Governo sanciona Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador

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O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (1°/6) o novo Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador. O texto, elaborado com a participação da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), apresenta medidas de estímulo à criação de novas empresas inovadoras e estabelece incentivos aos investimentos por meio do aprimoramento do ambiente de negócios no país. A legislação também facilita a contratação de soluções inovadoras pela administração pública e traz maior segurança jurídica a empreendedores e investidores.

O secretário Especial da Sepec, Carlos Da Costa, destacou a importância dessas medidas para alcançar o objetivo de levar o Brasil a integrar o grupo dos principais ecossistemas de startups no mundo. “A nova Lei cria um ambiente favorável para o surgimento e crescimento de startups. Por meio da melhoria do ambiente de negócios, da simplificação e desburocratização, da redução de custos, do aumento da segurança jurídica e da ampliação dos investimentos nessas empresas, transformaremos o Brasil em um país das startups.”

Para Da Costa, o dia 11 de maio de 2021 foi marcante para todo ambiente de negócio no país, mas, em particular, para as startups brasileiras. “Demos um salto importante para alavancar o ambiente de empreendedorismo inovador no Brasil. As medidas apresentadas são resultado do diálogo com o setor privado, coordenado pelo Ministério da Economia e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, dialogando com o Congresso Nacional. Esse diálogo entre setor privado e governo para a construção de políticas públicas e leis é fundamental para alcançar nosso objetivo, que é de levar o Brasil para o top três nos ecossistemas de startups do mundo. E sempre lembrando que é preciso ter liberdade para empreender e crescer. Um país próspero depende disso”, reforçou. 

São consideradas startups as organizações empresariais ou societárias com atuação na inovação aplicada a modelo de negócios ou a produtos e serviços ofertados. Essas empresas devem ter receita bruta anual de até R$ 16 milhões e até dez anos de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Também precisam declarar em seus atos constitutivos que fazem uso do modelo de negócio inovador em sua atividade.

Facilitação de investimentos em inovação

Com a nova legislação, as startups poderão receber investimentos de pessoas físicas ou jurídicas que poderão resultar ou não em participação no capital social da startup, a depender da modalidade escolhida pelas partes.

O investidor que realizar o aporte de capital sem ingressar no capital social não será considerado sócio nem possuirá direito a gerência ou voto na administração da empresa investida. Essa medida afasta a responsabilização do investidor, que não responderá por qualquer dívida da startup, exceto em caso de conduta dolosa, ilícita ou de má-fé por parte do investidor.

Outra forma de as startups receberem recursos é por meio de empresas que possuem obrigações de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação decorrentes de outorgas realizadas por agências reguladoras, como ANP e Aneel. A medida permite que essas empresas aportem suas obrigações em Fundos Patrimoniais ou Fundos de Investimento em Participações (FIP) que invistam em startups ou, ainda, em programas, editais ou concursos destinados a financiamento e aceleração de startups gerenciados por instituições públicas. Essa obrigatoriedade de investimento já existe e a possibilidade de seu direcionamento para apoio a startups trará forte injeção de recursos nas startups com soluções para esses setores.

Ambiente regulatório experimental

O Marco Legal também prevê a possibilidade de programas de ambiente regulatório experimental, o chamado sandbox regulatório, em que órgãos ou agências com competência de regulação setorial, isoladamente ou em conjunto, podem afastar normas de sua competência para que empresas inovadoras experimentem modelos de negócios inovadores e testem técnicas e tecnologias, com acompanhamento do regulador.

Os órgão e agências competentes ficam responsáveis por definir os critérios de seleção das empresas participantes do sandbox regulatório, bem como as normas que poderão ser suspensas e o período de duração de cada programa. A medida trará maior segurança jurídica para startups e empresas inovarem, preservando e apoiando a modernização do quadro regulatório.

Licitação

A legislação também criou uma modalidade especial de licitação que autoriza a Administração Pública a contratar soluções inovadoras, com ou sem risco tecnológico. Diferentemente da contratação tradicional, o escopo da licitação poderá restringir-se à indicação do problema a ser resolvido e dos resultados esperados pela Administração Pública, incluídos os desafios tecnológicos a serem superados, dispensada a descrição de eventual solução técnica previamente mapeada e suas especificações técnicas, e caberá aos licitantes propor diferentes meios para a resolução do problema. Esse modelo permitirá a entes públicos realizarem desafios tecnológicos.

Esta modalidade licitatória cria o Contrato Público para Soluções Inovadoras (CPSI), em que a Administração poderá remunerar o desenvolvimento e teste da solução selecionada, até o teto de R$ 1,6 milhão.

Caso a solução seja satisfatória, a Administração poderá firmar, sem nova licitação, contrato para o fornecimento do produto, do processo ou da solução resultante do CPSI ou, se for o caso, para integração da solução à infraestrutura tecnológica ou ao processo de trabalho da Administração Pública, com valor máximo de R$ 8 mil.

Fonte: Ascom / Ministério da Economia

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FAPEPI divulga resultado final de edital de apoio técnico

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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) torna público o resultado final do Edital Nº 003/2021 – FAPEPI/SEPLAN-CEPRO, que faz parte do Programa Bolsa de Apoio Técnico (PBAT).  O resultado pode ser visualizado clicando aqui.  

Para o presente edital serão destinados recursos financeiros no valor global de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais), de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira do Tesouro Estadual.

A chamada tem por objetivo promover a produção de conhecimentos, transferência tecnológica e a inovação em prol do desenvolvimento do estado do Piauí e busca conceder apoio financeiro na modalidade de Bolsa de Apoio Técnico de Nível Superior, vinculada ao Programa de Produção de Informações, Pesquisas e Estudos Para o Desenvolvimento Sustentável com Inclusão Social no Piauí.

Esclarecimentos e informações sobre o conteúdo desta Chamada devem ser obtidos pelos endereços eletrônicos: dtc.fapepi@gmail.com, regina@fapepi.pi.gov.br; lara@fapepi.pi.gov.br.

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Ciência amplia métodos de diagnóstico do Glaucoma

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Pesquisas publicadas com o apoio da FAPEPI garantem novas possibilidades de diagnóstico da doença no futuro

O glaucoma é uma doença ocular cujo nome é um guarda-chuva para algumas variações desta doença que afeta aproximadamente 80 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A enfermidade é causada pelo aumento da pressão intraocular, que acaba lesionando o nervo óptico. Em 80% dos casos, se não for tratado, pode evoluir para perda total da visão. É mais comum sob a forma do glaucoma primário de ângulo aberto, correspondendo a 90% dos casos, mas também pode surgir o glaucoma do tipo de ângulo fechado, congênito ou secundário. Não possui cura, mas pode ter seus efeitos controlados, principalmente se o diagnóstico for feito com antecedência. Trata-se de uma doença perigosa, pois atua de forma progressiva, prejudicando lentamente a visão. Em muitos casos a pessoa que o possui não percebe os sintomas até que se tornem mais graves, caso a doença não for tratada, o campo visual se estreita cada vez mais, obscurecendo primeiro a visão periférica, depois a visão central e finalmente progredindo à cegueira permanente do olho afetado. É necessário manter sempre em dia exames de rotina, principalmente quando se enquadra em fatores de risco, como ter casos da doença na família, ter diabetes, problemas cardíacos ou pressão alta, por exemplo.

Por ser uma doença silenciosa e progressiva, necessita de atenção redobrada. Estima-se que um milhão de pessoas sofram de algum tipo de glaucoma no Brasil, porém, de acordo com a pesquisa “Um olhar para o glaucoma no Brasil”, produzido pelo Ibope Inteligência, avaliou o nível de conhecimento sobre a doença com internautas de 7 estados. Constatou-se que o índice de desconhecimento chega a 53% entre jovens com idade entre 18 a 24 anos e a 71% entre adultos com 55 anos ou mais. A proporção de entrevistados que informaram nunca ter ido a uma consulta com um médico oftalmologista é de 10%, e 25% disseram que vão somente quando sentem incômodo nos olhos. No grupo de pessoas mais jovens, os números continuam preocupantes: 21% relataram nunca ter ido a uma consulta e 10% foram uma única vez na vida. 

A situação se torna ainda mais preocupante ao se levar em conta que com a chegada da pandemia da covid-19, o medo das pessoas de contraírem a nova doença fez com que exames periódicos como a consulta ao oftalmologista reduzissem significativamente. Um levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia mostrou que, na pandemia, o total de exames de diagnóstico de glaucoma caiu 30%. O impacto também foi observado na realização de cirurgias para reverter e tratar a doença: pelo menos 6.700 deixaram de ser realizadas em 2020, aponta a pesquisa. O levantamento mostra que em oito estados, a redução foi superior a 50%, o Piauí foi o estado que mais teve redução, junto com o Amazonas, em torno de 67%.

O fato do glaucoma ser uma doença que evolui sutilmente, afetar muitas pessoas ao mesmo tempo em que a população ainda não atingiu nível satisfatório de conhecimento à respeito sobre de maneira geral, se torna urgente que esse conhecimento quanto à prevenção possa chegar a cada vez mais pessoas, não menos importante é o desenvolvimento de métodos mais acessíveis e eficientes de diagnose e tratamento. Nesse sentido, duas pesquisas científicas relacionadas a essa doença foram publicadas recentemente graças ao auxílio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI), através do Edital 003/2020 – Auxílio à Publicação.

A pesquisa “Avaliação de mapas de textura como entrada para extrair atributos profundos no diagnóstico de glaucoma” foi desenvolvida pelo professor do curso de Sistemas de Informação da UFPI-Picos Romuere Rodrigues em parceria com o aluno de ICV Daniel Veloso. Com o objetivo de  ajudar a identificar a doença nos seus estágios iniciais, foi desenvolvida uma proposta de método de identificação do glaucoma, utilizando descritores de textura combinados a Redes Neurais Convolucionais. As Redes Neurais Convolucionais são métodos computacionais utilizados por profissionais de várias áreas, que se baseiam no funcionamento em rede do cérebro humano para poder extrair informações e reconhecer padrões em imagens. De forma simples, esses métodos aprendem a classificar a partir de dados previamente diagnosticados por especialistas. Após a fase de aprendizado da rede artificial, essas redes são capazes de classificar novas imagens. Já os Mapas de Textura são métodos capazes de melhorar a representação das imagens, com isso características importantes das imagens podem ser melhoradas e utilizadas nas Redes Neurais Convolucionais.

O professor Romuere conta que um método comum utilizado para diagnosticar o glaucoma consiste em analisar uma imagem do fundo do olho obtida por uma retinografia, isso é feito a partir da delimitação da região do disco óptico (DO). Essa proposta visa auxiliar o estado da arte da medicina oftalmológica ao avaliar se outro tipo de entrada em redes neurais melhoram os resultados quando comparados com a imagem original. A textura de imagens de pacientes com glaucoma possui um padrão diferente quando comparadas com imagens de pacientes saudáveis. Com isso, foram aplicados métodos para computar diferentes mapas de textura com o objetivo de melhorar os resultados obtidos em imagens sem esse tipo de processamento. Os resultados obtidos com o método desenvolvido, vão ajudar os especialistas no diagnóstico, oferecendo uma segunda opinião.

“O método utilizado consiste na utilização de mapas de textura como nova entrada para as redes neurais convolucionais. Uma imagem colorida possui 3 canais, R-G-B. Sabendo disso, utilizamos diferentes descritores de textura nas imagens, e essas novas imagens criadas a partir do descritor, foram utilizadas substituindo os valores de cada canal. para cada canal aplicamos uma imagem com um descritor diferente. Resumindo, nosso método de pré-processamento antes do treinamento nas redes, consistiu na reconstrução de uma imagem, alterando os canais por imagens com descritores, permanecendo uma imagem em tons de cinza na reconstrução de cada imagem. Depois da reconstrução das imagens, utilizamos 3 tipos de redes neurais convolucionais, pré-treinadas, para o treinamento do conjunto de dados, gerando pesos, para por fim podermos classificar as imagens.” conta o aluno de ICV e participante do projeto, Daniel Veloso da Silva.

Os pesquisadores contam que apesar dos resultados promissores desta pesquisa, ainda não há uma previsão para a adoção da contribuição nos exames para a população. “Para uma aplicação real desse projeto, seria necessário o acompanhamento de perto por especialistas da área, o que infelizmente ainda não ocorreu”, finaliza o estudante.

Já a pesquisa “Identificação de Glaucoma em imagens da retina baseadas em Capsule Network (CapsNet)” vem neste mesmo sentido de trazer mais um auxílio no diagnóstico da doença com o auxílio das redes neurais, desenvolvido com a coordenação do professor Antônio Oseas de Carvalho Filho da UFPI-Picos em parceria com os professores Flávio Henrique de Araújo, do mesmo campus, Ricardo Rabêlo, da UFPI-Teresina, os alunos de iniciação científica Patrick Ryan dos Santos e Vitória Brito, além do colaborador externo Mano Joseph da École d’ingénieur généraliste en informatique et technologies du numérique de Paris, França.

A CapsNet é um sistema de aprendizado de máquinas que atua nas redes neurais para melhorar a eficiência do sistema, adicionando “cápsulas” que reutilizam as saídas de informação de várias dessas cápsulas primárias para formar representações mais estáveis para cápsulas superiores. Para atingir esse objetivo a metodologia é baseada em técnicas de processamento computacional de imagens, mais especificamente, em técnicas de deep learning. Em ciências da computação, deep learning é um campo de estudos em inteligência artificial que busca aprimorar o funcionamento de redes neurais artificiais com aprendizado representativo, que por sua vez, são técnicas desenvolvidas para permitir que um sistema detecte de forma automatizada certos padrões em dados brutos, facilitando o trabalho manual do pesquisador.

A aluna do ICV participante da pesquisa Vitória Brito conta que os especialistas normalmente optam por análise de imagem por serem mais precisos, como a tomografia de coerência óptica, tomografia de Heidelberg e retinografia, porém o processo de análise do especialista demanda tempo, pois é preciso analisar vários exames para maior precisão, o que também pode ocorrer é que diferentes especialistas podem ter diferentes interpretações. É nesse contexto que os métodos computacionais entram, contribuindo para um diagnóstico mais rápido e otimizado.

“Os resultados foram bem promissores, conseguimos taxas de acerto acima dos 90% para o diagnóstico do glaucoma, isso significa que para cada 10 imagens analisadas, o nosso método seria capaz de afirmar que em cada 9 imagens de 10 teriam ou não glaucoma com precisão. O nosso intuito é sempre auxiliar o médico, além dessa técnica oferecer mais segurança trazendo uma segunda opinião, serve como uma espécie de triagem. Por exemplo, podemos passar um conjunto de imagens para o sistema analisar e aquelas imagens que o sistema apontar como suspeito de glaucoma, o médico poderá olhar com mais calma.” afirma o professor Antônio Oseas de Carvalho.

Os métodos computacionais e a inteligência artificial são um trunfo do nosso tempo, o que permitem que os diagnósticos para essa doença, que é a segunda maior causadora de cegueira no mundo, atrás apenas da catarata, possa ter um diagnóstico mais rápido e preciso, contribuindo para a preservação da saúde dos olhos das pessoas e promovendo qualidade de vida. Pesquisas como essas, que dialogam com as necessidades imediatas da população são muito importantes para mostrar como o investimento público em pesquisa e desenvolvimento (P&D) são indispensáveis, atuando em última análise como um auto-investimento.

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UESPI estreia Programa Univerciência neste sábado (22)

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Estreia neste sábado (22), às 10h, o Programa Univerciência no canal do Youtube da TVE Bahia. O episódio de abertura exibirá conteúdos relacionados a pesquisas sobre a COVID-19 nas universidades do Nordeste. No Piauí, o Univerciência será veiculado através do canal UespiOficial no Youtube, todas as segundas-feiras, às 10h, e também aos sábados, às 14h30, na TV Antares (canal 2), afiliada a TV Brasil.

O ‘Univerciência’ é o primeiro programa brasileiro de TV aberta e Internet, produzido em parceria entre universidades públicas e TVs públicas nordestinas, com foco na promoção, na popularização e na difusão da ciência. A UESPI é parceira do programa na produção de matérias sobre as pesquisas desenvolvidas na instituição.

Nessa primeira temporada serão exibidos 15 programas de 26 minutos, que trazem resultados do conhecimento e saberes nas Universidades na relação com o cotidiano da população nordestina.

O programa poderá ser assistido em diferentes dias e horários nas diversas emissoras, que juntas alcançam cerca de 40 milhões de pessoas em 10 estados brasileiros, e será disponibilizado semanalmente nos canais na Internet por cada TV e universidades participantes.

Fonte: Ascom – UESPI

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I Prêmio FAPEPI de Jornalismo Científico – 2021

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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) lançará, nesta terça-feira (18), o edital para realização do I Prêmio FAPEPI de Jornalismo Científico – 2021, no âmbito do Programa de Divulgação e Popularização da Ciência – SAPIÊNCIA. A iniciativa é no sentido de convidar jornalistas e estudantes de jornalismo do Piauí a apresentar propostas nas categorias do prêmio, contribuindo para divulgação e popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Estado, em conformidade com as disposições deste edital, que pode ser acessado aqui.

O I Prêmio FAPEPI de Jornalismo Científico – 2021 tem como objeto a concessão de apoios financeiros para as melhores matérias jornalísticas nas diferentes categorias de Jornalismo Científico, em temáticas relevantes contextualizadas sobre a CT&I, publicadas no Estado do Piauí. O edital tem valor total de R$ 12 mil em recursos oriundos do Tesouro do Governo do Estado do Piauí, referentes à ação orçamentária “Auxílios Financeiros a Eventos, Divulgação e Publicação Científica, Tecnológica e de Inovação”.

Serão destinados R$ 10 mil referentes ao pagamento de premiações e R$ 2 mil para confecção de honrarias aos premiados. O prêmio tem como objetivo estimular e valorizar a publicação de matérias de CT&I veiculadas em diferentes meios de comunicação e relacionadas a temas estratégicos no Estado do Piauí. Denomina-se jornalismo científico a especialização da profissão jornalística nos fatos relativos à Ciência, Tecnologia e Inovação.

Jornalismo científico

O jornalismo científico é próximo da divulgação científica, porém distinto na medida em que não apenas informa o público sobre ciência, mas faz reflexões e discussões atualizadas sobre CT&I e sua relação com a sociedade. O I Prêmio FAPEPI de Jornalismo Científico – 2021 tem como objetivos principais: disseminar o jornalismo científico no Estado do Piauí; e incentivar a publicação e divulgação de matérias de CT&I em conjunto com a comunidade científica e instituições de ciência e tecnologia do Estado.

Também estão, entre os principais objetivos, incentivar e reconhecer a participação de alunos de graduação e jornalistas na publicação de matérias de CT&I no Estado; avaliar, premiar e divulgar as matérias de jornalismo científico. São classificados como público-alvo do I Prêmio FAPEPI de Jornalismo Científico – 2021: Profissional e Estudante. Na categoria Profissional, concorrem matérias jornalísticas sobre temas relevantes relacionados à CT&I de autoria de profissionais de comunicação social – com habilitação em jornalismo

As matérias devem ter sido publicadas nos veículos institucionais e comerciais com sede no Piauí. Já na categoria Estudante, concorrem matérias jornalísticas sobre temas relevantes relacionados à CT&I de autoria de estudantes dos cursos de comunicação social – com habilitação em jornalismo – e publicados nos veículos experimentais vinculados às instituições de ensino superior do Estado do Piauí. Serão aceitas propostas que concorrem entre si nas seguintes categorias: Impresso (jornal laboratório); TV Universitária; Internet; e Rádio.

Categorias

As quatro categorias do I Prêmio FAPEPI de Jornalismo Científico – 2021 são: Impresso, TV, Internet e Rádio. Quanto à categoria Impresso, concorrerão nesta categoria matérias jornalísticas veiculadas em jornais ou revistas impressas, sobre temas relevantes relacionados à CT&I. Não serão aceitos textos opinativos, tais como: editorial, comentário, artigo, resenha, crítica, coluna e crônica. Em relação à TV, concorrem nesta categoria matérias jornalísticas veiculadas em emissoras de televisão de sinal aberto ou por assinatura.

Na categoria TV, estão inclusas as matérias disponíveis na web, sobre temas relevantes relacionados à CT&I. Não serão aceitos videodocumentários. Internet: concorrem nesta categoria matérias jornalísticas eletrônicas veiculadas em portais na internet (blogs ou sites), sobre temas relevantes relacionados à CT&I. Rádio: concorrem nesta categoria matérias jornalísticas veiculadas em rádios convencionais ou transmitidas via internet. O público-alvo Profissional receberá premiação para as quatro categorias.

Assim, serão três premiados por categoria, totalizando 12 premiações. O público-alvo Estudante receberá uma premiação para todas as categorias, pois concorrem entre si nas categorias Impresso, TV, Internet e Rádio. Assim, serão três premiados para todas as categorias, totalizando três premiações. O prazo para inscrições ou submissão de propostas no Sigfapepi se inicia no próximo dia 20 de maio (quinta-feira) e se estenderá até o dia 20 de junho deste ano.

Resultado final

A divulgação do resultado final ocorrerá a partir de 26/07/2021 e a entrega das premiações, divulgação dos vencedores, no portal da FAPEPI e no Diário Oficial do Estado, até 13/08/2021. Toda e qualquer comunicação com a FAPEPI deverá ser feita pelo e-mail fapepi@fapepi.pi.gov.br.

Esclarecimentos e informações adicionais sobre o conteúdo deste edital e o preenchimento do formulário de propostas online no SIGFAPEPI podem ser obtidos pelo e-mail fapepi@fapepi.pi.gov.br.

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FAPEPI divulga resultado final do Edital de Bolsas PBIC

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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí vem a público comunicar o resultado final do Edital FAPEPI Nº 002/2021, do Programa de Bolsas de Iniciação Científica da FAPEPI – PBIC. A relação pode ser acessada clicando aqui

Os proponentes aprovados receberão e-mail com orientações necessárias para implementação das bolsas. 

Com o objetivo de despertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação, com garantia da participação de estudantes mulheres na iniciação científica e tecnológica, matriculadas em Instituição de Ensino Superior (IES), o edital também busca estimular pesquisadores vinculados à instituições de ensino e pesquisa do estado do Piauí a promoverem o acesso de estudantes de graduação aos processos de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e inovação, assim como na formação de profissionais qualificados.

O edital recebeu um total de 136 propostas, resultando em 132 projetos avaliados, uma vez que 04 não foram enquadradas. O valor disponibilizado é de R$480.000,00 oriundos do Tesouro Estadual, o que totaliza 100 bolsas no valor mensal de R$400,00.

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Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico apresenta programas de intercâmbio

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Em 2021 o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) retoma a série de sessões informativas online “Meet the German Higher Education Institutions” para permitir que representantes de universidades alemãs apresentem seus programas ao público brasileiro. Em cada evento a instituição de ensino convidada expõe detalhes sobre os cursos, requisitos de admissão, possibilidades de estágio, características da cidade onde está sediada, entre outras informações relevantes para quem está pensando em ir estudar ou pesquisar na Alemanha.

O próximo webinário da série “Meet the German Higher Education Institutions” apresentará o mestrado em Direito Europeu e Internacional da Europa-Institut of the Saarland University, apresentado pelo professor coordenador do programa de mestrado Salataj Regi. Podendo ser cursado em inglês ou alemão, o programa já recebeu estudantes de mais de 30 países. O evento online acontece no dia 12 de maio, às 11h.

O Europa-Institut da Universidade de Saarland, localizado no eixo Estrasburgo-Luxemburgo-Bruxelas, é uma escola de direito de renome internacional com foco em direito europeu e internacional.

O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) é uma organização de fomento ao intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores. Trata-se da maior instituição de financiamento de mobilidade acadêmica e científica. Somos uma associação sem fins lucrativos constituída por 241 instituições de ensino superior e 104 representações estudantis da Alemanha. O DAAD oferece cerca de 250 programas de bolsas de estudos e de fomento à pesquisa, atua em mais de 60 países e apoia anualmente mais de 100 mil intercambistas (alemães e estrangeiros). Desde sua fundação, em 1925, o DAAD já beneficiou aproximadamente 2,6 milhões de pessoas.

Para se inscrever, acesse o link.

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FAPEPI divulga resultado parcial do Edital de Bolsas de Iniciação Científica

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  • Última modificação do post:17 de maio de 2021
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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí comunica a cada proponente ao Edital FAPEPI Nº 002/2021, do Programa de Bolsas de Iniciação Científica da FAPEPI – PBIC, bem como aos demais interessados, o resultado parcial do certamente. A relação pode ser acessada clicando aqui

O edital recebeu um total de 136 propostas, resultando em 132 projetos avaliados, uma vez que 04 não foram enquadradas. Os resultados detalhados de cada avaliação de propostas serão encaminhados individualmente a cada proponente pelo email cadastrado no SIGFAPEPI. 

De acordo com o Aviso de Prorrogação do Cronograma do Edital FAPEPI Nº 002/2021,  o prazo para interposição de recursos é de 11 a 12/05/2021. Os demais prazos e outras informações podem ser acompanhados na página do edital, que você pode acessar por aqui

Com o objetivo de despertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação, com garantia da participação de estudantes mulheres na iniciação científica e tecnológica, matriculadas em Instituição de Ensino Superior (IES), o edital também busca estimular pesquisadores vinculados à instituições de ensino e pesquisa do estado do Piauí a promoverem o acesso de estudantes de graduação aos processos de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e inovação, assim como na formação de profissionais qualificados.

O valor disponibilizado é de R$480.000,00 oriundos do Tesouro Estadual, o que totaliza 100 bolsas no valor mensal de R$400,00.

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FAPEPI realiza última oficina de prioridades para PDPG – Semiárido

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Aconteceu nesta terça-feira, 4 de maio, através da plataforma virtual da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), a terceira oficina de prioridades organizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) para definição das áreas estratégicas para o Programa de Desenvolvimento da Pós-graduação, específico ao apoio e Desenvolvimento da Região Semiárida Brasileira (PDPG – Semiárido, Edital CAPES 04/2021.

A oficina teve a participação de Ciro Gonçalves, Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da FAPEPI; Eliana Morais, Gerente Técnico-Científica da FAPEPI; Rizalva Cardoso, Gerente de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da FAPEPI; Lidianne Muniz e Raylane Cristian, colaboradores da FAPEPI; como também dos professores Ademir Sérgio de Araújo e Edson Cavalcante, da Universidade Federal do Piauí;  Jand Venes, da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar); Lis Marinho, da UFPI; Rafael de Souza Miranda, da UFPI do Polo de Bom Jesus; Marina Macedo, do Instituto Federal do Piauí.

Esta foi a última oficina realizada em prol do Edital CAPES 04/2021, no qual foi discutido novamente o mapa do semiárido apresentado na segunda oficina que serviu para orientar os estudos, reforçar a finalidade dos projetos de resultar em produtos/serviços com o retorno para o Piauí, através de impactos estratégicos.uma breve exposição e esclarecimento de dúvidas acerca dos formulários a serem preenchidos pelos grupos de Agroindústria e Biotecnologia

Foram agendadas mais duas reuniões, uma dia 10 de maio, às 11h, com o grupo da Biotecnologia e outra dia 11 de maio no mesmo horário, com o grupo da Agroindústria. A FAPEPI informou que a intenção é que a proposta seja submetida no sistema CAPES até as 18h do dia 18 de maio e que, sendo necessário, será marcada outra reunião antes dessa data para as últimas finalizações. Ficou acordado que no dia 15 de maio as propostas serão compartilhadas em grupo, ficando abertas para sugestões e ajustes e que a Fundação está disponível desde já para eventuais dúvidas e esclarecimentos.

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Chamada aberta para uso do supercomputador Santos Dumont

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O supercomputador Santos Dumont do Laboratório Nacional de Computação Científica – LNCC (unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI), localizado em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, está com chamada aberta para submissão de novos projetos. O prazo para apresentação das propostas de uso é até o dia 27 de novembro. Além do SDumont, as propostas podem ser realizadas em conjunto com o supercomputador Lobo Carneiro – LoboC, instalado no Instituto de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

Os proponentes ao uso dos supercomputadores serão notificados sobre a aceitação do projeto à medida que as propostas forem avaliadas (em processo de fluxo contínuo). A previsão é de o processo de avaliação dure aproximadamente dois meses. Já a implementação tem prazo médio de 15 dias após a aprovação do projeto. Cada proposta enviada para avaliação deverá ser autocontida, justificando a necessidade de uso dos recursos e demonstrando clareza do objetivo almejado.

Os pesquisadores interessados em utilizar os recursos computacionais do SDumont e do LoboC devem (pesquisador principal) ter vínculo empregatício com instituição de ensino ou de pesquisa no Brasil, além de apresentar carta de anuência da instituição em que permanecerá, durante a vigência do projeto. São elegíveis profissionais pós-doutorandos, professor visitante, pesquisador visitante, pesquisador/professor especial (aposentado, mas que mantém algum vínculo não-remunerado com a instituição). Além disso, as propostas submetidas devem demonstrar relevância científica ou tecnológica, explicitando seus aspectos transformadores, o impacto científico esperado e as possíveis inovações e aplicações práticas.

O SDumont é uma ferramenta científica, que figura no ranking dos 500 supercomputadores mais rápidos do mundo (o mais rápido da América Latina com seus 5,1 petaflops, entre os supercomputadores voltados para o uso científico). Atualmente, cerca de 230 projetos de pesquisas, incluindo estudos sobre a exploração de petróleo e gás, carvão mineral, energias renováveis e fenômenos climáticos, além de pesquisas sobre o vírus Zika, HIV, Dengue e Coronavírus, utilizam a capacidade de processamento do supercomputador.

Tanto o SDmunont, quanto o LoboC fazem parte do Sistema Nacional de Processamento de alto Desempenho – SINAPAD, uma infraestrutura de computação de alto desempenho disponível a instituições brasileiras, públicas ou privadas, para suporte a atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento. Todo pesquisador vinculado a uma instituição brasileira, com um problema relevante e que demande um sistema computacional de larga escala, pode submeter propostas para utilizar os recursos computacionais do SINAPAD. O SDumont é o nó principal dessa infraestrutura e, por esse motivo, apresenta um processo de avaliação de propostas próprio.

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Fonte: Confap / LNCC

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