Com a finalidade de estimular o desenvolvimento das linhas de pesquisa biotecnológicas no estado aliadas ao setor público e privado, foi iniciado o processo de criação da Câmara Setorial de Biotecnologia do Piauí. A primeira reunião foi realizada, na última terça-feira (9), com a participação de representantes de entidades de pesquisa, iniciativas do terceiro setor e instituições ligadas à área.

Atualmente existem 24 câmaras setoriais no Piauí, que funcionam como fóruns de discussão que reúnem representantes de entidades públicas e privadas de determinada cadeia produtiva. “Toda política de biotecnologia do Estado vai passar pela câmara setorial. O objetivo é fazer a integração entre setor privado e público”, pontua o assessor especial da secretaria de Governo e coordenador das Câmaras Setoriais, Sérgio Vilela. 

Segundo Marcelino Martins, presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (Crefito 14), esta é uma oportunidade para a ampliação da produção científica no estado aliada às possibilidades de aplicação no mercado e na sociedade.

“Dando um exemplo pessoal, a pesquisa desenvolvida no meu mestrado foi sobre a ação anti-inflamatória do sebo de carneiro. Um produto originado da sabedoria popular e que, com pesquisa acadêmica, teve sua eficácia comprovada garantindo, assim, a produção industrial em larga escala. Ou seja, o objetivo é contribuir para a melhoria do bem-estar da sociedade, por meio da pesquisa científica”, destaca Marcelino Martins.

A próxima reunião da Câmara Setorial de Biotecnologia será no dia 24 de janeiro com a participação de representantes da iniciativa privada.

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  • Última modificação do post:15 de janeiro de 2018