
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapepi), lançou nesta terça-feira (20) o edital 2025 do Programa de Apoio à Pós-Graduação Stricto Sensu (PAPG), com um investimento recorde de R$ 16,8 milhões para a concessão de bolsas de mestrado e doutorado. O montante representa um salto de quase 100% em relação à edição anterior de 2024, que destinou pouco mais de R$ 8,9 milhões.
Nesta edição, serão ofertadas ao todo 256 bolsas, sendo 216 de mestrado e 40 de doutorado, o dobro das 126 bolsas concedidas em 2024 (100 de mestrado e 26 de doutorado). O avanço reforça a meta do governo estadual de consolidar o Piauí como referência em formação de alto nível no Nordeste.
“Estamos muito animados e confiantes com o lançamento do edital 2025. Com esses números, o Piauí se posiciona entre os primeiros estados da região Nordeste em concessão de bolsas quando comparado ao número de alunos de pós-graduação do estado. A nossa meta é estar entre os estados que mais investem em ciência, pesquisa e desenvolvimento”, afirmou Pedro Soares, Diretor Técnico-Científico da Fapepi.
Atualmente, existe no estado cerca de 4 mil estudantes matriculados em programas de pós-graduação stricto sensu, acadêmicos e profissionais, todos recomendados pela CAPES e vinculados a instituições de ensino e pesquisa. O PAPG tem como foco o fortalecimento desses programas, priorizando temáticas estratégicas para o desenvolvimento dos territórios piauienses.
Entre 2022 e 2024, a Fapepi já havia ampliado em 90% o número de bolsas oferecidas. A expectativa é que esse ritmo se mantenha, com a meta de alcançar mil bolsas concedidas até 2027, abrangendo todos os territórios de desenvolvimento do estado.
As inscrições para o edital 2025 poderão ser feitas de 22 de maio a 9 de junho, exclusivamente pelo sistema SIGFAPEPI.
O edital completo, com os critérios de elegibilidade e avaliação, já está disponível no site da fundação.
Com o novo aporte, a Fapepi reafirma seu papel como principal indutora da formação científica e tecnológica no Piauí, em um momento em que a valorização da ciência volta a ganhar espaço na agenda pública nacional.