Autor: Maurício Santana

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) realizou reunião nessa terça-feira (21) com representantes do SENAI para dialogar sobre a criação de um grupo de trabalho para o desenvolvimento do setor mineral no Piauí. Estavam presentes na reunião o presidente da FAPEPI, João Xavier da Cruz Neto, diretores da instituição, assim como Roger Jacob, diretor regional do SENAI no Piauí, e demais colaboradores.

Roger Jacob destacou que a iniciativa é de grande importância para o setor da mineração, e que é de grande importância para o desenvolvimento no estado.

“Fui convidado pelo professor Xavier, presidente da FAPEPI, em uma iniciativa que deixou todos nós do sistema indústria muito entusiasmados. A proposta é de construir um grupo de trabalho para oferecer ao setor mineral do Piauí uma infraestrutura de apoio tecnológico, científico e com muita alegria, assim, o SENAI foi convidado a se juntar a esse esforço que soma as principais instituições de ciência e tecnologia do estado, com a FAPEPI liderando esse esforço. As instituições como o Instituto Federal, a Universidade Federal, a Embrapa, a Universidade Estadual, também fazem parte dessa iniciativa”, destaca.

“Em uma provocação, que nos foi informada, do Governador, o interesse é fazer com que toda essa riqueza mineral se transforme em riqueza e desenvolvimento para o nosso povo para a felicidade de todos nós”, relata.

Roger também destaca que o intuito do grupo é preparar os setores para as transformações que as novas tecnologias, como as inteligências artificiais, devem realizar nos próximos anos, e que a população piauiense precisa estar capacitada para os novos serviços que devem surgir.

“O desenvolvimento industrial é baseado em inovação, ciência e tecnologia desde sempre. E hoje a agricultura está muito tecnológica até o setor de serviços e comércio. Mas não se consegue falar que o Piauí tem uma enorme reserva de petróleo, de gás, de argilas, de níquel, ferro, ouro, tudo que você não consiga através da inovação, de ciência e tecnologia. Transformar isso em produção e riqueza ao povo piauiense brasileiro é uma das demandas tecnológicas. A gente está vivendo uma revolução industrial, a gente precisa que o povo piauiense esteja preparado para esse desafio porque ao mesmo tempo que milhões e milhões de ocupações deixarão de existir, por conta da inteligência artificial, pela robotização, pela internet das coisas, pelo sistemas de realidade virtual aumentada, outras milhões e milhões de ocupações, muitos mais do que as que existem, serão criadas. E nosso povo precisa estar pronto pra usufruir dessas oportunidades, né?”, Relata.

Roger destaca a importância do fomento ao setor e também do aprimoramento da infraestrutura necessária para esse setor mineral, assim como também a capacitação aos profissionais que atuarão no segmento.

“Então, é nesse intuito aqui que a gente se soma nesse primeiro esforço, mas temos muito interesse no sistema industrial, dos desafios que o professor Xavier já elencou, como por exemplo a questão do hidrogênio verde, da energia renovável, dos processos de extração, tudo isso a gente entende como alinhado com o interesse da indústria e dos empreendedores industriais do Piauí. Além disso, a infraestrutura também é pensada, assim como cursos de capacitação a partir das estruturas que já existem, com as instituições, que todas aqui além de serem da ciência e tecnologia são também de formação. Seja para o setor privado, ou para o público em geral, cada instituição forma de acordo com o seu potencial, né? E sua vocação natural. O SENAI é focado em formar o trabalhador da indústria, a gente trabalha exatamente nesse futuro do trabalho que é o que as pessoas precisam ter de competências para uma vida próspera, desenvolvendo um trabalho que dignifique suas vidas”, finaliza.