Projeto quer transformar o Piauí em grande exportador de frutas

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Dentro de quatro anos, o Estado do Piauí pode se consolidar como um dos grandes produtores e exportadores de frutas do Nordeste, a exemplo da Bahia, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. A Embrapa Meio-Norte (Teresina/PI) já começou a implantar um projeto de transferência de tecnologias e inovação em fruticultura, o ProFruti, nos polos dos Tabuleiros Litorâneos (Parnaíba), Platôs de Guadalupe (Guadalupe), Marrecas-Jenipapo (São João do Piauí) e Alto Canindé-Barragem Joaquim Mendes (Conceição do Canindé).

A acerola já é produzida em grande escala no polo Tabuleiros Litorâneos. Foto: Léa Cunha / EMBRAPA

A meta maior do projeto é aumentar em pelo menos 30% a produtividade e a produção de frutas, impactando positivamente, em cerca de 10%, o desenvolvimento regional. As áreas, segundo o pesquisador Valdemício Ferreira, que coordena o ProFruti, já estão sendo preparadas para instalações das unidades de referência tecnológicas. “O trabalho está avançando com o arado, gradagem, correção do solo, instalação dos sistemas de irrigação e preparação das mudas das fruteiras”, anunciou.

Já começaram também os treinamentos dos técnicos da extensão rural e de produtores. Serão realizados oito cursos, capacitando no mínimo 100 multiplicadores de informações tecnológicas. A previsão do pesquisador é de que até novembro deste ano as 23 unidades de referência tecnológicas estejam instaladas nos quatro polos. “O projeto quer transformar o Estado num grande polo produtor de frutas da região, como acerola, banana, goiaba, maracujá e uva”, espera.

Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), com apoio direto da Câmara Setorial Estadual de Fruticultura, o projeto tem 13 planos de ação e uma equipe de 13 pesquisadores, dois analistas e três assistentes técnicos, além de parceiros especialistas em melhoramentos de plantas, irrigação e drenagem , fitopatologia, entomologia, pós-colheita, solo e nutrição de plantas e métodos quantitativos.

Os quatro polos de produção de frutas no Piauí estão instalados estrategicamente nas regiões norte, centro-sul e sudeste, com milhares de hectares explorados com milho, feijão e frutas. A ideia do ProFruti é adaptar e transferir tecnologias de cultivo, manejo, produção e agregação de valor às fruteiras tropicais ali cultivadas, para o desenvolvimento integrado e sustentável com inovação.
  

Fonte: Fernando Sinimbu (654 MTb/PI) / Embrapa Meio-Norte

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Finep lança edital para financiamento de pesquisas relacionadas a doenças raras

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  • Última modificação do post:20 de setembro de 2022
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A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovaçõs (MCTI) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) torna pública a SELEÇÃO PÚBLICA MCTI/FINEP/FNDCT, que tem o objetivo de conceder recursos financeiros não-reembolsáveis para pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em projetos que envolvam risco tecnológico para o diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas com Doenças Raras (DR), a fim de reduzir a incapacidade causada por essas doenças, contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com doenças raras e melhorar o acesso aos serviços de saúde e à informação.

Doença Rara (DR) é definida como aquela que acomete até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos, ou 1,3 pessoas para
cada 2 mil indivíduos, com base em dados oficiais nacionais ou, quando inexistentes, em dados publicados
em documentação técnico-científica (Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras – Portaria nº 199/ 2014.

As propostas deverão ser enviadas à FINEP por meio da Internet, até as 17h do dia 8 de setembro de 2022, por meio do Formulário de Apresentação de Propostas – FAP específico para esta Seleção Pública, disponível a partir do dia 9 de agosto no Portal da FINEP, no endereço www.finep.gov.br. O resultado final será divulgado no dia 6 de dezembro de 2022 no mesmo endereço eletrônico.

Serão apoiados projetos que contemplem soluções inovadoras aderentes às Linhas Temáticas abaixo relacionadas:

Linha temática 1 – Rastreamento, diagnóstico e marcadores prognósticos de Doença Rara (DR) com foco em um ou mais dos seguintes aspectos:

a) Desenvolvimento de insumos e aprimoramento de técnicas de metabolômica (que inclui lipidômica, proteômica e glicômica), sequenciamento genômico em larga escala e bioinformática para melhorar o diagnóstico de DR;

b) Estudos demonstrando a aplicação de sequenciamento de nova geração como teste de primeira linha para acelerar o diagnóstico de DR;

c) Avaliação da variabilidade de penetrância e de expressividade em DR (associação entre genótipo e fenótipo);

d) Biomarcadores na progressão de DR;

e) Novos métodos para rastreamento neonatal e diagnóstico de DR para atualização das tecnologias implementadas no SUS;

f) Desenvolvimento de tecnologias point of care para diagnóstico de DR.

Linha temática 2 – Abordagem terapêutica de Doença Rara (DR), incluindo ensaios clínicos, com foco em um ou mais dos seguintes aspectos:

a) Terapia avançadas;

b) Desenvolvimento de novas drogas e reposicionamento de drogas;

c) Biológicos e Plataformas de biotecnologia;

d) Biomarcadores de resposta ao tratamento;

e) Tecnologia farmacêutica e nanotecnologia (delivery de drogas e terapias).

As Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados (FAPs) poderão apoiar os projetos aprovados por meio dessa chamada pública, seja de forma complementar ao apoio aprovado no âmbito desse edital, seja por meio de apoio às propostas aprovadas nesse edital que estejam fora do limite de recursos disponíveis. O apoio das FAPs deverá ser realizado através de seus instrumentos próprios, adequados ao apoio dos projetos objeto dessa chamada pública, devendo a FAP que realizar tal apoio informar tempestivamente a Finep para se evitar sobreposição de recursos financeiros às mesmas atividades ou projetos.

São elegíveis a participação neste edital:

a) Na qualidade de CONVENENTE: Fundação de Apoio, ICT estadual, municipal ou distrital e ICT privada;

b) Na qualidade de EXECUTORA PRINCIPAL: ICT pública e ICT privada;

c) Na qualidade de CO-EXECUTORA: ICT pública e ICT privada;

d) Interveniente CO-FINANCIADORA: Empresa(s) brasileira(s) – OPCIONAL.

As propostas deverão ser apresentadas em arranjo institucional composto por uma única Instituição Proponente (convenente), que será responsável pelo gerenciamento e execução financeira do projeto, e por pelo menos uma ICT Executora, que será responsável pela coordenação e execução técnica do projeto. O prazo máximo de execução do projeto deverá ser de 36 (trinta e seis) meses de duração, prorrogáveis por até 6 (seis) meses de acordo com a necessidade técnica.

Dúvidas a respeito do conteúdo da presente Seleção Pública deverão ser dirigidas exclusivamente para o endereço eletrônico sac@finep.gov.br. A FINEP, a seu critério, poderá divulgar as perguntas e as respostas.

Para mais informações, acesse a íntegra do edital aqui.

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Pesquisa busca bebida sabor café obtida da amêndoa da carnaúba

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  • Última modificação do post:30 de agosto de 2022
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O Brasil é um país com destaque mundial devido a sua biodiversidade, que representa um potencial imensurável, porém o seu conhecimento ainda é restrito, negligenciado e não explorado de forma correta, gerando uma perda do que poderia ser aproveitado economicamente na flora nativa. Nesse contexto, destaca-se a espécie Copernicia prunifere, conhecida popularmente como carnaúba. 

A carnaubeira é uma palmeira típica do Nordeste brasileiro e uma importante fonte de renda através do extrativismo vegetal. No Piauí, estado que carrega a árvore como seu símbolo através do Decreto nº 17.378, de 25 de setembro de 2017, o foco da sua utilização é basicamente na produção da cera, apesar de ser uma planta que se pode aproveitar tudo. Seus frutos podem ser estimulados para o consumo dos indivíduos e alguns estudos analisaram que eles possuem importantes substâncias microminerais, macrominerais e substâncias bioativas. Mas geralmente são destinados para a alimentação de animais, sendo o uso na alimentação humana ainda muito baixo, restringido à extração do óleo ou na torrefação da amêndoa para extrair o pó e desenvolver mingaus. Em algumas localidades o pó substituiu o café.

Em execução através do Programa de Bolsas de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), o projeto “Bebida sabor café obtida da amêndoa da carnaúba (Copernicia prunifera): características físico-químicas, tecnológicas e nutricionais”,  contemplado no Edital 002/2021, ressalta que a utilização do fruto da carnaubeira para a elaboração de um novo produto será mais uma alternativa, das muitas possibilidades que essa palmeira já oferece para aqueles que sobrevivem através dela.

De acordo com o Projeto muitas empresas têm consciência das tendências de consumo, dessa forma buscam novos ingredientes para acrescentar aos produtos já existentes e aos que poderão ser desenvolvidos. A pesquisa destaca que uma  técnica viável é a elaboração de uma bebida sabor café a partir da torrefação e moagem da amêndoa do fruto, podendo utilizar-se o método convencional, que já é aplicado no café arábico, agregando valor ao produto e minimizando suas perdas. 

“Por se tratar de um fruto regional e que não tem muita utilização para a alimentação humana e sim mais na alimentação animal, conseguir desenvolver um produto através desse fruto seria algo que iria trazer novos postos de trabalho para a população que depende disso”, contou Ruthe bolsista do projeto.

A pesquisa avalia a composição físico-química, nutricional, os compostos bioativos, a atividade citotóxica da amêndoa da carnaúba em comparação ao café tradicional. A equipe de pesquisa, coordenada pela professora Stella Regina Arcanjo Medeiros em conjunto com as bolsistas Shelda e Ruthe e o aluno mestrando do PPPGAN/UFPI Fhanuel Andrade, está localizada no Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, da Universidade Federal do Piauí, UFPI de Picos.

Não é à toa que ela é conhecida como a “árvore da vida”. Mediante a pesquisa bibliográfica sobre essa espécie nota-se que o fruto, apesar de ter compostos essenciais para o dia a dia da alimentação humana é, muitas vezes, desperdiçado. Frente a esse estudo e à agregação de valores ao fruto, são analisadas maiores evidências ao seu potencial tecnológico, agregando valor econômico.

O pó da amêndoa da carnaúba mostrou-se rico em minerais, apresentando valores maiores que a ingestão diária recomendada. Com a análise da composição centesimal realizada, foi possível detectar que esse pó é rico em carboidratos e lipídios, podendo ser um futuro alimento. Acredita-se que esses lipídios possam ter influências positivas no que diz respeito a nutrição, entretanto, ainda estamos em fase de análise de ácidos graxos. O produto também caracteriza-se como um alimento pouco perecível, com um elevado teor de acidez. A pesquisa ainda deve passar por análises toxicológicas mais precisas para assegurar o consumo da bebida. Futuramente, pretende-se desenvolver um sorvete a partir deste pó da carnaúba. Além disso, é importante que sejam feitos estudos do consumo deste pó em seres humanos, para que haja uma aplicabilidade tecnológica.

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Pesquisa da UFDPar avalia impactos da pandemia entre a população idosa

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  • Última modificação do post:1 de agosto de 2022
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A pandemia da covid-19 se revelou um problema de saúde sem precedentes na história recente da humanidade e que logo no início atingiu de forma significativa especialmente as pessoas idosas em diferentes partes do mundo. No início da emergência sanitária, quando muitas pessoas ainda não tinham a real dimensão da gravidade da crise, a população idosa foi a grande vítima fatal do vírus pelo mundo, em especial na China e Itália, no primeiro semestre de 2020. 

A situação de crise sanitária mundial também suscitou questões éticas com relação ao direito à vida e à legitimidade dos direitos dos idosos. Como se já não fosse suficiente ter de lidar com as possibilidades de dificuldades a mais que a idade avançada pode trazer, como riscos de doenças, o grupo etário mais velho também é vítima de um conjunto de preconceitos conhecidos como idadismo, ou etarismo, um preconceito que leva estereótipos negativos para a velhice e que põe como ideal de vida uma eterna juventude, além de enxergar o idoso na sociedade como alguém improdutivo e que, por isso, pode ser descartado. Essa pandemia acentuou a culpabilização dos idosos por terem criado demanda para o sistema de saúde mais do que jovens, que são vistos como produtivos.

Levando em conta essas problemáticas, é um fato que as tensões impostas pela pandemia, como o medo de contaminação e a falta de recursos, fizeram emergir alguns debates, entre os quais o fato dos idosos terem sido considerados uma das principais preocupações nesse momento de crise. Nesse sentido, diante da escassez de estudos mais profundos acerca de como a qualidade de vida social dos idosos durante a pandemia foi afetada, foi aprovada pelo Edital 002/2021 da Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI), a pesquisa coordenada pelo professor Ludgleyson Fernandes de Araújo do departamento de Psicologia da Universidade do Delta do Parnaíba (UFDPar) intitulada “Qualidade de vida e representações sociais frente à pandemia da covid-19: Um estudo entre idosos brasileiros.”

A pesquisa é exploratória e descritiva, utiliza dados transversais e contou com a participação de 130 idosos com 60 anos ou mais de ambos os sexos, residentes no Brasil. O trabalho foi organizado em dois estudos: No Estudo I elaborou-se uma pesquisa sobre as representações sociais de idosos em relação à covid-19. No Estudo II realizou-se um estudo sobre a qualidade de vida na velhice. O objetivo central dos pesquisadores é que este conjunto de pesquisas possam oferecer subsídios para a elaboração de estratégias e a implementação de melhorias nas práticas psicossociais frente à qualidade de vida na velhice e suas implicações frente a covid-19, a fim de fornecer subsídios teórico-práticos para os serviços de assistência social e para as pessoas idosas frente à pandemia.

“O distanciamento social das famílias e dos amigos foi o que mais afetou os idosos durante a pandemia. A qualidade de vida também transparece na pesquisa estar associada à saúde e aos recursos financeiros. Além da solidão que também aparece muito como uma das coisas que afeta esse grupo”, relata Gutemberg Sousa, bolsista de iniciação científica.

Também foram objetos do estudo compreender como os idosos brasileiros elaboram suas vivências acerca da velhice; como atuam os fatores sócio-cognitivos relacionados à representação da qualidade de vida na velhice de idosos brasileiros; conhecer a estrutura das representações sociais da qualidade de vida e pandemia da covid-19; elaborar material educativo em saúde (cartilha informativa acerca da pandemia na velhice que sirva de orientação aos familiares, idosos, coordenadores de grupos de convivências para idosos, psicólogos e demais profissionais da área da saúde e da educação); desenvolver um aplicativo para smartphone gratuito (iOS e Android) com informações educativas em saúde sobre qualidade de vida e a covid-19 para ser usado por profissionais de saúde, cuidadores, familiares e os próprios idosos.

“Essa pesquisa que levamos a cabo tem parceria com a Universidad Católica del Maule, do Chile, e a Universidad de Zaragoza, na Espanha, onde temos feito uma pesquisa transcultural. Nós sabemos que grande parte dos nossos idosos sofreram um impacto muito grande, muitos inclusive vieram a óbito. Frente a isso, este trabalho tem dado uma contribuição bastante significativa porque nós temos entendido que a qualidade de vida está muito associada à forma como a saúde e as políticas públicas chegam às pessoas idosas. Muitos idosos relatam que vivem o seu envelhecimento de forma ativa, produtiva, com independência, mas por outro lado muitos deles sofreram impactos nas suas famílias, amigos, pessoas próximas, e isso tem causado certo sofrimento psíquico neles”, conta o professor Ludgleyson.  

Ao longo da pesquisa foi aplicado um questionário sóciodemográfico, com a finalidade de obter informações sobre idade, sexo, estado civil, etnia, renda, orientação sexual, religião, se já foi vacinado contra a covid-19; um teste de Associação Livre de Palavras (TALP), com o qual foi possível obter um conjunto de representações sociais sobre qualidade de vida e pandemia da covid-19 e uma entrevista semiestruturada, para compreender as percepções dos participantes sobre velhice, qualidade de vida e pandemia da covid-19.

Os pesquisadores agora buscam com os resultados obtidos fomentar o desenvolvimento de práticas educativas junto a comunidade de idosos através de palestras, seminários, para disseminar informações que alcancem todos os campos de atuação em que a pandemia da covid-19 na velhice possa estar presente, visando o enfrentamento das situações adversas; encorajar novas produções acadêmico-científicas nacionais e internacionais; incrementar a internacionalização da pesquisa com o grupo de investigação dos pesquisadores no “Núcleo de Pesquisa e Estudos em Desenvolvimento Humano, Psicologia Educacional e Queixa Escolar” no Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFDPar.

“É uma pesquisa que tem uma grande contribuição para dar à psicogerontologia brasileira, em particular ao Piauí, na medida que estamos descobrindo e trazendo dados recentes de como a chegada da pandemia afetou negativamente a vida dos idosos”, afirma o professor.

Os resultados alcançados e as contribuições transculturais vão contribuir para uma maior robustez teórica e conceitual acerca do envelhecimento e o enfrentamento da pandemia da covid-19 com dados empíricos gerados em nosso meio, bem como na intervenção eficaz para convivência saudável das pessoas idosas e as diferentes faixas etárias. “Gostaria de agradecer à FAPEPI pelo fomento dado à pesquisa piauiense, na forma dos editais de iniciação científica, em especial da Universidade Federal do Delta do Parnaíba. Esperamos que possamos futuramente firmar novas parcerias para a produção do conhecimento científico”, finaliza o professor Ludgleyson.

O termo “ageism” (ou etarismo) foi criado por Robert Neil Butler, gerontólogo, em 1969, para se referir à intolerância relacionada à idade. De lá para cá, o mundo seguiu vendo o envelhecimento da população mundial, com o aumento das expectativas de vida nos países. A expectativa de vida global aumentou de 64,2 anos (em 1990) para 72,6 anos em 2019, e deve chegar a 77,1 em 2050; e em 2018, pela primeira vez, pessoas com 65 anos ou mais superaram em número as crianças menores de cinco anos no mundo, segundo dados da ONU, divulgados em junho de 2019 pela Agência Brasil. Fato é que os idosos são os grandes responsáveis para a coesão social e a cultura, por serem os atores que testemunharam acontecimentos históricos e que trazem essa memória para a melhor compreensão da vida pelos mais jovens, além de ser uma população crescente devido a queda das taxas de fecundidade e aumento da expectativa de vida.

O site das Nações Unidas Brasil destaca algumas recomendações para essa faixa etária, entre elas: que nenhuma pessoa, jovem ou velha, é dispensável, e que os idosos têm os mesmos direitos à vida e à saúde que todos os outros; que embora o distanciamento físico tenha sido crucial nos piores momentos, não se pode esquecer que o mundo é uma comunidade e que todos estão ligados; que todas as respostas sociais, econômicas e humanitárias devem levar em consideração as necessidades dos idosos, desde a cobertura universal de saúde à proteção social, trabalho decente e pensões. O secretário-geral da ONU também disse que o mundo não deve “tratar as pessoas mais velhas como invisíveis ou impotentes.”

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CNPq e MCTI lançam Chamada Pública para pesquisas destinadas ao Combate à poluição no mar

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  • Última modificação do post:30 de agosto de 2022
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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) lançam a Chamada Pública CNPq/MCTI-FNDCT CT-Petro Nº 43/2022, para concessão de bolsas e auxílio financeiro para pesquisas destinadas ao Combate à poluição no mar e ambientes marinhos causada pelo plástico e seus subprodutos. 

A ideia é apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País em consonância com o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar (PNCLM). Os objetivos e diretrizes desta chamada são: 

  • Desenvolver diagnóstico e estratégias tecnológicas para combater a poluição no mar e ambientes marinhos causada pelo plástico e seus subprodutos em consonância com o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar – PNCLM.
  • Promover ações de educação, popularização e/ou divulgação científica para diferentes tipos de público, alcançando amplos setores da sociedade em articulação com especialistas, grupos e instituições que atuam nas áreas de educação formal e não formal. 

O prazo para submissão de propostas será até, às 23h59, do dia 05 de setembro. Os interessados devem realizar a inscrição, exclusivamente via Internet, através do Formulário de Propostas online disponível na Plataforma Integrada Carlos Chagas.

Serão selecionados projetos integrados ou redes de pesquisa em três distintas Linhas de Pesquisa:

Linha 1: Quantificação e tipificação do plástico. O objetivo desta linha é o de estabelecer o desenvolvimento de banco de dados com informações sobre os tipos de resíduos, fontes de origem, quantidades e distribuição do lixo no mar brasileiro com a finalidade de monitorar a efetividade das intervenções práticas e políticas para o combate ao lixo no mar. 

Linha 2: Tecnologias para decomposição, tratamento e substituição do plástico. O objetivo desta linha é o de fomentar projetos de inovação tecnológica para o aproveitamento do plástico recolhido do ambiente marinho, propiciar o desenvolvimento de materiais avançados para redesenho de produtos e substituição do plástico, com a finalidade de reduzir gradativamente o lixo presente nas praias brasileiras e nas águas do mar, atuando para que os impactos gerados por esses resíduos sejam minimizados. 

Linha 3: Redes de monitoramento da cadeia produtiva do plástico incluindo descarte e reciclagem. O objetivo desta linha é subsidiar o monitoramento da poluição causada pelo plástico na costa brasileira conforme previsto no PNCLM. Para tanto é necessário a realização de estudos da cadeia produtiva do plástico e seus subprodutos que forneçam dados e informações com metodologia científica padronizada, promovendo maior conhecimento e capacidade de pesquisa para subsidiar a tomada de decisão.  

Para saber mais acesse o link disponível.

Para consultar o edital acesse o link disponível.

Fonte: CNPq

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Iniciadas as submissões de propostas para o Edital de apoio a eventos científicos

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  • Última modificação do post:28 de julho de 2022
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A Fundação de Amapro à Pesquisa no Piauí – FAPEPI comunica a todos os pesquisadores vinculados à Instituições, órgãos ou empresas de Ensino Médio, Técnico, Tecnológico, Superior e/ou de Pesquisa, públicos ou privados sem fins lucrativos, sediados no Piauí e a sociedade civil piauiense a abertura do período de submissão de propostas no âmbito do Edital Nº 006/2022 – Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos, de Divulgação Científica e Tecnológica – PAP – Divulgação Científica da FAPEPI, que regulamenta a concessão de apoio financeiro à realização de eventos e produções técnico-científicas, artística/cultural de reconhecida relevância científica, tecnológica, artística e literária para o desenvolvimento do Estado do Piauí.

O período de submissões inicia hoje, dia 25 de julho de 2022 e se estende até o dia 28 de outubro de 2022. As propostas poderão abordar temáticas de qualquer uma das áreas dos conhecimentos que compõem as Câmaras Técnico-Científicas da FAPEPI; deverão apresentar previsão de execução no período de julho a dezembro de 2022 e devem ser encaminhadas através do sistema SIGFAPEPI (http://sistema.fapepi.pi.gov.br/).

Para apresentar solicitação de apoio financeiro ao evento, o proponente deverá ter seu currículo, bem como os demais integrantes da equipe executora, cadastrado no SIGFAPEPI e na Plataforma Lattes (www.lattes.cnpq.br/) atualizados; possuir preferencialmente, o título de Doutor; ter atuação em área afim com a do evento a ser realizado; ser o coordenador da proposta de realização do evento; ter vínculo formal e efetivo com a instituição, empresa ou órgão de execução da proposta; apresentar uma única proposta para o referido Edital e não possuir qualquer inadimplência, seja relatórios ou prestação de contas com a FAPEPI ou com a Administração Pública Estadual.

Serão destinados a este Edital recursos financeiros no valor total de até R$ 611.347,00 (seiscentos e onze mil, trezentos e quarenta e sete reais) oriundos do tesouro estadual do Piauí e definidos na programação orçamentária da FAPEPI. O apoio financeiro será concedido de forma total ou parcial, em relação ao orçamento e/ou ao plano de trabalho demonstrado na proposta de evento.

Para mais detalhes, confira a íntegra do Edital aqui.

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Pesquisa auxilia no diagnóstico de leishmaniose visceral utilizando inteligência computacional

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  • Última modificação do post:18 de julho de 2022
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A Leishmaniose Visceral, ou calazar, é uma doença não contagiosa, por muitas vezes negligenciada, causada por protozoários pertencentes ao gênero Leishmania. No Brasil a doença ocorre em média com cerca de 3.500 casos/ano. A doença afeta, além do homem, um número considerável de mamíferos, com destaque para cães e roedores. Os principais sintomas em humanos são febres, fadiga, perda de peso, anemia e aumento do tamanho do fígado e do baço. A Leishmaniose Visceral se não tratada, é altamente letal. No período entre 2008 e 2018, foram notificados 3.783 casos novos no Piauí. Com isso, observa-se que a quantidade de casos no estado vem aumentando. Ao se analisar o ranking da carga das doenças tropicais negligenciadas no Piauí, entre os anos de 2008 a 2017, constata-se que as leishmanioses ocupam a maior carga dentro do estado, ficando à frente de doenças como a doença de chagas, cisticercose e dengue.

O padrão geral para o diagnóstico das leishmanioses é o exame parasitológico, através da visualização direta do protozoário em microscópio ótico. No caso da Leishmaniose Visceral, os protozoários são obtidos através de amostras sanguíneas preferencialmente do baço, para maior precisão, mas também é possível utilizar amostra da medula óssea, linfonodos ou fígado. No exame físico é possível palpar o fígado e o baço para confimar o aumento de tamanho. O diagnóstico precoce da leishmaniose é muito importante pois os tratamentos possuem maior eficiência quando iniciados nas etapas iniciais da doença, principalmente para a leishmaniose visceral. Técnicas mais sofisticadas e caras raramente estão disponíveis nas regiões endêmicas, fazendo com que o diagnóstico por exame parasitológico seja amplamente utilizado. Entretanto, a precisão do método depende da carga parasitária e da habilidade do examinador. É recomendado que seja utilizado sempre mais de um método para um diagnóstico mais preciso.

Frente a isso, se faz necessário que se desenvolva tecnologias atuais e seguras para diagnóstico, tratamento e controle da doença. Com o intuito de ampliar os métodos de diagnóstico da Leishmaniose Visceral, está sendo desenvolvida uma pesquisa, contemplada pelo Edital 002/2021 – PBIC da FAPEPI, coordenada pelo professor Romuere Rodrigues, docente do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação na Universidade Federal do Piauí (Picos), do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Elétrica da UFPI e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFPI.

Com experiência na área de Processamento Digital de Imagens e Visão Computacional, tendo inclusive já participado do desenvolvimento de um método de identificação do glaucoma, utilizando descritores de textura combinados a Redes Neurais Convolucionais, o professor atualmente desenvolve o projeto intitulado “Método automático para detecção de Leishmaniose Visceral em humanos” de maneira semelhante, busca através de métodos automáticos baseados em visão computacional, auxiliar o diagnóstico.

O objetivo geral deste projeto é desenvolver um sistema computacional para auxílio ao diagnóstico da leishmaniose visceral em imagens de lâminas provenientes do exame parasitológico (microscopia) da medula óssea, aumentando a celeridade do diagnóstico. A equipe responsável também pretende criar uma base de imagens públicas de imagens de lâminas provenientes do exame parasitológico da medula óssea e disponibilizar a nova tecnologia ao SUS. “O material é colocado em uma lâmina e analisado no microscópio por especialistas. Uma lâmina gera uma grande quantidade de imagens, o que queremos é facilitar o trabalho de quem vai analisar a lâmina”, conta o pesquisador.

Esquema de diagnóstico por inteligência computacional

Uma vez que as características de todas as regiões são segmentadas, é possível utilizar algoritmos de aprendizagem de máquina para reconhecer a presença da LV nas imagens. O professor e sua esquipe estão utilizando além de redes neurais para classificação de dados, também outros métodos da literatura, tais como: máquina de vetor de suporte e comitê de classificadores (floresta aleatória, AdaBoost e XGBoost).

“A pesquisa está dividida, basicamente, em duas etapas: Detectar quais campos das lâminas possuem Leishmaniose, no processo de classificação de imagens; e nestas lâminas que possuem Leishmaniose, realizar a contagem da quantidade de parasitos, no processo de segmentação e contagem”, conta o professor Romuere.

Ilustração da metodologia utilizada

O professor revela que os resultados são animadores. Na utilização de redes neurais para classificação das imagens, os níveis de acurácia chegam a 99%. Com a prorrogação dos recursos da bolsa, a equipe conta com mais um ano para aprimorar os métodos de detecção. “A partir da classificação das imagens, será realizada a validação dos resultados da pesquisa, apresentando as taxas de acerto nos mais diversos cenários além do nível de confiabilidade da solução proposta. Essa última etapa de validação será feita utilizando as principais métricas para medir o desempenho dos algoritmos de classificação: acurácia, índice kappa e f-score. Após isso, teremos um MVP (Minimum Viable Product) da solução e o mesmo será disponibilizado ao SUS”, finaliza o professor.

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FAPEPI e CNPq investem 5,6 milhões em regionalização e interiorização de doutores

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Reunião com os bolsistas do PDCTR

Na última sexta-feira, dia 8 de julho de 2022, ocorreu uma reunião online entre pesquisadores contemplados pela bolsa do Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional no Estado do Piauí (PDCTR). Nesta reunião eles se apresentaram, bem como apresentaram sua equipe técnica e seus respectivos planos de trabalho. Esta reunião contou com a presença de 8 bolsistas.

As propostas aprovadas serão financiadas com recursos provenientes do orçamento da FAPEPI e com recursos do orçamento do CNPq, com base no Acordo de Cooperação CNPq/FAPEPI – PDCTR 2021-2031, destinado ao fomento de atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação no âmbito do Programa PDCTR no estado do Piauí.

Foram alocados para este edital recursos financeiros no valor total R$ 2.620.800,00 (dois milhões e seiscentos e vinte mil e oitocentos reais), oriundos do CNPq e R$ 210.000,00 (duzentos e dez mil reais) oriundos do Tesouro Estadual. 

O Acordo ainda prevê o lançamento de um novo edital, totalizando um valor global de R$ 5.661.600,00; 5.241.600,00 do CNPq e R$ 420.000,00 da FAPEPI.

Ao todo, 20 propostas foram aprovadas pelo edital. O resultado final foi disponibilizado no site da FAPEPI em abril de 2022. Além do resultado final, também foram publicados os resultados de classificados e recomendados fora do quadro de bolsas e também das propostas não recomendadas. 

O objetivo do edital é implementar o Programa PDCTR-PI no estado do Piauí, em conformidade com as normas do CNPq e da FAPEPI, tendo por objetivo estimular a fixação de recursos humanos com experiência em ciência, tecnologia e inovação e/ou reconhecida competência profissional em instituições ou empresas públicas ou privadas, de ensino superior e/ou de pesquisa científica, tecnológica e de  inovação.

O programa segue duas vertentes. A primeira delas é a regionalização, que é caracterizada pela atração de doutores de outras regiões do país para áreas metropolitanas. Nesse caso, não é permitida a concessão da bolsa a doutores formados e/ou radicados no próprio estado. 

A outra vertente é a interiorização, que se caracteriza pela atração de doutores para microrregiões reconhecidas pelo CNPq como de baixo desenvolvimento científico e tecnológico (fora das áreas metropolitanas), permitindo a concessão da bolsa a doutor formado ou radicado no próprio estado.

“O programa tem o objetivo de atrair e fixar doutores no Piauí. Ao se proporcionar a oportunidade deste pesquisador executar uma pesquisa, porventura um concurso público, isso conduz a um aprimoramento na qualidade das pesquisas, da formação dos graduandos e pós-graduandos das IES do estado, consequentemente repercutindo no desenvolvimento socioeconômico do Piauí”, afirma Eliana Morais, Gerente Técnico-Científica da FAPEPI.

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Pesquisa monitora saúde das abelhas no Piauí

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  • Última modificação do post:13 de julho de 2022
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A importância do mel para o Piauí vem cada vez mais sendo evidenciada. Entre janeiro e agosto de 2021, o estado foi o maior exportador do produto em todo o Brasil, conforme um levantamento do Ministério da Saúde. O estudo contabiliza números de exportação. No período, o Piauí realizou 29,1% das exportações de mel do país. Estados Unidos, Europa e Ásia e África são os maiores consumidores do produto piauiense.

Professora e alunos durante pesquisa em campo. Foto: Divulgação.

O Grupo de Estudos sobre Abelhas do Semiárido Piauiense (Geaspi) se destaca nas pesquisas deste setor. Coordenado pela professora Juliana do Nascimento Bendini, que pesquisa há 23 anos apicultura, está localizado no campus Senador Helvídio Nunes de Barros, em Picos e realiza, desde 2015, diversos trabalhos de pesquisa e extensão. 

Em execução através do Programa de Bolsas de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), o projeto “Monitoramento do nível de infestação de Varroa destructor em colônias de abelhas africanizadas de apiários do semiárido piauiense”, contemplado no Edital 002-2021, ressalta a preocupação da ciência com o acompanhamento da saúde das abelhas no Piauí. 

Visita aos apiários de produtores de mel no Piauí. Foto: Divulgação.

“Com o intuito de se garantir os índices de produção de mel na região semiárida do Piauí, necessário se faz a realização de monitoramentos periódicos referentes à sanidade dos apiários, bem como de ações educativas para que os apicultores e apicultoras possam reconhecer os sintomas de varroatose e alertar quanto à possíveis níveis elevados de infestação pelo ácaro em seus apiários”, destaca o projeto submetido pela professora Juliana. 

No estado do Piauí, a apicultura tem criado oportunidades de trabalho e renda para famílias de pequenos e médios produtores, especialmente na região semiárida. “O Piauí tem na produção e comercialização de mel uma das três maiores atividades responsáveis pelo Produto Interno Bruto do Estado. A apicultura não colabora apenas para o crescimento econômico, mas também para o desenvolvimento humano, posto que garante renda distribuída às comunidades rurais, sem desapropriá-las, nem destruir as matas”, afirmou a professora Juliana Bendini.

De acordo com a pesquisadora Juliana Bendini, a importância das abelhas para ecossistemas é imensurável, pois cerca de 87% das plantas com flores dependem dos animais para produzir frutos e sementes.

Com informações do G1-PI.

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Dia nacional da Ciência, da Pesquisadora e do Pesquisador científico

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Neste 8 de julho é comemorado o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional da Pesquisadora e do Pesquisador Científico.

A FAPEPI tem um grande prazer de estar no cotidiano de centenas de pesquisadores e aproveita a data para reiterar o orgulho da pesquisa piauiense e parabenizar as pesquisadoras e pesquisadores do Piauí.

Este dia homenageia a criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 8 de julho de 1948. Desde então, esta entidade se tornou um dos pilares para professores, alunos e pesquisadores de todo o país.

A data tem como objetivo chamar a atenção para a produção científica do país, estimular o gosto dos jovens pela ciência e divulgar o saber científico para a sociedade.

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