Fapepi e Instituto Presente discutem parceria para pesquisas voltadas à políticas públicas

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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) recebeu esta segunda-feira (21), a visita do professor Antônio José Medeiros, representando o Instituto Presente. O encontro teve como objetivo discutir possíveis parcerias voltadas ao desenvolvimento de pesquisas que possam contribuir para a formulação e aprimoramento de políticas públicas no estado.

Durante a reunião, o professor Antônio José, que também é ex-deputado federal, destacou a importância de estreitar laços entre instituições de pesquisa e o poder público. Ele afirmou que o Instituto Presente, conhecido por seu trabalho com educação, desenvolvimento social e cultural, tem como uma de suas missões promover estudos que tenham impacto direto na melhoria das condições de vida da população piauiense.

“O Instituto Presente existe há 12 anos. Ele trabalha com capacitação e assessoria à entidades governamentais públicas, aos movimentos sociais e atua também no campo da pesquisa e queremos aprofundar, pois não é só a pesquisa pela pesquisa, é uma pesquisa que dialoga com as políticas públicas, avaliando a realidade, o impacto das políticas públicas, os aperfeiçoamentos e os espaços com mais participação da sociedade civil”, destacou.

Para o presidente da Fapepi, professor João Xavier, a Fundação está comprometida em apoiar projetos que dialoguem com as necessidades reais do estado. “Queremos fortalecer a cooperação com instituições como o Instituto Presente para que, juntos, possamos ampliar o alcance das pesquisas no Piauí, sempre buscando soluções baseadas em ciência para os desafios enfrentados pelo estado”, declarou.

A possibilidade de colaborações futuras entre a Fapepi e o Instituto Presente pode gerar avanços significativos em áreas estratégicas para o desenvolvimento do Piauí. Além de promover uma conexão entre ciência, sociedade e políticas públicas, reafirmando o papel central da pesquisa no desenvolvimento sustentável e inclusivo do estado.

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21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem início com a presença de João Xavier, presidente da FAPEPI

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  • Última modificação do post:18 de outubro de 2024
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A 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) foi oficialmente aberta na tarde desta quinta-feira (17), em solenidade realizada no auditório do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). O evento, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), busca fortalecer a popularização da ciência em todo o Brasil, por meio de ações descentralizadas que aproximam o conhecimento científico da população.


Com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, a SNCT/2024 valoriza a biodiversidade brasileira, o saber tradicional, e o papel das tecnologias sociais na construção de um futuro mais sustentável. O evento deste ano ressalta a importância da ciência como ferramenta para geração de inovação, riqueza, e soluções para desafios nacionais, além de inclusão social e melhoria da qualidade de vida.

A solenidade de abertura contou com a presença de diversas autoridades, destacando-se o Professor João Xavier, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), que reforçou o compromisso da instituição com o fomento à ciência e tecnologia no estado . “A Fapepi tem sido uma parceira ativa na promoção do conhecimento científico e tecnológico, sempre buscando aproximar-se da ciência da sociedade e contribuir com o desenvolvimento sustentável do Piauí”, declarou Xavier.

Em Teresina, a SNCT está sendo promovida em parceria com diversas instituições, como a Ufpi a Fapepi, a Águas de Teresina, a Equatorial, a FIOCRUZ, e o Ifpi, entre outras, oferecendo uma programação diversificada. A semana contará com feiras, mostras, palestras, cursos e workshops, que acontecerão até o dia 24 de outubro. Um dos eventos mais aguardados é o “Ciência na Praça”, que acontece no dia 24, das 9h às 16h.

O evento é uma oportunidade para que a comunidade acadêmica, pesquisadores e o público em geral se conectem com a ciência e explorem o vasto potencial da biodiversidade e dos saberes tradicionais brasileiros. As inscrições para apresentação de trabalhos estão abertas até dia 21 de outubro.

A 21ª SNCT no Piauí representa um marco importante para a disseminação da ciência, reforçando o papel central que ela desempenha na transformação social e na construção de um país mais sustentável.

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Fapepi será cofinanciadora em novos editais do MCTI que visam reduzir desigualdades regionais e fortalecer a inovação no Brasil

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  • Última modificação do post:16 de outubro de 2024
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Durante solenidade realizada nesta quarta-feira (16), no Rio de Janeiro, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), junto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), anunciou um pacote de investimentos de R$ 3,1 bilhões para impulsionar a ciência, tecnologia e inovação no país. O evento contou com a presença de autoridades acadêmicas, como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), representada pelo seu presidente, João Xavier.

Presidente da Fapepi, João Xavier ao lado da  ministra do MCTI Luciana Santos.

A Fapepi será uma das cofinanciadoras dos novos editais que visam a redução das desigualdades regionais no Brasil. “Estamos comprometidos com o fortalecimento da pesquisa e da inovação no Piauí. Este pacote de investimentos abre novas possibilidades para que nossos pesquisadores e empreendedores acessem recursos e desenvolvam projetos de alto impacto. A Fapepi continuará apoiando iniciativas que estimulem a transformação socioeconômica de nossa região”, destacou o presidente da Fundação, João Xavier.

Cinco novos editais foram lançados, abrangendo áreas estratégicas como desenvolvimento regional, infraestrutura de pesquisa e formação de redes colaborativas.

Entre os destaques está o aumento significativo de recursos para o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), que quadruplicou o valor investido em relação à última edição (2022), chegando a R$ 1,5 bilhão. As propostas de criação de novos institutos poderão ser submetidas até 9 de dezembro, com foco em grandes desafios nacionais e promoção de redes multi-institucionais.

Outro ponto central foi a Chamada Pública MCTI/FINEP/FNDCT – Pró-Infra Desenvolvimento Regional, que destinará até R$ 600 milhões para fortalecer a infraestrutura de pesquisa nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Esta ação busca diminuir as assimetrias nacionais e incentivar a formação de redes de pesquisa nessas áreas, com o objetivo de desenvolver recursos humanos e promover a inovação regional.

Também foi anunciada a ampliação de 50% no orçamento destinado às Bolsas de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq, com um investimento total de R$ 466,7 milhões. O novo edital, que unifica as categorias de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, estará aberto até 30 de dezembro, e os recursos contemplam tanto pesquisadores seniores quanto grupos emergentes.

Além disso, o CNPq lançou a Chamada Universal 2024, com um aumento de 50% no orçamento, que agora chega a R$ 450 milhões. O edital, tradicionalmente voltado para todas as áreas do conhecimento, destinará pelo menos 30% dos recursos a projetos desenvolvidos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, contribuindo para a redução das desigualdades regionais e o fortalecimento da ciência nessas áreas.

Outro destaque foi o lançamento do edital MCTI/Finep/FNDCT-Verde Amarelo/Parques Tecnológicos–01/2024, que investirá R$ 100 milhões na implantação e operação de parques tecnológicos em 12 estados, entre eles o Piauí. A chamada pública busca corrigir as assimetrias no ambiente de inovação, especialmente nas regiões menos desenvolvidas, e fortalecer parcerias com universidades e empresas locais.

Fonte: MCTI com adaptações.

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21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia destaca biomas e tecnologias sociais

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  • Última modificação do post:10 de outubro de 2024
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Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a 21° Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) este ano tem como o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, abordando a rica biodiversidade do país e a importância dos conhecimentos tradicionais e das tecnologias sociais na construção de um futuro sustentável.

A temática da SNCT (2024) se alinha com a urgência das discussões sobre a preservação ambiental e a utilização sustentável dos recursos naturais. Ao tratar da biodiversidade brasileira e dos saberes tradicionais, a SNCT enfatiza como a ciência, quando aliada às tecnologias sociais e à valorização dos conhecimentos tradicionais, pode ser uma ferramenta transformadora para a preservação dos biomas e para a geração de soluções inovadoras e inclusivas.

Com eventos descentralizados por todo o Brasil, a SNCT busca promover a popularização da ciência como uma ferramenta essencial para inovação, inclusão social e melhoria da qualidade de vida. No Piauí, a partir do dia 17 de outubro, diversas instituições públicas e privadas estão engajadas na realização de atividades que vão desde feiras de ciência a oficinas, palestras e visitas a centros de pesquisa, oferecendo uma oportunidade única para a população conhecer mais sobre o potencial científico local.

Em Teresina, a programação inclui uma série de iniciativas promovidas por instituições como a Universidade Federal do Piauí (Ufpi), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), Águas de Teresina, Equatorial, Fiocruz, o Instituto Federal do Piauí (Ifpi), a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), entre outras. Esses eventos proporcionam uma interface direta entre ciência, sociedade e inovação, com foco na aplicação prática do conhecimento científico para resolver desafios locais.

Entre as atividades de destaque estão mostras científicas, cursos e oficinas sobre biomas brasileiros, experimentos e observações científicas, além de visitas a museus e instituições de ciência e tecnologia. Para as crianças e jovens, a semana oferece oficinas, experimentos interativos e visitas guiadas, despertando o interesse pelas carreiras científicas desde cedo.

A expectativa é que centenas de pessoas participem das atividades, fortalecendo a interação entre cientistas, estudantes e a comunidade em geral. A SNCT será um momento importante para mostrar o quanto a ciência pode impactar a vida das pessoas e contribuir para o desenvolvimento de soluções criativas para os problemas enfrentados pela sociedade.

Segundo Carla Rodarte, professora da Ufpi e uma das organizadoras da SNCT no Piauí,  este é um projeto extremamente importante porque o objetivo do MCTI é a popularização da ciência. Então, para o Piauí é muito importante divulgar as experiências cientificas, os projetos científicos que são realizados pelas instituições piauienses, assim como instigar a curiosidade de alunos do ensino fundamental II e médio com relação à ciência e tecnologia.

Professora Carla Rodarte, uma das organizadoras da SNCT no Piauí.

Com o apoio de instituições como o Sebrae, a Embrapa, Investe Piauí, o CREA, e a Acipi, a programação da 21ª SNCT no Piauí reforça a importância da ciência como motor para a inovação e o desenvolvimento sustentável. Em um mundo cada vez mais voltado para soluções tecnológicas e a preservação ambiental, o evento é uma oportunidade para disseminar conhecimentos essenciais para o futuro do Brasil.

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FAPESP oferta 120 vagas para Escolas Interdisciplinares de Pós-Doutorado em 2024

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  • Última modificação do post:30 de setembro de 2024
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A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) está com inscrições abertas para as Escolas Interdisciplinares de 2024, que acontecerão entre os dias 8 e 12 de dezembro, na cidade de Itatiba, interior de São Paulo. O evento é direcionado a bolsistas de pós-doutorado financiados por agências de fomento que atuam no Brasil nas áreas de Ciências Exatas e Naturais, Engenharias, Medicina, Humanidades, Ciências Sociais e Artes.

Pela primeira vez, as duas Escolas Interdisciplinares – uma voltada para as áreas de Ciências Exatas e Naturais, Engenharias e Medicina, e outra para Humanidades, Ciências Sociais e Artes – serão realizadas simultaneamente. Cada escola contará com 60 participantes, somando um total de 120 bolsistas de pós-doutorado selecionados de todo o Brasil. A FAPESP irá cobrir todas as despesas de transporte, hospedagem e alimentação dos pesquisadores.

Interessados têm até o dia 30 de outubro para se inscrever. O objetivo do evento é promover um espaço de intercâmbio acadêmico e profissional entre jovens pesquisadores e renomados especialistas, tanto nacionais quanto internacionais. Durante cinco dias, os participantes terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos em sessões orais e na forma de pôsteres, participar de masterclasses e estabelecer laços que poderão gerar futuras colaborações científicas.

A dinâmica do evento, que começa no domingo com uma atividade de integração e um jantar de abertura, busca proporcionar um ambiente informal e imersivo, favorecendo o diálogo e a troca de experiências entre os participantes e os palestrantes convidados. As atividades prosseguem até a quinta-feira com debates, palestras e apresentações curtas. O formato favorece a criação de vínculos pessoais e profissionais duradouros.

Pesquisadores convidados

Na escola de Humanidades, Ciências Sociais e Artes, a lista de palestrantes conta com nomes de destaque, como Cristiana Bastos (Universidade de Lisboa), Ivani Santana (UFRJ), Laura de Mello e Souza (Sorbonne Université/USP), Oscar Vilhena (FGV), Patrick Heller (Brown University), Paulo de Assis (Orpheus Institut), Robert Stam (NYU) e Takumã Kuikuro (Rede Concertação para Amazônia).

As inscrições podem ser feitas pelo link: https://escolafapesp2024humanas.webeventos.tec.br/inscricao/.

Já na escola de Ciências Exatas e Naturais, Engenharias e Medicina, os palestrantes incluem Andrew Turberfield (University of Oxford), André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho (USP), Annalisa Buffa (École Polytechnique Fédérale de Lausanne), Lucio Luzzatto (Muhimbili University), Manuel Heitor (Universidade de Lisboa), Phillip Fearnside (INPA), Sergio Ferraz Novaes (UNESP) e Rattan Lal (Ohio State University).

As inscrições para essa área podem ser feitas pelo link: https://escolafapesp2024exatas.webeventos.tec.br/inscricao/.

Fonte: FAPESP com adaptação.

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Pesquisadores piauienses listados entre os mais influentes do mundo em 2024 têm projetos apoiados pela FAPEPI

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  • Última modificação do post:23 de setembro de 2024
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Seis pesquisadores piauienses foram destaques novamente no ranking dos cientistas mais influentes do mundo de 2024, elaborado pela editora científica Elsevier em colaboração com a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. A seleção é parte da 7ª edição do “Updated science-wide author databases of standardized citation indicators”, que avalia o impacto das citações de artigos publicados em 2023.

Entre os pesquisadores piauienses estão Ademir Sérgio Ferreira de Araújo (UFPI), Anderson de Oliveira Lobo (UFPI), Edson Cavalcanti da Silva Filho (UFPI), Edvani Curti Muniz (UFPI), Laécio Santos Cavalcante (UESPI) e Paulo Michel Pinheiro Ferreira (UFPI).

A lista é composta por 2% dos cientistas com maior influência global, com base nas citações científicas recebidas. A avaliação utiliza o “c-score”, indicador que leva em consideração o impacto das citações com e sem autocitações. Os dados são extraídos da plataforma Scopus, um dos maiores repositórios de artigos científicos revisados por pares, e abrangem 22 campos e 174 subcampos científicos.

Entre os seis pesquisadores, três estão desenvolvendo pesquisas em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e um já desenvolveu projeto em parceria com a Fundação, destacando a importância da pesquisa local no cenário internacional.

O pesquisador Edson Cavalcanti pela 3° vez integrando o ranking mundial, expressou a emoção de estar entre os cientistas mais influentes do mundo. Cavalcanti, que atualmente tem duas importantes pesquisas apoiadas pela Fapepi, compartilhou o orgulho e a importância desse reconhecimento:

“Eu me sinto muito feliz, honrado e realizado. Daqui a quinze dias completo18 anos de UFPI. Então, isso é um reconhecimento de todo o trabalho dedicado, de todo o auxílio financeiro que a Fapepi e outras agências de fomento como CNPq, Capes e Finep, essas quatro agências, em especial a Fapepi, têm nos auxiliado para que a gente continue desenvolvendo, mudando a realidade e divulgando o nome da nossa instituição e do estado em todos os locais do mundo. Considerando a repercussão, os trabalhos que a gente tem desenvolvido no Brasil, no Piauí mais especificamente, têm sido reconhecidos em todo o mundo”, destacou.

Cavalcanti é responsável por projetos inovadores como o “Sistemas antimicrobianos obtidos a partir da incorporação de óleo essencial em argilominerais do estado do Piauí” e “Do semiárido para o semiárido: desenvolvimento biotecnológico de hidrogéis superabsorventes provenientes de fontes vegetais para uso eficiente de água e de nutrientes”.

Esses projetos são de suma importância para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicáveis à saúde e agricultura, contribuindo diretamente para a melhoria das condições do semiárido piauiense. Com o apoio da Fapepi, suas pesquisas têm conseguido destaque internacional.

Também integra a lista de Stanford Ademir Sérgio Ferreira de Araújo com diversas iniciativas vinculadas à Fapepi, todas voltadas para o enfrentamento de desafios ambientais no semiárido. “Revegetação como estratégia de recuperação da biodiversidade em Unidades de Recuperação de Áreas Degradadas e Redução da Vulnerabilidade Climática (URAD) no semiárido piauiense” tem como objetivo restaurar áreas degradadas, ao mesmo tempo em que combate os efeitos das mudanças climáticas. Outros projetos financiados pela fundação, “Tecnologia sustentável para o semiárido piauiense: uso de bactérias promotoras de crescimento para otimizar o desenvolvimento, fisiologia e produtividade de plantas de palma forrageira” e “Potencial uso do hidrogel para veiculação de estirpes de bactérias como inoculantes na promoção do desenvolvimento e produtividade da cana de açúcar”, investigam o uso de soluções biológicas para aumentar a produtividade agrícola em regiões áridas, destacando-se como um avanço tecnológico relevante para o setor agropecuário.

Financiados em parceria com a Fapepi, este projetos apresentam soluções que também podem ser aplicadas em outras regiões do Brasil e do mundo que enfrentam desafios semelhantes ao Piauí.

Ainda na lista dos mais influentes está Paulo Michel Pinheiro Ferreira que conta com o apoio da Fapepi em uma iniciativa voltada para o desenvolvimento de fitoterápicos. No projeto “Propriedades terapêuticas contra doenças crônicas e formulação fitoterápica de uma preparação oral rica em diterpenos clerodânicos da planta Casearia sylvestris, Ferreira investiga compostos naturais com potencial para o tratamento de doenças crônicas.

Professor Paulo Michel, ao centro, e integrantes do LabCancer.
Foto reprodução: UFPI.

Ao financiar essa pesquisa, a Fundação fortalece a biotecnologia no estado e amplia o alcance das soluções naturais para a saúde.

Outro nome de destaque no ranking de Stanford,é Laécio Santos Cavalcante que participou de um projeto de Desenvolvimento Científico e Regional (DCR) em parceria com a Fapepi, realizado na UFPI em 2013. Sua pesquisa contribuiu para o avanço do conhecimento em química e desenvolvimento regional.

Pesquisador Laécio Santos Cavalcante. Foto reprodução: ENQUIS.

O apoio contínuo a iniciativas como essas, posiciona o Piauí como um celeiro de inovação científica, capaz de produzir conhecimento com impacto global e melhorar a qualidade de vida da população local e além.

O apoio da Fapepi a esses projetos além de contribuir para o desenvolvimento científico no estado, também impulsiona o reconhecimento global da ciência produzida no Piauí. Com investimentos em pesquisas estratégicas que abordam problemas locais, como a escassez de água e a degradação ambiental, a Fundação cumpre um papel essencial no desenvolvimento de soluções que têm impacto tanto regional quanto global.

A inclusão de pesquisadores piauienses no ranking global demonstra que a ciência desenvolvida com apoio da Fapepi é de relevância internacional, oferecendo respostas para desafios que afetam populações de regiões áridas e semiáridas em todo o mundo. Além de promover a inovação, a Fundação colabora para que o Piauí seja visto como um polo de produção científica de ponta, com impacto direto no bem-estar social e no desenvolvimento sustentável.

Com a continuidade desse suporte, a Fapepi reafirma sua missão de promover a ciência e a inovação, garantindo que o conhecimento gerado no estado tenha alcance global e contribua para o enfrentamento de grandes desafios da humanidade.

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Termina nesta sexta-feira o prazo para submissão de propostas ao Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD/CNPq)

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  • Última modificação do post:19 de setembro de 2024
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Pesquisadores têm até sexta-feira, 20 de setembro, para submeter suas propostas ao Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD). A iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) existe há 27 anos e busca consolidar o estudo dos ecossistemas brasileiros, promovendo a conservação da biodiversidade e o manejo sustentável dos recursos naturais.

Nesta edição, o PELD conta com um investimento total de R$ 27 milhões, quase o dobro de recursos em relação à última chamada, em 2020, quando destinou R$ 15 milhões de reais.

As propostas de sítios de pesquisa podem solicitar até R$ 550 mil em financiamento federal, sendo R$ 300 mil destinados ao custeio de projetos e até R$ 250 mil para bolsas de pesquisa. Além disso, um valor de até R$ 300 mil será direcionado exclusivamente para um projeto de comunicação pública da ciência, ampliando a disseminação dos resultados das pesquisas para a sociedade.

No território piauiense, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) vai aportar até R$ 300 mil por projeto aprovado no estado. O objetivo é contribuir para a pesquisa ecológica de longa duração no Piauí, promovendo não apenas a conservação da biodiversidade, mas também o desenvolvimento de estratégias de manejo sustentável dos ecossistemas locais.

O aumento significativo de recursos reflete a importância estratégica do PELD, que atualmente conta com 45 sítios de pesquisa espalhados por todos os biomas brasileiros. Ao longo de quase três décadas, o programa tem desempenhado um papel central na geração de dados científicos que fundamentam políticas públicas externas para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.

Os pesquisadores interessados em concorrer ao financiamento devem garantir que seus projetos estejam alinhados com as diretrizes do programa, que priorizem estudos relacionados aos biomas brasileiros. Para aqueles que desejam o cofinanciamento da Fapepi, é necessário incluir no projeto um orçamento específico e uma justificativa detalhada sobre a relevância dos recursos para o avanço científico e tecnológico no Piauí.

Para mais informações, acesse o edital CNPq/CONFAP-FAPs/PELD Nº 23/2024.


Clique aqui para acessar o Edital.

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Encerram hoje as inscrições da Chamada de Taxonomia Biológica – PROTAX

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  • Última modificação do post:18 de setembro de 2024
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As inscrições para o Programa de Apoio a Projetos de Pesquisas para a Capacitação e Formação de Recursos Humanos em Taxonomia Biológica (Protax) se encerram nesta quarta-feira (18). Fruto de uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), a iniciativa visa fortalecer a pesquisa científica no Brasil, com foco na taxonomia biológica — área essencial para o estudo e manejo da biodiversidade.

Implementado pela primeira vez em 2005, o Protax é uma resposta à carência de taxonomistas no Brasil. A cada quatro ou cinco anos, o programa recebe novas edições que se tornaram cruciais para a formação de especialistas e para a pesquisa em biodiversidade, abrangendo áreas como botânica, microbiologia e zoologia.

Este ano, o Protax conta com um investimento recorde de R$ 14 milhões, mais que o dobro dos R$ 6 milhões destinados na chamada anterior, em 2020.

O Piauí, um dos estados parceiros que financia o Protax, nesta 5° edição apoiará até três projetos no valor de até R$ 500 mil reais. Desse montante, R$ 100 mil são provenientes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e R$ 400 mil do CNPq. Os recursos serão destinados a diversas modalidades de bolsas, como iniciação científica, mestrado, doutorado, apoio técnico de nível médio e superior, além de pós-doutorado júnior e sênior.

Em 2020, a Fapepi e o CNPq investiram R$ 99.914,62 no Protax para o custeio de bolsas e auxilio no estado. Desse total, R$ 63.914,62 foram da Fundação e R$ 36.000,00 do CNPq.

A expectativa é que o aumento de investimentos em 2024 impulsione ainda mais a formação de novos taxonomistas e a ampliação do conhecimento sobre a biodiversidade brasileira. Essa formação é fundamental para que o Brasil e estados como o Piauí possam gerenciar e preservar suas riquezas naturais de forma eficaz e sustentável.

Pesquisadores interessados podem submeter suas propostas até às 23h59 (horário de Brasília) desta quarta-feira, 18 de setembro.

Clique aqui para acessar a Chamada.

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Fapepi contempla todos os territórios de desenvolvimento do estado com bolsas PBIC

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  • Última modificação do post:17 de setembro de 2024
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A Fundação de Amparo à Pesquisa “Professor Afonso Sena Gonçalves” (FAPEPI) divulga, nesta segunda-feira (16), o resultado final das propostas submetidas ao Edital nº 005/2024, referente ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC) para estudantes de graduação.

O Programa PBIC/FAPEPI tem como objetivo apoiar a formação acadêmica com a concessão de bolsas de iniciação científica, estimulando projetos em áreas estratégicas para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação no Estado do Piauí. O programa também busca incentivar a participação de discentes mulheres nas atividades científicas e tecnológicas, com uma distribuição equitativa das bolsas entre homens e mulheres.

Este ano, foram recebidas 539 propostas, um aumento de 154% em relação a última edição do Edital em 2022. Desse total, foram selecionadas 200 propostas das instituições: UFPI (100), IFPI (40), UFDPAR (30), UESPI (24) e UNIVASF (06).

Segundo o Diretor Técnico Científico, Pedro Soares Júnior, “a grande inovação do edital foi a distribuição de cotas de bolsas pelos doze territórios do estado, uma estratégia adotada pela FAPEPI que visa reduzir assimetrias no apoio a pesquisa no estado do Piauí. Essa iniciativa possibilitou que fossem contempladas propostas desde a Chapada das Mangabeiras até a Planície Litorânea, do Vale do Itaim aos Cocais”.

Quanto aos eixos temáticos, foram aprovadas com bolsa, 54 propostas para o eixo I (Agropecuária); 26 no eixo II (Meio Ambiente); 39 no eixo III (Tecnologia da Informação) e 81 no eixo IV (Temática Livre).

Clique aqui para acessar o RESULTADO FINAL.

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Fapepi vai financiar projetos de pesquisa sobre biodiversidade e mudanças transformativas em chamada transnacional

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  • Última modificação do post:11 de setembro de 2024
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  • Fundação Araucária (Paraná)
  • FAPDF (Distrito Federal)
  • FAPEAL (Alagoas)
  • FAPEAM (Amazonas)
  • FAPEAP (Amapá)
  • FAPEMA (Maranhão)
  • FAPEMAT (Mato Grosso)
  • FAPEMIG (Minas Gerais)
  • FAPEPI (Piauí)
  • FAPERGS (Rio Grande do Sul)
  • FAPERJ (Rio de Janeiro)
  • FAPES (Espírito Santo)
  • FAPESB (Bahia)
  • FAPESC (Santa Catarina)
  • FAPESP (São Paulo)
  • FAPESPA (Pará)
  • FAPESQ (Paraíba)
  • FAPT (Tocantins)
  • FAPERR (Roraima)
  • FUNDECT (Mato Grosso do Sul)
  • Lançamento da chamada: 10 de setembro de 2024
  • Prazo para envio de pré-propostas: 8 de novembro de 2024
  • Prazo para envio de propostas completas: 11 de abril de 2025
  • Início dos projetos: entre 1º de dezembro de 2025 e 1º de abril de 2026

Fonte: CONFAP com adaptações

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