Presidente da FAPEPI marca presença em anúncio histórico de investimentos em CT&I em Alagoas

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Presidente João Xavier junto com presidentes das FAPs do nordeste

Nesta quinta-feira (13), a cidade de Maceió foi palco de um evento histórico para a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Brasil. O Governador de Alagoas, Pedro Dantas, anunciou mais de 30 milhões de reais em editais de CT&I para 2023 e 200 milhões para os próximos quatro anos, atraindo a atenção do CONFAP e dos presidentes de várias FAPs para conhecerem e prestigiarem essa ação que honra a Ciência.

Entre os presentes, destacou-se a presença do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), Professor João Xavier. Acompanhado da equipe técnica da FAPERN, o evento contou com a participação do Diretor-Presidente da FAPEAL, Fábio Guedes Gomes, que enfatizou a importância dos investimentos para o desenvolvimento da CT&I no estado.

Os editais de CT&I são cruciais para aprimorar a pesquisa e o desenvolvimento em diversas áreas, como saúde, meio ambiente, energia, tecnologia da informação e agronegócio, e o investimento em Alagoas é uma iniciativa que merece ser reconhecida e valorizada pela comunidade científica e pela sociedade em geral.

A presença do presidente da FAPEPI, Professor João Xavier, no evento reforça a união entre os estados para promover a pesquisa e a inovação em todo o país. Investir em CT&I é fundamental para o progresso do país, e o anúncio dos editais em Alagoas mostra o compromisso do estado com o desenvolvimento científico e tecnológico.

O evento foi uma inspiração para continuar lutando pela CT&I, em um momento em que o negacionismo ameaça a importância dessas áreas. A presença do presidente da FAPEPI no evento demonstra a importância da união entre as FAPs para o progresso da Ciência e da Tecnologia no Brasil.

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USP oferta bolsas de pós-doutorado de até R$ 8.479 mensais para pesquisadores negros 

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Pesquisadoras e pesquisadores negros de todo o Brasil podem concorrer à seleção de bolsas de pós-doutorado concedidas pela Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI). 

São ofertadas 50 bolsas no valor de R$ 8.479,20 mensais, com duração de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período. As inscrições estão abertas até o dia 10 de maio e para se inscrever, o candidato deve ser brasileiro, ter concluído o doutorado e possuir traços fenotípicos que o caracterizem como negro, de cor preta ou parda. 

A seleção visa a diversificação racial do contingente de pós-doutores negros na Universidade

Serão selecionados projetos que visem à ampliação e à ressignificação de temas, problemas e abordagens relacionados a todas as áreas do conhecimento. A seleção de bolsistas será feita mediante avaliação do Plano de Trabalho, por mérito acadêmico, pela contribuição para o desenvolvimento da pesquisa e avanço do conhecimento em sua área de incidência, e por avaliação curricular/experiência na área escolhida para desenvolvimento do projeto.  

O bolsista também deve receber um valor adicional de 10% do valor da bolsa referente à reserva técnica, que poderá ser utilizado em pagamento de diárias e passagens aéreas, participação em eventos, publicação de artigos e compra de material de consumo para pesquisa. 

A inscrição deve ser feita através de preenchimento do formulário on-line e envio do currículo Lattes atualizado, fotografia recente, autodeclaração racial, projeto de pesquisa e plano de trabalho. O edital completo está disponível na página da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento. 

FONTE: Jornal da USP 

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CAPES lança chamada para projetos conjuntos de pesquisa entre Brasil e França

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Foto: iStock
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulga chamada pública para submissão de proposta ao Programa CAPES/Cofecub – e visa selecionar até 35 projetos conjuntos de pesquisa entre Brasil e França. O edital Nº 8/2023, foi publicado na segunda-feira (03), no Diário Oficial da União (DOU). O documento é voltado para todas as áreas do conhecimento e as propostas devem ter, pelo menos, uma instituição em cada país.

Foto: CAPES/iStock

O edital é uma ação em parceria com o Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub), o Programa seleciona projetos conjuntos de pesquisa para incentivar o intercâmbio entre instituições de ensino superior e institutos ou centros de pesquisa e desenvolvimento públicos dos dois países.

Os projetos podem ter até quatro anos de duração, conforme avaliação intermediária. A CAPES oferecerá R$ 1,7 milhão por projeto. Desse total, R$ 10 mil vão para custeio e R$ 35 mil, para missões de trabalho, além de R$ 387 mil para bolsas. Todos os valores são anuais.

As inscrições  vão até 25 de maio. A seleção terá quatro etapas de análises: técnica, de mérito, priorização e decisão final, que será anunciada até novembro. O início das atividades está previsto para janeiro de 2024.

Fonte: Redação – CGCOM/CAPES

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Pesquisadores piauienses são destaque internacional

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A Universidade de Stanford (Estados Unidos) elaborou e divulgou uma lista de pesquisadores mais influentes do mundo em 2021. Dentre os nomes citados, a lista contou com cinco nomes vinculados à Universidade Federal do Piauí (UFPI), o Prof. Dr. Joel Rodrigues; o Prof. Dr. Ademir Araújo; o Prof. Dr. Edvani Muniz; o Prof. Dr. Carlos Henrique Nery; e o Prof. Dr. Edson Cavalcanti.

A lista foi elaborada a partir de citações amplamente usadas. A partir das citações, foi criado um banco de dados com informações padronizadas sobre os pesquisadores citados. Os dados compilados são referentes à carreira dos pesquisadores durante toda a atuação até o final de 2021, e também, separados no ano em questão (2021).

Os cientistas foram classificados em 22 campos científicos e 174 subcategorias. A seleção foi realizada com 100 mil cientistas de todo o mundo, a partir de c-score (com e sem autocitações) ou pelo percentual de 2% ou mais nas subcategorias destacadas. Os dados foram fornecidos pela Elsevier (empresa global de informações analíticas que contribui com instituições e profissionais para o progresso da ciência) por meio do ICSR Lab (plataforma computacional baseada em nuvem que permite analisar grandes conjuntos de dados estruturados). Os cálculos realizados foram a partir do perfil de autor Scopus de 1º de setembro de 2022. Vale salientar que alguns pesquisadores não foram citados na lista por não apresentarem valores do indicador suficientes para aparecerem. Porém, não significa que o autor não faça um bom trabalho.

Para acessar a lista divulgada pela Stanford University acesse o link disponível.

Piauí tem 57 pesquisadores no AD Scientific Index 2023

Outros dados publicados que citaram pesquisadores piauienses foi a partir do AD Scientific Index 2023, responsável por analisar estudos acadêmicos de 218 países, 21.449 universidades/instituições e 1.345.129 cientistas. De acordo com a relação de pesquisadores, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) contou com 28 pesquisadores no ranking, 13 pesquisadores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), 14 do Instituto Federal do Piauí (IFPI) e 02 pesquisadores da Universidade do Delta do Parnaíba (UFDPar), totalizando 57 pesquisadores piauienses.

A listagem dos nomes tem como objetivo, a nível internacional, enfatizar a produtividade científica a que é realizada pelo pesquisadores, a partir dos perfis públicos dos cientistas no Google Acadêmico. São utilizados valores totais, índice H e número de citações.

Para conferir a lista dos professores piauienses no ranking em que foram citados acesse o link.

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CAPES prorroga prazo para inscrições em Bolsa Cátedra na Alemanha até dia 17 de março

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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) prorrogou o prazo para inscrição no Programa Cátedra Brasil da Universidade de Münster, na Alemanha. A alteração no Edital nº 39/2022, foi divulgada no dia 01º de março. O novo texto amplia o prazo para envio de candidaturas até o dia 17 de março, as 17 horas.

A relação das inscrições recebidas será publicada em até cinco dias úteis após o encerramento do prazo e a análise das propostas seguirá até 31 de maio.  O resultado da seleção será divulgado até 30/6 e o início das atividades na Alemanha está previsto para acontecer entre setembro e novembro de 2023 ou em janeiro de 2024.

Todas as informações sobre o Programa Cátedra Brasil da Universidade de Münster podem ser obtidas no link.

Os estudos deverão ser realizados na Universidade de Münster e serão financiados pela CAPES.  Serão selecionados até dois candidatos na modalidade Cátedra. Eles poderão indicar um bolsista de pós-doutorado e outro de doutorado-sanduíche.  A vigência das bolsas é de seis a 18 meses, na modalidade Cátedra, e de seis a 12 meses para pós-doutorado e doutorado-sanduíche. A Fundação poderá, ainda, redistribuir o número de benefícios entre as modalidades previstas, em consenso com a instituição anfitriã. Cada chamada será apoiada com até R$ 628 mil. 

Sobre o Programa
Programa Cátedra Brasil da Universidade de Münster apoia a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e centros de pesquisa brasileiros e alemães, bem como entre pesquisadores que atuam no Brasil e seus pares da instituição anfitriã.

Fonte: Redação – CGOM/CAPES

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FAPEPI realiza reunião com representante da UFDPAR sobre proposta de novo convênio com o CIEM

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Nesta terça-feira (28), o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier da Cruz Neto, reuniu-se com o representante da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR), Daniel Miranda, para dialogar sobre a proposta de novo acordo entre as instituições. Atualmente, já existe um acordo vigente até agosto, mas para que as atividades sejam continuadas e aprimoradas é necessário pensar uma nova proposta.

Daniel Miranda ressalta a importância desse convênio para o desenvolvimento científico no Piauí.

“É uma ideia de reformulação entre a parceria que existe entre a FAPEPI e o Centro de Especialidades, o CIEM de Parnaíba, envolvendo também o parceiro que é o UFDPAR, tanto a pedido da reitoria da universidade, como também a pedido do CIEM, para que a gente possa fazer esse contato com a FAPEPI e estabelecer quais são os novos passos e diretrizes de funcionamento do CIEM de Parnaíba. Então, a ideia é uma reformulação ampla do ponto de vista de ampliação dos espaços de pesquisa. E em parceria com a FAPEPI, SESAPI, CIEM e UFDPAR, possamos criar uma condição de melhor para ampliação das atividades de pesquisas, atividades acadêmicas e científicas do CIEM de Parnaíba”, destaca.

De acordo com Daniel, o Centro Integrado em Especialidades Médicas (CIEM) traz inúmeras vantagens à população piauiense que reside na região litorânea, como especialidades que não são comumente encontradas, tanto no serviço privado como público.

“O CIEM engloba uma série de especialidades médicas, inclusive de outras especialidades da área da saúde, de extrema importância para a academia, no caso, para o UFDPAR que utiliza o CIEM como campo de estágio. Então, a gente sente a necessidade de ampliar e reformular a condição do aluno em ter o CIEM como referência para o campo de internato e também pra que haja uma concepção adequada de pesquisa lá dentro. Assim a gente pode garantir essa integração para os alunos e também uma resposta à sociedade. Esse é um ambiente que permite que a população tenha acesso gratuito, via SUS, às especialidades médicas que não são comumente encontradas, nem na rede privada e nem na rede de saúde pública. Então, o CIEM oferece isso para a comunidade de uma maneira mais abrangente, mais organizada, e possa, de fato, otimizar a utilização desses recursos públicos como também da condição da pesquisa”, ressalta. 

Daniel também destaca que essas entidades já têm parceria  desde 2018, e apresentam números expressivos no atendimento à população. 

“O CIEM realiza mais de mil atendimentos de especialidades médicas, mês a mês, para população, e que não contempla apenas Parnaíba, mas toda a planície litorânea. Regulada a partir hospital estadual de que é a porta de entrada para a saúde pública do município de Parnaíba do ponto de vista macro regional e que essas especialidades atendem a população de uma maneira geral”, acrescenta. 

Daniel Miranda também conta que é necessário ampliar esse serviços à população e que já estão trabalhando em uma nova proposta a ser apresentada.

“A gente entende que ainda dá pra ampliar isso e ofertar um melhor serviço à população, e é por isso essa proposta de adequação e reformulação do convênio e entre os entes. A UFDPAR e a FAPEPI têm esse convênio até agosto, que é de sessenta meses. Até julho a gente já começa a trabalhar nessa nova parceria. Então, a ideia é que no decorrer dos próximos noventa dias, a gente crie uma proposta conjunta entre todos os entes, e ao fim do termo do convênio, a gente já terá uma proposta pronta para os próximos meses. Vale ressaltar a importância de se manter [esse acordo], dada a importância do serviço tanto para a população da planície litorânea como para os alunos que estão nos campos de internato da Universidade Federal, e que são da área de fisioterapia, medicina, e psicologia, né? Para que a gente possa, também, ter essa retaguarda para o Hospital Dirceu Arcoverde, uma vez que os essa parte de especialidades são encaminhadas para o CIEM”, finaliza.

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CNPq prorroga prazo para submissão de propostas à Chamada Pública MAI-DAI

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A data limite para a submissão de propostas em resposta à Chamada Pública do Programa de Mestrado e Doutorado para Inovação (MAI-DAI) foi alterada, passando do dia 10 para o dia 24 de janeiro de 2023.

Lançada em novembro de 2022, o objetivo da chamada é apoiar propostas de Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) que demonstrem capacidade para a execução do Programa MAI/DAI – Mestrado e Doutorado para Inovação, o qual busca fortalecer a pesquisa, o empreendedorismo e a inovação, por meio do envolvimento de estudantes de graduação e pós-graduação em projetos de interesse do setor empresarial, mediante parceria com empresas.

A atualização do Cronograma da Chamada e mais informações sobre a oportunidade estão disponíveis no portal do CNPq, clicando aqui.

Fonte: CNPq

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Finep e MCTI lançam seleção pública para apoio a Centros Nacionais Multiusuários

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A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) lançam Seleção Pública para apoio a Centros Nacionais de Infraestrutura Científica e Tecnológica de caráter multiusuário. O objetivo da chamada é fortalecer os Centros de Infraestrutura de Pesquisa Científica e Tecnológica de caráter multiusuário já estabelecidos, além de também prevê a instalação de novos centros onde não existam, através de implantação e melhoria da infraestrutura necessária ao seu desenvolvimento. Outro aspecto importante é o fomento da cooperação entre os Centros Nacionais multiusuários e as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), garantindo a sustentabilidade e a operacionalidade dos laboratórios.

O Prazo para submissão de proposta será até o dia 28 de abril de 2023. A submissão de proposta deverá ser realizada através da plataforma da Finep. O valor solicitado em cada proposta, obrigatoriamente, não poderá ultrapassar R$ 25.000.000,00, e deverá ter um valor mínimo de R$ 5.000.000,00. As propostas que não observarem estes limites serão eliminadas.

São elegíveis para apresentar proposta Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) públicas ou privadas qualificadas como Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES).

Os projetos apresentados deverão ser enquadrados nos seguintes grupos de concorrência:

Grupo 01 – Centros já apoiados – Fortalecer os centros financiados na Chamada Pública MCTI/FINEP/FNDCT 02/2016 – Centros Nacionais Multiusuários

Grupo 02 – Centros em estruturação e/ou expansão – Estabelecer novos Centros Nacionais Multiusuários (CNM), por meio de implantação e melhoria da infraestrutura necessária ao seu desenvolvimento;

Os Centros Nacionais Multiusuários (CNM) devem possuir cumulativamente as seguintes características:

  • Infraestrutura laboratorial e/ou de prestação de serviços em temática única e singular para o País, Região, Estado ou Município;
  • Equipe técnico-científica de competência reconhecida;
  • Compartilhamento da sua infraestrutura laboratorial com usuários internos e externos à instituição de forma estruturada, com critérios de agendamento e utilização dos equipamentos definidos por um Comitê Gestor e divulgação pública por meio de página na internet;
  • Atenda às necessidades de análises e soluções para produtos e processos apresentados por empresas.

As executoras públicas federais deverão necessariamente apresentar proposta em parceria com instituição de apoio que, neste caso, atuará obrigatoriamente como proponente, enquanto a ICT figurará apenas como executora. Cada ICT Executora poderá participar de uma única proposta, com um subprojeto. A apresentação de mais de uma proposta de uma mesma executora acarretará a eliminação de todas as suas propostas.

As propostas apresentadas por instituição estadual, municipal ou do Distrito Federal, na qualidade de proponente/convenente, deverão prever contrapartida financeira, a ser apresentada pela proponente/convenente ou pela ICT Executora, nos percentuais estabelecidos pela Lei nº 14.436/2022 (Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 2023).

Para saber mais acesse o edital no link disponível.

Orientações sobre o edital entre em contato através do e-mail: fapepi.ddct@gmail.com.

Fonte: Finep

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CNPq lança nova chamada de apoio à pesquisa científica

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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança a Chamada CNPq nº 73/2022 – Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado – Programa Institucional de Bolsas de Pós-Graduação (PIBPG) – Ciclo 2023.

A iniciativa visa dar seguimento à diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação do CNPq por meio de uma transição gradual do sistema de quotas de bolsas para o novo modelo de concessão, via Projetos Institucionais para Pesquisa na Pós-Graduação. atendendo à missão do CNPq de fomentar a pesquisa científica. Serão investidos, do orçamento do CNPq R$ 214 milhões.

As propostas devem ser apresentadas pelos Programas de Pós-Graduação (PPGs) que possuem bolsas de doutorado vencendo em 2023, provenientes do antigo modelo de quotas, e de mestrado concedidas na Chamada nº 25/2020 encerradas em 2022. A relação dos PPGs que podem concorrer a essa Chamada de manutenção de bolsas, via projetos institucionais, será divulgada em breve.

Os PPGs que podem concorrer às duas modalidades de bolsa (mestrado e doutorado) deverão submeter apenas uma única proposta a esta Chamada Pública, incluindo as bolsas do 1º e 2º semestres de 2023. As propostas devem ser enviadas por meio da Plataforma Integrada Carlos Chagas – PICC, no período entre 06/01 (data da disponibilização do Formulário de Propostas online) a 24/02/2023.

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Estudo destaca diversidade de estruturas de flores no Piauí

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O conjunto da fauna e da flora do Piauí é considerado muito diverso devido à localização do estado, que é influenciado pelos domínios florísticos do bioma amazônico, do cerrado e da caatinga. Aqui se destacam a caatinga e o cerrado do Nordeste, além de muitas regiões de transição. Essa diversidade resulta em uma paisagem composta por mosaicos de tipos vegetacionais e grande riqueza florística. Esta variedade implica em um grande potencial para pesquisas e desenvolvimento científico e tecnológico.

Dentre as diversas famílias de plantas que ocorrem no Piauí, a Leguminosae é a mais predominante em estudos. Trata-se de uma família de plantas com flor, com grande distribuição mundial, que inclui as espécies vulgarmente conhecidas por leguminosas, entre as quais predominam algumas das plantas cultivadas com maior importância econômica no mundo. Além disso, a maioria das espécies nativas utilizadas pela população piauiense para fins medicinais são leguminosas. Exemplos são a fava-d’anta, o sabiá, e o amargoso.

A flora do Piauí representa uma oportunidade promissora para o estudo das estruturas das espécies de leguminosas, principalmente se considerarmos que muitos autores concordam acerca da falta de conhecimento sobre a flora do nordeste, especialmente do Piauí. Nesse contexto, está em andamento o trabalho de pesquisa intitulado “Diversidade de estruturas secretoras florais em espécies de Leguminosae do Piauí”, que é coordenado pela professora Dra. Thais Cury de Barros, docente do departamento de Biologia na Universidade Federal do Piauí. O projeto é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI) através do Edital Programa de Infra-Estrutura para Jovens Pesquisadores – Programa Primeiros Projetos (PPP), em parceria com o CNPq.

A equipe desse projeto é multidisciplinar, sendo composta pela professora Simone de Pádua Teixeira, anatomista da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto, professora Gardene Maria de Sousa, taxonomista da Universidade Federal do Piauí, professor Leonardo Maurici Borges, taxonomista da família leguminosae na Universidade Federal de São Carlos, professora Juliana Villela Paulino, anatomista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de alunos de graduação.

Em entrevista, a pesquisadora responsável pelo projeto relata que neste trabalho a equipe procura investigar a ocorrência de glândulas ou estruturas secretoras florais, buscando essas estruturas nas flores em espécies de leguminosas do Piauí. Assim, o primeiro passo foi selecionar 20 espécies que representam vários grupos da família Leguminosae e coletar as espécies no campo. O principal ponto de coleta foi o Parque Nacional de Sete Cidades.

As flores das plantas coletadas são então colocadas em frascos com uma solução chamada fixador, que preserva o material para estudos anatômicos futuros. No laboratório, essas amostras são processadas para a confecção de lâminas histológicas, que são lâminas com amostras de tecidos que podem ser estudadas no microscópio. As lâminas são então coradas, estudadas e interpretadas e, como resultado, é feita a caracterização anatômica de uma determinada espécie com suas respectivas estruturas secretoras. A partir desses resultados, obtidos na forma de imagens feitas no computador, se inicia então a parte interpretativa. O estudo dessa parte das plantas é essencial para diversas finalidades.

As estruturas secretoras ou as glândulas são muito importantes para a indústria farmacêutica e cosmética, já que é a partir destas estruturas que é produzida a maior parte dos princípios ativos que são utilizados em medicamentos fitoterápicos e cosméticos. O óleo essencial do alecrim, borracha da seringueira ou nas fragrâncias florais que estão contidas na perfumaria, por exemplo, são produzidas nestas pequenas estruturas das plantas.

As estruturas secretoras são muito diversas nas plantas, desde o formato até a natureza química do composto que é produzido. Por isso, o primeiro passo para que se possa entender essa diversidade, é obter a localização e a caracterização dessas estruturas na planta. “Nós sabemos que a flora do Piauí é muito rica e apresenta muitos tipos de formações vegetais e por isso é esperado que exista uma grande diversidade dessas estruturas nas plantas”, relatou a coordenadora do projeto.

A pesquisa sobre a temática apresenta desafios, como coloca a professora. “Assim, como toda área de pesquisa existem dificuldades, no escopo deste trabalho, o primeiro desafio é localizar e reconhecer as espécies de interesse no campo com ajuda de especialistas. Vale ressaltar que encontrar as espécies no seu período de floração é difícil, as plantas geralmente não estão floridas o tempo inteiro e encontrar a flor de  todas essas espécies não é fácil. No laboratório há também dificuldades que são parte do protocolo padrão, mas como as plantas possuem tecidos diferentes com texturas diferentes, os protocolos às vezes precisam ser adaptados para cada espécie. Então, os tempos de inclusão dos materiais varia para cada espécie, isso também faz com que esse trabalho seja vagaroso no laboratório. Não são resultados que são obtidos em poucos dias. São resultados que são obtidos durante meses”, relatou Thaís Cury.

A professora Thaís relata que a flora do Piauí é muito rica, porém, ainda pouco explorada a níveis mais profundos. “Então, essa pesquisa busca encontrar resultados inéditos sobre estruturas secretoras que ainda não estão descritas na literatura para essa família de plantas, e isso vai nos ajudar a compreender melhor as estratégias adaptativas dessas plantas em relação ao ambiente no Piauí”, conta a professora.

A diversidade dessas estruturas também irá ajudar a compreender melhor a relação entre os grupos de plantas e também sobre a evolução dessas próprias estruturas secretoras nas mesmas. Os resultados obtidos nessa pesquisa também irão servir como subsídio para futuros trabalhos sobre plantas medicinais. “Esse é o primeiro passo para nós localizarmos possíveis plantas que possam ter um interesse farmacêutico ou cosmético entre a diversa flora do Piauí ”, finaliza.

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