Projeto da UFPI desenvolve programa que facilita o diagnóstico de câncer renal

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Estudante desenvolvedor dos softwares, Jair Oliveira
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Suporte aos profissionais de saúde para o diagnóstico de patologias renais, inclusive o câncer, o projeto de iniciação tecnológica do estudante do Curso de Ciências da Computação da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Jair Oliveira, desenvolveu um software “Smart Pathology Plataform” capaz de analisar exames e facilitar o diagnóstico por nefropatologistas, especialistas em doenças renais. O estudo contou com orientação dos professores Vinícius Machado e Keylla Urtiga, conselheira representante da UFPI no Conselho Superior da FAPEPI.

Segundo Vinícius Machado, o programa é fruto de pesquisa defendida no doutorado em Biotecnologia (RENORBIO/UFPI). “Eu tive a oportunidade de coorientar a tese da Nayse Aldeman, em que este mesmo software tinha a funcionalidade voltada ao ensino de medicina. Nesse primeiro momento, a inteligência artificial fazia a leitura das imagens apresentadas pelos alunos, indicando os aspectos e atributos mais relevantes a serem observados”, explicou.

No segundo projeto de iniciação tecnológica do aluno Jair Oliveira, o software adquiriu missão que auxilia no diagnóstico clínico. “O funcionamento é o mesmo do anterior, contudo voltado para o uso profissional. É feita a análise pela inteligência artificial das imagens clínicas e dependendo do tempo de resposta e observação da lâmina renal pelo patologista o diagnóstico pode sair em até 20 segundos. É necessária a confirmação do diagnóstico por um especialista, mas é válida a forma como o software agiliza todo o processo”, frisou o professor Vinícius.

Envolvido nos dois softwares, Jair Oliveira conta do entusiasmo em desenvolver pesquisa acadêmica. “A minha motivação é poder aplicar tudo aquilo que estudamos em um projeto e ver ele ganhar forma. Assim, quando busquei o professor Vinícius para a realização da pesquisa, eu já observava meus colegas no Seminário de Iniciação Científica da UFPI e achava muito empolgante ver a aplicação e funcionalidade dos projetos de estudo”, acrescentou.

Estudante desenvolvedor dos softwares, Jair Oliveira


O estudante ressalta a importância social e acadêmica dos dois programas. “São dois pontos diferentes e que se complementam. No primeiro módulo o estudante vai treinar e ter apoio no processo de ensino-aprendizagem, já na segunda etapa, aquele estudante passa a ser um profissional que vai utilizar a plataforma para a realização de diagnóstico clínico. Portanto, é gratificante ver esses resultados”, disse.

O software “Smart Pathology Plataform” encontra-se registrado pelo Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NINTEC/UFPI).

Com informaões da Ufpi

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FAPEPI, CONFAP e CNPq participam da Chamada Biodiversa

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Biodiversa+, Parceria Europeia de Biodiversidade implementada no âmbito do programa de pesquisa e inovação Horizon Europelançou nesta quinta-feira, 08/09, a Chamada Transnacional Conjunta Biodiversa+ 2022-2023/ BiodivMon.

A chamada tem por objetivo apoiar projetos de pesquisa e inovação sobre o monitoramento transnacional da biodiversidade e mudança do ecossistema para a ciência e a sociedade, promovendo a integração das ciências naturais, ciências técnicas e ciências humanas.

Participam desta chamada transnacional conjunta 48 instituições de 34 países e a Comissão Europeia, com orçamento total de 40 milhões de euros, considerando todos os países envolvidos. No Brasil, o apoio será concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelas Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) que aderiram à chamada (vide listagem abaixo). O orçamento disponível no Brasil é de aproximadamente 1 milhão de euros. (confira os orçamentos confirmados até o momento).

Relação de FAPs que aderiram à chamada:

  1. Fundação Araucária (Paraná);
  2. FAPDF (Distrito Federal);
  3. FAPEAL (Alagoas);
  4. FAPEAM (Amazonas);
  5. FAPEAP (Amapá); 
  6. FAPEG (Goiás);
  7. FAPEMA (Maranhão);
  8. FAPEMAT (Mato Grosso);
  9. FAPEPI (Piauí);
  10. FAPERGS (Rio Grande do Sul);
  11. FAPERJ (Rio de Janeiro);
  12. FAPES (Espírito Santo);
  13. FAPESB (Bahia);
  14. FAPESC (Santa Catarina);
  15. FAPESPA (Pará);
  16. FAPESQ (Paraíba);
  17. FAPT (Tocantins);
  18. FUNCAP (Ceará);
  19. FUNDECT (Mato Grosso do Sul);
  20. FAPERO (Rondônia).

*Outras FAPs ainda podem aderir à Chamada.

Submissão de Proposta

– Acesse a íntegra da Chamada Transnacional Conjunta Biodiversa+ 2022-2023/ BiodivMon, as Perguntas Frequentes e a plataforma de submissão de proposta no link: www.biodiversa.org/2017 (consulte no link as Diretrizes Nacionais dos Países envolvidos)

– Acesse a plataforma da Biodiversa+ para busca de parceiros no link: proposals.etag.ee/biodiversa/2022/partner-search

– No dia 20 de setembro, às 10h (BRT), a Biodiversa+ realizará o webinar para esclarecimento de dúvidas sobre a chamada. Para participar, inscreva-se no link

Mais informações

Questões específicas de elegibilidade e modalidades de participação via CNPq ou via FAPs podem ser esclarecidas com os Pontos de Contato das instituições.Consulte aqui os contatos e orçamentos que serão disponibilizados pelas instituições brasileiras

Questões gerais e técnicas sobre a chamada podem ser esclarecidas com o Ponto de Contato Nacional do CONFAP: Elisa Natola (elisa.confap@gmail.com) ou do CNPq: Dileine Cunha (dileine.cunha@cnpq.br).

Cronograma

  • Lançamento da Chamada: 8 de setembro de 2022;
  • Prazo para submissão de pré-propostas: 9 de novembro 2022;
  • Prazo para submissão de propostas completas: 5 de abril 2023;
  • Prazo para início dos projetos: a partir de 1º de dezembro de 2023 até 1º de abril de 2024.

Assessoria de Comunicação – CONFAP

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Espaço Agro é destaque da Feira do Empreendedor em Teresina

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O Espaço Agro, reunindo dezenas de tecnologias da Embrapa Meio-Norte, será um dos destaques da Feira do Empreendedor 2022. O evento começa nesta quinta-feira 08, às 16 horas, e termina no próximo domingo 11, às 22 horas, no Centro de Convenções de Teresina, na Avenida Marechal Castelo Branco, bairro Cabral.

Apresentando tecnologias como feijão-caupi ( feijão-de-corda) e feijão-mungo; arroz vermelho e negro; aquicultura, Sisteminha Embrapa-UFU-Fapemig, apicultura e meliponicultura; avicultura, ovinocaprinocultura, bovinocultura e sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), a Embrapa Meio-Norte dividirá o Espaço Agro com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Sebrae.


Acesso livre

“As tecnologias estarão à disposição em totens e tablets, numa proposta bem avançada, para quem precisar de informações e quiser empreender”, destaca Patrícia Rocha, supervisora de comunicação da Unidade. A estatal apresentará também duas palestras no evento. A primeira será hoje, das 18 às 19 horas, no mini auditório, com o tema Sisteminha-UFU-Fapemig. O analista Valdemir Queiroz dividirá a ação com Herbert Karpegianne, consultor do Sebrae.

A segunda, com a pesquisadora Patrícia Drumond, vai ser no dia 1O, das 17 às 18 horas, também no mini auditório, abordando as abelhas sem ferrão e as oportunidades de negócios para meios urbanos. Nesta, participam o professor Darcet Souza, da Universidade Federal do Piauí, e o produtor de mel Amorim da Silveira.

A Feira do Empreendedor 2022 terá espaços direcionados a oportunidades de negócios (franquias, máquinas e equipamentos, representação comercial, venda porta a porta e soluções digitais), atendimento, educação empreendedora, conhecimento, inovação, crédito e finanças, políticas públicas (Cidade Empreendedora), comércio, serviços, indústria, agronegócios, gastronomia e empreendedorismo kids.
As inscrições, de acordo com a coordenação, são gratuitas para visitantes, permitindo acesso a todos os espaços da feira e capacitações ofertadas.

Com informações da Embrapa Meio-Norte

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Tecnologias vão garantir alternativa alimentar para caprinos e ovinos

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Até dezembro de 2022 a Embrapa Meio-Norte inicia um projeto de transferência de tecnologia, no semiárido do Piauí, para melhorar a produtividade sustentável de caprinos e ovinos. O foco das ações será no avanço de alternativas de alimentos, com o uso de bioinsumos e irrigação, na produção de forrageiras e volumosos, de forma estratégica, garantindo, assim, alimentação aos animais no período mais seco do ano, que vai de setembro a dezembro.

O eixo do projeto será uma unidade de referência tecnológica, no campo experimental da Embrapa no município de São João do Piauí, a 458 quilômetros ao sul de Teresina. Produtores dos municípios de Dom Inocêncio, Nova Santa Rita, Bela Vista, Conceição do Canindé, São Francisco de Assis, Queimada Nova, Betânia, Jacobina, Paulistana, Pio IX, Picos, Geminiano e Itainópolis também receberão treinamentos.

Francisco Monteiro, o coordenador do projeto, disse que uma unidade de referência tecnológica “servirá de base de apoio para intercâmbio de produtores, dias de campo, visitas técnicas e parte prática dos cursos/treinamentos, quando serão disponibilizados materiais propagativos e insumos”.



Piauí é destaque

As capacitações, segundo ele, vão direcionar os criadores na produção e conservação de forragem, e no uso de boas práticas de manejo alimentar de caprinos e ovinos. O projeto foi lançado em junho deste ano, no município de Picos. A equipe de trabalho já visitou mais oito municípios, selecionando produtores.

Segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal, do IBGE, em 2020, o Piauí é o terceiro no ranking na produção de caprinos, com 1,9 milhão de animais. A Bahia permanece à frente, em primeiro lugar, com 3,6 milhões de cabeças. O Estado de Pernambuco é o segundo colocado, com um plantel de 3,1 milhões.

No Piauí, o município de Dom Inocêncio, no sudoeste, a 615 milhas de Teresina, concentra o maior número de caprinos: cerca de 50 mil animais. Quanto à criação de ovinos, o Estado está na quinta posição, com 1,7 milhões de cabeças. A Bahia continua na primeira posição, com cerca de 4,5 milhões de animais.

Com informações da Embrapa Meio-Norte

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Pesquisa da UFPI avalia potencial nutricional de alimentos orgânicos

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Professora Regilda Moreira-Araújo também é Pró-Reitora de Ensino de Pós-Graduação da UFPI
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Um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Piauí (UFPI) está avaliando os benefícios nutricionais de frutas e hortaliças orgânicas na alimentação humana. Tendo à frente a pesquisadora Regilda Moreira Araújo, do Departamento de Nutrição/CCS, o estudo busca avaliar em que percentual os compostos antioxidantes aparecem em alimentos orgânicos em comparação com aqueles cultivados tradicionalmente. A pesquisa também irá investigar o quanto desses nutrientes são de fato absorvidos pelo organismo.

A primeira fase da pesquisa foi a validação dos compostos no laboratório, seguida pela simulação da digestão in vitro, por meio das enzimas, desde a fase inicial na boca até a fase intestinal.

“Através de uma simulação in vitro simulamos as etapas da digestão no laboratório para podermos observar como ocorre a absorção desses compostos no organismo. “Vamos verificar a bioacessibilidade dos compostos antes e após cada etapa da digestão, e assim podermos obter o que está acessível para absorção pelo organismo”, explicou a professora Regilda.

O estudo, iniciado em 2020, resultou em artigos científicos que trazem resultados para a pesquisa realizados com café, folha de hortelã-pimenta e alface-crespa. Segundo os artigos, os alimentos produzidos orgânicos apresentam vantagens de nutrientes como fenólicos totais, flavonoides e potencial antioxidante.

Até o momento, os artigos mostraram que o café torrado e moído orgânico apresentou valores relevantes de fenólicos totais, flavonoides e antocianinas, indicativo de maior potencial antioxidante, quando equiparado ao sistema convencional, que se apresentou superior apenas no teor de taninos.

Resultados parecidos foram encontrados na análise feita nas folhas da hortelã-pimenta, um alto teor de fenólicos totais, flavonoides totais e vitamina C. O resultado mostrou que a capacidade antioxidante desses compostos, o uso de folhas de hortelã-pimenta como temperos e especiarias, além de contribuir com aspectos sensoriais, pode ajudar na prevenção de doenças crônicas.

Nas alfaces crespas, o cultivo orgânico demonstrou um maior teor de proteínas, de fenólicos totais e maior atividade antioxidante em comparação com o cultivo convencional, que apresentou um maior teor de lipídios.

Bons resultados do estudo também são encontrados nas análises com cajuí, murici, oiti, carnaúba, banana, maçã, mamão, repolho roxo, alface, alecrim, manjericão, inclusive em plantas de outras regiões.

Resultados recentes comprovam que mesmo após as quatro etapas da digestão realizadas no laboratório, os compostos se mantiveram em um percentual elevado no organismo.

A pesquisadora explica que, por causa da alta exposição ao sol, os alimentos orgânicos produzidos no nordeste podem ter vantagem por dispor de solo rico em nutrientes, por exemplo, os compostos carotenóides, que dão cor alaranjada aos frutos.

A pesquisa pretende contribuir ainda para expandir o consumo desses nutrientes além da região em que são encontrados, para ajudar na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares entre outras. Uma das opções é a produção de biscoitos com esses nutrientes. “Além do benefício econômico, a incorporação dessas fibras na produção de alimentos pode oferecer opções para o consumo de forma variável atrativa e benéfica à saúde”, destaca a pesquisadora Regilda.

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Programa Centelha II Piauí tem aumento na submissão de propostas em mais de 60% em comparação a 1ªedição

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Dados de ideias submetidas por região. Fonte: Centelha II Piauí
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  • Última modificação do post:10 de novembro de 2022
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O Programa Centelha II Piauí visa estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no Brasil. A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação CERTI. No Piauí, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), é a instituição responsável para a execução do programa que agora conta com sua segunda edição.

No Piauí, as inscrições encerraram nesta quarta-feira (31). Ao todo, 416 projetos foram submetidos e 1125 empreendedores participantes. Ciro Sá, diretor de Inovação da FAPEPI, destaca que um aumento de mais de 6O% na submissão de projetos em comparação à primeira edição. Os 416 projetos inscritos são de 37 municípios do Estado do Piauí e abrangem os temas: Tecnologia Social; Tecnologia da Informação e Telecomunicações; Robótica; dentre outros.

Os principais setores participantes foram Saúde, Bem Estar-Social, e Educação. Pelo menos 70% dos inscritos nesse programa têm idade entre 18 e 40 anos.

“Isso demonstra o interesse do jovem piauiense no empreendedorismo”, comenta o diretor Ciro Sá, destacando que mais de 6O% das pessoas participantes no programa se autodeclararam pardas ou pretas.

O diretor Ciro Sá considera que é muito importante o apoio das instituições parceiras para a execução do Programa Centelha II Piauí, como Sebrae, Institutos de Ciência e Tecnologia, Incubadoras e Secretarias Estaduais do Piauí.

“A Fapepi pretende manter a regularidade a cada dois anos lançar o edital do Programa Centelha para cada vez mais incentivar o empreendedorismo inovador no nosso estado”, destaca Ciro Sá.

Aos projetos selecionados, o Programa oferece capacitações, recursos financeiros e outros tipos de suporte, a fim de impulsionar a transformação de ideias em negócios de sucesso, além do aporte financeiro para custeio das propostas, além de auxílio mensal para custeio dos participantes.

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Edital da Finep/MCTI destina R$ 10 milhões para inovações no setor de alimentos

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  • Última modificação do post:24 de agosto de 2022
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A Finep Inovação e Pesquisa, empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), torna público edital para apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação focada nos sistemas alimentares contemporâneos, novos ingredientes, proteínas alternativas, substitutos vegetais ou de carne cultivada, e novas tecnologias e alimentos.


Para essa chamada serão destinados recursos não reembolsáveis do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para ICT´s públicas e privadas, até o limite de R$ 10 milhões. Também está prevista participação de empresa brasileira no arranjo institucional.


O que se espera é a entrega de produtos, serviços ou resultados específicos, desenvolvidos em etapas, e realizados com recursos humanos e materiais limitados e definidos. O novo edital apoiará projetos que contemplem soluções inovadoras em três linhas temáticas: Redes de Pesquisa, Empreendedorismo de base tecnológica e Desafios tecnológicos.
A Finep receberá propostas para esta chamada até o dia 14 de outubro de 2022. O Formulário eletrônico de Apresentação de Propostas – FAP, estará disponível no site da Financiadora no dia 21 de setembro. O resultado final está previsto para ser divulgado no dia 15 de janeiro de 2023.

Fonte/Finep

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Finep realiza visita técnica a empresas amparadas no Piauí

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  • Última modificação do post:23 de agosto de 2022
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A Financiadora de Estudos e Projetos – Finep, através de seu analista, o professor Luiz Antonio Coelho Lopes realiza essa semana visitas técnicas a empresas piauienses amparadas pelos programas Centelha I e TecNova II. As empresas contempladas pelo Centelha são Biotecnologia e Fábrica de Gênios. As do TecNova II, por sua vez, são a Vale do Leite e Biotec.

Tendo em vista que está em reta final a inserção de propostas para o Edital Centelha II, a equipe da Finep veio ao estado também com o objetivo de ampliar e qualificar a prospecção do projeto.

Com a visita foi possível constatar a importância das subvenções para apoiar e impulsionar o empreendedorismo inovador local. “O empreendedor ou quem pretende se tornar um não pode perder essa oportunidade. O Centelha é um programa que capacita as pessoas a transformar seus empreendimentos, isso traz mais desenvolvimento regional”, afirma Coelho.

O Tecnova é o programa de subvenção econômica da Finep que visa promover um significativo aumento das atividades de inovação e o incremento da competitividade das empresas e da economia estadual por meio de apoio a projetos de inovação, que envolvam significativo risco tecnológico associado a oportunidades de mercado para o desenvolvimento dos setores econômicos considerados estratégicos nas políticas públicas federais e aderentes à política pública estadual de inovação.

Já o Centelha visa estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no Brasil. O programa irá oferecer capacitações, recursos financeiros e suporte para transformar ideias em negócios de sucesso. A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e operada pela Fundação CERTI.

As inscrições para o Centelha II seguem abertas até o dia 31 de agosto, através do site https://programacentelha.com.br/pi/.

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Pesquisa amparada pela FAPEPI estuda processo de ocupação e lazer no bairro Dirceu Arcoverde

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  • Última modificação do post:30 de agosto de 2022
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Está em andamento o trabalho historiográfico coordenado pelo professor Marcelo de Sousa Neto, docente do curso de história da instituição, intitulado “A periferia em festa – as festas em bairros populares de Teresina (1977-1985)”. O projeto é contemplado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí – FAPEPI através do Edital Bolsa de Produtividade em Pesquisa – PQ FAPEPI/PROP- UESPI Nº 11/2021, com o objetivo de estimular a produção científica, tecnológica e de inovação de  pesquisadores da Universidade Estadual do Piauí – UESPI.

O processo de ocupação das periferias de Teresina e as formas de habitar a cidade e o festejar de seus moradores, privilegiando seu cotidiano e suas maneiras de lazer é o foco do estudo. “Inseridos em meio a uma política habitacional limitada e segregadora, os moradores dessas regiões assumiram o protagonismo do processo de reorganização dos espaços urbanos da capital, constituindo-se em personagens privilegiados de análise, em que suas táticas do fraco funcionaram de forma efetiva ao atribuir à cidade um significado e cotidianos próprios construídos em meio à luta pelo direito à moradia”, destaca o projeto. 

Para a efetivação da pesquisa definiu-se, além do estudo de conteúdo das fontes hemerográficas e documentais, a metodologia da História Oral, com uso de pesquisa com trajetórias de vida e entrevistas temáticas, como o instrumental de acesso às informações sobre o período.

No projeto, o pesquisador destaca como espaço a ser investigado o bairro Itararé e seu entorno, por sua relevância social e econômica para a capital e para o estado, em um recorte temporal compreendido entre 1977 e 1985, identificados pelas fontes consultadas como o período de formação do conjunto e no qual seus moradores mais dificuldades enfrentaram, o que ajudou a demarcar sua importância social e política para a história recente da cidade, sobretudo em razão das diferentes maneiras encontradas para promover suas comemorações coletivas, contribuindo para compressão sobre as diferentes formas de sociabilidades urbanas no período.

“Desde 2009 vem se desenvolvendo pesquisas sobre a formação e organização espacial do processo de ocupação da região que é hoje conhecida como o grande Dirceu”, contou o coordenador do projeto.

“Em 2014 realizamos um pós-doutoramento que tinha como objetivo de análise a região do grande Dirceu, e que com o desbravamento posteriores nós, com autoria com a professora Cláudia Cristiana da Silva Fontineles, da UFPI, publicamos um livro intitulado Nasce um Bairro Renasce uma Esperança – história e memória de moradores do Conjunto Habitacional Dirceu Arcoverde, esse livro, ressalto que recebeu o apoio da FAPEPI para sua publicação por meio do edital de auxílio à publicação’’, completa. 

Livro amparado pela FAPEPI entatiza a memória dos moradores. (FOTO: Jessé Pereira)

A pesquisa centrou investigação nas festas com rememorações de alguns dos moradores do bairro, três em especial: os festejos da paróquia de São Francisco de Assis, os bailes de reggae da Halley Danceteria e os forrós do Clube do Chico Alves, festas que exemplificam as limitadas oportunidades de sociabilidade desses primeiros moradores e que marcaram a memória e a forma de significar o espaço desses.

A proposta apresentada pelo pesquisador enfatiza que a partir das informações já disponíveis na literatura sobre o tema das ocupações populares em cidades brasileiras, se espera localizar elementos que discutam as formas de lazer e festejar de suas populações, de forma a traçar um ponto de aproximação entre estas e, posteriormente, a partir da pesquisa empírica em documentos e fontes hemerográficas, compará-las em relação ao observado nas periferias da cidade de Teresina.

“As pesquisas sobre o Dirceu Arcoverde continuaram e nós identificamos que um ponto muito importante da história de toda a região refere-se às afetividades, sociabilidade construídas e as formas que aquela população encontrava para enfrentar a dureza do dia a dia por meio do seu cotidiano e as festas populares sobretudo ligada aos forrós, bingos dançantes, serestas, quermesses movidas pela igreja católica São Francisco de Assis, que representavam esse ponto de descompressão da dureza do dia a dia. Nós elaboramos uma proposta de pesquisa que versa exatamente investigar como é que se dava esse processo de sociabilidade, como era que essas festas ocorriam, como elas eram significadas, como elas eram importantes para o cotidiano daqueles moradores, e tivemos a felicidade de sermos apoiados pelo edital de bolsas de produtividades da FAPEPI e hoje estamos realizando a pesquisa a partir de um levantamento bibliográfico daquilo que já existe, estabelecido não só sobre a região do Grande Dirceu mas sobre o tema festas populares de uma maneira mais ampla. O nosso desejo é que ao final da nossa proposta a gente possa entender um pouco melhor e divulgar e publicar os resultados da nossa pesquisa”, finaliza o professor.

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UFPI sedia palestra de divulgação do Programa Centelha Piauí, que irá apoiar criação de até 61 startups

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Com bolsas de até R$ 53 mil, o Programa Centelha Piauí irá apoiar a criação de até 61 projetos inovadores no estado. Em alinhamento a essa iniciativa, o Campus da UFPI de Teresina recebeu representantes da fundação catarinense responsável pela execução do Programa no Piauí e em mais 24 estados e no DF. Para divulgar as oportunidade no estado, ocorreu nesta quinta-feira (18) a palestra “Por que empreender: Oportunidades de Geração de Negócios”, no Auditório Maria Salomé Cabral, no Centro de Ciências da Educação (CCE/UFPI). No Piauí, as inscrições ao edital do Centelha encerram no dia 31 de agosto. 

Palestra sobre o edital do Programa Centelha acontece no auditório do CCE/UFPIA iniciativa incentiva o empreendedorismo inovador no Brasil, e no Piauí, e já está em sua segunda edição.

Durante o evento, o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Luiz de Sousa Santos Júnior, destacou que a parceria “leva alunos, professores e servidores da UFPI a pensarem e fazerem inovação no Piauí”.

Prof. Luiz de Sousa Júnior, pró-reitor de Pesquisa e Inovação

Para se inscrever ao Centelha Piauí, basta acessar o site programacentelha.com.br e clicar em ‘’Inscrições Abertas’’. Qualquer pessoa maior de idade, que reside no Piauí, pode se inscrever. Empresas também podem concorrer, desde que atendam aos critérios estabelecidos no edital.

Maria Teresa Diniz, coordenadora de projetos da Fundação CERTI, foi a palestrante do evento e apresentou todo o panorama do edital. “Nosso objetivo é ajudar as pessoas que têm uma ideia, mas ainda não sabem o que fazer com ela. Nós tiramos essa ideia do papel e a transformamos num empreendimento de sucesso”, destaca.

Na palestra, Maria Teresa detalhou os resultados esperados do Centelha no Piauí.

Além de conquistar R$ 53 mil, há a oportunidade de receber até R$ 26 mil adicionais por projeto em bolsa de apoio do CNPq, construção de networking e acesso a parceiros e ainda capacitação e suporte aos negócios.  Maria Teresa Diniz, coordenadora de projetos da CERTIPodem ser inscritas ideias de diferentes áreas, como: fabricação de alimentos e bebidas, cerâmica, saúde e bem-estar, tecnologia da informação, borracha e plástico, telecomunicações, marketing e mídia, dentre outros.

Ciro Sá, diretor de inovação da FAPEPI, em palestra na Universidade Federal do Piauí.

Ciro Sá, diretor de inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), participou do evento e destacou os benefícios das parcerias do Programa Centelha. “Muitas vezes é realizada uma pesquisa que possa impactar a comunidade, mas faltam estratégias e os recursos necessários”, conclui.

Fonte: UFPI

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