O Instituto Tartarugas do Delta e a Shell Brasil realizam, na Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba, o monitoramento de Tartarugas de Couro e de peixes Camurupim, animais marinhos em risco de extinção. O Projeto, intitulado Rotas da Conservação, passou conta com uma grande parceria: a ciência.

Os professores Guilherme Gondolo e Amélia Gondolo, docentes de Biologia e Zootecnia, respectivamente, do campus Poeta Torquato Neto, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em Teresina têm desempenhado um papel importante na compreensão do comportamento dos animais.

A rota migratória e a reprodução deles têm sido rastreadas através de equipamentos especializados que enviam dados de localização, temperatura da água, e vários outros ao satélite ARGOS. A partir da análise, os pesquisadores buscam elaborar planos de manejo e conservação dos animais.

O professor Guilherme Gondolo, esteve nos Estados Unidos recebendo atualizações na Universidade de Flórida (EUA) quanto à aplicação e uso dos rastreadores e à interpretação correta dos dados obtidos do satélite. O estudo também tenta, em geral, explicar padrões de movimentação, territorialidade, utilização de recursos, além de tentar obter o padrão de distribuição espacial dos animais.

“A escolha dessas espécies se deu por estarem ameaçadas de extinção, e uma vez que se conheça sua rota migratória e seu ciclo reprodutivo, medidas mais efetivas de preservação podem ser tomadas”, explica a pesquisadora Amélia Gondolo, que também destaca a importância da pesquisa no incentivo à ciência que tem provocado em estudantes.

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  • Última modificação do post:12 de julho de 2019