Em um momento crucial para a educação superior, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) em parceria com o Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) realizou na última terça-feira (05), a oficina de Formação de Recursos Humanos de Alto Nível e prospecção de Inovações na Pós-Graduação.

O evento marca o início de uma iniciativa da CAPES que deve percorrer todas as 27 Unidades da Federação para construir um novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) que englobe políticas públicas, investimentos em pesquisa e ações estratégicas para as instituições de ensino superior durante os próximos 04 anos (2024-2028).

A oficina realizada na sede da FAPEPI, reuniu representantes do governo, da comunidade científica, do setor empresarial e sociedade civil em busca de consensos e soluções para os desafios que a pós-graduação enfrenta. Juntos debateram e definiram as estratégias e prioridades para o novo PNPG para assim direcionar os rumos da educação e ciência no Brasil e no Piauí.

“Essa oficina tem o objetivo de traçar temas estratégicos que possam ser contemplados nos projetos e programas de pós-graduação para apoiar bolsistas de mestrado e doutorado. Já foram traçados alguns eixos prioritários e agora vamos definir quais serão incorporados pela CAPES e pelo Ministério da Educação para contemplar grandes projetos e financiamento para o desenvolvimento da pós-graduação no Piauí”, destacou o diretor técnico-científico da FAPEPI, Pedro Soares, .

O resultado da oficina desta terça-feira aponta para um futuro promissor, onde a pesquisa acadêmica e a formação de recursos humanos se alinham com as demandas da sociedade e do mercado de trabalho, uma vez que a pós-graduação desempenha um papel fundamental na produção de conhecimento e na formação de profissionais altamente qualificados em diversas áreas do saber, e a FAPEPI tem um papel importante neste cenário, como enfatiza o presidente da Fundação, João Xavier: “reafirmamos nosso compromisso de apoiar, incentivar e fortalecer a comunidade científica do Piauí. Continuaremos a investir em pesquisas inovadoras, promover parcerias estratégicas e fornecer recursos valiosos para impulsionar o progresso científico em todas as áreas. Inspirem-se com tudo o que foi discutido aqui hoje e levem em frente esse espírito de aprendizado, inovação e colaboração. Juntos, podemos alcançar grandes conquistas e transformar o nosso estado em um centro de referência no cenário científico e tecnológico”.

O alinhamento entre CAPES, FAPEPI, Governo do Estado, comunidade científica e sociedade civil é necessário para a construção de um PNPG fortalecido. Conforme destaca o secretário de Planejamento, Washington Bonfim: “a SEPLAN tem um papel de articulação muito forte, especialmente agora no governo Rafael Fonteles. Nós temos buscado parcerias com a FAPEPI, com as instituições de pós-graduação da Universidade Federal, do Instituto Federal, da Universidade Estadual do Piauí para reforçar a compreensão dos dados do Governo, dos dados da realidade do estado e especialmente buscar os novos talentos da nossa sociedade para trazê-los para administração pública, seja na forma de concurso, seja em outras formas, para que a gente possa aprimorar essa entrega de resultados”.

O Brasil tem uma longa tradição na formação de pesquisadores e na produção científica de alto nível. A busca por inovação e adaptação às demandas do mercado de trabalho globalizado são cruciais para a pós-graduação no país, pois influencia diretamente no desenvolvimento social, econômico e tecnológico. O novo PNPG se coloca como um guia para a excelência na pós-graduação, promovendo a inovação, a diversidade e a produção de conhecimento que beneficiarão o país como um todo.

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  • Última modificação do post:6 de setembro de 2023