UFPI investiga antimaláricos para tratar a COVID-19

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A Pesquisa desenvolvida pelo Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal do Piauí (UFPI) investiga o potencial de medicamentos antimaláricos para tratar a COVID-19. O projeto foi selecionado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), no Programa de Combate a Epidemias.

Mariana

Segundo Mariana Helena Chaves, coordenadora da pesquisa, o estudo será feito a partir de moléculas com propriedade antimalárica com potencial para inibir a atividade viral, para o tratamento da doença COVID-19. O projeto multidisciplinar recebe colaboração da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), o Instituto Aggeu Magalhães (FIOCRUZ/PE) e da Universidad de Granada (Espanha).

“Na etapa inicial, por meio de técnicas de bioinformática e modelagem molecular, buscaremos moléculas candidatas a fármacos contra o vírus SARS-COV-2, a partir de bancos de dados de moléculas antimaláricas e antivirais, que apresentem similaridade estrutural frente aos receptores ativos deste microrganismo, em particular, os receptores retrovirais de multiplicação deste vírus”, explica Mariana Helena.

O estudo teórico encontra-se em fase inicial. Segundo a coordenadora, após a seleção, os antimaláricos analisados serão sintetizados em laboratório e, em seguida, realizados testes para avaliar a inibição do vírus SARS-COV-2.

Programa Combate a Epidemias
É um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de pessoal de alto nível para enfrentar a pandemia da COVID-19 e temas relacionados a endemias e epidemias, no âmbito dos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado do País. O Programa está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.

Em três editais, 109 projetos de pesquisa e formação de recursos humanos foram selecionados, com o envolvimento de mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. Os projetos vão estudar temas relacionados a Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de dados Médicos.

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FAPEPI apoia publicação sobre curativo inovador

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Mantido pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Piauí (FAPEPI), através do Edital Fapepi Nº 003/2020 – Auxílio à Publicação, o Programa de Auxílio para Publicação Científica tem apoiado financeiramente o lançamento de livros impressos ou digitais e artigos em publicações periódicas científicas. É o caso do artigo sobre a pesquisa “Membranas de Quitosana com Extrato Etanólico de Própolis”, desenvolvida como trabalho de conclusão do curso (TCC) de Química, no Campus de Picos do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

O artigo foi elaborado pelo estudante Felipe Soares Sena, licenciando de Química no IFPI – Campus Picos, sob a orientação dos professores Marina de Oliveira Cardoso Macêdo e Haroldo Reis Alves de Macêdo, ambos do IFPI; e João Marcelo de Castro e Sousa, da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). Com a ajuda de custo da Fapepi, o trabalho foi publicado no International Journal of Engineering Research and Applications, e se refere ao desenvolvimento de um novo tipo de biomaterial com finalidade curativa e anti bacteriológica.

Produção

Segundo o professor Haroldo Reis Alves de Macêdo, ainda está em andamento a pesquisa baseada na fusão de membranas de quitosana – tipo de substância sintetizada a partir de exoesqueletos de crustáceos – com o extrato alcoólico da própolis. Mas os respectivos resultados iniciais apontam para criar um novo biomaterial a ser usado na possível fabricação de eficazes curativos, com efeitos também anti bacteriológicos, no tratamento de queimaduras e outros tipos de ferimentos.

Etapas vencidas

A pesquisa em questão, ainda de acordo com o pesquisador, carece dos testes biológicos, “in vivo”, com animais, mas já ultrapassou as etapas de caráter físico-químico e verificação ou não da toxicidade da respectiva combinação. O artigo tem como introdução aspectos a respeito dos biomateriais, “qualquer tipo de material de origem natural ou sintética” que sirva como “parte de um sistema que trate, aumente ou substitua qualquer tecido, órgão ou função do corpo humano”.

E registra que a quitosana “é amplamente utilizada em procedimentos para regeneração de pele, uma vez que apresenta efeitos antimicrobianos e de biocompatibilidade, além de estimular a proliferação celular”. Quanto ao extrato alcoólico de própolis o artigo destaca que “tem sido objeto de estudos farmacológicos devido às suas propriedades antibacteriana, antifúngica, antiviral, antiinflamatória, hepatoprotetora, antioxidante, antitumoral, imunomodulatória”.

Portanto, a adição do extrato etanólico de própolis às membranas de quitosana, conforme a conclusão do conteúdo do artigo, possui característica adequada “para utilização como biomateriais”. Haroldo explica que a ideia de aproveitar a própolis da abelha, para combinar com a quitosana, se deve ao fato de que Picos é um importante polo apicultor regional, com larga produção e exportação de subprodutos obtidos da atividade das abelhas, como o mel, a geleia real, o pólen, a cera de abelha, veneno, etc.

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Câmara aprova PL 135/2020 com impactos no FNDCT

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Na quinta-feira (17/12), a Câmara dos Deputados aprovou o PLP 135/2020, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF). O projeto, previamente aprovado pelo Senado Federal com 71 votos contra 1, obteve 385 votos a favor contra 18 na Câmara dos Deputados.

Considerada uma das maiores conquistas da Ciência brasileira, essa aprovação permite a liberação total dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

De acordo com esse projeto, o FNDCT, que é a principal ferramenta de financiamento da Ciência, Tecnologia e Inovação do país, passa a ser um fundo de natureza contábil e financeira e obtém aporte automático dos recursos não utilizados no exercício, sendo permitida a transferência desses recursos – não utilizados – para o ano seguinte.

Com isso, todo o recurso arrecadado no fundo, não sofrerá contingenciamento, ao contrário do cenário dos últimos anos. Durante o ano de 2020 foram retidos nos cofres públicos cerca de 89% dos recursos (R$ 4,6 bilhões) arrecadados para o FNDCT, restando apenas R$ 600 milhões para utilização em Ciência, Tecnologia e Inovação. O PLP 135/2020 segue agora para sanção presidencial.

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