A 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) foi oficialmente aberta na tarde desta quinta-feira (17), em solenidade realizada no auditório do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). O evento, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), busca fortalecer a popularização da ciência em todo o Brasil, por meio de ações descentralizadas que aproximam o conhecimento científico da população.
Com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, a SNCT/2024 valoriza a biodiversidade brasileira, o saber tradicional, e o papel das tecnologias sociais na construção de um futuro mais sustentável. O evento deste ano ressalta a importância da ciência como ferramenta para geração de inovação, riqueza, e soluções para desafios nacionais, além de inclusão social e melhoria da qualidade de vida.
A solenidade de abertura contou com a presença de diversas autoridades, destacando-se o Professor João Xavier, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), que reforçou o compromisso da instituição com o fomento à ciência e tecnologia no estado . “A Fapepi tem sido uma parceira ativa na promoção do conhecimento científico e tecnológico, sempre buscando aproximar-se da ciência da sociedade e contribuir com o desenvolvimento sustentável do Piauí”, declarou Xavier.
Em Teresina, a SNCT está sendo promovida em parceria com diversas instituições, como a Ufpi a Fapepi, a Águas de Teresina, a Equatorial, a FIOCRUZ, e o Ifpi, entre outras, oferecendo uma programação diversificada. A semana contará com feiras, mostras, palestras, cursos e workshops, que acontecerão até o dia 24 de outubro. Um dos eventos mais aguardados é o “Ciência na Praça”, que acontece no dia 24, das 9h às 16h.
“Ciência na Praça” 2023.
O evento é uma oportunidade para que a comunidade acadêmica, pesquisadores e o público em geral se conectem com a ciência e explorem o vasto potencial da biodiversidade e dos saberes tradicionais brasileiros. As inscrições para apresentação de trabalhos estão abertas até dia 21 de outubro.
A 21ª SNCT no Piauí representa um marco importante para a disseminação da ciência, reforçando o papel central que ela desempenha na transformação social e na construção de um país mais sustentável.
Aconteceu nesta quarta-feira (16), a abertura oficial do I Congresso Nacional de Letramentos – COLES, na Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), o evento reuniu professores, alunos e técnicos para discutir temas inovadores sobre letramentos e estudos de gênero. A cerimônia contou com a presença de Pedro Soares, Diretor Técnico-Científico da Fapepi, que ressaltou a importância da colaboração institucional para a realização de congressos dessa magnitude.
. Professor Pedro Soares, Diretor Técnico-Científico da Fapepi.
Com a temática “Inovação e diversidade nos letramentos e gêneros textuais/discursivos: um convite à reflexão sobre como a inovação e a diversidade podem transformar as práticas de leitura e escrita, promovendo uma educação mais inclusiva e abrangente”, o congresso busca aprofundar debates sobre a relevância de se pensar letramentos em contextos educacionais contemporâneos.
A professora Bárbara Melo, uma das organizadoras e docente do curso de Letras da Uespi, destacou o caráter pioneiro do evento, que segundo ela, é um marco não apenas para o Piauí, mas para todo o Brasil. “Pela primeira vez, uma instituição de ensino superior realiza um congresso focado nessa temática tão pertinente e necessária à conjuntura atual da educação.”
O congresso, que será realizado em formato híbrido, inclui simpósios temáticos, palestras, oficinas e mesas-redondas, contando com a participação de 14 palestrantes de diversas regiões do país. A programação prossegue até o dia 18 de outubro, trazendo à tona discussões que envolvem desde letramentos na inteligência artificial até formação de professores e práticas pedagógicas.
Durante solenidade realizada nesta quarta-feira (16), no Rio de Janeiro, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), junto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), anunciou um pacote de investimentos de R$ 3,1 bilhões para impulsionar a ciência, tecnologia e inovação no país. O evento contou com a presença de autoridades acadêmicas, como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), representada pelo seu presidente, João Xavier.
Presidente da Fapepi, João Xavier ao lado da ministra do MCTI Luciana Santos.
A Fapepi será uma das cofinanciadoras dos novos editais que visam a redução das desigualdades regionais no Brasil. “Estamos comprometidos com o fortalecimento da pesquisa e da inovação no Piauí. Este pacote de investimentos abre novas possibilidades para que nossos pesquisadores e empreendedores acessem recursos e desenvolvam projetos de alto impacto. A Fapepi continuará apoiando iniciativas que estimulem a transformação socioeconômica de nossa região”, destacou o presidente da Fundação, João Xavier.
Cinco novos editais foram lançados, abrangendo áreas estratégicas como desenvolvimento regional, infraestrutura de pesquisa e formação de redes colaborativas.
Entre os destaques está o aumento significativo de recursos para o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), que quadruplicou o valor investido em relação à última edição (2022), chegando a R$ 1,5 bilhão. As propostas de criação de novos institutos poderão ser submetidas até 9 de dezembro, com foco em grandes desafios nacionais e promoção de redes multi-institucionais.
Outro ponto central foi aChamada Pública MCTI/FINEP/FNDCT – Pró-Infra Desenvolvimento Regional, que destinará até R$ 600 milhões para fortalecer a infraestrutura de pesquisa nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Esta ação busca diminuir as assimetrias nacionais e incentivar a formação de redes de pesquisa nessas áreas, com o objetivo de desenvolver recursos humanos e promover a inovação regional.
Também foi anunciada a ampliação de 50% no orçamento destinado às Bolsas de Produtividade em Pesquisapelo CNPq, com um investimento total de R$ 466,7 milhões. O novo edital, que unifica as categorias de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, estará aberto até 30 de dezembro, e os recursos contemplam tanto pesquisadores seniores quanto grupos emergentes.
Além disso, o CNPq lançou a Chamada Universal 2024, com um aumento de 50% no orçamento, que agora chega a R$ 450 milhões. O edital, tradicionalmente voltado para todas as áreas do conhecimento, destinará pelo menos 30% dos recursos a projetos desenvolvidos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, contribuindo para a redução das desigualdades regionais e o fortalecimento da ciência nessas áreas.
Outro destaque foi o lançamento do edital MCTI/Finep/FNDCT-Verde Amarelo/Parques Tecnológicos–01/2024, que investirá R$ 100 milhões na implantação e operação de parques tecnológicos em 12 estados, entre eles o Piauí. A chamada pública busca corrigir as assimetrias no ambiente de inovação, especialmente nas regiões menos desenvolvidas, e fortalecer parcerias com universidades e empresas locais.
A 21ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) inicia nesta quarta-feira (16) no Piauí, com atividades em São Raimundo Nonato, marcando o início de uma série de eventos científicos que se estendem até dezembro em diferentes regiões do estado. Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a SNCT visa popularizar a ciência e aproximar a população das inovações tecnológicas e do conhecimento científico, destacando a importância dessas áreas para o desenvolvimento social e econômico do país.
Este ano, o tema da SNCT é “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, focando nas particularidades da biodiversidade brasileira, o valor dos saberes tradicionais e o impacto positivo das tecnologias sociais no fortalecimento de um futuro sustentável. O tema busca conscientizar a sociedade sobre o papel da ciência na preservação e utilização sustentável dos biomas do Brasil, ao mesmo tempo em que valoriza os conhecimentos ancestrais e as inovações voltadas para a inclusão e melhoria da qualidade de vida.
Com uma programação diversificada, a SNCT no Piauí contará com feiras, mostras científicas, palestras, oficinas e experimentos, além de visitas a museus e instituições de ciência e tecnologia. A descentralização das atividades é uma marca da SNCT, abrangendo cidades como São Raimundo Nonato, onde os eventos iniciam neste dia 16 e seguem até 18 de outubro, e Teresina, onde a abertura oficial ocorrerá nesta quinta-feira (17). Em Teresina, dois grandes eventos prometem movimentar a capital: o “Ciência na Praça”, no dia 24 de outubro, e o “UFPI de Portas Abertas”, em 4 de dezembro.
As atividades são promovidas com o apoio de uma série de instituições parceiras e colaboradoras como Ufpi, Fapepi, Águas de Teresina, Equatorial, Fiocruz, Ifpi, OAB Piauí, Seduc, Uespi, UFDPAR, Investe Piauí, CREA, Sebrae e Univasf, entre outras. Essas parcerias visam criar um espaço inclusivo e dinâmico para a interação entre cientistas, estudantes e a comunidade em geral, reforçando a importância do conhecimento científico no cotidiano e na construção de um futuro mais inovador e sustentável.
Além disso, a SNCT Piauí coloca a ciência em locais acessíveis, como praças e espaços públicos, possibilitando que pessoas de todas as idades e perfis participem das atividades. A iniciativa visa, sobretudo, fomentar o interesse dos jovens pela ciência, mostrando como a inovação tecnológica pode ser uma ferramenta poderosa para enfrentar desafios globais, como as mudanças climáticas e a preservação da biodiversidade.
Com uma agenda diversificada e colaborativa, a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Piauí promete ser um marco na disseminação do conhecimento científico e no incentivo à inovação no estado, conectando diferentes públicos e contribuindo para a promoção da ciência como um instrumento essencial para o desenvolvimento social e econômico.
Confira a programação da 21° SNCT em São Raimundo Nonato:
Iniciam nesta segunda-feira (14) as inscrições para o Programa Tecnova 3 Piauí. Nesta edição trará um investimento de mais de R$ 12 milhões para fomentar a inovação em empresas piauienses. O aporte, que será dividido entre R$ 10.176.000,00 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e R$ 2.048.000,00 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), apoiará de 20 a 32 empresas piauienses.
Cada empresa proponente em parceria, ou não, com empresas coexecutoras poderão solicitar entre R$ 300 mil e R$480 mil para aplicar diretamente no desenvolvimento do projeto inovador. Além desse valor, os contemplados terão acesso a R$ 60 mil para aceleração de seus negócios e até R$ 22 mil para iniciar o processo de internacionalização das soluções desenvolvidas, uma das novidades desta edição do Tecnova3PI.
As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de novembro de 2024, e devem ser submetidas pelo sistema da FAPEPI (https://sistema.fapepi.pi.gov.br/). Como parte do processo de submissão de proposta, o Coordenador(a) do projeto a ser submetido ao edital precisa se cadastrar e cadastrar a empresa proponente no SIGFAPEPI, e cuidar para que cada membro da equipe executora também realize o cadastro como usuário do sistema. As orientações detalhadas para o cadastro estão disponíveis no Manual do Proponente.
O Tecnova3PI tem como principal objetivo promover o rápido crescimento de micro, pequenas e médias empresas por meio do apoio à inovação tecnológica. Ao estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras, o programa busca aumentar a competitividade das empresas locais, criando um ambiente propício para a inovação no estado.
Mais informações sobre o programa estão disponíveis no site da FAPEPI (https://www.fapepi.pi.gov.br/programa-tecnova/), e em caso de dúvidas, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail: tecnova3pi@gmail.com.
Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a 21° Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) este ano tem como o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, abordando a rica biodiversidade do país e a importância dos conhecimentos tradicionais e das tecnologias sociais na construção de um futuro sustentável.
A temática da SNCT (2024) se alinha com a urgência das discussões sobre a preservação ambiental e a utilização sustentável dos recursos naturais. Ao tratar da biodiversidade brasileira e dos saberes tradicionais, a SNCT enfatiza como a ciência, quando aliada às tecnologias sociais e à valorização dos conhecimentos tradicionais, pode ser uma ferramenta transformadora para a preservação dos biomas e para a geração de soluções inovadoras e inclusivas.
Com eventos descentralizados por todo o Brasil, a SNCT busca promover a popularização da ciência como uma ferramenta essencial para inovação, inclusão social e melhoria da qualidade de vida. No Piauí, a partir do dia 17 de outubro, diversas instituições públicas e privadas estão engajadas na realização de atividades que vão desde feiras de ciência a oficinas, palestras e visitas a centros de pesquisa, oferecendo uma oportunidade única para a população conhecer mais sobre o potencial científico local.
Em Teresina, a programação inclui uma série de iniciativas promovidas por instituições como a Universidade Federal do Piauí (Ufpi), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), Águas de Teresina, Equatorial, Fiocruz, o Instituto Federal do Piauí (Ifpi), a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), entre outras. Esses eventos proporcionam uma interface direta entre ciência, sociedade e inovação, com foco na aplicação prática do conhecimento científico para resolver desafios locais.
Entre as atividades de destaque estão mostras científicas, cursos e oficinas sobre biomas brasileiros, experimentos e observações científicas, além de visitas a museus e instituições de ciência e tecnologia. Para as crianças e jovens, a semana oferece oficinas, experimentos interativos e visitas guiadas, despertando o interesse pelas carreiras científicas desde cedo.
A expectativa é que centenas de pessoas participem das atividades, fortalecendo a interação entre cientistas, estudantes e a comunidade em geral. A SNCT será um momento importante para mostrar o quanto a ciência pode impactar a vida das pessoas e contribuir para o desenvolvimento de soluções criativas para os problemas enfrentados pela sociedade.
Segundo Carla Rodarte, professora da Ufpi e uma das organizadoras da SNCT no Piauí, este é um projeto extremamente importante porque o objetivo do MCTI é a popularização da ciência. Então, para o Piauí é muito importante divulgar as experiências cientificas, os projetos científicos que são realizados pelas instituições piauienses, assim como instigar a curiosidade de alunos do ensino fundamental II e médio com relação à ciência e tecnologia.
Professora Carla Rodarte, uma das organizadoras da SNCT no Piauí.
Com o apoio de instituições como o Sebrae, a Embrapa, Investe Piauí, o CREA, e a Acipi, a programação da 21ª SNCT no Piauí reforça a importância da ciência como motor para a inovação e o desenvolvimento sustentável. Em um mundo cada vez mais voltado para soluções tecnológicas e a preservação ambiental, o evento é uma oportunidade para disseminar conhecimentos essenciais para o futuro do Brasil.
Foi divulgado nesta segunda-feira (07), o resultado preliminar do Startup Nordeste. Nesta edição o Piauí foi destaque como o estado com o maior número de inscrições no programa. Com 577 projetos submetidos, o território piauiense ultrapassou estados como Pernambuco (358), Bahia (338) e Rio Grande do Norte (310). Esse desempenho reforça o papel do Piauí como um protagonista na edição de 2024, com um expressivo número de startups direcionadas ao desenvolvimento de soluções inovadoras.
Dos 577 projetos piauienses inscritos, 417 serão selecionados para a fase de pré-aceleração, uma etapa importante onde as startups receberão orientações e recursos para validar suas ideias. Em seguida, 133 dessas startups avançarão para a fase de aceleração, e por fim, 100 terão acesso a capacitações, mentorias especializadas e a Bolsa Sócio Empreendedor, no valor total de R$ 39 mil, dividido em seis parcelas mensais de R$ 6,5 mil.
O destaque do Piauí nesta edição também reflete o apoio financeiro expressivo direcionado ao estado. Com um investimento total de R$ 3,9 milhões, sendo R$ 2,6 milhões aportados pelo Sebrae e R$ 1,3 milhão pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), o programa no estado oferece a maior quantidade de vagas do Nordeste. Além disso, a Investe Piauí se junta ao esforço, oferecendo mentorias, eventos e ações de divulgação, criando um ambiente de suporte ao ecossistema de inovação local.
O resultado final será publicado dia 14 de outubro, as startups que avançarem poderão se consolidar como agentes transformadores da economia regional. O Startup Nordeste tem sido um motor para a inovação regional, e o Piauí, com o maior número de inscrições, mostra que está pronto para se destacar no cenário tecnológico nacional e internacional ao criar uma base sólida para que essas startups possam crescer e desenvolver novos negócios que podem transformar o estado em um polo de inovação e tecnologia nos próximos anos.
A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) está com inscrições abertas para as Escolas Interdisciplinares de 2024, que acontecerão entre os dias 8 e 12 de dezembro, na cidade de Itatiba, interior de São Paulo. O evento é direcionado a bolsistas de pós-doutorado financiados por agências de fomento que atuam no Brasil nas áreas de Ciências Exatas e Naturais, Engenharias, Medicina, Humanidades, Ciências Sociais e Artes.
Pela primeira vez, as duas Escolas Interdisciplinares – uma voltada para as áreas de Ciências Exatas e Naturais, Engenharias e Medicina, e outra para Humanidades, Ciências Sociais e Artes – serão realizadas simultaneamente. Cada escola contará com 60 participantes, somando um total de 120 bolsistas de pós-doutorado selecionados de todo o Brasil. A FAPESP irá cobrir todas as despesas de transporte, hospedagem e alimentação dos pesquisadores.
Interessados têm até o dia 30 de outubro para se inscrever. O objetivo do evento é promover um espaço de intercâmbio acadêmico e profissional entre jovens pesquisadores e renomados especialistas, tanto nacionais quanto internacionais. Durante cinco dias, os participantes terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos em sessões orais e na forma de pôsteres, participar de masterclasses e estabelecer laços que poderão gerar futuras colaborações científicas.
A dinâmica do evento, que começa no domingo com uma atividade de integração e um jantar de abertura, busca proporcionar um ambiente informal e imersivo, favorecendo o diálogo e a troca de experiências entre os participantes e os palestrantes convidados. As atividades prosseguem até a quinta-feira com debates, palestras e apresentações curtas. O formato favorece a criação de vínculos pessoais e profissionais duradouros.
Pesquisadores convidados
Na escola de Humanidades, Ciências Sociais e Artes, a lista de palestrantes conta com nomes de destaque, como Cristiana Bastos (Universidade de Lisboa), Ivani Santana (UFRJ), Laura de Mello e Souza (Sorbonne Université/USP), Oscar Vilhena (FGV), Patrick Heller (Brown University), Paulo de Assis (Orpheus Institut), Robert Stam (NYU) e Takumã Kuikuro (Rede Concertação para Amazônia).
Já na escola de Ciências Exatas e Naturais, Engenharias e Medicina, os palestrantes incluem Andrew Turberfield (University of Oxford), André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho (USP), Annalisa Buffa (École Polytechnique Fédérale de Lausanne), Lucio Luzzatto (Muhimbili University), Manuel Heitor (Universidade de Lisboa), Phillip Fearnside (INPA), Sergio Ferraz Novaes (UNESP) e Rattan Lal (Ohio State University).
Entre os dias 23 e 27 de setembro de 2024, o Rio de Janeiro sedia a 65ª edição do Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP). O evento, organizado pelo CONFAP em parceria com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), reúne presidentes e equipes técnicas das 27 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) do Brasil para promover a troca de experiências e fortalecer o diálogo com entidades e agências federais e internacionais de fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).
Representando o Piauí no evento, estão presentes o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier, e o diretor administrativo-financeiro, Ernaldo Vale. A participação da FAPEPI neste importante encontro reflete o compromisso da instituição em integrar ações e discutir políticas que incentivem o avanço da CT&I, tanto no Piauí quanto no cenário nacional.
Presidente da Fapepi, João Xavier e o diretor administrativo-financeiro, Ernaldo Vale, representando a Fundação no Fórum Nacional CONFAP no Rio de Janeiro. Foto reprodução: CONFAP.
O Fórum Nacional CONFAP é uma oportunidade única para as FAPs de todo o país trocarem experiências, estreitarem laços e promoverem discussões em torno de iniciativas estratégicas para o desenvolvimento científico e tecnológico. Além disso, o evento promove um ambiente de articulação com agências federais, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), além de órgãos internacionais.
Durante o encontro, o presidente da FAPEPI, João Xavier, destacou a importância do evento para o fortalecimento das políticas de fomento à pesquisa e inovação no estado do Piauí. Segundo ele, o Fórum permite que as Fundações dialoguem e criem estratégias conjuntas que impactam diretamente o desenvolvimento científico e econômico dos estados. Xavier também enfatizou a necessidade de uma maior atenção ao Nordeste em relação aos editais de programas de instituições que fomentem a produção de Energias de Baixo Carbono, já que a região tem se destacado nessa geração, e tem a carência de mãos de obras qualificadas.
Presidente da Fapepi, João Xavier, durante a cerimônia de abertura da 65ª edição do Fórum Nacional CONFAP. Foto reprodução: CONFAP.
O Fórum Nacional CONFAP é um dos principais eventos do calendário científico do Brasil e desempenha um papel fundamental no alinhamento das políticas de CT&I entre as FAPs e as principais agências de fomento nacionais e internacionais.
A FAPEPI segue comprometida em trabalhar pela ciência e inovação no Piauí, e a participação em eventos como o Fórum Nacional CONFAP reforça sua missão de buscar soluções e parcerias que contribuam para o desenvolvimento sustentável e tecnológico do estado.
Sobre o CONFAP
O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) é uma entidade que se articula e integra as 27 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa do Brasil, promovendo o fortalecimento da pesquisa científica e da inovação em todo o território nacional.
Seis pesquisadores piauienses foram destaques novamente no ranking dos cientistas mais influentes do mundo de 2024, elaborado pela editora científica Elsevier em colaboração com a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. A seleção é parte da 7ª edição do “Updated science-wide author databases of standardized citation indicators”, que avalia o impacto das citações de artigos publicados em 2023.
Entre os pesquisadores piauienses estão Ademir Sérgio Ferreira de Araújo (UFPI), Anderson de Oliveira Lobo (UFPI), Edson Cavalcanti da Silva Filho (UFPI), Edvani Curti Muniz (UFPI), Laécio Santos Cavalcante (UESPI) e Paulo Michel Pinheiro Ferreira (UFPI).
A lista é composta por 2% dos cientistas com maior influência global, com base nas citações científicas recebidas. A avaliação utiliza o “c-score”, indicador que leva em consideração o impacto das citações com e sem autocitações. Os dados são extraídos da plataforma Scopus, um dos maiores repositórios de artigos científicos revisados por pares, e abrangem 22 campos e 174 subcampos científicos.
Entre os seis pesquisadores, três estão desenvolvendo pesquisas em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e um já desenvolveu projeto em parceria com a Fundação, destacando a importância da pesquisa local no cenário internacional.
O pesquisador Edson Cavalcanti pela 3° vez integrando o ranking mundial, expressou a emoção de estar entre os cientistas mais influentes do mundo. Cavalcanti, que atualmente tem duas importantes pesquisas apoiadas pela Fapepi, compartilhou o orgulho e a importância desse reconhecimento:
“Eu me sinto muito feliz, honrado e realizado. Daqui a quinze dias completo18 anos de UFPI. Então, isso é um reconhecimento de todo o trabalho dedicado, de todo o auxílio financeiro que a Fapepi e outras agências de fomento como CNPq, Capes e Finep, essas quatro agências, em especial a Fapepi, têm nos auxiliado para que a gente continue desenvolvendo, mudando a realidade e divulgando o nome da nossa instituição e do estado em todos os locais do mundo. Considerando a repercussão, os trabalhos que a gente tem desenvolvido no Brasil, no Piauí mais especificamente, têm sido reconhecidos em todo o mundo”, destacou.
Pela 3° vez, professor Edson Cavalcanti integra a lista de pesquisadores mais influentes do mundo.
Cavalcanti é responsável por projetos inovadores como o “Sistemas antimicrobianos obtidos a partir da incorporação de óleo essencial em argilominerais do estado do Piauí” e “Do semiárido para o semiárido: desenvolvimento biotecnológico de hidrogéis superabsorventes provenientes de fontes vegetais para uso eficiente de água e de nutrientes”.
Esses projetos são de suma importância para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicáveis à saúde e agricultura, contribuindo diretamente para a melhoria das condições do semiárido piauiense. Com o apoio da Fapepi, suas pesquisas têm conseguido destaque internacional.
Outras pesquisas de impacto com apoio da FAPEPI
Também integra a lista de Stanford Ademir Sérgio Ferreira de Araújo com diversas iniciativas vinculadas à Fapepi, todas voltadas para o enfrentamento de desafios ambientais no semiárido. “Revegetação como estratégia de recuperação da biodiversidade em Unidades de Recuperação de Áreas Degradadas e Redução da Vulnerabilidade Climática (URAD) no semiárido piauiense” tem como objetivo restaurar áreas degradadas, ao mesmo tempo em que combate os efeitos das mudanças climáticas. Outros projetos financiados pela fundação, “Tecnologia sustentável para o semiárido piauiense: uso de bactérias promotoras de crescimento para otimizar o desenvolvimento, fisiologia e produtividade de plantas de palma forrageira” e “Potencial uso do hidrogel para veiculação de estirpes de bactérias como inoculantes na promoção do desenvolvimento e produtividade da cana de açúcar”, investigam o uso de soluções biológicas para aumentar a produtividade agrícola em regiões áridas, destacando-se como um avanço tecnológico relevante para o setor agropecuário.
Financiados em parceria com a Fapepi, este projetos apresentam soluções que também podem ser aplicadas em outras regiões do Brasil e do mundo que enfrentam desafios semelhantes ao Piauí.
Professor Ademir Sérgio em atividade de coleta e recuperação de solo em Santo Antônio Lisboa.
Ainda na lista dos mais influentes está Paulo Michel Pinheiro Ferreira que conta com o apoio da Fapepi em uma iniciativa voltada para o desenvolvimento de fitoterápicos. No projeto “Propriedades terapêuticas contra doenças crônicas e formulação fitoterápica de uma preparação oral rica em diterpenos clerodânicos da planta Casearia sylvestris“, Ferreira investiga compostos naturais com potencial para o tratamento de doenças crônicas.
Professor Paulo Michel, ao centro, e integrantes do LabCancer. Foto reprodução: UFPI.
Ao financiar essa pesquisa, a Fundação fortalece a biotecnologia no estado e amplia o alcance das soluções naturais para a saúde.
Outro nome de destaque no ranking de Stanford,é Laécio Santos Cavalcante que participou de um projeto de Desenvolvimento Científico e Regional (DCR) em parceria com a Fapepi, realizado na UFPI em 2013. Sua pesquisa contribuiu para o avanço do conhecimento em química e desenvolvimento regional.
O apoio contínuo a iniciativas como essas, posiciona o Piauí como um celeiro de inovação científica, capaz de produzir conhecimento com impacto global e melhorar a qualidade de vida da população local e além.
FAPEPI: um agente transformador no cenário científico do Piauí
O apoio da Fapepi a esses projetos além de contribuir para o desenvolvimento científico no estado, também impulsiona o reconhecimento global da ciência produzida no Piauí. Com investimentos em pesquisas estratégicas que abordam problemas locais, como a escassez de água e a degradação ambiental, a Fundação cumpre um papel essencial no desenvolvimento de soluções que têm impacto tanto regional quanto global.
A inclusão de pesquisadores piauienses no ranking global demonstra que a ciência desenvolvida com apoio da Fapepi é de relevância internacional, oferecendo respostas para desafios que afetam populações de regiões áridas e semiáridas em todo o mundo. Além de promover a inovação, a Fundação colabora para que o Piauí seja visto como um polo de produção científica de ponta, com impacto direto no bem-estar social e no desenvolvimento sustentável.
Com a continuidade desse suporte, a Fapepi reafirma sua missão de promover a ciência e a inovação, garantindo que o conhecimento gerado no estado tenha alcance global e contribua para o enfrentamento de grandes desafios da humanidade.
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