A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí “Professor Afonso Sena Gonçalves” (Fapepi), informa aos interessados que o Edital Fapepi nº 006/2024 será publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí até dia 20 Novembro de 2024 .
O objetivo é estimular, mediante apoio financeiro, a execução de projetos de extensão, coordenados por profissionais de Instituições Públicas de Ensino Superior ou Instituições de Pesquisa do Piauí, com foco na aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos para solucionar problemas sociais e promover o desenvolvimento dos territórios, alinhado às áreas temáticas e potencialidades do estado. Ademais, possibilita a formação de recursos humanos integrados ao currículo dos cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) recebeu, na última sexta-feira (1), a visita de pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) para discutir a viabilidade de utilizar água do Rio Igaraçu em processos de eletrólise para a produção de hidrogênio verde. A proposta foi apresentada pelo professor Bruno Vasconcelos, do curso de Engenharia Mecânica, e seu orientando Yasser Zevallos, ambos envolvidos em estudos que integram a cadeia do hidrogênio no Piauí.
O encontro teve como objetivo alinhar os pontos estratégicos entre as instituições para o avanço do projeto. De acordo com o professor Bruno, a reunião foi positiva para reforçar o apoio e as diretrizes da Fapepi no desenvolvimento de pesquisas sobre hidrogênio no estado. “A gente veio alinhar os pontos junto à Fundação. A Fapepi tem um núcleo de professores que desenvolvem a questão da temática do hidrogênio, então esse foi um momento oportuno para a gente alinhar alguns pontos relevantes para o estado do Piauí”, afirmou.
O projeto em questão busca aprimorar a eficiência da eletrólise – processo que separa o hidrogênio do oxigênio na água – utilizando a água do Rio Igaraçu, localizado na região norte do Piauí. Para o orientando Yasser Zevallos, a pesquisa visa desenvolver um sistema de poligeração, integrando diversos processos para uma produção otimizada e sustentável de hidrogênio. Ele destacou o papel da reunião para ampliar sua compreensão sobre as potencialidades locais: “Foi muito boa, já que pude trazer muitas coisas que eu não conhecia sobre o Piauí para poder trabalhar e pesquisar em torno desse ecossistema e fortalecer a produção de hidrogênio.”
O presidente da Fapepi, professor João Xavier, participou do encontro e destacou o papel da Fundação na articulação de pesquisas que impulsionem a sustentabilidade e inovação no estado. Segundo ele, apoiar iniciativas relacionadas ao hidrogênio verde é estratégico, considerando o potencial do Piauí para contribuir com a transição energética e o desenvolvimento de tecnologias limpas.
A produção de hidrogênio verde, considerada uma das alternativas mais promissoras para a energia renovável, tem ganhado cada vez mais espaço no cenário global. Projetos como o da Ufpi, com apoio da Fapepi, colocam o Piauí no centro de discussões e estudos sobre energias sustentáveis, promovendo não só a pesquisa, mas também a competitividade do estado em setores inovadores e ambientalmente responsáveis.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) participou nesta segunda-feira (4) da solenidade de abertura dos Seminários Integrados da Universidade Federal do Piauí (SIUFPI) 2024, que acontecem até o dia 8 de novembro, com o tema “A Inteligência Artificial e a Universidade: Oportunidades e Desafios para o Ambiente Acadêmico”.
Foto: ASCOM FAPEPI.
O evento, que é o maior do calendário acadêmico da Ufpi, vai reunir alunos, professores e pesquisadores para discutir o impacto da inteligência artificial (IA) nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, destacando os avanços e desafios que a tecnologia impõe ao ambiente universitário.
Fotos: ASCOM FAPEPI.
A cerimônia de abertura ocorreu no Cine Teatro da Ufpi, com apresentações culturais e a formação da mesa de honra, que contou com a presença do reitor da Ufpi, Gildásio Guedes, e do presidente da Fapepi, professor João Xavier, além de outras autoridades acadêmicas e do secretário estadual de Inteligência Artificial, André Macêdo.
Em seu discurso, Xavier ressaltou as contribuições da Fapepi à universidade, apontando o expressivo número de bolsas de pesquisa contempladas pela UFPI em 2024: 124 bolsas de mestrado, 72 de doutorado e 3 de pós-doutorado, somando-se a 100 bolsas de iniciação científica. Ele comentou ainda a expectativa do governo do estado em ampliar os recursos para ofertas de bolsas em 2025.
Professor João Xavier, presidente da Fapepi durante solenidade de abertura do SIUFPI 2024. Foto: ASCOM FAPEPI.
Ainda durante sua participação, Xavier também destacou o apoio da Fapepi à Ufpi através dos editais de eventos científicos. Em 2024, foram financiados 52 eventos de divulgação e popularização da ciência na universidade, com um aporte de mais de R$ 334 mil reais, demonstrando o compromisso da fundação em fomentar a cultura científica no estado como também reconhecer o valor da Ufpi enquanto um polo de inovação e excelência científica. O investimento reflete o compromisso de construir uma base sólida para a formação de novos pesquisadores e a difusão do conhecimento científico no Piauí.
Após a solenidade, a palestra de abertura foi conduzida pelo professor André Macêdo, secretário estadual de Inteligência Artificial, que discorreu sobre o papel e as ferramentas da IA na economia digital e sua relevância para a ciência, tecnologia e inovação.
André Macêdo, Secretário Estadual de Inteligência Artificial. Foto: ASCOM FAPEPI.
Nos dias seguintes, o SIUFPI prossegue com uma extensa programação, incluindo apresentação de trabalhos, palestras, mesas-redondas e lançamentos de livros, com atividades organizadas por cada setor da universidade para aprofundar discussões sobre os desafios e possibilidades da IA no contexto acadêmico.
O SIUFPI 2024 abre espaço para o diálogo e a reflexão sobre o futuro da educação e da pesquisa, promovendo um ambiente dinâmico e inovador para o desenvolvimento da ciência no Piauí e incentivando as discussões sobre rumos da ciência e tecnologia em tempos de Inteligência Artificial.
Um estudo pioneiro sobre a fertilização e o desenvolvimento embrionário de ovinos, desenvolvido pela Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), conquistou o 3º lugar na categoria pós-graduação do V Encontro Internacional de Biotecnologia em Saúde Humana e Animal Promoção do Empreendedorismo e da Inovação na Área de Saúde. A cerimônia de premiação aconteceu na manhã da última sexta-feira (25), no campus do Centro Universitário Inta (UNINTA), em Sobral, Ceará.
Intitulado “Taxa de Fertilização e Desenvolvimento Embrionário em Programa de Produção In Vitro de Embriões Ovinos: Resultados Preliminares”, o trabalho foi conduzido pelo professor Ney Rômulo de Oliveira Paula, da UFPI, e faz parte de um projeto maior denominado “Bioprospecção de Meios para Produção In Vitro de Embriões Caprinos e Ovinos: Uma Necessidade Biotecnológica para o Semiárido Piauiense”. Este projeto, liderado por Ney Rômulo e Rômulo José, também professor da UFPI, conta com o suporte financeiro da Fapepi, além de aportes da Capes e da própria Universidade Federal do Piauí.
Ney Rômulo, professor da Ufpi e pós-doutor em Biotecnologia.
O trabalho premiado se destaca pela relevância na biotecnologia reprodutiva aplicada a ovinos, com potencial impacto para a agroindústria e a agricultura familiar da região semiárida, onde a criação de ovinos é uma importante fonte de renda. Com foco em desenvolver meios inovadores para a produção in vitro de embriões, o estudo visa otimizar a fertilização e o desenvolvimento embrionário em ovinos e caprinos, que são espécies especialmente adaptadas ao clima do semiárido.
A pesquisa visa não só impulsionar a produtividade, mas também adaptar técnicas de biotecnologia às necessidades e desafios do semiárido piauiense. O prêmio conquistado valida a estratégia de desenvolvimento científico voltada para as demandas locais.
A Fapepi celebra este feito, reforçando o compromisso com a inovação regional e o desenvolvimento sustentável. O trabalho de Ney Rômulo e sua equipe demonstra como o apoio contínuo de instituições como a Fapepi e a Capes pode resultar em avanços significativos para o setor de biotecnologia animal, com potenciais benefícios econômicos e ambientais para o estado do Piauí.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) marcou presença na abertura da I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), realizada nesta terça-feira (29) no Gran Hotel Arrey, em Teresina.
O evento, que segue até 31 de outubro, reúne a XXV edição do Simpósio de Produção Científica, o XXIII Seminário de Iniciação Científica, o III Seminário de Inovação Tecnológica, o I Seminário de Extensão na Pós-Graduação, o XII Seminário de Extensão e o VI Seminário PIBEU, promovendo um espaço para debates e divulgação de pesquisas e ações científicas da universidade.
Representando a Fapepi, o presidente João Xavier compôs a mesa de honra juntamente com a coordenadora geral da Uapi, Angélica Costa, a coordenadora da Divisão de Planejamento e Projeto, Nayana Pinheiro e os Pró-Reitores da Uespi, Lucídio Bezerra e Joseane Carvalho (Proplan), Josiane Silva (Preg), Flávia Buenos Aires (Prad) e Rauirys Alencar (Prop).
Em seguida, João Xavier participou da mesa redonda “Desafios e Oportunidades das Fundações de Apoio no Desenvolvimento da Pesquisa e Inovação nas Universidades Brasileiras”. O debate abordou o papel das fundações de apoio à pesquisa como motor de impulsão para a inovação científica no país e destacou os desafios de promover um ambiente favorável à pesquisa dentro das universidades.
Xavier ressaltou o compromisso da Fapepi com o fortalecimento da pesquisa no Piauí e destacou os investimentos que a fundação tem direcionado à Uespi em áreas como iniciação científica, inovação tecnológica e extensão. “A Fapepi tem buscado incessantemente consolidar o Piauí como um polo de desenvolvimento científico e inovação no Nordeste. O apoio contínuo aos projetos de pesquisa, desde a graduação até a pós-graduação, é fundamental para formar profissionais qualificados e fomentar soluções inovadoras para os desafios do estado e do país”, afirmou o presidente da Fapepi.
Além de Xavier, a mesa redonda contou com a participação dos professores doutores: Jesus Abreu, Superintendente da Fundação de Apoio à Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão, ao Desenvolvimento Institucional, Científico e Tecnológico da Universidade Estadual do Piauí (Funtespi) e Antônio Vinícius Oliveira, Superintendente da Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (Fadex) discutindo como parcerias entre órgãos de fomento e universidades podem melhorar a estrutura e o alcance da produção científica, incentivando iniciativas que promovam maior competitividade e visibilidade para a ciência produzida no Brasil.
Acordo de cooperação técnica – Fapepi e Uespi
Um ponto marcante durante o evento foi a assinatura do acordo de cooperação técnica entre a Fapepi e a Uespi com o intuito de estabelecer e regular o apoio financeiro aos pesquisadores da universidade por meio de bolsa de Desenvolvimento Científico, Iniciação Científica (Pibic) e Iniciação em desenvolvimento Tecnológico (Pibit).
A I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Uespi busca integrar e divulgar o trabalho de pesquisadores, estudantes e professores da instituição, promovendo um intercâmbio de conhecimento entre as diferentes áreas de estudo. O objetivo é reforçar a relevância da ciência e da inovação como agentes de desenvolvimento para o estado do Piauí.
A programação segue até o dia 31 de outubro, com palestras, mesas redondas e apresentações de projetos que integram pesquisa, extensão e inovação tecnológica.
Com o intuito de estreitar laços e discutir novas parcerias voltadas ao fortalecimento do setor mineral do Piauí, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), representada pelo presidente, João Xavier, esteve acompanhada por equipes da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), do Instituto Federal do Piauí (Ifpi) e da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) em uma série de visitas técnicas aos municípios de Piripiri e Pedro II, na última sexta-feira (25).
O grupo percorreu instalações de empresas e centros estratégicos para o desenvolvimento mineral do estado. Uma iniciativa importante para reforçar a colaboração entre as instituições e discutir novas estratégias para a formação de profissionais qualificados bem como o desenvolvimento de projetos inovadores que podem dinamizar a economia local e regional.
Em Piripiri, a comitiva visitou a mineradora Lion Mining, que atua na extração e processamento de minério de ferro, gerando mais de 150 empregos diretos e contribuindo para o desenvolvimento econômico da região. A empresa se destaca por promover um impacto positivo nas comunidades rurais locais, onde grande parte da mão de obra é empregada. “Nosso objetivo é encontrar maneiras de potencializar o trabalho realizado, de modo que o desenvolvimento econômico seja acompanhado por ações de sustentabilidade e inovação”, destacou João Xavier.
Já no município de Pedro II, conhecido pela riqueza de suas opalas, a Fapepi e os parceiros visitaram o Centro de Tecnologia e Artefatos Minerais (Cetam), reativado recentemente para impulsionar a produção de opalas. O centro faz parte do projeto de Arranjo Produtivo Local (APL), que visa profissionalizar a cadeia produtiva da opala, desde o garimpo até a lapidação, e elevar a qualidade do produto final, que é de grande importância econômica e cultural para o estado.
Para o presidente da Fapepi, João Xavier, o CETAM é um exemplo de como é possível combinar tradição e inovação para que o setor mineral piauiense tenha uma produção de qualidade e gere novas oportunidades de emprego e renda. Segundo ele, o apoio da Fundação em parceria com o Ifpi e a Uespi é fundamental para garantir a capacitação e a pesquisa no setor mineral, permitindo que o estado se destaque nacionalmente na produção de opalas.
As visitas realizadas na última sexta-feira (25), marcam um passo importante para o futuro do estado e refletem o compromisso do governo estadual em apoiar o crescimento do setor mineral piauiense, de forma a construir um ecossistema de inovação que considera as potencialidades locais e respeita o meio ambiente.
A Fapepi enquanto parceira estratégica, assume um papel importante no desenvolvimento científico e tecnológico estadual, contribuindo para que o setor mineral do Piauí tenha um futuro promissor, tanto em termos de desenvolvimento econômico quanto de geração de emprego e inclusão social.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), na última quinta-feira (24), recebeu a visita do professor Antônio Sales, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), para uma reunião com o presidente da Fundação, João Xavier e o diretor técnico-científico, Pedro Soares.
O encontro teve como foco a discussão de novas estratégias e parcerias para o desenvolvimento de tecnologias de óptica e informação quântica, especialmente nas áreas de criptografia e segurança da informação.
Com o crescimento das ameaças digitais, a criptografia quântica, que utiliza as propriedades físicas da mecânica quântica para garantir maior segurança, vem se destacando como o futuro da segurança da informação. O professor Sales explicou que a informação quântica, uma área que já avança globalmente, apresenta um potencial revolucionário para proteger dados e redes de comunicação.
Nesse sentido, a tecnologia quântica oferece um nível de proteção sem precedentes, pois é baseada em princípios que tornam praticamente impossível a violação de informações sem deixar rastros.
Fotos: ASCOM FAPEPI.
Para o presidente da Fapepi, professor João Xavier, dialogar sobre as tecnologias quânticas é uma necessidade estratégica. Com a ajuda de pesquisadores como o professor Sales, será possível posicionar o Piauí e o Brasil como polos de pesquisa e inovação em áreas de alta complexidade e crescente relevância, como a segurança digital quântica, destacou Xavier.
O encontro marcou um passo inicial para a discussão acerca de parcerias com universidades e centros de pesquisa, visando o fortalecimento das capacidades locais e nacionais na área quântica. Durante a reunião, discutiu-se a possibilidade de apoio a pesquisadores e iniciativas que atraiam investimentos em ciência e tecnologia de ponta para o estado. Uma vez que a Fundação está empenhada em consolidar alianças e abrir caminhos para que o Piauí e o Brasil participem do avanço quântico mundial, investindo em áreas estratégicas e fortalecendo suas posições no setor científico.
Segundo o professor Sales, no cenário global, diversos países já dominam o desenvolvimento de tecnologias quânticas voltadas para segurança, tornando essencial que o Brasil acompanhe essa transformação tecnológica para garantir a soberania e a proteção de suas infraestruturas críticas.
A visita do professor Sales representa um marco na busca pela construção de uma base científica e tecnológica no território piauiense e brasileiro voltada à inovação em segurança e criptografia quântica.
A Fapepi, por sua vez, reafirma o seu compromisso em fomentar projetos que possam inserir o Piauí e o Brasil nesse movimento, conectando universidades e centros de pesquisa para contribuir com o avanço científico e com o fortalecimento da segurança digital.
Com o intuito de incentivar a popularização da ciência bem como aproximar a sociedade do conhecimento científico, aconteceu nesta quinta-feira (24) na Praça Rio Branco em Teresina, o “Ciência na Praça”, uma das atividades que integram a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Com a participação de vários parceiros e colaboradores como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), Ufpi, Uespi, Ifpi, Univasf, UFDPAR, Águas de Teresina, Equatorial, Fiocruz, OAB Piauí, Seduc, Sebrae, CREA, Investe Piau, Embrapa, Sia, entre outras. O evento visa incentivar o debate sobre a importância da ciência como ferramenta de inovação, inclusão social e desenvolvimento sustentável.
João Xavier presidente da Fapepi acompanhado dos servidores da Fundação e da equipe da SIA.
Para o presidente da Fapepi, professor João Xavier, a Fundação vê o “Ciência na Praça” como uma oportunidade única de apresentar os avanços científicos e tecnológicos diretamente à sociedade, tornando o conhecimento uma ferramenta de transformação na vida de todos.
Este ano, a SNCT trouxe como tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, focando na biodiversidade brasileira e nos saberes tradicionais, destacando o potencial das tecnologias sociais para a transformação do país e a construção de um futuro mais sustentável. Uma forma de mobilizar a população para refletir sobre as riquezas naturais do Brasil e o papel da ciência na preservação dos biomas e no enfrentamento dos desafios socioambientais.
Fotos: ASCOM FAPEPI.
Como parte das atividades de popularização do conhecimento cientifico da 21ª SNCT, o Ciência na Praça também foi uma oportunidade para que estudantes de várias idades e níveis de ensino interagissem diretamente com o universo da ciência. Como afirma, a estudante do Liceu Piauiense, Clara Thaemillly:
Estudantes do Liceu Piauiense participando do Ciência na Praça.
“Estou achando muito legal porque envolve várias áreas do conhecimento como química e biologia. Na primeira barraquinha onde fomos estava falando sobre flagelos, bactérias, fungos e muitas outras coisas. Em outra, ouvimos sobre o petróleo que é muito importante para a economia do Brasil e do mundo. Cada estande aqui contribui para nosso conhecimento e dá para aprender bastante”.
Iniciativas como esta são fundamentais para mostrar como a ciência está presente no cotidiano da sociedade e de que forma contribui para a transformação social, sustentável e tecnológica.
Carla Rodarte, professora da UFPI e uma das organizadoras da SNCT no Piauí.
“Hoje nós temos cerca de 70 trabalhos que estão sendo mostrados e na faixa de 500 pessoas inscritas como expositores para mostrar à população os benefícios que essa tecnologia, essa ciência, essa pesquisa traz para a sociedade. Desde o celular que usamos, um exame de imagem que a gente pode fazer e dar o diagnóstico de uma doença, o medicamento que a pessoa toma que é desenvolvido dentro das universidades e institutos. Então, estamos aqui para mostrar à população os conhecimentos que são produzidos dentro das universidades e institutos de pesquisa”, destacou a professora Carla Rodarte, uma das organizadoras da SNCT no Piauí.
A Praça Rio Branco virou um grande laboratório a céu aberto, com demonstrações de experimentos e tecnologias que estimulam o interesse pela ciência, tornando-a mais acessível e envolvente aos visitantes.
Rafaela Rodrigues, estudante de biologia e participante do Projeto HERQUIEDUCA. Fotos: ASCOM FAPEPI.
“Hoje a gente trouxe o nosso projeto de extensão que é o HERQUIEDUCA, um projeto de educação ambiental em que trazemos animais que são mitificados pela sociedade como sapos, rã, perereca, serpentes e morcegos e tentamos mostrar às pessoas a importância desses animais para natureza e para a ecologia”, enfatizou a estudante de biologia, Rafaela Rodrigues.
Ao ter contato direto com as inovações e projetos desenvolvidos pelas instituições de ensino e pesquisa, o público em geral consegue compreender melhor a importância do conhecimento científico na solução de problemas locais e globais. Como descreve a estudante de Química, Yasmin de Carvalho.
Yasmin de Carvalho e Maria Veras, estudantes de Química e pesquisadoras da UFPI. Fotos: ASCOM FAPEPI.
“O nosso projeto é o bioplástico de macaxeira, uma raiz rica em amido e muito cultivada no Brasil. A partir do amido da macaxeira a gente tira o bioplástico, uma alternativa sustentável para substituir o plástico convencional, feito de petróleo e muito prejudicial ao meio ambiente”.
A programação do Ciência na Praça incluiu atividades interativas criando um espaço de aprendizado que vai além das salas de aula e laboratórios, permitindo também que a população se sinta parte desse movimento.
Riton Sousa. estudante de biologia e pesquidador da UFPI.
“Nosso projeto de extensão visa divulgar os crustáceos. Aqui no Piauí trabalhamos tanto os de água doce quanto de água salgada. Acredito que seja importante divulgar esses animais para além do pensamento culinário, falando sobre a importância deles para o ecossistema porque eles são muito mais que alimento, estes animais desempenham um papel fundamental para manutenção do ambiente aquático”, destacou o estudante de biologia, Riton Sousa.
A realização do Ciência na Praça em Teresina criou um ambiente de cooperação e aprendizado mútuo entre comunidade acadêmica, estudantes da rede pública e sociedade em geral. Reforçando a importância da SNCT na democratização do conhecimento científico e no estímulo ao desenvolvimento de soluções para os desafios do país, especialmente em áreas como a preservação ambiental, a saúde pública e a inclusão social.
Uma reunião realizada na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí nesta segunda-feira (21), reuniu representantes da Fapepi e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para tratar de uma parceria estratégica que visa impulsionar a ciência, a tecnologia e a inovação no estado. O encontro teve como foco principal a criação de iniciativas que ampliem o alcance da ciência nas populações tradicionais e promovam a inclusão de mulheres e meninas nas áreas científicas.
De acordo com a coordenadora-adjunta do Escritório Técnico Regional da Fiocruz no Piauí, Elaine Nascimento, a intenção é que essa colaboração efetiva entre as instituições contribua para transformar a realidade local através da pesquisa e da inovação, garantindo que os avanços científicos beneficiem diretamente as comunidades mais vulneráveis. “Queremos então, fazer valer essa parceria na construção de uma ciência que possa alcançar as populações tradicionais e também mulheres e meninas, então vamos fazer isso acontecer”, destacou Elaine.
Para a pesquisadora em saúde pública da Fiocruz, Liana Ibiapina, a iniciativa será uma oportunidade para fortalecer a ciência e sua popularização.
Presidente João Xavier e professor Pedro Soares recepcionando as representantes da Fiocruz Piauí, Elaine Nascimento e Liana Ibiapina.
A Fapepi, que tem se consolidado como uma importante ponte para o desenvolvimento científico no estado, vê na parceria uma oportunidade de fortalecer projetos que envolvam tanto a produção acadêmica quanto a aplicação prática da ciência no Piauí. O presidente da Fundação, João Xavier, afirmou que a união de esforços com a Fiocruz será fundamental para a criação de políticas públicas que promovam inovação e inclusão.
A Fapepi e Fiocruz esperam, com essa nova frente de trabalho, criar um ambiente favorável para o surgimento de novas soluções tecnológicas e sociais, com ênfase na participação feminina e nas populações mais vulneráveis, reforçando o papel da ciência como agente de transformação no Piauí.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) recebeu esta segunda-feira (21), a visita do professor Antônio José Medeiros, representando o Instituto Presente. O encontro teve como objetivo discutir possíveis parcerias voltadas ao desenvolvimento de pesquisas que possam contribuir para a formulação e aprimoramento de políticas públicas no estado.
Durante a reunião, o professor Antônio José, que também é ex-deputado federal, destacou a importância de estreitar laços entre instituições de pesquisa e o poder público. Ele afirmou que o Instituto Presente, conhecido por seu trabalho com educação, desenvolvimento social e cultural, tem como uma de suas missões promover estudos que tenham impacto direto na melhoria das condições de vida da população piauiense.
“O Instituto Presente existe há 12 anos. Ele trabalha com capacitação e assessoria à entidades governamentais públicas, aos movimentos sociais e atua também no campo da pesquisa e queremos aprofundar, pois não é só a pesquisa pela pesquisa, é uma pesquisa que dialoga com as políticas públicas, avaliando a realidade, o impacto das políticas públicas, os aperfeiçoamentos e os espaços com mais participação da sociedade civil”, destacou.
Para o presidente da Fapepi, professor João Xavier, a Fundação está comprometida em apoiar projetos que dialoguem com as necessidades reais do estado. “Queremos fortalecer a cooperação com instituições como o Instituto Presente para que, juntos, possamos ampliar o alcance das pesquisas no Piauí, sempre buscando soluções baseadas em ciência para os desafios enfrentados pelo estado”, declarou.
A possibilidade de colaborações futuras entre a Fapepi e o Instituto Presente pode gerar avanços significativos em áreas estratégicas para o desenvolvimento do Piauí. Além de promover uma conexão entre ciência, sociedade e políticas públicas, reafirmando o papel central da pesquisa no desenvolvimento sustentável e inclusivo do estado.
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