O Laboratório Nacional de Computação Científica – LNCC (unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI) abriu as inscrições para o 1°Processo Seletivo 2022 para os cursos de Mestrado e Doutorado (stricto sensu) do Programa de Pós-graduação em Modelagem Computacional do LNCC. As inscrições podem ser realizadas até 18 de abril, para matrículas em junho e setembro de 2022.
O Programa de Pós-graduação em Modelagem Computacional do LNCC visa prover uma formação multidisciplinar em Ciências Exatas, Ciências da Computação e Ciências da Vida a graduados em Matemática, Física, Química, Engenharias, Computação, Biologia, Economia ou outras áreas afins. Para ingresso no Programa de Mestrado, o candidato deve ter concluído um curso de graduação em uma das referidas áreas. E para ingresso no Programa de Doutorado, o candidato deve ter concluído um curso de mestrado stricto sensu em uma das áreas citadas.
Criado em 2000, tem conceito 6 desde a avaliação 2007-2009 e foi o primeiro programa da área interdisciplinar a obter esse alto conceito junto à Área Interdisciplinar da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (órgão do Governo Federal, vinculado ao Ministério da Educação – MEC).
A produção de cajá (Spondias mombin L.), fruto também conhecido como taperebá, começa a ganhar força. No Piauí, um sistema de produção construído com um pacote tecnológico da Embrapa apresenta resultados animadores. Em um dos experimentos, em Teresina, a produção, em seis hectares, saltou de 3,4 toneladas em 2021 para 8,1 toneladas até o dia 21 de março deste ano. “Eu acredito que vamos colher entre 15 e 20 toneladas nesta safra”, prevê o produtor João José Neto, parceiro do projeto no sítio Tuturubá, na zona rural norte, a 26,7 quilômetros do centro da capital piauiense. A colheita de cajá no Norte e no Nordeste vai até maio.
O sítio de JJ Neto, como é mais conhecido o engenheiro civil aposentado de 77 anos, começou o plantio de cajazeiras em 2013. A primeira colheita aconteceu em 2017, com uma produção de quase uma tonelada. Com as tecnologias da Embrapa sendo calibradas a partir de setembro de 2020, o otimismo tomou conta do produtor. “A decisão de plantar cajá veio por acaso, por sugestão de um ex-empregado. Agora, com a alta produtividade, o meu pensamento é transformar a propriedade em uma agroindústria, aproveitando também os cultivos de caju, acerola e manga,” revela José Neto. Já existe uma produção de polpa de cajá no local, elaborada de forma caseira, vendida a R$ 5,00 o pacote de 500 gramas e a R$ 8,00 a embalagem de um quilo.
A excelente performance produtiva, segundo o produtor, é atribuída à fertiirrigação aplicada no pomar. O trabalho executado pelo pesquisador Valdemício Ferreira de Sousa na área obedeceu os critérios técnicos com dosagens de nitrogênio, fósforo e potássio, via água de irrigação e com frequência de aplicação de 20 dias. “Cada experimento é composto por 108 plantas úteis de cajazeira plantadas no espaçamento de dez metros por dez metros, em uma área total de 3,20 hectares dos dois experimentos”, relata o pesquisador.
Telado garante a colheita
No município de Água Branca, a 97 quilômetros ao centro-norte de Teresina, outro parceiro do projeto também se destaca. O produtor e engenheiro-agrônomo Júlio César Lopes da Costa, de 44 anos, vem apoiando o trabalho produzindo clones de cajazeiras de qualidade superior e num experimento com telados. Neste, ele está conseguindo uma colheita de 100% da produção. “Sem as telas, a quebra na colheita era de 40%”, revelou.
Outro dado animador do sítio Sambaíba, que fica a apenas três quilômetros do centro do município, é que o tempo de colheita é reduzido em pelo menos uma hora e trinta minutos em fileiras de 20 plantas. O telado no Sambaíba tem 4,5 metros de largura por 100 metros de comprimento entre as fileiras de plantas, suspenso e amarrado aos troncos das árvores. No Sul do Brasil, o uso de telas, cobrindo as plantas, é para proteger principalmente os parreirais da ação dos pássaros e das chuvas de granizo.
O histórico de produção de cajá de Costa é considerado muito bom. Também em seis hectares e trabalhando de forma empírica, ele registrou os números dos últimos quatro anos, a produção que em 2018 era de oito toneladas mais do que dobrou em 2021 alcançando 18 toneladas, e até o dia 21 de março de 2022 o produtor já tinha colhido 15 toneladas. Toda a produção é vendida a duas agroindústrias do município de Água Branca (PI), a R$ 1,70 o quilo.
A modelagem do sistema de produção de cajá está sendo feita por uma equipe de sete pesquisadores da Embrapa Meio-Norte (PI), com ações como a seleção de clones, manejo de irrigação na fase reprodutiva da cajazeira, identificação de pragas e doenças, definição da forma de colheita, avaliação da restrição radicular da planta, avaliação da desfolha na indução floral e estabelecimento de doses de nitrogênio, fósforo e potássio para a produção. Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), vinculada ao Governo do Estado, com orçamento de R$ 400 mil, o projeto segue até 2024, de acordo com o pesquisador Eugênio Emérito Araújo, que coordena os trabalhos.
Aumento gradual da produção até o oitavo ano
Um estudo dos pesquisadores do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) José Severino de Lira Júnior e João Emmanuel Fernandes Bezerra e do pesquisador da Embrapa Ildo Eliezer Lederman, já aposentado, demonstrou que as cajazeiras enxertadas iniciam a produção a partir do quarto ano após o plantio. Segundo o trabalho, em condições favoráveis de cultivo, cada planta pode produzir cerca de 40 kg, totalizando aproximadamente 6,2 toneladas de frutos por hectare, adotando o espaçamento de oito metros por oito metros. De acordo com o estudo, nos anos posteriores a produção aumenta gradativamente, estabilizando-se a partir do oitavo ano.
Mais de 90% da matéria-prima vem de outros estados
O mercado de polpa de frutas no Piauí acena com empolgação para o projeto. “Foi uma grande ideia, pois cerca de 90% do cajá demandado pelas indústrias de polpa de frutas vem de fora. É um produto de aceitação popular grande, mas que às vezes esbarra no valor”, comenta o agroindustrial Marcio Leonardo Ribeiro Teixeira, gerente da empresa Fruta Polpa, de Teresina.
Com uma produção maior, no entender dele, a melhor oferta de matéria-prima a indústria poderia melhorar a qualidade da polpa. A empresa processa hoje entre 620 a 650 toneladas de polpa por mês. Desse total, 13% são de polpa de cajá. A produção é vendida também para os estados do Maranhão, Ceará, Pará, Tocantins, Goiás e o Distrito Federal. Teixeira conta que a Polpa Fruta compra matéria-prima principalmente do Estado da Bahia. Em Teresina, o pacote de 500 gramas de polpa de cajá é vencido nos supermercados com preços que variam de R$ 5,40 a R$ 8,30. O Piauí tem hoje dez agroindústrias processando polpas de frutas.
Cajá é fonte de vitaminas
Rica em sais minerais, como o fósforo, ferro e cálcio, a cajá é uma grande fonte de vitaminas A, B e C e de fibras, que aumentam a sensação de saciedade e têm poucas calorias. Além de o estado in natura, ela é também consumida como suco, sorvete, licores, vinho, geleia e na caipirinha.
A cajazeira (Spondias mombin L.) é originária da América Tropical. Tem folhas verdes e se adapta bem ao clima quente, alcançando uma altura de até 30 metros. O diâmetro do caule chega a 120 centímetros. “O ideal seria que a árvore alcançasse entre seis e oito metros de altura, o que facilitaria muito a colheita e os tratos culturais,” declara o pesquisador Eugênio Emérito Araújo. Por esse motivo, uma das ações do projeto é desenvolver cajazeiras de menor porte.
Araújo explica que o gênero Spondias, pertencente à família Anacardiaceae, possui 18 espécies distribuídas nos neotrópicos, Ásia e Oceania. No Nordeste brasileiro, segundo a literatura especializada, destacam-se as espécies: Spondias mombin L. (cajazeira), Spondias purpurea L. (cirigueleira), Spondias cytherea Sonn. (cajaraneira), Spondias tuberosa Arr. Câm. (umbuzeiro) e Spondias spp. (umbu-cajá e umbuguela). “Todas elas são árvores frutíferas tropicais largamente exploradas, no extrativismo como a cajazeira e o umbuzeiro, em pomares domésticos e em plantios desorganizados conduzidos empiricamente como a cajaraneira, a cirigueleira, a umbu guela e o umbu-cajá. O pesquisador ressalta que essas espécies são plantas em domesticação que produzem frutos do tipo drupa de boa aparência, qualidade nutritiva, aroma e sabor agradáveis, ou seja, com bom potencial de comercialização.
Com destaque para a Bahia, que também usa a cajazeira no sombreamento das plantações de cacau, todos os estados nordestinos produzem cajá. A comercialização é feita em feiras livres, ao preço de R$ 3,00 o litro. Mas o fruto ganha espaço mesmo é na indústria de processamento de polpas. No Sudeste, São Paulo é um produtor de pequeno porte, como o Rio Grande do Sul. também produzem, mas em pequena escala. A colheita ainda é feita manualmente, com a coleta dos frutos maduros caídos. Não há registros oficiais de produção e nem de exportação de cajá in natura e seus derivados.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) tornam pública a presente SELEÇÃO PÚBLICA MCTI/FINEP/FNDCT, cujo objetivo é selecionar projetos de inovação de Inteligência Artificial (IA) nas linhas temáticas Agro 4.0, Saúde 4.0, Indústria 4.0 e Cidades Inteligentes e Turismo 4.0.
Para fins desta seleção pública, entende-se por Inteligência Artificial: Tecnologia que simula, por meio de algoritmos computacionais, mecanismos avançados de cognição e suporte à decisão baseado em grandes volumes de informação. Seu funcionamento alicerça-se em outras tecnologias como machine learning, que consiste no reconhecimento de padrões a partir da análise de grandes conjuntos de dados, permitindo a construção de resultados de forma autônoma a partir desse aprendizado, mesmo sem estar formalmente programado para este fim; deep learning, um subconjunto de machine learning que consiste no uso de algoritmos complexos para estruturação hierárquica de dados não-lineares utilizando técnicas de redes neurais; Big Data Analytics, que consiste na análise de grandes bases de dados construindo análises descritivas ou preditivas; Processamento de Linguagem Natural, a qual envolve um mix de todas as tecnologias anteriores permitindo que agentes autônomos sejam capazes de receber e processar comandos e informações em linguagem natural; e Visão Computacional, que é a capacidade de reconhecer padrões visuais e de automatizar tarefas com base na detecção de imagens, objetos, pessoas ou quaisquer dados multidimensionais.
São elegíveis para esta chamada pública empresas brasileiras (proponentes), individualmente ou em conjunto com outra(s) empresa(s) brasileira(s) (coexecutora(s)), em observância ao disposto no art. 19, §8º, lei 10.973/04 e no art. 20, §2º, decreto 9.283/18. Não são elegíveis como proponente ou coexecutora(s), , as pessoas jurídicas sem finalidade lucrativa (associação, fundação, cooperativa); empresário individual e microempreendedor individual.
As propostas deverão ser apresentadas em arranjo institucional contemplando, no mínimo, uma interveniente cofinanciadora, instituição que visará adotar o conjunto de tecnologias a serem desenvolvidas no âmbito do projeto apoiado.
Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) somente poderão participar do projeto como prestadoras de serviços para as proponentes e/ou coexecutoras, devendo o cronograma de execução do projeto relacionar as atividades a serem executadas por tais instituições, com reflexo, ainda, na relação de itens do projeto, que deverá prever o pagamento do serviço de terceiros correspondente.
O envio das propostas e de seus documentos complementares indicados no edital deverá ocorrer, exclusivamente, até as 18h do dia 15 de junho de 2022, por meio do Formulário de Apresentação de Propostas (FAP) específico para esta Seleção Pública, disponível no Portal da Finep no endereço www.finep.gov.br.
A divulgação do resultado final da Seleção Pública no Portal da Finep na internet ocorrerá no dia 7 de outubro de 2022.
A Embrapa Meio-Norte realizou na sexta-feira, dia 11 de março, uma apresentação a técnicos e produtores os resultados parciais de experimentos do projeto “Geração de tecnologias para o cultivo sustentável da cajazeira” durante dia de campo, no sítio Tuturubá, no Povoado Fonte Boqueirão, zona rural de Teresina, PI.
O evento teve início às 8h e foi dividido em cinco seções. Na primeira, contou com apresentação do pesquisador Lúcio Flávio Vasconcelos com o tema “Controle do crescimento do cajá por restrição radicular”. Esse experimento consiste em manter as cajazeiras com porte baixo para facilitar tanto a colheita como os tratos culturais, como poda e tratos fitossanitários. Na segunda seção, sobre Indução floral, quem conduziu a apresentação foi o pesquisador Eugênio Celso Emérito Araújo. Essa pesquisa, por conta da grande variabilidade do tempo da floração das cajazeiras, o que torna as colheitas mais desuniformes, visa regularizar e uniformizar a produção do cajá, trazendo a possibilidade de antecipar ou retardar sua produção. Outro resultado importante deste projeto foi a comprovação de que o hormônio vegetal etileno tem uma atuação importante no mecanismo de floração do cajá, o que traz a possibilidade de manipular a floração da cajazeira com o uso do etileno.
O pesquisador Lúcio Flávio também apresentou as informações sobre clonagem de cajá, onde foi apresentado 3 tipos de clones desenvolvidos com melhoramento genético. Um deles foi chamado clone Teresina, próprio para consumo in natura. Esse fruto é maior e apresenta uma polpa mais farta que o comum, baixa acidez e maior doçura. Outro clone é o chamado cajá ZLU, também com maior doçura e baixa acidez. E o cajá ácido, que embora não seja muito adequado para consumo direto, apresenta um grande rendimento para a fabricação de sucos.
Na quarta seção, foram apresentados os resultados parciais da tecnologia do processo de Fertirrigação e técnicas de adubação, apresentado pelo pesquisador Valdemício Ferreira de Sousa. Os resultados apresentaram um grande aumento de produtividade do cajá, com um aumento de 300% de rendimento. O evento também contou com apresentação de trabalhos relacionados ao controle de pragas e doenças, especialmente no combate à mosca-das-frutas, com armadilhas de baixo custo.
Finalizando o evento, o pesquisador Carlos César Pereira Nogueira mostrou aos participantes o funcionamento do Sistema de colheita com telas. Um dos problemas na colheita do cajá é a queda do fruto do alto da planta, o que causa rachaduras, perda de polpa e risco de contaminação. Esse sistema de colheita adiciona uma tela embaixo da cajazeira para o fruto não cair no chão, não causando danos ao cajá.
Esse projeto, é oriundo de uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e já apresenta resultados consistentes. O evento foi idealizado para mostrar as vantagens do sistema e estimular outros produtores a investirem na produção dessa fruteira nativa.
FAPEPI renova parceria e firma novo acordo de cooperação com a Embrapa Meio Norte
A Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária da região Meio-Norte (EMBRAPA-Meio Norte) assinaram, no segundo semestre de 2021, dois importantes convênios, uma nova parceria e uma renovação de cooperação iniciada em 2018.
O termo aditivo ao acordo de cooperação técnica referente a geração de tecnologias para o cultivo sustentável da cajazeira foi assinado no dia 25 de novembro de 2021, dando continuidade à parceria iniciada em 2018. O termo estabelece o incentivo à pesquisas e atividades que visem a criação de novas tecnologias para melhoria no cultivo do cajá no Piauí. O termo aditivo visa a prorrogação da cooperação por trinta meses, que trata da integração de esforços entre as partes para execução de trabalhos de pesquisa agropecuária, objetivando a geração de tecnologias para o cultivo sustentável da cajazeira, bem como ajustes das formas do termo de cooperação.
O aditivo trouxe a inclusão de novos entes para a cooperação: O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (EMATER) e a Fazenda da Paz Comunidade Terapêutica do Piauí, instituição não-governamental.
O novo acordo de cooperação entre as instituições, intitulado “Transferência de tecnologias e inovação em fruticultura irrigada para os polos prioritários do Estado do Piauí” foi assinado em 21 de setembro de 2021, que dentre outros objetivos, visa ao compartilhamento de tecnologias e novos processos no manejo de fruticultura irrigada, com foco para os polos de produção prioritários do Piauí. O objetivo geral é adaptar e transferir tecnologias de cultivo, manejo, de produção e de agregação de valor às fruteiras tropicais para o desenvolvimento integrado sustentável com inovação no segmento da fruticultura em polos prioritários do Piauí.
“No âmbito desses polos é fundamental contextualizar que, o relacionamento, mesmo que diferenciado, dos agentes da cadeia produtiva ao lado de características específicas do conjunto de produtores e instituições de apoio são importantes para ajudar na compreensão do relativo sucesso que esses polos haverão de alcançar. Aspectos como o nível tecnológico predominante, o padrão de cooperação entre os produtores e entre estes e as instituições de apoio tecnológico etc., serão decisivos para a expansão do nível de produto e de renda na região, atuando de forma sinérgica sobre o marco da inovação tecnológica na cadeia produtiva da fruticultura irrigada no estado do Piauí”, afirmam os idealizadores do projeto.
Também são objetivos da parceria realizar um levantamento e sistematização do acervo de tecnologias já desenvolvidos para as espécies: acerola, banana, goiaba, maracujá, e uva, com possibilidades de ajuste/adaptação e utilização; a instalação de Unidades de Referência Tecnológica em campo com vistas a ajustes e adaptação de tecnologias no âmbito das espécies frutíferas: acerola, banana, goiaba, maracujá e uva; ajustar estratégias de transferência de tecnologia nos polos de fruticultura irrigada, visando o aumento da produtividade e da produção de frutas com qualidade para atendimento ao mercado consumidor nacional e regional; estruturar e instalar, junto com o setor produtivo, ações integradas de transferência de tecnologias e desenvolvimento com inovação na fruticultura, capazes de impactar positivamente o desenvolvimento regional e capacitar, simultaneamente, técnicos e agricultores multiplicadores nas principais tecnologias e estratégias para aplicação e utilização das ações integradas de transferência de tecnologias.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) tornou público o Edital nº 14/2022, referente ao Programa de Bolsas para Pesquisa CAPES/Humboldt. A parceria com a Fundação Alexander Von Humboldt (AvH), da Alemanha, foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 07 de março de 2022.
O Programa busca aprimorar a qualidade profissional e acadêmica dos pesquisadores brasileiros, por meio de atividades em instituições de ensino e pesquisa estrangeiras, ampliando o nível de colaboração e publicações conjuntas entre pesquisadores do Brasil e do exterior. Além disso, oferece oportunidades para atualização de conhecimento e incorporação de novos modos e modelos de gestão da pesquisa e permitem maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira.
Serão ofertadas até 15 bolsas em todas as áreas do conhecimento, em duas modalidades: pós-doutorado, oferecidas para pesquisadores no começo da carreira acadêmica, que tenham obtido o título de doutor há menos de quatro anos, e professor-visitante sênior, para aqueles com perfil de pesquisa definido, portadores do título de doutor há menos de 12 anos.
Seleção O edital prevê oito processos seletivos. Agora, a Chamada vai receber inscrições até o dia 31 de maio. Seu resultado final será divulgado até 25 de novembro deste ano e as atividades devem começar entre março e novembro de 2023.
Os candidatos precisam fazer a inscrição nas duas instituições. Na página do Programa no site da CAPES, onde deverá escolher o link da modalidade de seu interesse, e também na página da AvH.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), lançou nesta terça-feira, 8 de março, chamada pública para edição especial da Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG) pelo Dia Internacional da Mulher.
Até 30 de abril, a CAPES receberá artigos que discutam ou analisem os papéis da cientista, da professora e da pesquisadora na construção da ciência, da tecnologia e da inovação no Brasil, bem como no desenvolvimento do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).
A Fundação avaliará os textos recebidos no mÊs de maio, reservando o mês seguinte para edição e diagramação da revista. A publicação, que será de oito a 12 trabalhos selecionados, está prevista para julho.
As regras para submissão dos artigos constam nas diretrizes para autores do site da RBPG. Ao enviar o documento, é preciso identificá-lo como pertencente à edição comemorativa.
Sobre a RBPG
A RBPG foi criada como um instrumento para a disseminação do conhecimento científico desenvolvido na pós-graduação brasileira. Desde 2004, a publicação vem sendo consolidada como um espaço de debate sobre políticas públicas de educação superior no País, por meio da divulgação de artigos acadêmicos e científicos.
Última modificação do post:23 de fevereiro de 2022
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A Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES) tornou público o Edital nº 12/2022, referente ao Programa Família e Políticas Públicas no Brasil II. A iniciativa, promovida em parceria com a Secretaria Nacional da Família (SNF), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022. Esta é uma das ações previstas na Estratégia Nacional de Fortalecimento dos Vínculos Familiares e o seu Comitê Interministerial, instituída pelo Decreto nº 10.570/2020.
A seleção vai apoiar projetos voltados à formação de pessoal qualificado e ao desenvolvimento de pesquisa acadêmico-científica, no âmbito dos programas de pós-graduação (PPGs) stricto sensu acadêmicos, com foco no fortalecimento dos vínculos familiares. Os resultados dos projetos poderão contribuir para a formulação de políticas públicas.
O edital prevê investimento de R$ 2.027.200,00. À CAPES caberá o aporte de R$783.828,00 e à SNF R$ 1.243.372,00. A ação vai apoiar sete projetos, divididos por áreas temáticas. Cada selecionado receberá até duas bolsas de mestrado com vigência prevista de 24 meses, e três de pós-doutorado, por 12 meses. As inscrições devem ser feitas pelo Sistema de Inscrições da CAPES (SiCAPES), até o dia 11 de abril. O resultado final será divulgado a partir de 26 de julho e as atividades estão previstas para começarem em agosto deste ano.
Áreas temáticas Os projetos serão selecionados dentro de temas que envolvem diferentes aspectos das famílias brasileiras, como o atendimento e cuidados aos idosos, engajamento familiar na educação escolar dos filhos durante a pandemia, relações, vínculos familiares e violência doméstica, entre outros.
Última modificação do post:21 de fevereiro de 2022
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O Instituto Federal do Piauí (IFPI) e o Centro das Indústrias do Estado do Piauí (CIEPI) realizam, nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2022, o workshop “Parceria IFPI/CIEPI: Ciência, Indústria e Inovação”, nas unidades do IFPI em Teresina.
O evento contará com a presença de diversos segmentos da indústria piauiense, empresários, mestres e alunos interessados pelo tema e discutirá temas como parcerias entre o público e o privado, bolsas de incentivo, proteção de dados, confidencialidade de dados, a parceria entre o IFPI e CIEPI experiências de pesquisas desenvolvidas em parceria, inovação dentre outros.
O Workshop é a primeira atividade do protocolo de intenções visando à cooperação recíproca em atividades de extensão, pesquisa e inovação assinada entre as entidades no dia 27 de janeiro.
De acordo com o presidente do CIEPI, Andrade Júnior, a parceria irá contribuir para que um dos principais tripés para a renovação da indústria do Piauí, a inovação, aconteça. “O ponto ápice da reunião foi a presença do reitor do IFPI, prof.º Paulo Borges, na concretização de um dos pilares da nossa gestão que é a inovação. A ideia é levar os mestres e doutores para as indústrias, nós acreditamos que essa ação irá contribuir para o desenvolvimento de melhorias no setor. É preciso ter um forte investimento público na tecnologia, ciência e pesquisa para se ter uma indústria mais pujante e desenvolvida”, disse.
“A integração com o setor produtivo é uma das prioridades da gestão. Estamos colocando a instituição à disposição da indústria com o objetivo de desenvolver melhorias no setor. O IFPI também ganhará, pois nossos alunos terão proximidade com as indústrias”, disse o reitor do IFPI, Paulo Borges.
O presidente do CIEP, Andrade Junior, destaca a importância da parceria com o IFPI: “Estamos felizes com essa parceria com o IFPI, que abre suas portas para nossas indústrias. Com esse acordo, ganha o IFPI e ganham as indústrias”, disse.
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) tornou público o Edital do Programa Mulheres Inovadoras 2022. O Programa é uma iniciativa da Finep e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para estimular startups lideradas por mulheres, de forma a contribuir para o aumento da representatividade feminina no cenário empreendedor nacional, por meio da capacitação e do reconhecimento de empreendimentos que possam favorecer o incremento da competitividade brasileira.
A Finep contemplará até 30 (trinta) startups para um processo de aceleração, e até 15 (quinze) startups para recebimento de uma premiação de R$ 120 mil (cento e vinte mil reais) cada, conforme critérios estabelecidos no edital. As startups irão concorrer regionalmente, sendo selecionadas até: 6 (seis) empresas de cada uma das regiões do Brasil (Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) para serem aceleradas; e 3 (três) startups de cada região para serem premiadas.
Cada região do país terá 2 (dois) temas prioritários, que deverão ser selecionados no formulário eletrônico, conforme a relação abaixo:
Nordeste: Tema 1: Competitividade Produtiva – Inovações que ampliem a competitividade dos setores de bioeconomia, monitoramento, prevenção e recuperação de desastres naturais e ambientais, transporte e logística, agronegócio. Tema 2: Qualidade de vida – Inovações em saúde, educação, saneamento, segurança hídrica e segurança pública ou privada.
Norte: Tema 1: Competitividade Produtiva – Inovações que ampliem a competitividade dos setores de bioeconomia, monitoramento, prevenção e recuperação de desastres naturais e ambientais, transporte e logística, agronegócio. Tema 2: Qualidade de vida – Inovações em saúde, educação, saneamento, segurança hídrica e segurança pública ou privada.
Sudeste: Tema 1: Competitividade Produtiva – Inovações que ampliem a competitividade dos setores de agronegócio, petroquímica, transporte e logística. Tema 2: Qualidade de vida – Inovações em saúde, educação, segurança pública ou privada e mobilidade urbana.
Sul: Tema 1: Competitividade Produtiva – Inovações que ampliem a competitividade dos setores têxtil, calçados, móveis, agronegócio, metalomecânica, transporte e logística. Tema 2: Qualidade de vida – Inovações em saúde, educação, segurança pública ou privada e mobilidade urbana.
A opção por um dos temas prioritários regionais é responsabilidade da startup no momento da inscrição. Caso esta escolha não seja validada pela Finep, a startup será desclassificada. Se a startup não estiver segura de se enquadrar em um tema prioritário, poderá escolher a opção “Outras Inovações”.
O Prêmio Mulheres Inovadoras representa uma premiação, no valor de R$ 120 mil (cento e vinte mil reais), para até 15 (quinze) startups que passem por todas as etapas do processo de seleção, e sejam escolhidas, por banca avaliadora, como as melhores startups lideradas por mulheres de cada região do Brasil. É requisito para o recebimento da premiação que a startup esteja em situação regular perante os cadastros legais indicados no edital.
A seleção se dará em duas etapas, Aceleração e Banca Avaliadora. A Aceleração é o processo que prepara as empresas, de forma rápida e eficaz, para se apresentarem competitivamente no mercado. A agenda de atividades inclui mentorias individuais e palestras. Para essa primeira fase serão escolhidas 30 empresas, seis por região do País. Como conclusão desta etapa, cada concorrente deverá fazer a apresentação de seu plano de negócio a uma banca avaliadora, que é próximo estágio do processo seletivo.
As bancas examinadoras serão regionais, como forma de melhor avaliar a aderência e viabilidade de cada proposta com base nos temas indicados no Edital, vis-à-vis o contexto local. A Finep/MCTI busca projetos que desenvolvam regionalmente tecnologia e modelo de negócios inovador ou produtos, serviços ou processos marcadamente inovadores, produzidos a partir de novas tecnologias ou da integração daquelas existentes, mas que contenham desenvolvimento novo.
São elegíveis startups que possuam pelo menos uma mulher entre seus empreendedores em função executiva ou gerencial. Importante: Não basta um nome feminino figurando entre os sócios para que a empresa possa se candidatar. Essa mulher precisa ter participação societária igual ou superior às participações individuais dos demais empreendedores. Se não tiver, a soma das participações femininas no empreendimento deve ser pelo menos igual à soma da participação dos demais sócios. Além disso, as mentorias do programa Aceleração são dirigidas especificamente às gestoras e executivas. Homens nesse processo, só os analistas da Finep ou palestrantes.
As inscrições se encerram em 28 de março de 2022 e o resultado final está previsto para 16 de setembro de 2022. O cronograma e todas as informações estão disponíveis no Edital, que pode ser consultado no site da Finep.
O Prêmio Mulheres Inovadoras já agraciou, com R$ 100 mil, 15 startups em seus dois primeiros anos de realização. Este ano, o valor da premiação passa a ser R$ 120 mil e as agraciadas, que foram 10 na última edição, passam a ser 15. A mudança se justifica, como explica o Diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Adriano Lattarulo: “em 2022, o valor da premiação e a quantidade de premiadas aumentaram devido ao sucesso da iniciativa que revelou valorosas startups lideradas por mulheres em cada região do Brasil” .
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí – FAPEPI e a Universidade Estadual do Piauí – UESPI, por intermédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROP em conformidade com o Acordo de Cooperação Técnica FAPEPI/UESPI Nº 06/2021, publicaram na tarde desta sexta-feira (28) o resultado final do Edital relativo ao Processo de Seleção de Projetos de Pesquisas para o fomento de Bolsa de Produtividade em Pesquisa da UESPI – 2021/2023.
O resultado pode ser acessado na página do edital, clicando aqui.
O Edital Bolsa de produtividade em pesquisa – PQ FAPEPI/PROP- UESPI nº 11/2021 tem como objetivo estimular a produção científica, tecnológica e de inovação, desenvolvida por pesquisadores da UESPI, com relevância para o desenvolvimento do Estado, através de concessão de 10 (dez) quotas de bolsas de produtividade científica.
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