Últimos dias para inscrição na Chamada Pública ERC-CONFAP-CNPQ 2022

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  • Última modificação do post:22 de novembro de 2022
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O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) convidam pesquisadores do Brasil a buscar colaborações de pesquisa com pesquisadores doutores já apoiados por subsídios do Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) financiados pela UE. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), receberá as propostas das candidaturas elegíveis no estado do Piauí, e apoiará com suporte financeiro para a viagem de intercâmbio do pesquisador. O prazo máximo para submissão de propostas será até dia 15 de dezembro de 2022.

A chamada é lançada a partir dos acordos de implementação estabelecidos entre a Comissão Europeia e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) para fornecer oportunidades de pesquisa na Europa para pesquisadores brasileiros, assinado em 13 de outubro de 2016. A chamada também é resguardada pelo Acordo Administrativo entre a Comissão Europeia, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), referentes aos mecanismos de apoio à cooperação UE-Brasil em atividades de pesquisa e inovação, assinados em 19 de novembro de 2021. 

Os pesquisadores elegíveis do Brasil

Podem submeter propostas os pesquisadores ativos no Brasil, detentores de título de doutorado, que estejam implementando atividades de pesquisa dentro de universidades, institutos ou centros de pesquisa brasileiros.

Os projetos financiados pelo ERC, buscando acolher os pesquisadores brasileiros, cobrem uma vasta gama de áreas científicas e foram selecionados pela Comissão Europeia e pelo ERC, nos seguintes painéis de avaliação:

  • Biologia Molecular e Estrutural e Bioquímica
  • Genética, Genômica, Bioinformática e Biologia de
  • Sistemas
  • Biologia Celular e do Desenvolvimento
  • Fisiologia, Fisiopatologia e Endocrinologia
  • Neurociências e Distúrbios neurais
  • Imunidade e Infecção
  • Ferramentas Diagnósticas, Terapias e Saúde Pública
  • Biologia Evolutiva, Populacional e Ambiental
  • Ciências da vida aplicadas e biotecnologia não médica
  • Matemática
  • Constituintes Fundamentais da Matéria
  • Física de matéria condensada
  • Ciências Químicas Físicas e Analíticas
  • Química Sintética e Materiais
  • Ciência da Computação e Informática
  • Engenharia de Sistemas e Comunicação
  • Engenharia de Produtos e Processos
  • Ciências do Universo
  • Ciência do Sistema Terrestre
  • Mercados, Indivíduos e Instituições
  • Instituições, Valores, Crenças e Comportamento
  • Meio Ambiente, Espaço e População
  • A mente humana e sua complexidade
  • Culturas e Produção Cultural
  • O estudo do passado humano
  • Sinergia

Os pesquisadores elegíveis deverão acessar o portal on-line, disponível no link, para realizar as inscrições e envio dos documentos exigidos no edital. 

Para mais informações, assistência e suporte entre em contato através do e-mail disponível.

Mais informações sobre “equipes do ERC abertas ao mundo” acesse o link disponível.

Fonte: CONFAP

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UAPI incentiva piauienses a gerenciar seu próprio negócio

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  • Última modificação do post:22 de novembro de 2022
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“Estamos concluindo agora a graduação de Bacharelado em Administração pela UAPI e isso tem feito a diferença no meu negócio. Eu tenho uma empresa de prestação de serviços e o curso me ajudou muito”, disse Kátia Brito, do polo de Vila Nova do Piauí, distante 377 km da capital. Ela e mais de 500 estudantes estão aptos e em processo de conclusão da graduação ofertada pela Universidade Aberta do Piauí (UAPI). A solenidade de formatura tem previsão de acontecer no mês de dezembro em um formato híbrido para fechar o primeiro ciclo da ação, que integra o processo de universalização do ensino superior do estado.  

Kátia explica que conhecer a universidade à distância deu a oportunidade dela se capacitar sem precisar sair do seu município. A facilidade e a descentralização do ensino superior no estado têm dado oportunidade aos cidadãos de se capacitarem e terem conhecimentos para gerenciar suas pequenas empresas.

“Eu conheci a UAPI através de uma rede de comunicação e de um primo meu, que já tinha feito uma graduação na UESPI. Ele me falou que tinha aberto o vestibular e fez minha inscrição para a UAPI. Eu passei no vestibular e agora estou bem perto de concluir a graduação. A minha experiência com a UAPI foi maravilhosa”, disse a futura administradora.  

Ela conta que já tinha um negócio no ramo de prestação de serviços gerais e mão de obra e os conhecimentos adquiridos durante o curso ajudaram a melhorar a forma de gerir seu negócio “principalmente na parte financeira”. Além disso, ela aprendeu mais sobre as particularidades do empreendedorismo e o melhor de tudo foi não precisar sair da sua cidade para obter esse conhecimento.  

A Superintendente de Ensino Superior (SUPES) da Seduc, Lourdes Lopes, explica que a meta do estado é justamente a de ofertar não apenas um curso superior, mas uma graduação que oferecesse condições do cidadão promover o desenvolvimento local.  

“O foco do empreendedorismo é o pilar principal desse curso. A união de esforços entre as instituições envolvidas ajuda a promover um estado mais forte e com pessoas capazes de ter um protagonismo não só em suas vidas, mas na localidade onde moram. Muitos deles têm seu negócio próprio e outros estão tendo essa vontade de empreender a partir dessa visão que o curso tem dado”, explicou a superintendente.  

OFERTA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA UAPI

A parceria entre Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) tem o objetivo de universalizar o Ensino Superior em todo o Piauí e promover qualidade por meio da educação à distância, um dos eixos do PRO Piauí Educação. A UAPI iniciou ainda em 2017 com a primeira etapa e a abertura de 60 polos; em 2018, a segunda etapa com mais 60 polos; e a terceira etapa mais 63 polos totalizando 183 cidades piauienses.  

Atualmente é ofertado o curso de Administração, mas o Governo do Estado já estuda a ampliação e a possibilidade de oferta de novos cursos com Projeto de Lei 39/2020 que cria o Programa Universidade Aberta do Piauí (UAPI). Tudo vem sendo acompanhado pela Superintendência de Ensino Superior da Seduc, que dá todo o suporte e gerência as ações, visando garantir informação e qualidade aos cidadãos que desejam ingressar no ensino superior sem precisar sair de suas cidades.

Fonte: Seduc/PI

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Estudantes UAPI 1ª etapa estão em fase de conclusão para formatura

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  • Última modificação do post:22 de novembro de 2022
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Na reta final para concluírem a graduação em Administração, os estudantes da primeira etapa da Unidade Aberta do Piauí (UAPI) já se preparam para a colação de grau, com previsão de acontecer em dezembro deste ano. A junção de vagas em instituições públicas coloca o Piauí em destaque na universalização do ensino superior e, somente com a UAPI, já são 183, dos 224 municípios, que ofertam a graduação com foco no empreendedorismo.  

Os perfis dos estudantes se misturam a muitas histórias de começos e recomeças na área profissional. De norte a sul do Piauí as histórias se cruzam com o propósito de promover não apenas o desenvolvimento social, mas o local. A estudante Vilamara Ferreira de Araújo, 41 anos, mora em Jardim do Mulato, 140 km da capital, mas estuda em Santo Antônio dos Milagres, poucos mais de 10 km de distância da cidade onde mora. Ela conta que o seu sorriso é marca registrada e ela levavá seu otimismo para os encontros das aulas presenciais da UAPI.  

“Sou assistente social e supervisora do programa Criança Feliz, do município de Jardim do Mulato. Trabalhei 20 anos em uma empresa, num minimercado aqui no nosso município mesmo onde eu fazia de tudo. Mas, a maior parte do que eu fazia nessa empresa era na parte administrativa. Eu fazia coleta de dados, de notas fiscais, emitia notas fiscais, eu fechava caixa e foi nessa parte administrativa que eu mais me identifiquei e eu gostava muito de fazer. Foi aí onde eu me identifiquei com a administração”, contou ela, explicando por que resolveu começar uma nova graduação na área.  

Além disso, a futura administradora conta que ficou sabendo da UAPI em 2017 através de uma amiga, que tratou de ajudar e providenciou sua inscrição. “Minha amiga Elizângela tomou de conta. Ela fez a minha inscrição e a dela. Eu separei os assuntos para estudar e estudei”, disse ela, falando que um dia antes das provas da UAPI o falecimento de uma tia quase fez com que ela perdesse a prova que, na ocasião, iria acontecer no município de Água Branca. “No dia velório eu virei a noite e alguém disse que iria descansar, pois teria uma prova para curso de Administração da UAPI e foi aí que lembrei que eu também faria a prova”. 

A Vilamara é só felicidade. Já na reta final, após 4 anos de um sonho em forma de conhecimento adquirido, a futura administradora agora possuirá duas graduações e pretende seguir a carreira através de concursos públicos, mas também tem a ideia de ter um negócio próprio. Um dos focos principais do curso de Administração da UAPI é justamente o empreendedorismo para promover o desenvolvimento local e fazer com que os cidadãos piauienses explorem as potencialidades locais.  

OFERTA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA UAPI     

A parceria entre Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) tem o objetivo de universalizar o Ensino Superior em todo o Piauí e promover qualidade por meio da educação à distância, um dos eixos do PRO Piauí Educação. A UAPI iniciou ainda em 2017 com a primeira etapa e a abertura de 60 polos; em 2018, a segunda etapa com mais 60 polos; e a terceira etapa mais 63 polos totalizando 183 cidades piauienses.     

Atualmente é ofertado o curso de Administração, mas o Governo do Estado já estuda a ampliação e a possibilidade de oferta de novos cursos com Projeto de Lei 39/2020 que cria o Programa Universidade Aberta do Piauí (UAPI). Tudo vem sendo acompanhado pela Superintendência de Ensino Superior da Seduc, que dá todo o suporte e gerência as ações, visando garantir informação e qualidade aos cidadãos que desejam ingressar no ensino superior sem precisar sair de suas cidades.

Fonte: Seduc/PI

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FAPEPI participa de Simpósios e Seminário na UESPI

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  • Última modificação do post:22 de novembro de 2022
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Na última quinta-feira (10), durante o XXII Simpósio de Produção Científica (SPC), o XXI Seminário de Iniciação Científica (SIC) e o I seminário de Inovação Tecnológica (SIT) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), houve a participação do Presidente, Antonio Cardoso do Amaral, e Diretores, Ciro Sá (DDCT) e Nayana Coelho (DTC), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) com palestra sobre o papel das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs).

Dentre as atividades propostas, foram realizadas apresentações de projetos nas áreas da Ciências da saúde, Ciências biológicas e Multidisciplinar, além de outras ações.

O evento, que começou na quarta-feira (09), contou com programações hibridas: palestras, apresentações de pôsteres e de vídeo-pôsteres. Neste ano, cerca de 750 pessoas realizaram a inscrição.

O SPC, SIC e SIT tem como objetivo divulgar as pesquisas científicas desenvolvidas na UESPI através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI); bem como proporcionar a iniciação do discente na participação de eventos científicos, bem como promover a socialização de pesquisas de estudantes, professores e profissionais de outras IES.

Fonte: UESPI

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Inscrições para parcerias com estados (PDPG) vão até novembro

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  • Última modificação do post:22 de novembro de 2022
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A CAPES prorrogou até as 23h59 de 23 de novembro o prazo para apresentação de projetos na seleção do Edital nº 38/2022, do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas com os Estados III. O procedimento deve ser feito pelo Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes).

Publicada na edição desta quarta-feira, 26 de outubro, do Diário Oficial da União, a atualização do edital também altera o cronograma previsto para 2023. No próximo ano haverá divulgação dos resultados preliminar – a partir de 20 de janeiro –,  e final, em 10 de fevereiro. As assinaturas dos acordos de cooperação técnica, também devem ocorrer nesse mês, e o início de fato dos projetos, em março.

O valor destinado ao edital será de R$ 126,1 milhões. Deste total, R$21,2 milhões são para bolsas de mestrado, R$ 92,9 milhões para as de doutorado e R$ 11,9 milhões para pós-doutorado. As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAP) devem entrar com contrapartida na forma de custeio de, pelo menos, 30% do montante destinado pela CAPES às bolsas, em cada projeto.

Já as instituições de ensino superior (IES) que tomarão a frente da parceria nos casos em que as FAP não manifestaram interesse em participar, devem apresentar demonstrativo de contrapartida não financeira. Isso se dá pela oferta de benefícios aos pesquisadores ou por melhorias estruturais para o fomento à formação de pessoal e à pesquisa.

Sobre o PDPG – Parcerias Estratégicas com os Estados III
Pelo Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas com os Estados III, a CAPES e as FAP ou instituições de ensino superior (IES) atuam em conjunto para ampliar a formação de pessoal qualificados em temas prioritários para os estados. As próprias FAP ou IES são as responsáveis por definir os eixos temáticos que promoverão o desenvolvimento econômico, educacional e social local. Serão financiados até 81 projetos, no limite de quatro por proponente.

Fonte: Redação – CCS/CAPES

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Livro lançado com apoio da FAPEPI identifica os desafios no ensino fundamental em município do Piauí

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  • Última modificação do post:10 de novembro de 2022
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Atualização às 18h15.

A profª. Drª Raimunda Alves Melo, da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), lançou o livro POR QUE A ESCOLA É ASSIM? epistemologia da prática educativa de professores. Segundo ela, este estudo, desenvolvido no âmbito do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), tem como propósito analisar a epistemologia da escola pública na contemporaneidade com ênfase na caracterização da prática educativa de professores que trabalham nos anos finais do Ensino Fundamental.

Ela realizou esse trabalho juntamente com a professora Dr.ª Antônia Dalva França-Carvalho, também da Ufpi, e com os bolsistas da FAPEPI Lohany Silva Bezerra dos Santos e Samuel Nery Guimarães.

Prof.ª Dr.ª Raimunda Alves Melo, da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), em entrevista à FAPEPI.


“Com vistas ao alcance desse objetivo, realizamos uma análise do tema epistemologia e educação situando historicamente os conceitos que as fundamentam; discutimos os pressupostos teóricos e as posturas que caracterizam as ações educativas e a tomada de decisões por parte dos professores no âmbito da prática educativa”, conta a professora. Ela destacou que através dessa obra foi possível caracterizar a prática educativa de professores que trabalham nos anos finais do Ensino Fundamental de escolas públicas do município de Novo Santo Antônio – Piauí, identificando avanços e desafios.

A professora Raimunda Alves Melo informou que os resultados da pesquisa apontam que a prática educativa dos professores do município de Novo Santo Antônio é fundamentada, sobretudo, nas perspectivas liberais e fortemente influenciada pelas políticas governamentais propostas pelo Ministério da Educação. Ela citou, por exemplo, a Base Nacional Comum Curricular-BNCC.

Diante dessa realidade, os pesquisadores sugeriram a realização de mais investimentos em formação inicial e continuada fundamentada numa perspectiva crítica da educação para que os professores possam conhecer os fundamentos das práticas que desenvolvem, bem como ampliar o compromisso político com uma educação pública sintonizada com a vida e as necessidades humanas e sociais dos estudantes. Assim, haveria uma aprendizagem mais significativa e crescimento da educação.

Confira a entrevista com a profª. Drª Raimunda Alves Melo no Episódio 10 do podcast Minuto FAPEPI.

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FAPEPI realiza oficina de orientações para segunda fase do Centelha II Piauí

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  • Última modificação do post:27 de outubro de 2022
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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) realizou nesta quinta-feira (20), oficina de orientações para a fase 2 do Programa Centelha II Piauí.

O evento ocorreu na modalidade presencial e também foi transmitido através da plataforma Youtube. Para assistir a oficina acesse o link.

Confira o carrossel de fotos abaixo do evento.

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Caça no Piauí se torna majoritariamente comercial, revela pesquisa

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  • Última modificação do post:26 de outubro de 2022
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A pesquisa “Caça e usos da fauna silvestre por povos do sul piauiense: Implicações para conservação e sustentabilidade” foi realizada pelo professor Wedson de Medeiros Silva Souto, do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). Para realização desse trabalho, ele teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI).

O pesquisador considera que em nossa contemporaneidade são amplamente reconhecidos fatores como a exploração excessiva, a caça e o comércio ilegal de animais silvestres como uma ameaça a diversas espécies de vertebrados em todo Brasil. Desse modo, o pesquisador aponta que é inconcebível traçar estratégias para a conservação animal sem considerar o elemento humano, além de suas interações com os demais animais, e que podem ser investigadas pela perspectiva da Etnozoologia (disciplina da Etnobiologia). A pesquisa investigou os conhecimentos, significados e usos dos animais nas sociedades humanas.

“A FAPEPI foi muito importante nesta pesquisa, porque sem um auxílio financeiro eu não teria condições de executar o trabalho no sul do Piauí, já que o trabalho realizou-se em mais de dois municípios. As distâncias entre eles são relativamente grandes e nós precisamos acessar caçadores de áreas urbana e rural. E sem a FAPEPI nós não teríamos condições de subsidiar o trabalho de campo nem tampouco a aquisição de parte dos materiais e equipamentos necessários para o trabalho, que foi inclusive duramente afetado pela pandemia, quando nós tivemos um aumento de gastos expressivos no custo de vida da população quanto na execução dos trabalhos”, comenta o professor e pesquisador Wedson Souto.

As conclusões preliminares da pesquisa foram: A Riqueza de espécies capturadas para consumo da carne, usos medicinais ou para fins de estimação , em geral, supera de outras partes do Nordeste do Brasil. Além disso, a cadeia de comercialização de animais silvestres e subprodutos tem sido completamente modificada em comparação com o cenário histórico na região Nordeste, com menor papel de atravessadores e ampliação de comunicação direta entre caçadores e consumidores finais de animais silvestres e subprodutos em âmbito local e regional.

Vale salientar que há uma modernização tecnológica da cadeia de exploração de animais silvestres que potencializa a celeridade de interconexão dos pontos e amplia o raio de ação dos caçadores/capturadores com o popular uso de celulares e motocicletas.

A pesquisa também traz conclusões acerca do envolvimento de caçadores no comércio de animais silvestres. Ela indica que há uma mudança de perfil da caça de subsistência para majoritariamente comercial, assim, imputando desafios para as políticas conservacionistas, de modo que ampliação das ações de fiscalização, além da ampliação das estratégias de sensibilização sobre a importância da fauna silvestre, e também da manutenção das políticas sociais, a fim de evitar disseminação maior das práticas de caça em caso de instabilidade econômica em uma população dotada de recursos tecnológicos que podem ser convertidos em recursos para caça ou comercialização de animais silvestres.

A pesquisa também aborda que a frequência de caça influenciou na riqueza de espécies capturadas por caçador, conforme modelos do GLM (Modelos Lineares Generalizados. Estes modelos são usados em estatística quando se deseja predizer uma variável utilizando funções conhecidas das variáveis de predição), apresentados além de outro modelo que está em fase de finalização.

A renda foi positivamente relacionada a riqueza de espécies exploradas, porque o envolvimento no comércio de animais silvestres provavelmente aumenta a renda do caçador, retroalimentando o envolvimento do mesmo na atividade.

Vale destacar, que o cenário da exploração de vertebrados terrestres no Piauí traz à tona uma enorme necessidade de ampliação das questões sociais envolvidas na captura e comércio ilegal de animais silvestres em todo o país, assim como uma revisão das políticas conservacionistas em um cenário ainda mais preocupante do ponto de vista de potencial ação dos caçadores e comerciantes de produtos em nossa fauna local.

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Pesquisa apresenta vestígios paleontológicos em zonas metropolitanas de Teresina

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  • Última modificação do post:20 de janeiro de 2023
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Texto alterado em 20 de janeiro de 2023, às 12h49.

O Piauí atualmente conta com diversos estudos e pesquisadores no âmbito da Paleontologia, com destaque para aquelas realizadas por pesquisadores da UFPI, IFPI, UFPA, UFPE, UNICAMP e UFRGS, dentre outras instituições nacionais e internacionais.

A pesquisa realizada pelo Dr. Prof. Érico Rodrigues Gomes (IFPI Teresina Central), e financiada com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), através do Edital nº 002/2021, apontou vestígios paleontológicos no entorno de Teresina e sua região metropolitana, como José de Freitas, Nazária, Altos e União, por exemplo.

Floresta Fóssil de Teresina. Foto: Reprodução Internet

“Então, Teresina está cercada por um conjunto de sítios paleontológicos importantíssimos que registram a história da vida na Terra, entre 330 e 280 milhões de anos. Essas idades, respectivamente, representam as unidades geológicas formação Piauí (Carbonífero) e formação Pedra de Fogo (Permiano)”, destaca o professor.

De acordo com o professor os fósseis encontrados em Teresina são datados do Período Permiano, que corresponde ao último período da Era Paleozoica. Segundo os estudos realizados pelo geólogo e pesquisador Dr. Luiz Saturnino Andrade, em sua Tese de Doutorado pela Universidade Federal do Pará (2019) “a Formação Pedra de Fogo, de forma geral, representa um sistema lacustre [conjunto de lagos] de clima árido, endorreico [não tem saída para o mar], frequentemente afetado por regimes de tempestades e alimentado por riachos efêmeros [temporários]”. Eram grandes lagoas que existiram há 290 milhões de anos, onde hoje é o vale do rio Parnaíba, algo como um oásis num deserto, circundado por palmeiras e árvores.” O professor destaca que este ambiente ficou registrado nas rochas sedimentares no processo de formação das florestas fósseis.

“É fácil visualizar os lagos; se pesquisar na internet os lagos de desertos, a gente vê aqueles locais com palmeiras em volta, vegetação. Era algo similar só que 290 milhões de anos atrás. Esses oásis (as lagoas), eram circundadas por uma vegetação exuberante. Em regiões áridas demora chover, mas são eventos de chuvas torrenciais. Quando vem, aparece aquela tromba d’água. Então, inundava, alagava e algumas dessas árvores foram soterradas e depois houve um processo de fossilização, chamado de permineralização, onde há a substituição da matéria orgânica pela sílica. Assim, essas árvores e troncos foram então preservados até os dias atuais”, conta o professor.

Teresina está inserida na Bacia Sedimentar do Parnaíba, formada por um conjunto de rochas sedimentares com idade desde o Siluriano, que tem uma idade de aproximadamente de 460 milhões de anos”, destaca Érico.

De acordo com Mauro Sérgio Lima et al. (2015), no livro Métodos em Ecologia e Comportamento Animal, esse período corresponde ao “momento da história da Terra, onde se observa o surgimento e diversificação da maioria dos filos de animais, e é chamado de Fanerozóico (vida visível, em grego)”. Ele é segmentado em três Eras. A primeira Era é denominada de Paleozoica, e que por sua vez, responde pelo surgimento da maioria dos animais atuais. Esta Era Paleozoica, é dividida em seis períodos, compreendendo, assim, o período Siluriano, como o terceiro período da Era Paleozoica, o Carbonífero o quinto, e o Permiano o sexto.

“Esta unidade, em Teresina, é marcada pela presença de fósseis. Não só em Teresina, mas no entorno da capital também, como por exemplo, Altos, onde foi identificada a floresta fóssil, na zona rural. Aqui em Nazária foram identificados alguns antigos lagos com peixes. Em José de Freitas, foi identificado um antigo ambiente marinho raso, riquíssimo em organismos invertebrados marinhos como Bivalves e Gastrópodes”, acrescenta.

“Em Teresina, a despeito de ser cercada por importantes sítios paleontológicos de idade Permiana, como aqueles já conhecidos em Nazária, José de Freitas, Altos e União. Apresentam ainda maiores possibilidades da descoberta de novos indícios fósseis em regiões rurais, na medida que novas pesquisas sejam realizadas.

Presença de fósseis em Teresina. Foto: Reprodução Internet

Em Teresina, em particular, o professor destaca que há a presença de troncos fossilizados tanto na zona urbana como na zona rural. Ao norte de Teresina. E especialmente ao longo do vale do rio Poti, em uma ilha paleontológica próxima à região do zoobotânico. É possível visitar a floresta fóssil mais conhecida em nossa capital, e que está localizada em frente ao Teresina Shopping.

“Também há a presença de troncos na região do povoado Alegria, mais ao sul. Então ao longo do Vale do Rio Poti, é riquíssimo com ocorrência de muitos fósseis. Não só de troncos, mas também estromatólitos”, destaca Érico.

Perguntado sobre os problemas que envolvem esses locais, Érico relatou que um dos principais problemas é a degradação ambiental encontrada nesses sítios fossilíferos, e como que esses impactos ambientais interferem na preservação desse patrimônio natural paleontológico encontrado em nosso estado.

“Eu acho que o principal problema nesses sítios paleontológicos é o descaso. E o desconhecimento por parte da população, da sua importância ao contar uma parte da história da Terra, particularmente, desse pedaço de chão, o nosso estado do Piauí. Há um desconhecimento muito grande das pessoas. Por conta disso, o nosso projeto foi prorrogado por mais um ano, justamente para trabalhar a educação ambiental, a divulgação nas escolas, a divulgação com os pescadores e com banhistas, em locais onde tenham fósseis nas proximidades.

Instituições como a FAPEPI são importantes para que essas pesquisam possam ocorrer, e com o aporte necessário para o desenvolvimento dos estudos, seja possível preparar políticas públicas de preservação desses espaços. Esse é um compromisso que os próximos governos devem manter com o nosso estado.

“É um processo lento, e difícil, trabalhando com adultos e com crianças. Mas a gente vai conseguir, tenho certeza, através do apoio da FAPEPI nessas ações. Então, outro impacto ambiental, um dos principais, é a queimada. E muitas vezes os pescadores juntam os troncos ali para fazer aquela fogueira, e pela noite fazem o fogo para cozinhar o alimento, imagino, talvez, para cozinhar o peixe também. Então, ao tocar fogo e os fósseis sendo usados como apoio para as panelas, o tronco fóssil se fragmenta todo. É uma perda irreversível. Algo que está preservado há mais de 290 milhões de anos, é destruído em segundos”, desabafa Érico.

“A gente precisa educar esses pescadores, para que ao fazerem essas fogueiras, eles precisam conhecer o que é um tronco fóssil para poder identificar e evitar esse tipo de ação danosa ao patrimônio. E claro, estamos falando de leito de rios, riacho São Vicente, rio Poti, todo o impacto ambiental que envolvem esses rios: falta de saneamento; esgoto; desmatamento em suas margens, são impactos que, de certa forma, também atingem esse patrimônio natural paleontológico que é encontrado no seu leito e em suas margens”, destaca.

O turismo local e cooperação científica também são prejudicados com o descaso ocasionado pelo desconhecimento desses fósseis, e o descaso com a preservação desses espaços é preocupante. Há possibilidade de construirmos um roteiro científico, de turismo paleontológico envolvendo Teresina e as cidades do entorno. Temos o mais difícil, a presença desse rico patrimônio natural.

“Como vou levar um turista ou pesquisador a estes locais? Já aconteceu várias vezes, estava acompanhado de pesquisadores de fora que foram conhecer, visitar. Estão abandonados, estão com todo tipo de resíduos. Água contaminada, falta de saneamento, etc. Isso prejudica nossa cidade, prejudica nosso estado, e mostra um descaso com a questão ambiental que nós vivemos, infelizmente. Mas há uma política de saneamento básico em curso na nossa cidade, no nosso estado. Há um projeto de um museu no espaço da Floresta Fóssil do rio Poti, então tem sempre esperança que as coisas melhorem e que vai melhorar”, finaliza.

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PoP-PI realiza Workshop de Tecnologias de Redes do estado nos dias 20 e 21/10

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O Ponto de Presença da RNP no Piauí (PoP-PI), sediado na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) realiza, em formato online, o Workshop de Tecnologias de Redes do estado (WTR-PI), nos dias 20 e 21/10. O evento gratuito é voltado para líderes, gestores, estudantes, pesquisadores, agentes de transformação e técnicos da área de TIC piauienses, que atuam em empresas, academia ou governo e desejam ampliar seus conhecimentos e competências.

 “Serão dois dias de muito aprendizado, intercâmbio de experiências e disseminação de novas tecnologias. Na programação, teremos várias palestras incluindo uma do diretor-geral da RNP, Nelson Simões, que falará sobre os mais de 30 anos da organização. O público contará, ainda, com um minicurso sobre RPKI, oferecido pelo Nic.Br”, conta a coordenadora administrativa do PoP-PI. Rizalva Santos.

Confira a programação completa e faça sua inscrição por AQUI!

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