Livro lançado com apoio da FAPEPI identifica os desafios no ensino fundamental em município do Piauí

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Atualização às 18h15.

A profª. Drª Raimunda Alves Melo, da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), lançou o livro POR QUE A ESCOLA É ASSIM? epistemologia da prática educativa de professores. Segundo ela, este estudo, desenvolvido no âmbito do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), tem como propósito analisar a epistemologia da escola pública na contemporaneidade com ênfase na caracterização da prática educativa de professores que trabalham nos anos finais do Ensino Fundamental.

Ela realizou esse trabalho juntamente com a professora Dr.ª Antônia Dalva França-Carvalho, também da Ufpi, e com os bolsistas da FAPEPI Lohany Silva Bezerra dos Santos e Samuel Nery Guimarães.

Prof.ª Dr.ª Raimunda Alves Melo, da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), em entrevista à FAPEPI.


“Com vistas ao alcance desse objetivo, realizamos uma análise do tema epistemologia e educação situando historicamente os conceitos que as fundamentam; discutimos os pressupostos teóricos e as posturas que caracterizam as ações educativas e a tomada de decisões por parte dos professores no âmbito da prática educativa”, conta a professora. Ela destacou que através dessa obra foi possível caracterizar a prática educativa de professores que trabalham nos anos finais do Ensino Fundamental de escolas públicas do município de Novo Santo Antônio – Piauí, identificando avanços e desafios.

A professora Raimunda Alves Melo informou que os resultados da pesquisa apontam que a prática educativa dos professores do município de Novo Santo Antônio é fundamentada, sobretudo, nas perspectivas liberais e fortemente influenciada pelas políticas governamentais propostas pelo Ministério da Educação. Ela citou, por exemplo, a Base Nacional Comum Curricular-BNCC.

Diante dessa realidade, os pesquisadores sugeriram a realização de mais investimentos em formação inicial e continuada fundamentada numa perspectiva crítica da educação para que os professores possam conhecer os fundamentos das práticas que desenvolvem, bem como ampliar o compromisso político com uma educação pública sintonizada com a vida e as necessidades humanas e sociais dos estudantes. Assim, haveria uma aprendizagem mais significativa e crescimento da educação.

Confira a entrevista com a profª. Drª Raimunda Alves Melo no Episódio 10 do podcast Minuto FAPEPI.

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Caça no Piauí se torna majoritariamente comercial, revela pesquisa

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  • Última modificação do post:26 de outubro de 2022
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A pesquisa “Caça e usos da fauna silvestre por povos do sul piauiense: Implicações para conservação e sustentabilidade” foi realizada pelo professor Wedson de Medeiros Silva Souto, do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). Para realização desse trabalho, ele teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI).

O pesquisador considera que em nossa contemporaneidade são amplamente reconhecidos fatores como a exploração excessiva, a caça e o comércio ilegal de animais silvestres como uma ameaça a diversas espécies de vertebrados em todo Brasil. Desse modo, o pesquisador aponta que é inconcebível traçar estratégias para a conservação animal sem considerar o elemento humano, além de suas interações com os demais animais, e que podem ser investigadas pela perspectiva da Etnozoologia (disciplina da Etnobiologia). A pesquisa investigou os conhecimentos, significados e usos dos animais nas sociedades humanas.

“A FAPEPI foi muito importante nesta pesquisa, porque sem um auxílio financeiro eu não teria condições de executar o trabalho no sul do Piauí, já que o trabalho realizou-se em mais de dois municípios. As distâncias entre eles são relativamente grandes e nós precisamos acessar caçadores de áreas urbana e rural. E sem a FAPEPI nós não teríamos condições de subsidiar o trabalho de campo nem tampouco a aquisição de parte dos materiais e equipamentos necessários para o trabalho, que foi inclusive duramente afetado pela pandemia, quando nós tivemos um aumento de gastos expressivos no custo de vida da população quanto na execução dos trabalhos”, comenta o professor e pesquisador Wedson Souto.

As conclusões preliminares da pesquisa foram: A Riqueza de espécies capturadas para consumo da carne, usos medicinais ou para fins de estimação , em geral, supera de outras partes do Nordeste do Brasil. Além disso, a cadeia de comercialização de animais silvestres e subprodutos tem sido completamente modificada em comparação com o cenário histórico na região Nordeste, com menor papel de atravessadores e ampliação de comunicação direta entre caçadores e consumidores finais de animais silvestres e subprodutos em âmbito local e regional.

Vale salientar que há uma modernização tecnológica da cadeia de exploração de animais silvestres que potencializa a celeridade de interconexão dos pontos e amplia o raio de ação dos caçadores/capturadores com o popular uso de celulares e motocicletas.

A pesquisa também traz conclusões acerca do envolvimento de caçadores no comércio de animais silvestres. Ela indica que há uma mudança de perfil da caça de subsistência para majoritariamente comercial, assim, imputando desafios para as políticas conservacionistas, de modo que ampliação das ações de fiscalização, além da ampliação das estratégias de sensibilização sobre a importância da fauna silvestre, e também da manutenção das políticas sociais, a fim de evitar disseminação maior das práticas de caça em caso de instabilidade econômica em uma população dotada de recursos tecnológicos que podem ser convertidos em recursos para caça ou comercialização de animais silvestres.

A pesquisa também aborda que a frequência de caça influenciou na riqueza de espécies capturadas por caçador, conforme modelos do GLM (Modelos Lineares Generalizados. Estes modelos são usados em estatística quando se deseja predizer uma variável utilizando funções conhecidas das variáveis de predição), apresentados além de outro modelo que está em fase de finalização.

A renda foi positivamente relacionada a riqueza de espécies exploradas, porque o envolvimento no comércio de animais silvestres provavelmente aumenta a renda do caçador, retroalimentando o envolvimento do mesmo na atividade.

Vale destacar, que o cenário da exploração de vertebrados terrestres no Piauí traz à tona uma enorme necessidade de ampliação das questões sociais envolvidas na captura e comércio ilegal de animais silvestres em todo o país, assim como uma revisão das políticas conservacionistas em um cenário ainda mais preocupante do ponto de vista de potencial ação dos caçadores e comerciantes de produtos em nossa fauna local.

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Projeto da UFPI desenvolve programa que facilita o diagnóstico de câncer renal

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Estudante desenvolvedor dos softwares, Jair Oliveira
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Suporte aos profissionais de saúde para o diagnóstico de patologias renais, inclusive o câncer, o projeto de iniciação tecnológica do estudante do Curso de Ciências da Computação da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Jair Oliveira, desenvolveu um software “Smart Pathology Plataform” capaz de analisar exames e facilitar o diagnóstico por nefropatologistas, especialistas em doenças renais. O estudo contou com orientação dos professores Vinícius Machado e Keylla Urtiga, conselheira representante da UFPI no Conselho Superior da FAPEPI.

Segundo Vinícius Machado, o programa é fruto de pesquisa defendida no doutorado em Biotecnologia (RENORBIO/UFPI). “Eu tive a oportunidade de coorientar a tese da Nayse Aldeman, em que este mesmo software tinha a funcionalidade voltada ao ensino de medicina. Nesse primeiro momento, a inteligência artificial fazia a leitura das imagens apresentadas pelos alunos, indicando os aspectos e atributos mais relevantes a serem observados”, explicou.

No segundo projeto de iniciação tecnológica do aluno Jair Oliveira, o software adquiriu missão que auxilia no diagnóstico clínico. “O funcionamento é o mesmo do anterior, contudo voltado para o uso profissional. É feita a análise pela inteligência artificial das imagens clínicas e dependendo do tempo de resposta e observação da lâmina renal pelo patologista o diagnóstico pode sair em até 20 segundos. É necessária a confirmação do diagnóstico por um especialista, mas é válida a forma como o software agiliza todo o processo”, frisou o professor Vinícius.

Envolvido nos dois softwares, Jair Oliveira conta do entusiasmo em desenvolver pesquisa acadêmica. “A minha motivação é poder aplicar tudo aquilo que estudamos em um projeto e ver ele ganhar forma. Assim, quando busquei o professor Vinícius para a realização da pesquisa, eu já observava meus colegas no Seminário de Iniciação Científica da UFPI e achava muito empolgante ver a aplicação e funcionalidade dos projetos de estudo”, acrescentou.

Estudante desenvolvedor dos softwares, Jair Oliveira


O estudante ressalta a importância social e acadêmica dos dois programas. “São dois pontos diferentes e que se complementam. No primeiro módulo o estudante vai treinar e ter apoio no processo de ensino-aprendizagem, já na segunda etapa, aquele estudante passa a ser um profissional que vai utilizar a plataforma para a realização de diagnóstico clínico. Portanto, é gratificante ver esses resultados”, disse.

O software “Smart Pathology Plataform” encontra-se registrado pelo Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NINTEC/UFPI).

Com informaões da Ufpi

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Pesquisa da UFPI avalia potencial nutricional de alimentos orgânicos

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Professora Regilda Moreira-Araújo também é Pró-Reitora de Ensino de Pós-Graduação da UFPI
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Um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Piauí (UFPI) está avaliando os benefícios nutricionais de frutas e hortaliças orgânicas na alimentação humana. Tendo à frente a pesquisadora Regilda Moreira Araújo, do Departamento de Nutrição/CCS, o estudo busca avaliar em que percentual os compostos antioxidantes aparecem em alimentos orgânicos em comparação com aqueles cultivados tradicionalmente. A pesquisa também irá investigar o quanto desses nutrientes são de fato absorvidos pelo organismo.

A primeira fase da pesquisa foi a validação dos compostos no laboratório, seguida pela simulação da digestão in vitro, por meio das enzimas, desde a fase inicial na boca até a fase intestinal.

“Através de uma simulação in vitro simulamos as etapas da digestão no laboratório para podermos observar como ocorre a absorção desses compostos no organismo. “Vamos verificar a bioacessibilidade dos compostos antes e após cada etapa da digestão, e assim podermos obter o que está acessível para absorção pelo organismo”, explicou a professora Regilda.

O estudo, iniciado em 2020, resultou em artigos científicos que trazem resultados para a pesquisa realizados com café, folha de hortelã-pimenta e alface-crespa. Segundo os artigos, os alimentos produzidos orgânicos apresentam vantagens de nutrientes como fenólicos totais, flavonoides e potencial antioxidante.

Até o momento, os artigos mostraram que o café torrado e moído orgânico apresentou valores relevantes de fenólicos totais, flavonoides e antocianinas, indicativo de maior potencial antioxidante, quando equiparado ao sistema convencional, que se apresentou superior apenas no teor de taninos.

Resultados parecidos foram encontrados na análise feita nas folhas da hortelã-pimenta, um alto teor de fenólicos totais, flavonoides totais e vitamina C. O resultado mostrou que a capacidade antioxidante desses compostos, o uso de folhas de hortelã-pimenta como temperos e especiarias, além de contribuir com aspectos sensoriais, pode ajudar na prevenção de doenças crônicas.

Nas alfaces crespas, o cultivo orgânico demonstrou um maior teor de proteínas, de fenólicos totais e maior atividade antioxidante em comparação com o cultivo convencional, que apresentou um maior teor de lipídios.

Bons resultados do estudo também são encontrados nas análises com cajuí, murici, oiti, carnaúba, banana, maçã, mamão, repolho roxo, alface, alecrim, manjericão, inclusive em plantas de outras regiões.

Resultados recentes comprovam que mesmo após as quatro etapas da digestão realizadas no laboratório, os compostos se mantiveram em um percentual elevado no organismo.

A pesquisadora explica que, por causa da alta exposição ao sol, os alimentos orgânicos produzidos no nordeste podem ter vantagem por dispor de solo rico em nutrientes, por exemplo, os compostos carotenóides, que dão cor alaranjada aos frutos.

A pesquisa pretende contribuir ainda para expandir o consumo desses nutrientes além da região em que são encontrados, para ajudar na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares entre outras. Uma das opções é a produção de biscoitos com esses nutrientes. “Além do benefício econômico, a incorporação dessas fibras na produção de alimentos pode oferecer opções para o consumo de forma variável atrativa e benéfica à saúde”, destaca a pesquisadora Regilda.

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UFPI sedia palestra de divulgação do Programa Centelha Piauí, que irá apoiar criação de até 61 startups

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  • Última modificação do post:19 de agosto de 2022
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Com bolsas de até R$ 53 mil, o Programa Centelha Piauí irá apoiar a criação de até 61 projetos inovadores no estado. Em alinhamento a essa iniciativa, o Campus da UFPI de Teresina recebeu representantes da fundação catarinense responsável pela execução do Programa no Piauí e em mais 24 estados e no DF. Para divulgar as oportunidade no estado, ocorreu nesta quinta-feira (18) a palestra “Por que empreender: Oportunidades de Geração de Negócios”, no Auditório Maria Salomé Cabral, no Centro de Ciências da Educação (CCE/UFPI). No Piauí, as inscrições ao edital do Centelha encerram no dia 31 de agosto. 

Palestra sobre o edital do Programa Centelha acontece no auditório do CCE/UFPIA iniciativa incentiva o empreendedorismo inovador no Brasil, e no Piauí, e já está em sua segunda edição.

Durante o evento, o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Luiz de Sousa Santos Júnior, destacou que a parceria “leva alunos, professores e servidores da UFPI a pensarem e fazerem inovação no Piauí”.

Prof. Luiz de Sousa Júnior, pró-reitor de Pesquisa e Inovação

Para se inscrever ao Centelha Piauí, basta acessar o site programacentelha.com.br e clicar em ‘’Inscrições Abertas’’. Qualquer pessoa maior de idade, que reside no Piauí, pode se inscrever. Empresas também podem concorrer, desde que atendam aos critérios estabelecidos no edital.

Maria Teresa Diniz, coordenadora de projetos da Fundação CERTI, foi a palestrante do evento e apresentou todo o panorama do edital. “Nosso objetivo é ajudar as pessoas que têm uma ideia, mas ainda não sabem o que fazer com ela. Nós tiramos essa ideia do papel e a transformamos num empreendimento de sucesso”, destaca.

Na palestra, Maria Teresa detalhou os resultados esperados do Centelha no Piauí.

Além de conquistar R$ 53 mil, há a oportunidade de receber até R$ 26 mil adicionais por projeto em bolsa de apoio do CNPq, construção de networking e acesso a parceiros e ainda capacitação e suporte aos negócios.  Maria Teresa Diniz, coordenadora de projetos da CERTIPodem ser inscritas ideias de diferentes áreas, como: fabricação de alimentos e bebidas, cerâmica, saúde e bem-estar, tecnologia da informação, borracha e plástico, telecomunicações, marketing e mídia, dentre outros.

Ciro Sá, diretor de inovação da FAPEPI, em palestra na Universidade Federal do Piauí.

Ciro Sá, diretor de inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), participou do evento e destacou os benefícios das parcerias do Programa Centelha. “Muitas vezes é realizada uma pesquisa que possa impactar a comunidade, mas faltam estratégias e os recursos necessários”, conclui.

Fonte: UFPI

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FAPEPI participa da Abertura do Seminário de Oncogenética do Nordeste

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  • Última modificação do post:24 de maio de 2022
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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), através de seu presidente, Antonio Cardoso do Amaral, participou da Solenidade de Abertura do Seminário de Oncogenética do Nordeste (OncogeNE), realizada virtualmente nesta última quinta-feira (19), às 19h, através da Plataforma Mitte. As inscrições podem ser realizadas através do link.

Logo após a Solenidade de Abertura, foi realizada a Conferência Oncogenética e Medicina de Precisão no Nordeste: Cenário Atual e Desafios, proferida pelo Dr. Rodrigo Guindalini, Médico Oncologista e Oncogeneticista, Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

O OncogeNE, é uma iniciativa conjunta do Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (CIATEN), amparado pela FAPEPI, e das Universidades Federais de Pernambuco (UFPE) e do Piauí (UFPI). O evento ocorrerá a partir desta quinta-feira (19), realizado virtualmente, até o dia 21 de maio.

A realização do OncogeNE, visa contribuir para o processo de atualização profissional dos médicos oncologistas/ oncogeneticistas atuantes na Região Nordeste, bem como difundir o conhecimento, incorporação e acesso da comunidade aos avanços tecnológicos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Serão atendidos pelo OncogeNE, estudantes (níveis graduação e pós-graduação) e profissionais da área de saúde com interesse direto ou indireto nas temáticas que serão abordadas durante o evento.

Para conferir a programação acesse o link.

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UFPI divulga Programa de Bolsas de Pós-Graduação na Colômbia

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  • Última modificação do post:6 de dezembro de 2021
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A Universidade Federal do Piauí (UFPI) divulgou na última sexta-feira (3) a convocatória para o Programa de Reciprocidade para Estrangeiros Bolsa Colômbia. O prazo para submissão de proposta será até o dia 20 de dezembro de 2021. 

A bolsa é oferecida pelo Instituto de Crédito Educativo y Estudios Técnicos en el Exterior (Icetex), e garante o ingresso de estudantes estrangeiros em programas de pós-graduação em Instituições de Educação Superior colombianas. O custo integral da matricula e aporte financeiro para manutenção dos estudantes no programa será patrocinado pela iniciativa.

Para mais informações como infográfico da convocatória (em espanhol e inglês), benefícios e prazos para inscrição, além de outras informações importantes da convocatória podem ser acessados no link disponibilizado abaixo.

Confira aqui.

Fonte: UFPI

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XXX Seminário de Iniciação Científica da UFPI ocorre nos dias 29 e 30 de novembro

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  • Última modificação do post:30 de novembro de 2021
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O XXX Seminário de Iniciação Científica está entre os eventos que fazem parte da programação dos Seminários Integrados da UFPI (SIUFPI 2021). Contando com palestras, minicursos, mesas-redondas e apresentações e premições dos trabalhos, as atividades do XXX SIC serão realizadas nos dias 29 e 30 de novembro, com transmissão pelo Canal da UFPI TV no YouTube.

O Seminário vai trazer temáticas importantes e atuais no campo da pesquisa científica, como a situação da pesquisa durante a pandemia e a preocupação com o plágio na pesquisa científica. Comemorando as três décadas de Iniciação Científica na UFPI, o evento vai trazer uma programação especial e debates para enfatizar a importância da Iniciação Científica no universo acadêmico.

Na tarde de hoje, segunda-feira, dia 29 de novembro, acontece a palestra “Transferência de Tecnologia: Regulação, Desafios e Oportunidades”, ministrada pela Profª. Mônica Felts, da Universidade Federal de Pernambuco. (UFPE)

Com início as 8h30, as atividades do dia 30 de novembro vão ter a abertura a palestra sobre “A Iniciação Científica na UFPI: 30 anos de sucesso e transformação”, ministrada pela Professora Rosa Ester Rossini, docente da Universidade de São Paulo (USP), que vai falar sobre o sucesso e a transformação que a iniciação científica gerou em toda a comunidade.

Depois, ocorre uma mesa-redonda, às 9h35, em conjunto com a Pró-reitoria de ensino e pós-graduação (PRPG), com o tema “A Prática da atividade de trabalhos de pesquisa em um cenário remoto: perspectivas e desafios”. A atividade tratá como discussão os tipos de pesquisa conduzidos durante a pandemia e quais foram os impactados da adaptação para o formato on-line. A mesa redonda vai ser mediada pela Professora Keylla Urtiga, coordenadora do XXX SIC.

Às 10h, ainda na terça-feira, se iniciam os minicursos ofertados pelo XXX SIC. Em forma de oficinas com exemplos práticos, as atividades vão ter temas como “Plágio na pesquisa científica”, “Recursos didáticos e tecnológicos no ensino e na aprendizagem: conceitos e práticas” e “Escrita acadêmica na/para pesquisa de iniciação científica júnior”.

A III edição do SIUFPI promoverá discussões em todas as áreas do conhecimento científico, artístico e cultural, realizados em dez eventos simultâneos, nos dias 29 de novembro à 3 de dezembro. A programação será online, com previsão de cerca de dez mil participantes.

Confira a programação completa do XXX SIC aqui.

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UFPI e UFPB desenvolvem pesquisa promissora no tratamento de câncer

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  • Última modificação do post:3 de março de 2021
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Em busca de novas formas e tratamentos para combater o câncer, pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolvem pesquisa inovadora para tratamento de câncer a partir de substância encontrada em planta da região Nordeste. 

A primeira etapa da pesquisa, in vitro, já foi concluída e os resultados encontrados são promissores para um novo componente que trata principalmente do câncer de pele. O objetivo é criar medicamentos mais eficazes e seguros.

Em colaboração mútua, os pesquisadores, Anderson Nogueira Mendes (Departamento de Biofísica e Fisiologia/CCS) e Mariana Helena Chaves (Departamento de Química/CCN), ambos da UFPI, os alunos de pós-graduação da UFPI Elcilene Alves de Sousa, Felipe Alves Batista, Railson Pereira Souza e o professor da UFPB Juan Carlos Gonçalves (Departamento de Ciências Farmacêuticas (DCF/UFPB)), e com aporte financeiro da FAPEPI pelo edital FAPEPI/MS-DECIT/CNPq/SESAPI n° 002/2016 – PPSUS desenvolveram nanopartículas com alto potencial para aplicação na produção de novos medicamentos com atividade antitumoral. Nenhum medicamento desse tipo ainda foi desenvolvido no Brasil, apesar do enorme potencial e biodiversidade.

O professor Anderson conta que, a partir do aspecto da formação dos pesquisadores, foi proposto um trabalho onde seria considerado um produto derivado do bioma do Nordeste e que possuía potencial para ação antitumoral. A partir disso, foi proposto uma sistemática tecnológica para construir esse protótipo farmacêutico que pudesse, em um futuro próximo, atuar como controle para câncer do tipo melanoma.

O Laboratório de Inovação em Ciências e Tecnologia (LACITEC), onde o pesquisador atua, trabalha com biotecnologia de uma forma geral. Dentre as propostas de desenvolvimento algumas são de sistemas destinados à área de saúde, ações destinadas a algumas questões ambientais e atividades de popularização da ciência. Alguns dos projetos em andamento são destinados à Lesões Gastro-Intestinais, Estética e Castração Química.

O trabalho mencionado anteriormente faz parte da linha de pesquisa de Desenvolvimento de protótipos farmacêuticos utilizando nanotecnologia com os conceitos de sistemas drug delivery e liberação controlada com planejamento para câncer.

“Desde que iniciamos as atividades de pesquisa na Universidade Federal do Piauí temos direcionado algumas atividades pensando nos recursos naturais que o bioma regional possui. Logo, a escolha deve-se às características da Tocoyena hispidula que na cultura popular é chamada dejenipapinho. Temos observado através de alguns estudos que essa planta possui constituintes que possuem uma gama de atividades que vão desde ação antiparasitária a ações fisiológicas. Logo, o grupo decidiu avaliar sua potencial ação em modelos de câncer de pele. Os resultados iniciais indicam que há elementos que poderiam ser utilizados para tais ações. Mas infelizmente não podemos ainda afirmar nada, pois precisamos de mais estudos”, destaca Anderson.

O professor conta que ainda é cedo para falar sobre os impactos da pesquisa, pois são estudos in vitro que necessitam de recursos financeiros para testes em modelos animais até que chegue a modelos humanos. 

Anderson destaca que desde o início das atividades de pesquisa na Universidade Federal do Piauí, foram direcionadas algumas atividades pensando nos recursos naturais que o bioma regional possui. Logo, a escolha é referente às características da Tocoyena hispidula. 

“Foi observado através de alguns estudos que essa planta possui constituintes que possuem uma gama de atividades que vão desde ação antiparasitária a ações fisiológicas. Logo, o grupo decidiu avaliar sua potencial ação em modelos de cânceres de pele. Os resultados iniciais indicam que há elementos que poderiam ser utilizados para tais ações. Porém ainda não é possível afirmar, pois os estudos precisam seguir as próximas etapas”, ressalta. 

Anderson discorre um pouco sobre a necessidade da pesquisa no país e como isso interfere na pesquisa nacional.

“A pandemia da covid-19 mostrou ao mundo o quanto é importante investir em ciência. Temos excelentes pesquisadores no Brasil e alunos com desejo em se dedicar a trabalhar seja na iniciação científica, mestrado e doutorado. Os pesquisadores brasileiros são valorizados fora do Brasil. Mas, infelizmente, no Brasil, não vemos essa valorização. Vemos claramente, a falta de recurso para condução de ciência com qualidade. Se um país, estado ou cidade querem melhorar seus indicadores, sejam eles sociais e econômicos, os gestores precisam ter um olhar para os centros de pesquisa que existem regionais. Dentro das instituições universitárias públicas há a possibilidade de revolucionar uma região. Não faltam ideias ou propostas para inovar e melhorar a qualidade de vida da população. Isso para todas as áreas. Tenho certeza que no dia que houver a comunicação e aproximação entre os gestores de prefeituras, governo do estado e federal com a universidade teremos outro rumo. Deixaremos de importar muita coisa e passaremos a exportar tecnologia. Aliás todo produto desenvolvido dentro de um centro de pesquisa público retorna direto para a população, sem pagamento de royalties”, destaca.

Segundo o pesquisador, ainda há uma série de etapas (considerando estudos em animais e depois em humanos) que devem ser elencadas antes de pensarmos no custo do produto. Mas se o produto apresentar os mesmos efeitos nas mesmas concentrações em animais e humanos, será possível afirmar que seu escalonamento de produção sairá mais barato que muitos produtos que o governo compra para tratamento de tumores. E, de fato, ele tende a ter um custo menor que muitas opções disponíveis no mercado. Isso poderá auxiliar o SUS por exemplo, considerando sua efetividade, e por ser um produto desenvolvido dentro de uma instituição pública, o Brasil não precisaria pagar uma série de encargos que paga ao importar produtos de grandes indústrias farmacêuticas. 

O professor conta que o apoio de instituições como a FAPEPI e outras instituições como a UFPB são necessárias, pois pesquisas grandes como essa precisam de uma gama de informações e de recursos para ser executada.

“Todo projeto de pesquisa grande tem que ser pensado de forma interinstitucional, pois há sempre complementação de ideias, conhecimento e tecnologia. Ninguém faz nada sozinho. Pensamos dessa forma e nossa proposta de formação de pesquisadores é baseada nesse conceito. Formamos sempre profissionais que trabalhem em grupo para termos melhores condições de desenvolver algo bom”, finaliza.

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UFPI investiga antimaláricos para tratar a COVID-19

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  • Última modificação do post:25 de fevereiro de 2021
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A Pesquisa desenvolvida pelo Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal do Piauí (UFPI) investiga o potencial de medicamentos antimaláricos para tratar a COVID-19. O projeto foi selecionado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), no Programa de Combate a Epidemias.

Mariana

Segundo Mariana Helena Chaves, coordenadora da pesquisa, o estudo será feito a partir de moléculas com propriedade antimalárica com potencial para inibir a atividade viral, para o tratamento da doença COVID-19. O projeto multidisciplinar recebe colaboração da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), o Instituto Aggeu Magalhães (FIOCRUZ/PE) e da Universidad de Granada (Espanha).

“Na etapa inicial, por meio de técnicas de bioinformática e modelagem molecular, buscaremos moléculas candidatas a fármacos contra o vírus SARS-COV-2, a partir de bancos de dados de moléculas antimaláricas e antivirais, que apresentem similaridade estrutural frente aos receptores ativos deste microrganismo, em particular, os receptores retrovirais de multiplicação deste vírus”, explica Mariana Helena.

O estudo teórico encontra-se em fase inicial. Segundo a coordenadora, após a seleção, os antimaláricos analisados serão sintetizados em laboratório e, em seguida, realizados testes para avaliar a inibição do vírus SARS-COV-2.

Programa Combate a Epidemias
É um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de pessoal de alto nível para enfrentar a pandemia da COVID-19 e temas relacionados a endemias e epidemias, no âmbito dos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado do País. O Programa está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.

Em três editais, 109 projetos de pesquisa e formação de recursos humanos foram selecionados, com o envolvimento de mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. Os projetos vão estudar temas relacionados a Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de dados Médicos.

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