Teve início nesta terça-feira (28), na Universidade Federal do Piauí (UFPI), o VII Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), um dos principais eventos científicos do país voltados à agrobiodiversidade e conservação de recursos genéticos vegetais. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) é uma das instituições apoiadoras do encontro, por meio do Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos, de Divulgação Científica e Tecnológica.
Durante a solenidade de abertura, a Fapepi foi representada pelo diretor técnico-científico, Pedro Soares, que destacou a importância do evento para o fortalecimento da pesquisa e da inovação na área ambiental e agrícola. O simpósio segue até o dia 31 de outubro, reunindo pesquisadores, docentes e estudantes de diversas regiões do país.
Com o tema “Mudanças climáticas e combate à fome: desafios para os bancos genéticos e comunidades rurais”, a edição de 2025 reforça o papel estratégico dos recursos genéticos no enfrentamento da crise climática e na promoção da segurança alimentar. Os debates dialogam diretamente com as pautas que serão discutidas na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), marcada para ocorrer em 2025, em Belém (PA).
O simpósio é promovido pela Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), vinculada à Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos (SBRG), e é organizado pela UFPI, em parceria com a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a Embrapa.
Reconhecido como o segundo maior evento do Brasil sobre recursos genéticos, o encontro ocorre a cada dois anos e tem como objetivo fomentar o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre cientistas, professores, agricultores, técnicos e agentes de desenvolvimento. Ao promover essa aproximação entre a comunidade acadêmica e os guardiões da agrobiodiversidade, o simpósio contribui para fortalecer os elos da cadeia de conservação e uso sustentável dos recursos genéticos vegetais.
Para Pedro Soares, da Fapepi, a realização do evento em Teresina reforça o protagonismo do Piauí como polo emergente de educação, ciência e tecnologia no Nordeste. “O apoio da Fapepi a iniciativas como esta é fundamental para consolidar o estado como referência em pesquisa aplicada e em soluções sustentáveis voltadas ao semiárido e à biodiversidade”, afirmou.
Com uma programação que inclui palestras, mesas-redondas, minicursos e apresentações de trabalhos científicos, o simpósio deve reunir centenas de participantes e gerar importantes contribuições para a formulação de políticas públicas e estratégias de conservação de recursos genéticos no país.
