Livro lançado com apoio da FAPEPI identifica os desafios no ensino fundamental em município do Piauí

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Atualização às 18h15.

A profª. Drª Raimunda Alves Melo, da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), lançou o livro POR QUE A ESCOLA É ASSIM? epistemologia da prática educativa de professores. Segundo ela, este estudo, desenvolvido no âmbito do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), tem como propósito analisar a epistemologia da escola pública na contemporaneidade com ênfase na caracterização da prática educativa de professores que trabalham nos anos finais do Ensino Fundamental.

Ela realizou esse trabalho juntamente com a professora Dr.ª Antônia Dalva França-Carvalho, também da Ufpi, e com os bolsistas da FAPEPI Lohany Silva Bezerra dos Santos e Samuel Nery Guimarães.

Prof.ª Dr.ª Raimunda Alves Melo, da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), em entrevista à FAPEPI.


“Com vistas ao alcance desse objetivo, realizamos uma análise do tema epistemologia e educação situando historicamente os conceitos que as fundamentam; discutimos os pressupostos teóricos e as posturas que caracterizam as ações educativas e a tomada de decisões por parte dos professores no âmbito da prática educativa”, conta a professora. Ela destacou que através dessa obra foi possível caracterizar a prática educativa de professores que trabalham nos anos finais do Ensino Fundamental de escolas públicas do município de Novo Santo Antônio – Piauí, identificando avanços e desafios.

A professora Raimunda Alves Melo informou que os resultados da pesquisa apontam que a prática educativa dos professores do município de Novo Santo Antônio é fundamentada, sobretudo, nas perspectivas liberais e fortemente influenciada pelas políticas governamentais propostas pelo Ministério da Educação. Ela citou, por exemplo, a Base Nacional Comum Curricular-BNCC.

Diante dessa realidade, os pesquisadores sugeriram a realização de mais investimentos em formação inicial e continuada fundamentada numa perspectiva crítica da educação para que os professores possam conhecer os fundamentos das práticas que desenvolvem, bem como ampliar o compromisso político com uma educação pública sintonizada com a vida e as necessidades humanas e sociais dos estudantes. Assim, haveria uma aprendizagem mais significativa e crescimento da educação.

Confira a entrevista com a profª. Drª Raimunda Alves Melo no Episódio 10 do podcast Minuto FAPEPI.

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CAPES prorroga inscrições para Edital do Programa de Desenvolvimento da Pós-graduação

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A CAPES prorrogou até as 23h59 de 23 de novembro o prazo para apresentação de projetos na seleção do Edital nº 38/2022, do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas com os Estados III. O procedimento deve ser feito pelo Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes).

Publicada na edição desta quarta-feira, 26 de outubro, do Diário Oficial da União, a atualização do edital também altera o cronograma previsto para 2023. No próximo ano haverá divulgação dos resultados preliminar – a partir de 20 de janeiro –,  e final, em 10 de fevereiro. As assinaturas dos acordos de cooperação técnica, também devem ocorrer nesse mês, e o início de fato dos projetos, em março.

O valor destinado ao edital será de R$ 126,1 milhões. Deste total, R$21,2 milhões são para bolsas de mestrado, R$ 92,9 milhões para as de doutorado e R$ 11,9 milhões para pós-doutorado. As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAP) devem entrar com contrapartida na forma de custeio de, pelo menos, 30% do montante destinado pela CAPES às bolsas, em cada projeto.

Já as instituições de ensino superior (IES) que tomarão a frente da parceria nos casos em que as FAP não manifestaram interesse em participar, devem apresentar demonstrativo de contrapartida não financeira. Isso se dá pela oferta de benefícios aos pesquisadores ou por melhorias estruturais para o fomento à formação de pessoal e à pesquisa.

Sobre o PDPG – Parcerias Estratégicas com os Estados III
Pelo Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas com os Estados III, a CAPES e as FAP ou instituições de ensino superior (IES) atuam em conjunto para ampliar a formação de pessoal qualificados em temas prioritários para os estados. As próprias FAP ou IES são as responsáveis por definir os eixos temáticos que promoverão o desenvolvimento econômico, educacional e social local. Serão financiados até 81 projetos, no limite de quatro por proponente.

Fonte: Redação – CCS/CAPES

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Pesquisa amparada pela FAPEPI analisa dinâmicas conjugais e familiares em contexto de crise financeira

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A vida nas modernas sociedades capitalistas é atravessada por diversos valores impostos que incidem sobre a vida das pessoas, desde as relações de trabalho até as relações familiares e conjugais. Os imperativos da competitividade e individualismo, por exemplo, não se limitam à esfera econômica, pois também atuam na subjetividade do ser. O ser humano, que é social por natureza, ao se ver inserido em um sistema de vida em que o mote é a busca pelo capital, irá apresentar ideias, anseios, expectativas e medos diferentes de um ser humano que cresceu em uma sociedade tribal, ou outro tipo de sociedade, por exemplo.

Em sociedades geridas por estados capitalistas, a população se encontra dividida de acordo com a sua função na produção e classificada de acordo com o número de salários mínimos de sua renda. Pertencer ao grupo social que necessita vender sua força de trabalho no mercado por salário para sobreviver significa ter de lidar com o desafio diário de manter-se com a renda que lhe é designada, o que muitas vezes é insuficiente, especialmente entre as classes C, D e E, que vivem com 2 a 10 salários mínimos. Isso reflete em uma constante busca para fugir do desemprego e da pobreza, sofrendo constante pressão econômica. Por esse motivo, se torna necessário a realização de ajustes no estilo de vida das famílias, de modo a conter gastos e priorizar o que for realmente necessário; tarefa que pode acarretar muitos conflitos à dinâmica familiar, especialmente em contextos de crise econômica.

No contexto da atual crise econômica brasileira, onde as taxas de desemprego se encontram altas, abarcando mais de 10 milhões de indivíduos, alta inflação no preço dos combustíveis e alimentos e praticamente metade da população está em situação de insegurança alimentar, o estado da saúde mental da população trabalhadora do país evidentemente sofre as consequências dessa pressão econômica. Frente a isso, pesquisas na área de psicologia social como a da professora Sandra Elisa de Assis Freire são muito importantes para trazer uma maior compreensão deste fenômeno e assim contribuir para a redução do sofrimento mental dos brasileiros e promover melhor qualidade de vida.

Sua pesquisa, intitulada “Pressão Econômica, Casamento e Prática parental: como se encontra a dinâmica familiar no contexto da crise financeira?” tem o objetivo de elaborar e reunir evidências de validade e precisão da Escala de Pressão Econômica, tendo por base os indicadores de pressão econômica propostos no modelo de Estresse Familiar elaborado por Conger e Elder e a influência da pressão econômica sobre o conflito conjugal e problemas disciplinares dos filhos, como também ampliar o modelo para incluir outras variáveis que possam trazer soluções no enfrentamento da pressão econômica. O trabalho obteve financiamento da FAPEPI através do Edital Nº 007/2018 – PROGRAMA PRIMEIROS PROJETOS (PPP).

O Modelo de Estresse Familiar (FSM – Family Stress Model) foi desenvolvido em 1994 pelos pesquisadores Conger e Elder na tentativa de explicar como os problemas financeiros influenciavam as famílias no cenário de uma grave recessão econômica agrícola que atingiu o estado de Iowa, EUA, durante a década de 1980. O modelo propõe que as dificuldades econômicas levam à pressão econômica na dinâmica familiar. O termo pressão econômica refere-se à avaliação subjetiva que a pessoa faz de sua situação financeira, por exemplo quando não está conseguindo pagar as contas e cumprir com as responsabilidades financeiras, o que pode ocasionar estresse e conflitos. 

De acordo com a professora e pesquisadora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Piauí (Campus Parnaíba), com essa pressão econômica, a relação conjugal é uma das áreas mais afetadas, tendo sido associada à instabilidade marital, aumento de conflitos, padrões de comunicação negativos e menor qualidade de relacionamento. De acordo com o Modelo de Estresse Familiar, as desacelerações macroeconômicas, como inflações e recessões, que produzem altos níveis e longos períodos de desemprego, combinadas com redes de segurança social limitadas que não têm capacidade de proteger adequadamente as famílias vulneráveis, criam dificuldades generalizadas para os indivíduos e suas famílias. 

O Modelo de Estresse Familiar propõe que a pressão econômica pode ser medida por meio de indicadores como: a impossibilidade de satisfazer a algumas necessidades básicas, como é o caso da alimentação e compra de roupas; incapacidade de pagar as despesas, e a necessidade de fazer reduções e ajustes em aspectos essenciais, como é o caso do cuidado com a saúde. O modelo sugere que dificuldades no âmbito financeiro desencadeiam uma pressão de caráter subjetivo no meio familiar/conjugal e ainda prevê que, no caso de um aumento no nível da pressão econômica, os pais correm maior risco de apresentar sofrimento emocional (ex. depressão, ansiedade, raiva) e problemas comportamentais (ex. uso de substâncias). Este modelo tem sido testado em vários países que apresentam realidades econômicas e culturais distintas, e os resultados dos achados dessas pesquisas têm convergido para a semelhança dos resultados observados no estudo original.  

Desta forma, indivíduos em famílias com dificuldades econômicas também experimentam sofrimento emocional, raiva e frustração, que afetam suas relações familiares. Estudos recentes também mostram que as crianças que crescem em condições de dificuldades econômicas estão em maior risco de apresentar problemas comportamentais, diminuição na competência social e habilidades cognitivas mais baixas. 

Resultados de estudos recentes sobre o impacto da crise econômica sobre a saúde mental de indivíduos salientaram alguns aspectos que merecem atenção: ocorre o aumento de problemas de saúde mental em tempos de crise; o medo do desemprego, de perder casa ou não conseguir sustentá-la com as condições essenciais para a família. A redução de benefícios sociais, entre outros, acarreta um enorme stress nos indivíduos e nas famílias, o que pode conduzi-los a diversos problemas de saúde mental, tais como depressão, ansiedade, suicídio, entre outros.

A pesquisa durou 2 anos e contou com a participação de 369 pessoas, sendo a maioria do sexo feminino (65%) e 33,6% do sexo masculino, com média de idade de 36,5 anos. No que diz respeito à ocupação, 52% dos participantes informaram ter emprego fixo, 22,5% trabalham por conta própria e 14,6% declararam estar desempregados. Dentre outras informações, foi perguntado sobre alterações no rendimento da família no último ano, em que 36,9% afirmaram que o valor da renda diminuiu; para 37,9% dos participantes o valor manteve-se e para 22,8% dos participantes o valor aumentou. Ainda 60,2% dos participantes declararam que têm ou tiveram o nome negativado, e 79,9% afirmaram que a situação econômica do país afetou sua situação financeira, principalmente na área de desemprego e poder de compra.

A professora conta que este estudo forneceu diversos resultados exploratórios e com eles foi possível identificar uma estrutura de duas dimensões, diferente do que foi teoricamente preconizado por Conger e Elder (1994), cuja teoria destaca a pressão econômica composta por três dimensões, a saber: perda de renda, trabalho instável ou status de estar desempregado e endividamento. Enquanto que empiricamente no decorrer do trabalho a pressão econômica foi explicada por duas dimensões, de modo que a perda de renda exerce um papel conjunto com o trabalho instável e com o endividamento, e isso se mostrou coerente com os aspectos teóricos abordados.

Observou-se que o agrupamento dos itens nos fatores da Escala de Pressão Econômica permitiu a definição destes em 2 grupos. O fator 1 denominado “perda de renda e trabalho instável” corresponde à instabilidade financeira provocada por um trabalho que não garante seguramente uma renda fixa, levando as pessoas a vivenciar condições econômicas difíceis e gerando uma vulnerabilidade emocional, dessa forma as pessoas passam a procurar soluções para não ter dificuldades financeiras e não ficarem desempregadas. O fator 2 “perda de renda e endividamento” representa as mudanças financeiras negativas em forma de perda de renda que geram recursos limitados levando as pessoas a acumular dívidas que comprometem o orçamento familiar.

“A partir dos resultados preliminares, foi possível verificar que a pressão econômica foi preditora de sintomas de sofrimento emocional (estresse, ansiedade e depressão) entre os cônjuges, algo congruente com os resultados encontrados em estudos prévios que utilizaram o Modelo de Estresse Familiar. Uma possível explicação para tal resultado pode estar relacionada com a renda familiar da maioria das pessoas; 65,4% indicaram que sua renda familiar se encontrava entre 2 e 10 salários mínimos, em que – 35,0% disse sustentar a família entre 2 e 4 salários mínimos e 30,4% entre 4 e 10 salários mínimos; enquanto 28,3% sustentam suas famílias com até dois salários mínimos. Destas, 50,8% afirmou que a situação econômica do país afetou sua situação financeira e 41,7% disse que já esteve com o nome negativado no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) ou Serasa. Os resultados também permitiram confirmar a correlação entre a pressão econômica e os conflitos na relação entre os casais”, conta a professora.

Frente aos efeitos nocivos das crises econômicas na dinâmica familiar e conjugal, as características individuais e os recursos que cada um possui no sistema familiar podem contribuir para desenvolver um enfrentamento positivo frente a crise. Estudos recentes indicam que atitudes positivas no enfrentamento dessa crise,contribui para o bem-estar do casal e dos filhos. Por exemplo, Taylor, Larsen-Strife, Conger, Widaman e Cutrona (2010) em seus trabalhos, identificaram que as mães otimistas demonstraram maior resistência ao impacto negativo do estresse econômico. Em termos de parentalidade, Brody, Murry, Kim e Brown (2002) descobriram que as mães com altos níveis de autoestima, juntamente com uma visão mais otimista da vida, eram mais propensas a exibir uma maternidade promotora de competências. Nessa mesma direção, Castro-Schilo et al. (2013) descobriram que as mães e os pais otimistas apresentavam uma parentalidade mais positiva, que estava associada à competência social de seus filhos. Estratégias semelhantes podem contribuir para uma melhor dinâmica entre casais, como conta a professora Sandra:

Pesquisas recentes apontam que a maneira como o casal maneja os recursos financeiros interfere na qualidade de seu relacionamento e tem implicações na qualidade de vida das famílias. Desta forma, se o casal mantém um constante diálogo sobre a distribuição da renda e um gerenciamento compartilhado do dinheiro, tais aspectos podem contribuir para o aumento da afetividade e intimidade conjugal, como também no aumento do nível de intimidade financeira e consequentemente estes aspectos podem contribuir de forma efetiva na adoção de estratégias positivas no enfrentamento da crise econômica”, finaliza a professora.   

Além de uma gestão racional dos recursos financeiros, estes trabalhos mostram que o enfrentamento à pressão econômica também necessitam de medidas que vão além da renda em si, como o diálogo familiar e conjugal e inteligência emocional, que é indispensável para a resiliência em tempos de crise.

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FAPEPI realiza oficina de orientações para segunda fase do Centelha II Piauí

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  • Última modificação do post:27 de outubro de 2022
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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) realizou nesta quinta-feira (20), oficina de orientações para a fase 2 do Programa Centelha II Piauí.

O evento ocorreu na modalidade presencial e também foi transmitido através da plataforma Youtube. Para assistir a oficina acesse o link.

Confira o carrossel de fotos abaixo do evento.

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Caça no Piauí se torna majoritariamente comercial, revela pesquisa

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  • Última modificação do post:26 de outubro de 2022
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A pesquisa “Caça e usos da fauna silvestre por povos do sul piauiense: Implicações para conservação e sustentabilidade” foi realizada pelo professor Wedson de Medeiros Silva Souto, do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). Para realização desse trabalho, ele teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI).

O pesquisador considera que em nossa contemporaneidade são amplamente reconhecidos fatores como a exploração excessiva, a caça e o comércio ilegal de animais silvestres como uma ameaça a diversas espécies de vertebrados em todo Brasil. Desse modo, o pesquisador aponta que é inconcebível traçar estratégias para a conservação animal sem considerar o elemento humano, além de suas interações com os demais animais, e que podem ser investigadas pela perspectiva da Etnozoologia (disciplina da Etnobiologia). A pesquisa investigou os conhecimentos, significados e usos dos animais nas sociedades humanas.

“A FAPEPI foi muito importante nesta pesquisa, porque sem um auxílio financeiro eu não teria condições de executar o trabalho no sul do Piauí, já que o trabalho realizou-se em mais de dois municípios. As distâncias entre eles são relativamente grandes e nós precisamos acessar caçadores de áreas urbana e rural. E sem a FAPEPI nós não teríamos condições de subsidiar o trabalho de campo nem tampouco a aquisição de parte dos materiais e equipamentos necessários para o trabalho, que foi inclusive duramente afetado pela pandemia, quando nós tivemos um aumento de gastos expressivos no custo de vida da população quanto na execução dos trabalhos”, comenta o professor e pesquisador Wedson Souto.

As conclusões preliminares da pesquisa foram: A Riqueza de espécies capturadas para consumo da carne, usos medicinais ou para fins de estimação , em geral, supera de outras partes do Nordeste do Brasil. Além disso, a cadeia de comercialização de animais silvestres e subprodutos tem sido completamente modificada em comparação com o cenário histórico na região Nordeste, com menor papel de atravessadores e ampliação de comunicação direta entre caçadores e consumidores finais de animais silvestres e subprodutos em âmbito local e regional.

Vale salientar que há uma modernização tecnológica da cadeia de exploração de animais silvestres que potencializa a celeridade de interconexão dos pontos e amplia o raio de ação dos caçadores/capturadores com o popular uso de celulares e motocicletas.

A pesquisa também traz conclusões acerca do envolvimento de caçadores no comércio de animais silvestres. Ela indica que há uma mudança de perfil da caça de subsistência para majoritariamente comercial, assim, imputando desafios para as políticas conservacionistas, de modo que ampliação das ações de fiscalização, além da ampliação das estratégias de sensibilização sobre a importância da fauna silvestre, e também da manutenção das políticas sociais, a fim de evitar disseminação maior das práticas de caça em caso de instabilidade econômica em uma população dotada de recursos tecnológicos que podem ser convertidos em recursos para caça ou comercialização de animais silvestres.

A pesquisa também aborda que a frequência de caça influenciou na riqueza de espécies capturadas por caçador, conforme modelos do GLM (Modelos Lineares Generalizados. Estes modelos são usados em estatística quando se deseja predizer uma variável utilizando funções conhecidas das variáveis de predição), apresentados além de outro modelo que está em fase de finalização.

A renda foi positivamente relacionada a riqueza de espécies exploradas, porque o envolvimento no comércio de animais silvestres provavelmente aumenta a renda do caçador, retroalimentando o envolvimento do mesmo na atividade.

Vale destacar, que o cenário da exploração de vertebrados terrestres no Piauí traz à tona uma enorme necessidade de ampliação das questões sociais envolvidas na captura e comércio ilegal de animais silvestres em todo o país, assim como uma revisão das políticas conservacionistas em um cenário ainda mais preocupante do ponto de vista de potencial ação dos caçadores e comerciantes de produtos em nossa fauna local.

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CNPq lança Chamada Pública para parcerias com Pessoas Jurídicas de Direito Privado

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  • Última modificação do post:25 de outubro de 2022
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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga a Chamada Pública para submissão de propostas de Pessoas Jurídicas de Direito Privado interessadas em apoiar ações e projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação por meio de parcerias, nas seguintes linhas de interesse.

O envio das propostas ao CNPq deverá ser feito ao endereço eletrônico sespi@cnpq.br, com o assunto “Chamamento Público”, até a data limite de 30/12/2022.

• As propostas devem atender a alguns dos seguintes temas:

• Apoio ao desenvolvimento de projetos científicos, tecnológicos e de inovação;

• Formação e qualificação de pessoas para a pesquisa e inovação, no país e/ou no exterior;

• Apoio e ações de prêmios, de divulgação científica, tecnológicas e de inovação; e
Formação de redes de cooperação entre instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTS) e empresas/indústrias, no país e/ou no exterior.

Nas parcerias que envolver recursos financeiros para as ações a serem desenvolvidas, esses serão aportados pela empresa proponente, não havendo limite pré-estabelecido a ser investido.

Benefícios

• Atuação em abrangência nacional com a credibilidade do CNPq.

• Participação na agenda de pesquisa nacional.

• Fomento a ações e projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, a partir da demanda da empresa.

Além dos programas e modalidades de fomento já desenvolvidos e/ou mantidos pelo próprio Conselho, o CNPq tem interesse em outras ações que promovam o conhecimento científico, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, com elevado potencial de impacto intelectual, social e econômico para o país e ainda capacidade de projetar mundialmente a ciência produzida no Brasil, observados os parâmetros internacionais de mérito e as boas práticas científicas.

O CNPq comunicará a empresa interessada a respeito da decisão pela abertura ou não de negociação para o estabelecimento da parceria pleiteada em até 45 (quarenta e cinco) dias após o recebimento da proposta.

Acesse aqui a Chamada Pública.

Acesse aqui a lista de propostas recebidas.

Fonte: CNPq

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Pesquisa apresenta vestígios paleontológicos em zonas metropolitanas de Teresina

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  • Última modificação do post:20 de janeiro de 2023
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Texto alterado em 20 de janeiro de 2023, às 12h49.

O Piauí atualmente conta com diversos estudos e pesquisadores no âmbito da Paleontologia, com destaque para aquelas realizadas por pesquisadores da UFPI, IFPI, UFPA, UFPE, UNICAMP e UFRGS, dentre outras instituições nacionais e internacionais.

A pesquisa realizada pelo Dr. Prof. Érico Rodrigues Gomes (IFPI Teresina Central), e financiada com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), através do Edital nº 002/2021, apontou vestígios paleontológicos no entorno de Teresina e sua região metropolitana, como José de Freitas, Nazária, Altos e União, por exemplo.

Floresta Fóssil de Teresina. Foto: Reprodução Internet

“Então, Teresina está cercada por um conjunto de sítios paleontológicos importantíssimos que registram a história da vida na Terra, entre 330 e 280 milhões de anos. Essas idades, respectivamente, representam as unidades geológicas formação Piauí (Carbonífero) e formação Pedra de Fogo (Permiano)”, destaca o professor.

De acordo com o professor os fósseis encontrados em Teresina são datados do Período Permiano, que corresponde ao último período da Era Paleozoica. Segundo os estudos realizados pelo geólogo e pesquisador Dr. Luiz Saturnino Andrade, em sua Tese de Doutorado pela Universidade Federal do Pará (2019) “a Formação Pedra de Fogo, de forma geral, representa um sistema lacustre [conjunto de lagos] de clima árido, endorreico [não tem saída para o mar], frequentemente afetado por regimes de tempestades e alimentado por riachos efêmeros [temporários]”. Eram grandes lagoas que existiram há 290 milhões de anos, onde hoje é o vale do rio Parnaíba, algo como um oásis num deserto, circundado por palmeiras e árvores.” O professor destaca que este ambiente ficou registrado nas rochas sedimentares no processo de formação das florestas fósseis.

“É fácil visualizar os lagos; se pesquisar na internet os lagos de desertos, a gente vê aqueles locais com palmeiras em volta, vegetação. Era algo similar só que 290 milhões de anos atrás. Esses oásis (as lagoas), eram circundadas por uma vegetação exuberante. Em regiões áridas demora chover, mas são eventos de chuvas torrenciais. Quando vem, aparece aquela tromba d’água. Então, inundava, alagava e algumas dessas árvores foram soterradas e depois houve um processo de fossilização, chamado de permineralização, onde há a substituição da matéria orgânica pela sílica. Assim, essas árvores e troncos foram então preservados até os dias atuais”, conta o professor.

Teresina está inserida na Bacia Sedimentar do Parnaíba, formada por um conjunto de rochas sedimentares com idade desde o Siluriano, que tem uma idade de aproximadamente de 460 milhões de anos”, destaca Érico.

De acordo com Mauro Sérgio Lima et al. (2015), no livro Métodos em Ecologia e Comportamento Animal, esse período corresponde ao “momento da história da Terra, onde se observa o surgimento e diversificação da maioria dos filos de animais, e é chamado de Fanerozóico (vida visível, em grego)”. Ele é segmentado em três Eras. A primeira Era é denominada de Paleozoica, e que por sua vez, responde pelo surgimento da maioria dos animais atuais. Esta Era Paleozoica, é dividida em seis períodos, compreendendo, assim, o período Siluriano, como o terceiro período da Era Paleozoica, o Carbonífero o quinto, e o Permiano o sexto.

“Esta unidade, em Teresina, é marcada pela presença de fósseis. Não só em Teresina, mas no entorno da capital também, como por exemplo, Altos, onde foi identificada a floresta fóssil, na zona rural. Aqui em Nazária foram identificados alguns antigos lagos com peixes. Em José de Freitas, foi identificado um antigo ambiente marinho raso, riquíssimo em organismos invertebrados marinhos como Bivalves e Gastrópodes”, acrescenta.

“Em Teresina, a despeito de ser cercada por importantes sítios paleontológicos de idade Permiana, como aqueles já conhecidos em Nazária, José de Freitas, Altos e União. Apresentam ainda maiores possibilidades da descoberta de novos indícios fósseis em regiões rurais, na medida que novas pesquisas sejam realizadas.

Presença de fósseis em Teresina. Foto: Reprodução Internet

Em Teresina, em particular, o professor destaca que há a presença de troncos fossilizados tanto na zona urbana como na zona rural. Ao norte de Teresina. E especialmente ao longo do vale do rio Poti, em uma ilha paleontológica próxima à região do zoobotânico. É possível visitar a floresta fóssil mais conhecida em nossa capital, e que está localizada em frente ao Teresina Shopping.

“Também há a presença de troncos na região do povoado Alegria, mais ao sul. Então ao longo do Vale do Rio Poti, é riquíssimo com ocorrência de muitos fósseis. Não só de troncos, mas também estromatólitos”, destaca Érico.

Perguntado sobre os problemas que envolvem esses locais, Érico relatou que um dos principais problemas é a degradação ambiental encontrada nesses sítios fossilíferos, e como que esses impactos ambientais interferem na preservação desse patrimônio natural paleontológico encontrado em nosso estado.

“Eu acho que o principal problema nesses sítios paleontológicos é o descaso. E o desconhecimento por parte da população, da sua importância ao contar uma parte da história da Terra, particularmente, desse pedaço de chão, o nosso estado do Piauí. Há um desconhecimento muito grande das pessoas. Por conta disso, o nosso projeto foi prorrogado por mais um ano, justamente para trabalhar a educação ambiental, a divulgação nas escolas, a divulgação com os pescadores e com banhistas, em locais onde tenham fósseis nas proximidades.

Instituições como a FAPEPI são importantes para que essas pesquisam possam ocorrer, e com o aporte necessário para o desenvolvimento dos estudos, seja possível preparar políticas públicas de preservação desses espaços. Esse é um compromisso que os próximos governos devem manter com o nosso estado.

“É um processo lento, e difícil, trabalhando com adultos e com crianças. Mas a gente vai conseguir, tenho certeza, através do apoio da FAPEPI nessas ações. Então, outro impacto ambiental, um dos principais, é a queimada. E muitas vezes os pescadores juntam os troncos ali para fazer aquela fogueira, e pela noite fazem o fogo para cozinhar o alimento, imagino, talvez, para cozinhar o peixe também. Então, ao tocar fogo e os fósseis sendo usados como apoio para as panelas, o tronco fóssil se fragmenta todo. É uma perda irreversível. Algo que está preservado há mais de 290 milhões de anos, é destruído em segundos”, desabafa Érico.

“A gente precisa educar esses pescadores, para que ao fazerem essas fogueiras, eles precisam conhecer o que é um tronco fóssil para poder identificar e evitar esse tipo de ação danosa ao patrimônio. E claro, estamos falando de leito de rios, riacho São Vicente, rio Poti, todo o impacto ambiental que envolvem esses rios: falta de saneamento; esgoto; desmatamento em suas margens, são impactos que, de certa forma, também atingem esse patrimônio natural paleontológico que é encontrado no seu leito e em suas margens”, destaca.

O turismo local e cooperação científica também são prejudicados com o descaso ocasionado pelo desconhecimento desses fósseis, e o descaso com a preservação desses espaços é preocupante. Há possibilidade de construirmos um roteiro científico, de turismo paleontológico envolvendo Teresina e as cidades do entorno. Temos o mais difícil, a presença desse rico patrimônio natural.

“Como vou levar um turista ou pesquisador a estes locais? Já aconteceu várias vezes, estava acompanhado de pesquisadores de fora que foram conhecer, visitar. Estão abandonados, estão com todo tipo de resíduos. Água contaminada, falta de saneamento, etc. Isso prejudica nossa cidade, prejudica nosso estado, e mostra um descaso com a questão ambiental que nós vivemos, infelizmente. Mas há uma política de saneamento básico em curso na nossa cidade, no nosso estado. Há um projeto de um museu no espaço da Floresta Fóssil do rio Poti, então tem sempre esperança que as coisas melhorem e que vai melhorar”, finaliza.

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PoP-PI realiza Workshop de Tecnologias de Redes do estado nos dias 20 e 21/10

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O Ponto de Presença da RNP no Piauí (PoP-PI), sediado na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) realiza, em formato online, o Workshop de Tecnologias de Redes do estado (WTR-PI), nos dias 20 e 21/10. O evento gratuito é voltado para líderes, gestores, estudantes, pesquisadores, agentes de transformação e técnicos da área de TIC piauienses, que atuam em empresas, academia ou governo e desejam ampliar seus conhecimentos e competências.

 “Serão dois dias de muito aprendizado, intercâmbio de experiências e disseminação de novas tecnologias. Na programação, teremos várias palestras incluindo uma do diretor-geral da RNP, Nelson Simões, que falará sobre os mais de 30 anos da organização. O público contará, ainda, com um minicurso sobre RPKI, oferecido pelo Nic.Br”, conta a coordenadora administrativa do PoP-PI. Rizalva Santos.

Confira a programação completa e faça sua inscrição por AQUI!

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Pesquisa destaca resistência bacteriana à amoxicilina na cavidade bucal em crianças

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Está em andamento o trabalho de pesquisa coordenado pelo professor, Dr. Prof. Patrick Veras Quelemes, Mestre em Farmacologia e Doutor em Biotecnologia na Universidade Federal do Piauí, intitulado “Prevalência e Caracterização de Bactérias Resistentes à Amoxicilina na Cavidade Bucal de Crianças com Risco de Endocardite Infecciosa e Fatores Associados”. O projeto é contemplado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí – FAPEPI através do Edital Programa De Infra-Estrutura Para Jovens Pesquisadores / Programa Primeiros Projetos (PPP) – / MCT/ CNPq Nº 007/2018.

A endocardite infecciosa (EI) é uma condição grave que pode afetar adultos e crianças portadores de determinadas cardiopatias que é um termo genérico utilizado pelos médicos para designar doenças e condições médicas capazes de afetar o coração e o sistema vascular de pacientes em qualquer idade, entre os principais tipos de cardiopatia podemos incluir hipertensão (pressão alta), doença arterial coronariana, arritmia cardíaca e também condições mais graves como parada cardíaca ou mesmo derrame cerebral.

O risco de  infecção do endocárdio representa um desafio na prática odontológica, já que essa condição pode ser causada pela bacteremia transitória, principalmente por estreptococos, proveniente da realização de procedimentos críticos como exodontias, raspagens e tratamentos endodônticos em pacientes susceptíveis, geralmente, portadores de cardiopatias. Para evitar esse quadro, é indicada a realização de profilaxia antibiótica previamente aos procedimentos citados, cujo medicamento padrão é a amoxicilina. No entanto, devido ao uso excessivo e/ou indiscriminado dessa droga, bactérias resistentes têm sido detectadas na cavidade bucal fazendo com que, mesmo sendo administrada a profilaxia antibiótica, pacientes continuem com risco de desenvolver a EI, especialmente crianças. O objetivo deste projeto é, portanto, estabelecer a prevalência de bactérias resistentes à amoxicilina na cavidade bucal de crianças com risco de EI, além de verificar fatores relacionados.

“Esse problema ele pode atingir tanto adultos como crianças, sendo que atualmente é considerado que além da manutenção de uma boa saúde bucal, o único método de prevenção da endocardite infecciosa é a profilaxia antibiótica, que é a tomada de antibiótico previamente, 01h00 antes, ao procedimento odontológico que essa criança ou esse adulto passa a submeter. Essa antibioticoterapia é realizada com antibiótico chamado Amoxicilina.” conta o coordenador do projeto.

Dr. Prof. Patrick Veras. Foto: Reprodução

Apesar de a resistência antibiótica ser um tema de relevância global, até o momento, não existem dados publicados sobre a prevalência de estreptococos resistentes ao antibiótico citado em crianças brasileiras. Neste contexto, no estado do Piauí, segundo dados colhidos junto ao Hospital Infantil Lucídio Portella, o número de crianças portadoras de cardiopatias que são susceptíveis à EI é relevante. Assim, sensibilizados por esta problemática e tendo constatado a escassez de dados sobre o tema, propomos este projeto, cujo objetivo principal é determinar a prevalência de bactérias resistentes à amoxicilina na cavidade bucal de crianças portadoras de cardiopatias, que formam um grupo com risco de acometimento da endocardite infecciosa.

Além disso, o desenvolvimento deste projeto possui concreta possibilidade de fomentar a recente criação do primeiro grupo de pesquisa voltado à vigilância de micro-organismos resistentes na cavidade bucal de crianças, adultos e idosos no estado do Piauí, o que colabora, de sobremodo, para a criação de estratégias a serem traçadas no âmbito da saúde pública, com intuito de manejar-se tal situação, com vistas à diminuição de agravos, bem como para desenvolvimento científico relacionado a essa casuística no estado do Piauí.

“Os nossos resultados encontrados até o momento são bastante preocupantes, visto que, por exemplo, se nós avaliarmos 15 crianças em 14, nós iremos encontrar estreptococos resistentes à amoxicilina em sua boca. Nós temos a previsão de concluir nosso projeto até dezembro. Queremos fazer, claro, uma publicação científica, mas independente disso, o impacto dos nossos resultados ele deve vir a conscientizar a classe odontológica de que se deve ter uma preocupação com essa questão da resistência bacteriana nesses pacientes, inclusive com a geração de políticas públicas, que posso assisti-los de uma forma melhor”, finaliza. 

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FAPEPI divulga resultado final da 1ª FASE do CENTELHA II PIAUÍ

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  • Última modificação do post:18 de outubro de 2022
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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), divulga nesta terça-feira (11) o Resultado Final da 1ª Fase do Edital nº002/2022 – Centelha II Piauí.

O Programa é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), operada pela Fundação CERTI e executada no Piauí pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (FAPEPI).

O Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DDCT) da FAPEPI, Ciro Gonçalves Sá, ressalta que nessa primeira etapa foram selecionados 200 projetos para desenvolvimento de empreendimentos inovadores. Ele também destaca que ao todo 416 projetos foram submetidos na primeira fase.

“Chegamos ao final da primeira fase do Centelha II Piauí. Essa primeira fase, teve como intuito selecionar ideias inovadoras que buscam empreendimentos de sucesso no Piauí. Nesse primeiro momento, foram avaliadas as 200 ideias entre 416, onde se destaca projetos que englobam a educação, saúde, tecnologia da informação, entre outros projetos”, destaca Ciro Sá.

Como funciona

O Programa Centelha visa estimular a criação de empreendimentos inovadores, a partir da geração de novas ideias, e disseminar a cultura do empreendedorismo inovador em todo território nacional, incentivando a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país.

No endereço eletrônico, é possível obter mais informações sobre o programa e seu edital detalhado em todos os estados. 

“É importante destacar que, a partir de agora, os 200 projetos aprovados na primeira fase terão uma nova concorrência, e deverão novamente submeter seus projetos, identificando quais são as características importantes para um empreendimento de sucesso; como eles pretendem ganhar dinheiro a partir da sua ideia; e como o projeto será desenvolvido ao longo do Programa Centelha”, finaliza Ciro.

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