Edital da Finep/MCTI destina R$ 10 milhões para inovações no setor de alimentos

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A Finep Inovação e Pesquisa, empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), torna público edital para apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação focada nos sistemas alimentares contemporâneos, novos ingredientes, proteínas alternativas, substitutos vegetais ou de carne cultivada, e novas tecnologias e alimentos.


Para essa chamada serão destinados recursos não reembolsáveis do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para ICT´s públicas e privadas, até o limite de R$ 10 milhões. Também está prevista participação de empresa brasileira no arranjo institucional.


O que se espera é a entrega de produtos, serviços ou resultados específicos, desenvolvidos em etapas, e realizados com recursos humanos e materiais limitados e definidos. O novo edital apoiará projetos que contemplem soluções inovadoras em três linhas temáticas: Redes de Pesquisa, Empreendedorismo de base tecnológica e Desafios tecnológicos.
A Finep receberá propostas para esta chamada até o dia 14 de outubro de 2022. O Formulário eletrônico de Apresentação de Propostas – FAP, estará disponível no site da Financiadora no dia 21 de setembro. O resultado final está previsto para ser divulgado no dia 15 de janeiro de 2023.

Fonte/Finep

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Finep realiza visita técnica a empresas amparadas no Piauí

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A Financiadora de Estudos e Projetos – Finep, através de seu analista, o professor Luiz Antonio Coelho Lopes realiza essa semana visitas técnicas a empresas piauienses amparadas pelos programas Centelha I e TecNova II. As empresas contempladas pelo Centelha são Biotecnologia e Fábrica de Gênios. As do TecNova II, por sua vez, são a Vale do Leite e Biotec.

Tendo em vista que está em reta final a inserção de propostas para o Edital Centelha II, a equipe da Finep veio ao estado também com o objetivo de ampliar e qualificar a prospecção do projeto.

Com a visita foi possível constatar a importância das subvenções para apoiar e impulsionar o empreendedorismo inovador local. “O empreendedor ou quem pretende se tornar um não pode perder essa oportunidade. O Centelha é um programa que capacita as pessoas a transformar seus empreendimentos, isso traz mais desenvolvimento regional”, afirma Coelho.

O Tecnova é o programa de subvenção econômica da Finep que visa promover um significativo aumento das atividades de inovação e o incremento da competitividade das empresas e da economia estadual por meio de apoio a projetos de inovação, que envolvam significativo risco tecnológico associado a oportunidades de mercado para o desenvolvimento dos setores econômicos considerados estratégicos nas políticas públicas federais e aderentes à política pública estadual de inovação.

Já o Centelha visa estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no Brasil. O programa irá oferecer capacitações, recursos financeiros e suporte para transformar ideias em negócios de sucesso. A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e operada pela Fundação CERTI.

As inscrições para o Centelha II seguem abertas até o dia 31 de agosto, através do site https://programacentelha.com.br/pi/.

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Pesquisa amparada pela FAPEPI estuda processo de ocupação e lazer no bairro Dirceu Arcoverde

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Está em andamento o trabalho historiográfico coordenado pelo professor Marcelo de Sousa Neto, docente do curso de história da instituição, intitulado “A periferia em festa – as festas em bairros populares de Teresina (1977-1985)”. O projeto é contemplado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí – FAPEPI através do Edital Bolsa de Produtividade em Pesquisa – PQ FAPEPI/PROP- UESPI Nº 11/2021, com o objetivo de estimular a produção científica, tecnológica e de inovação de  pesquisadores da Universidade Estadual do Piauí – UESPI.

O processo de ocupação das periferias de Teresina e as formas de habitar a cidade e o festejar de seus moradores, privilegiando seu cotidiano e suas maneiras de lazer é o foco do estudo. “Inseridos em meio a uma política habitacional limitada e segregadora, os moradores dessas regiões assumiram o protagonismo do processo de reorganização dos espaços urbanos da capital, constituindo-se em personagens privilegiados de análise, em que suas táticas do fraco funcionaram de forma efetiva ao atribuir à cidade um significado e cotidianos próprios construídos em meio à luta pelo direito à moradia”, destaca o projeto. 

Para a efetivação da pesquisa definiu-se, além do estudo de conteúdo das fontes hemerográficas e documentais, a metodologia da História Oral, com uso de pesquisa com trajetórias de vida e entrevistas temáticas, como o instrumental de acesso às informações sobre o período.

No projeto, o pesquisador destaca como espaço a ser investigado o bairro Itararé e seu entorno, por sua relevância social e econômica para a capital e para o estado, em um recorte temporal compreendido entre 1977 e 1985, identificados pelas fontes consultadas como o período de formação do conjunto e no qual seus moradores mais dificuldades enfrentaram, o que ajudou a demarcar sua importância social e política para a história recente da cidade, sobretudo em razão das diferentes maneiras encontradas para promover suas comemorações coletivas, contribuindo para compressão sobre as diferentes formas de sociabilidades urbanas no período.

“Desde 2009 vem se desenvolvendo pesquisas sobre a formação e organização espacial do processo de ocupação da região que é hoje conhecida como o grande Dirceu”, contou o coordenador do projeto.

“Em 2014 realizamos um pós-doutoramento que tinha como objetivo de análise a região do grande Dirceu, e que com o desbravamento posteriores nós, com autoria com a professora Cláudia Cristiana da Silva Fontineles, da UFPI, publicamos um livro intitulado Nasce um Bairro Renasce uma Esperança – história e memória de moradores do Conjunto Habitacional Dirceu Arcoverde, esse livro, ressalto que recebeu o apoio da FAPEPI para sua publicação por meio do edital de auxílio à publicação’’, completa. 

Livro amparado pela FAPEPI entatiza a memória dos moradores. (FOTO: Jessé Pereira)

A pesquisa centrou investigação nas festas com rememorações de alguns dos moradores do bairro, três em especial: os festejos da paróquia de São Francisco de Assis, os bailes de reggae da Halley Danceteria e os forrós do Clube do Chico Alves, festas que exemplificam as limitadas oportunidades de sociabilidade desses primeiros moradores e que marcaram a memória e a forma de significar o espaço desses.

A proposta apresentada pelo pesquisador enfatiza que a partir das informações já disponíveis na literatura sobre o tema das ocupações populares em cidades brasileiras, se espera localizar elementos que discutam as formas de lazer e festejar de suas populações, de forma a traçar um ponto de aproximação entre estas e, posteriormente, a partir da pesquisa empírica em documentos e fontes hemerográficas, compará-las em relação ao observado nas periferias da cidade de Teresina.

“As pesquisas sobre o Dirceu Arcoverde continuaram e nós identificamos que um ponto muito importante da história de toda a região refere-se às afetividades, sociabilidade construídas e as formas que aquela população encontrava para enfrentar a dureza do dia a dia por meio do seu cotidiano e as festas populares sobretudo ligada aos forrós, bingos dançantes, serestas, quermesses movidas pela igreja católica São Francisco de Assis, que representavam esse ponto de descompressão da dureza do dia a dia. Nós elaboramos uma proposta de pesquisa que versa exatamente investigar como é que se dava esse processo de sociabilidade, como era que essas festas ocorriam, como elas eram significadas, como elas eram importantes para o cotidiano daqueles moradores, e tivemos a felicidade de sermos apoiados pelo edital de bolsas de produtividades da FAPEPI e hoje estamos realizando a pesquisa a partir de um levantamento bibliográfico daquilo que já existe, estabelecido não só sobre a região do Grande Dirceu mas sobre o tema festas populares de uma maneira mais ampla. O nosso desejo é que ao final da nossa proposta a gente possa entender um pouco melhor e divulgar e publicar os resultados da nossa pesquisa”, finaliza o professor.

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UFPI sedia palestra de divulgação do Programa Centelha Piauí, que irá apoiar criação de até 61 startups

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  • Última modificação do post:19 de agosto de 2022
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Com bolsas de até R$ 53 mil, o Programa Centelha Piauí irá apoiar a criação de até 61 projetos inovadores no estado. Em alinhamento a essa iniciativa, o Campus da UFPI de Teresina recebeu representantes da fundação catarinense responsável pela execução do Programa no Piauí e em mais 24 estados e no DF. Para divulgar as oportunidade no estado, ocorreu nesta quinta-feira (18) a palestra “Por que empreender: Oportunidades de Geração de Negócios”, no Auditório Maria Salomé Cabral, no Centro de Ciências da Educação (CCE/UFPI). No Piauí, as inscrições ao edital do Centelha encerram no dia 31 de agosto. 

Palestra sobre o edital do Programa Centelha acontece no auditório do CCE/UFPIA iniciativa incentiva o empreendedorismo inovador no Brasil, e no Piauí, e já está em sua segunda edição.

Durante o evento, o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Luiz de Sousa Santos Júnior, destacou que a parceria “leva alunos, professores e servidores da UFPI a pensarem e fazerem inovação no Piauí”.

Prof. Luiz de Sousa Júnior, pró-reitor de Pesquisa e Inovação

Para se inscrever ao Centelha Piauí, basta acessar o site programacentelha.com.br e clicar em ‘’Inscrições Abertas’’. Qualquer pessoa maior de idade, que reside no Piauí, pode se inscrever. Empresas também podem concorrer, desde que atendam aos critérios estabelecidos no edital.

Maria Teresa Diniz, coordenadora de projetos da Fundação CERTI, foi a palestrante do evento e apresentou todo o panorama do edital. “Nosso objetivo é ajudar as pessoas que têm uma ideia, mas ainda não sabem o que fazer com ela. Nós tiramos essa ideia do papel e a transformamos num empreendimento de sucesso”, destaca.

Na palestra, Maria Teresa detalhou os resultados esperados do Centelha no Piauí.

Além de conquistar R$ 53 mil, há a oportunidade de receber até R$ 26 mil adicionais por projeto em bolsa de apoio do CNPq, construção de networking e acesso a parceiros e ainda capacitação e suporte aos negócios.  Maria Teresa Diniz, coordenadora de projetos da CERTIPodem ser inscritas ideias de diferentes áreas, como: fabricação de alimentos e bebidas, cerâmica, saúde e bem-estar, tecnologia da informação, borracha e plástico, telecomunicações, marketing e mídia, dentre outros.

Ciro Sá, diretor de inovação da FAPEPI, em palestra na Universidade Federal do Piauí.

Ciro Sá, diretor de inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), participou do evento e destacou os benefícios das parcerias do Programa Centelha. “Muitas vezes é realizada uma pesquisa que possa impactar a comunidade, mas faltam estratégias e os recursos necessários”, conclui.

Fonte: UFPI

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CNPq e MCTI lançam Chamada Pública para o setor de transporte

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  • Última modificação do post:30 de agosto de 2022
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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), lançam Chamada Pública para o setor de transporte e convida os interessados a apresentarem propostas.

O objetivo é apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, na área de transporte.

São objetivos e diretrizes desta chamada: o fomento a projetos de pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT & I) na área de Transporte em conformidade com o disposto nesta Chamada, e nas linhas de pesquisa.

O escopo dos projetos submetidos deve ser aderente a uma das seguintes Linhas de pesquisa:

  • Inovações no transporte, incluindo os sistemas inteligentes e integrados de passageiros e carga, a automação e a robótica integrada ao transporte, e o processo produtivo (indústria 4.0, manufatura aditiva, novos materiais e reciclagem).
  • Transporte inteligente no contexto brasileiro, incluindo os veículos autônomos, as cidades inteligentes e sustentáveis e as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para o trânsito (IoT, redes de sensores, 5/6G, aplicações de IA, MaaS, estruturação de bases de dados).
  • Inovações em tecnologias de infraestrutura e superestrutura rodoviária e ferroviária, com foco em novos materiais e suas tecnologias de produção, novos processos construtivos e melhoria de desempenho de materiais e processos construtivos convencionais, observado os aspectos referentes à sustentabilidade e à redução de custos.
  • Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação nos setores de transporte com foco no planejamento, intermodalidade e regulação, objetivando maior eficiência da rede.

Submissão de proposta

O prazo para submissão de proposta encerrará no dia 31/08/2022, conforme edital. O período de Julgamento será de 19 a 30/09/2022. A divulgação do resultado preliminar do julgamento no Diário Oficial da União, por extrato, e na página do CNPq na internet em 14/10/2022. O prazo final para interposição de recurso administrativo será 24/10/2022. A divulgação da decisão no Diário Oficial da União, por extrato, e na página do CNPq na internet será 28/11/2022.

Critérios de Elegibilidade

O responsável pela apresentação da proposta deverá, obrigatoriamente ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado até a data limite para submissão da proposta; possuir o título de Doutor; ser o coordenador do projeto; ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto.

Vínculo formal é entendido como toda e qualquer forma de vinculação existente entre o proponente, pessoa física, e a instituição de execução do projeto.

A instituição de execução do projeto deverá estar cadastrada no Diretório de Instituições do CNPq, devendo ser uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT). A instituição de execução do projeto é aquela com a qual o proponente deve apresentar vínculo.

As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global de R$ 16.100.000,00 (dezesseis milhões e cem mil reais) oriundos do FNDCT/Fundos Setoriais, a serem liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira do CNPq e na forma pactuada entre as partes.

As propostas deverão ser submetidas em uma das seguintes Faixas:

  • Faixa A – Grupos de Pesquisa prioritariamente em colaboração com empresas e agentes do setor com limite máximo de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) por projeto;
  • Faixa B – Grupos de pesquisa obrigatoriamente em colaboração com empresas e entes do setor produtivo com limite máximo de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) por projeto; e
  • Faixa C – Grupos de pesquisa obrigatoriamente em colaboração com empresas e entes do setor produtivo com limite máximo de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por projeto.

Para mais informações acesse a página do CNPq.

Edital da Chamada disponível aqui.

Fonte: CNPq

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CAPES abre Chamada Pública para seleção de leitores brasileiros no exterior

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Está aberto até as 17h de 30 de setembro o período de inscrições do Edital nº 36/2022, do Programa Leitorado. Por ele, leitores são enviados para universidades estrangeiras com o intuito de difundir a língua portuguesa falada no Brasil e dar visibilidade à literatura, à cultura e aos estudos nacionais.

As candidaturas devem ser apresentadas no Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes). É preciso preencher formulário on-line e enviar a documentação descrita no edital. Caso a instituição não seja cadastrada no Sicapes, é necessário solicitar até as 17h de 23 de setembro, uma semana antes do fim das inscrições.

Para participar, é necessário ser licenciado e mestre nas áreas de Linguística ou Letras. As bolsas serão pagas pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), parceiro da CAPES no Programa, e têm duração inicial de dois anos, prorrogáveis por mais dois. O resultado preliminar sairá até 30 de novembro e o final, em janeiro de 2023. O início das atividades está previsto para março do próximo ano.

São 20 universidades, de 17 países: Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Cabo Verde, China, França, Guiné Bissau, Irlanda, Itália, Líbano, Moçambique, Paraguai, Rússia, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Uruguai. Cada uma tem seus próprios requisitos, descritos no anexo do edital.

Fonte: CCS – CAPES

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FAPEPI apoia pesquisa para motivação do tratamento da hipertensão arterial

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um dos principais fatores de risco modificáveis para as doenças cardiovasculares com elevados custos de saúde e socioeconômicos. De acordo com o professor José Wictor Pereira Borges, responsável pelo projeto de pesquisa – Construção de banco de itens sobre motivação ao tratamento da hipertensão arterial – a baixa adesão ao tratamento é um dos principais fatores que dificultam o efetivo controle da pressão arterial. Cerca de 40% a 60% dos pacientes não fazem uso da medicação anti-hipertensiva prescrita, havendo um aumento dessa porcentagem nos países de renda baixa e em desenvolvimento.

Essa pesquisa é um recorte do projeto de “Instrumento de motivação ao tratamento da hipertensão arterial: desenvolvimento e validação”. Ele se caracteriza como estudo metodológico ancorado na Psicometria que segue três grandes pólos: teórico, empírico e analítico. E está sendo executada através do Programa de Bolsas de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), o projeto de pesquisa foi contemplado no Edital 002/2021. A equipe de pesquisa, é coordenada pelo professor José Wictor Pereira Borges, e conta com a pesquisadora assistente Haylla Simone Almeida Pacheco, os bolsistas Rebeca dos Santos Miranda de Oliveira e Leonardo da Conceição Pereira.

O panorama de altos índices de morbimortalidade e a baixa adesão ao tratamento no cenário tem alavancando reflexões de enfermeiros sobre o desenvolvimento e a utilização de estratégias de cuidado, prevenção, promoção da saúde e monitoramento. O pesquisador destaca que a adesão ao tratamento requer do indivíduo decisões compartilhadas e corresponsabilização com a família, profissionais e serviço de saúde, além da rede social de apoio. Desse modo, é necessário que haja motivação para essas tomadas de decisões.

“É um projeto de longo tempo, o método é composto por 7 etapas. A primeira foi desenvolvida com uma aluna do mestrado em saúde e comunidade. A segunda fase foi desenvolvida no primeiro ano de bolsa PBIC FAPEPI. A terceira estamos iniciando agora com a prorrogação da bolsa. A expectativa é que algum desses bolsistas de IC entre no mestrado para fazer as outras etapas como dissertação.” destaca o coordenador do projeto.  

O projeto se reveste de originalidade ao propor outra ótica para trabalhar com a adesão ao tratamento da HAS. Ao observar o contexto da adesão pela ótica da motivação ao tratamento, novos elementos de cuidado se apresentam a partir de um viés da psicologia positiva, e mostra outros caminhos que possam ser trilhados no cuidado às pessoas com HAS. Esse estudo ganha força com a aplicação da teoria da autodeterminação que permite compreender os reguladores de comportamento envolvidos na decisão de seguir ou não o tratamento. 

Ao final do projeto de bolsas, um banco de itens com qualidades conceituais e teóricas deve ser um instrumento de avaliação da motivação ao tratamento da HAS. O instrumento desenvolvido ao final do projeto será uma tecnologia avaliativa revestida de validação que poderá ser utilizada pelos enfermeiros no acompanhamento dessas pessoas. Os indicadores poderão direcionar o delineamento de ações de cuidado mais efetivas impactando na melhora da adesão terapêutica. O estudo servirá de referência para outros pesquisadores, nacionais e internacionais, por ser pioneiro na área e instrumento avaliativo mensurador da motivação ao tratamento da HAS. Essa pesquisa traz reconhecimento a uma tecnologia desenvolvida no Piauí.

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CAPES divulga seleção para cátedra na Universidade de Tübingen

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A CAPES divulgou seleção para a concessão de uma bolsa na modalidade Cátedra, na Universidade de Tübingen(Alemanha). Fruto do acordo assinado com a Eberhard Karls Universität Tübingen (Ekut), o Edital nº 31/2022 foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) da terça-feira, 02.

A bolsa, no valor de € 52.710, é voltada, prioritariamente, para pesquisa sobre o hemisfério Sul, nas áreas de Geografia Humana, Antropologia, Estudos de Comunicação e História. Com vigência que variável entre três e 12 meses, o benefício destina-se a professor ou doutor de notório reconhecimento pela comunidade acadêmica e científica do Brasil.

Os interessados podem esclarecer eventuais dúvidas junto à CAPES, até o dia 09 de setembro, pelo e-mail ekut@capes.gov.br. As propostas poderão ser apresentadas até o dia 16 do mesmo mês. Esse prazo compreende a inscrição, preenchimento do formulário e envio da documentação obrigatória. O resultado final está previsto para janeiro de 2023 e o início das atividades para março daquele ano.

Sobre o Programa
Programa Cátedra Tübingen incentiva o intercâmbio científico e a mobilidade acadêmica, assim como aumenta a cooperação entre instituições de ensino superior e centros de pesquisa brasileiros e alemães. Além disso, impulsiona o conhecimento naquela instituição sobre as contribuições de pesquisadores e educadores do Brasil, dando maior visibilidade internacional à produção acadêmica, científica, tecnológica e cultural dos catedráticos brasileiros.

Fonte: CCS – CAPES

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FAPEPI realiza visita de benchmarking à FUNCAP

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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) realizou nesta semana uma visita de benchmarking para compartilhamento de experiências à Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) com foco nas áreas de gestão estratégica, prestação de contas, contabilidade e câmaras de assessoramento técnico. 

Os servidores da FAPEPI receberam documentos, modelos, formulários e visitaram os ambientes da FUNCAP presencialmente.

Participaram da visita técnica o presidente da FAPEPI, Antonio Cardoso do Amaral, a diretora Técnico-Científica, Nayana Pinheiro Machado de Freitas Coelho, a gerente Técnico-Científica, Eliana Morais de Abreu, o coordenador de convênios, Dário Carvalho de Queiroz, e também os técnicos Tarcísio Vieira e Syonara Rodrigues.

O presidente da FUNCAP, Tarcísio Haroldo Cavalcante Pequeno, apresentou os programas da Fundação e dialogou com o presidente Amaral sobre as possibilidades de parceria entre as instituições.

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Projeto quer transformar o Piauí em grande exportador de frutas

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Dentro de quatro anos, o Estado do Piauí pode se consolidar como um dos grandes produtores e exportadores de frutas do Nordeste, a exemplo da Bahia, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. A Embrapa Meio-Norte (Teresina/PI) já começou a implantar um projeto de transferência de tecnologias e inovação em fruticultura, o ProFruti, nos polos dos Tabuleiros Litorâneos (Parnaíba), Platôs de Guadalupe (Guadalupe), Marrecas-Jenipapo (São João do Piauí) e Alto Canindé-Barragem Joaquim Mendes (Conceição do Canindé).

A acerola já é produzida em grande escala no polo Tabuleiros Litorâneos. Foto: Léa Cunha / EMBRAPA

A meta maior do projeto é aumentar em pelo menos 30% a produtividade e a produção de frutas, impactando positivamente, em cerca de 10%, o desenvolvimento regional. As áreas, segundo o pesquisador Valdemício Ferreira, que coordena o ProFruti, já estão sendo preparadas para instalações das unidades de referência tecnológicas. “O trabalho está avançando com o arado, gradagem, correção do solo, instalação dos sistemas de irrigação e preparação das mudas das fruteiras”, anunciou.

Já começaram também os treinamentos dos técnicos da extensão rural e de produtores. Serão realizados oito cursos, capacitando no mínimo 100 multiplicadores de informações tecnológicas. A previsão do pesquisador é de que até novembro deste ano as 23 unidades de referência tecnológicas estejam instaladas nos quatro polos. “O projeto quer transformar o Estado num grande polo produtor de frutas da região, como acerola, banana, goiaba, maracujá e uva”, espera.

Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), com apoio direto da Câmara Setorial Estadual de Fruticultura, o projeto tem 13 planos de ação e uma equipe de 13 pesquisadores, dois analistas e três assistentes técnicos, além de parceiros especialistas em melhoramentos de plantas, irrigação e drenagem , fitopatologia, entomologia, pós-colheita, solo e nutrição de plantas e métodos quantitativos.

Os quatro polos de produção de frutas no Piauí estão instalados estrategicamente nas regiões norte, centro-sul e sudeste, com milhares de hectares explorados com milho, feijão e frutas. A ideia do ProFruti é adaptar e transferir tecnologias de cultivo, manejo, produção e agregação de valor às fruteiras tropicais ali cultivadas, para o desenvolvimento integrado e sustentável com inovação.
  

Fonte: Fernando Sinimbu (654 MTb/PI) / Embrapa Meio-Norte

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