O Seminário Pesquisa e Pós-Graduação no Piauí: atualidades e perspectivas, que é promovido pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), teve seu encerramento na manhã desta terça-feira (13) com uma palestra ministrada pelo presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (Fapepi), Francisco Guedes.

A palestra apresentou um panorama geral da pesquisa no Estado, assim como mostrou a evolução do alcance das ações da Fapepi nos últimos 3 anos. Francisco Guedes ainda aproveitou a oportunidade para abrir um espaço de conscientização e mobilização, já que o público incluiu pesquisadores, professores, gestores e estudantes: “A Fapepi tem conquistado muito porque não desiste. Nós fazemos pressão e não nos acomodamos diante das barreiras que encontramos. O apoio de vocês, enquanto estudantes e pesquisadores, é fundamental para o êxito dos nossos projetos porque vocês representam a demanda pela qual nós trabalhamos todos os dias”, ressaltou.

O evento teve como foco a pesquisa de biotecnologia realizada no estado, mas contemplando também as demais áreas do conhecimento. Participam do evento todos os envolvidos com pesquisa em nível de pós-graduação das diversas instituições tanto UFPI, IFPI e instituições particulares, toda a comunidade acadêmica do Piauí foi convidada. Outro foi trazer à Teresina o Coordenador Nacional da Área de Biotecnologia do Centro de Aperfeiçoamento de Pessoas (Capes), Dr. Odir Dellagostin.

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O coordenador do Seminário e professor visitante da UESPI, Rômulo José Vieira, disse que o objetivo foi integrar as instituições que fazem pesquisa e pós-graduação no Piauí e fazer uma discussão sobre a atualidade da pesquisa na pós-graduação e as perspectivas. “Então, primeiro precisamos saber como estamos e o que nós queremos ou podemos fazer para melhorar”.

Já o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, professor Geraldo Luz, explicou que o diferencial do encontro começa pelo tema da biotecnologia. “A área cresceu muito nos últimos 10 anos, especialmente no Nordeste por conta da Rede Norte e Nordeste de Biotecnologia (Renorbio) que desde 2006 tem um doutorado que é o mais produtivo no Brasil em termo de patente per capito, perdendo em quantidade apenas para a Unicamp”, disse.

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Geraldo destacou ainda que a vinda do Coordenador Nacional da Área em Biotecnologia da Capes, além de dá um panorama geral dessa área no país, ele é o comandante do comitê que vai avaliar as propostas. “Ou seja, a visão dele sobre os critérios de avaliação, de como a Capes avalia, e quais  rumos devemos tomar para que as propostas tenham maior viabilidade de serem aprovadas é de extrema importância para a evolução dos nossos programas de pós-graduação e maior êxito dos nossos pesquisadores”. 

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  • Última modificação do post:14 de setembro de 2017