Teve início nessa quarta-feira (26) o III Encontro Estratégico em Ciências Farmacêuticas (EECF) que segue até amanhã (28) junto com o III Seminário Ibero Americano de P&D de Medicamentos e o II Simpósio Internacional de Farmácia Clínica. Os eventos ocorrem na Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e contam com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi).

O encontro visa ampliar o conhecimento científico por meio de discussões e debates de temas atuais e da divulgação de trabalhos que estão sendo desenvolvidos por novos cientistas no Brasil, principalmente no Piauí, em relação às ciências farmacêuticas. Além de palestrantes vindos de outros estados brasileiros, o III EECF traz pesquisadores da Argentina, México, Portugal, Chine, Peru e Bangladesh.

O presidente da Fapepi, Francisco Guedes, esteve presente na abertura e ressaltou a importância da pesquisa apresentar resultados concretos que beneficiem à população. “É uma satisfação muito grande a Fapepi ser parceira, dar apoio financeiro, a um evento como esse. É uma troca de experiências, tanto de professores, pesquisadores e alunos daqui da Universidade Federal como de outros estados do Brasil e de outros países. Isso só vem enriquecer cada vez mais as nossas pesquisas. E mais do que isso, transformar os resultados em produtos e processos, levá-los a patente e ao mercado. É a inovação fundamental para beneficiar a população”, colocou Francisco Guedes. O presidente da Fapepi disse ainda que o momento é de reflexão e que a comunidade científica deve permanecer unida para que os avanços na ciência, tecnologia e inovação não sejam prejudicados.

O presidente do evento, professor doutor Lívio César Nunes, agradeceu o apoio da Fundação que esteve presente desde a primeira edição em 2012. “A Fapepi sempre foi uma parceira desde o primeiro evento e mesmo em tempos de crise ela tem conseguido nos ajudar no financiamento desse evento e sempre está presente no desenvolvimento da pesquisa como da divulgação científica. ”

Para o presidente da Academia Nacional de Farmácia, Lauro D. Moretto, os encontros científicos são importantes para estimular os jovens a desenvolverem novos conhecimentos. Segundo Moretto, o campo das ciências farmacêuticas avançou muito, mas sempre há mais o que pesquisar, em especial as doenças raras com tratamentos difíceis e que causam muito sofrimento às pessoas. “Não tem fim as pesquisas no campo das ciências farmacêuticas em busca de medicamentos para a saúde humana. Tem muito sofrimento ainda, muitas doenças que não foram erradicadas que a gente combate, mas não consegue dominá-las. Hoje o que mais preocupa são as doenças raras, de pequena incidência, mas de grande gravidade e gera muito sofrimento às pessoas. Exigem tratamento especializado e as pesquisas precisam caminhar nessa direção, além daquelas dos produtos convencionais”, explicou Lauro Moretto.

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  • Última modificação do post:27 de abril de 2017