FAPEPI recebe diretoria do Núcleo de Formação Antonino Freire (NUFAF)

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Nesta segunda-feira (13), o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier da Cruz Neto, recebeu a nova Diretora do Núcleo de Formação Antonino Freire (NUFAF), Naiara Moraes, para debater sobre proposta de realização de cursos através do NUFAF, em parceria com a FAPEPI e a Universidade Aberta do Piauí (UAPI).
Para a Diretora Naiara Moraes a proposta da parceria é uma causa de suma importância para a capacitação das categorias do Estado.

“Somos da Universidade Estadual do Núcleo que é responsável pela formação de servidores no Estado do Piauí, é um Núcleo que assumiu essa função tão abrangente que precisa estabelecer parcerias, então a gente sempre preocupado em desenhar como serão essas capacitações paras diversas categorias de servidores do Estado do Piauí, viemos aqui até a FAPEPI para formalizar esse ajuste de intenções no sentido de somar esforço”, afirma Naiara.

Para a diretora, a FAPEPI propõe somar a formação de excelência dos servidores Estaduais.

“A gente sai daqui com inúmeras possibilidades inclusive de associarmos uma parceria, para formação dentro da área de robótica, associando também claro a Seduc, a criação de laboratórios, por parte dos nossos laboratórios lá da Escola de Formação, para colocar em cada escola pública do Estado do Piauí, um Núcleo de robótica onde a gente capacite os professores e monte os próprios laboratórios para colocar à disposição”, ressalta.

Naiara ainda ressalta que a conversa é mais para lançar essa proposta que será alinhada com outros órgãos.

“Então, começa aqui, mas não termina aqui, porque a gente ainda vai alinhar com outros órgãos como a secretaria de Educação, enfim como cada secretaria que vai poder ter bolsas à disposição para formar análise diagnóstica em relação a atuação dos servidores do Estado. Buscando capacitar, a gente sabe que tem capacitação de todas as áreas no governo do Estado, estou assumindo essa missão com esse compromisso da gente focar também no desenvolvimento da ciência, que é muito importante”, finaliza.

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FAPEPI recebe pesquisadores na área de Tecnologia de Informação do IFPI

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Nessa sexta-feira (10), o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier da Cruz Neto, reuniu-se com os professores da área de computação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, – IFPI, Prof. Dr. Ricardo Martins Ramos Líder do Laboratório de Pesquisa em Sistemas de Informação (LaPeSI) e o Prof. Me. Fernando Santana. 

A reunião alinhou o pedido de uma futura parceria nas atividades de TI do IFPI com a FAPEPI e órgãos afins do Estado.  

“Viemos do IFPI, fazer parceria com a FAPEPI e órgãos do Estado visando os futuros projetos de desenvolvimento de sistemas informatizados a respeito das principais ações do Governo atual, ou seja, desenvolvendo sistemas informatizados, web, mobile, então, essa é nossa parceria, e outros projetos que possam a vir ser de interesse para o Estado”, afirmou o Professor Ricardo. 

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FAPEPI realiza evento do Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência neste sábado

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Neste sábado (11), será realizado evento em comemoração ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, 11 de fevereiro, e que foi instituído em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas. Sob a liderança da Unesco e da ONU Mulheres, o evento acontece em diversos países, com atividades que visam dar visibilidade ao papel e às contribuições fundamentais das mulheres nas áreas de pesquisa científica e tecnológica. Em 2023, a FAPEPI terá como ação central uma live em forma de mesa virtual para debate comemorativo sobre a temática.

A participação das mulheres na ciência ainda apresenta indicadores baixos, cerca de 30%, segundo dados apresentados pela ONU e UNESCO, devido a diversos fatores que dificultam seu acesso.

No Brasil, a proporção é ainda menor: as mulheres ocupam apenas 14% das posições na Academia Brasileira de Ciências. Desde que o Nobel foi criado, em 1901, o prêmio foi concedido a mais de 622 pessoas nas áreas de ciências, mas apenas 22 dos vencedores foram mulheres.

Na FAPEPI, os Editais de Bolsas de Iniciação Científica garantem a participação percentual de meninas e mulheres como bolsistas. Além disso, nos demais editais, as mulheres cientistas estão sempre em evidência, com políticas que as favorecem.

A Prof.ª Dr.ª Marcoelis Pessoa de Carvalho Moura, Gerente da Diretoria Técnico-Científica (DTC) e professora da Universidade Estadual do Piauí – Campus Jesualdo Cavalcanti (UESPI-CORRENTE), será a mediadora da mesa virtual do evento. Também foram convidadas a compor a mesa a prof.ª Dr.ª Iraneide Soares da Silva (UESPI-Teresina), a Prof.ª. Dr.ª Olívia Cristina Perez professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Ana Vanessa Torres Barros, Bolsista do Edital 004-2022 | PBIC da FAPEPI, e discente da Universidade Estadual do Piauí – Campus Barros Araújo (UESPI-PICOS).

O evento deve ocorrer a partir das 10h, no dia 11 de fevereiro, e será transmitido nas plataformas digitais da FAPEPI.

Cronograma

10:00h – ABERTURA – Fala inicial sobre a data, apresentação da temática da mesa e das participantes.
10:15h – INÍCIO DAS FALAS – Falas de no máximo 10 minutos para cada integrante da mesa. As falas podem ser intercaladas, dialogadas, mas sempre mediadas.
10:50h – DISCUSSÕES E LEITURA DE COMENTÁRIOS – Debates de perguntas e comentários feitos nas plataformas. Discussões sobre as temáticas levantadas pelas participantes.
11:20h – TÉRMINO – Despedida e agradecimento pela participação das pesquisadoras e pelo acompanhamento do público externo.

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FAPEPI se reúne com professores do IFPI para dialogar sobre pesquisas ligadas à Geologia

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  • Última modificação do post:17 de fevereiro de 2023
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Na última terça-feira (07), o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier da Cruz Neto, reuniu-se com o geólogo Professor Érico Rodrigues Gomes. Com o intuito de estreitar laços e firmar uma proximidade com essa área rica em conhecimento, a reunião objetivou promover uma parceria da FAPEPI com o Instituto Federal do Piauí (IFPI), mais precisamente no campo da Geologia, pois segundo o professor Érico, o campo profissional geológico é muito importante, rico e diverso. Contudo, mesmo com certa evolução no mercado local, ainda enfrenta dificuldades de se atuar no Piauí pela carência de uma maior capacitação e aproveitamento dos recursos dentro do Estado. 

Érico iniciou seu curso na Universidade de Fortaleza (UNIFOR), logo após conclui na Universidade Federal do Pará (UFPA), também atuou no Rio como Gemológo profissional, área na qual estuda as gemas mais conhecidas como “pedras preciosas”. 

No Piauí, Gomes trabalhou em Pedro II com a exploração de opalas, em Teresina prestou serviço por anos para um setor de mineração. Atualmente é professor Instituto Federal do Piauí onde leciona nos cursos de Gestão ambiental, biologia, paleontologia, nos programas de mestrado em engenharia de materiais e no Programa de Mestrado Profissional em Análise e Planejamento Espacial – MAPEPROF nas áreas de meio ambiente e geoprocessamento. 

“Toda a indústria e a tecnologia precisam dos insumos minerais, então não conseguimos viver sem eles, a não ser que queira viver de uma forma mais restrita, mais simples no interior, tudo bem, não desmerecendo, é uma opção”, disse.  

O conhecimento geológico é básico, possibilita a descoberta e fornecimento de insumos para a sustentabilidade de cadeias produtivas que possibilitam a compreensão do meio em que vivemos. Érico afirma que o Piauí possui um grande potencial, porém não há mão de obra com a devida qualificação em vários campos da mineração. 

“O mundo da década de 1970 aos anos 2000 se tornou urbano, e dos anos 2000 aos dias atuais se tornou tecnológico, e não vamos regredir, embora que seja a opção de algumas pessoas. É preciso fazer a coisa direito, pois se existe tecnologia, existe conhecimento, e onde não existe tecnologia nem conhecimento, mas tendo a boa vontade, têm as pesquisas, e por esse motivo estamos firmando nossa parceria do Instituto de Federal do Piauí com a FAPEPI, para desenvolver novos, produtos, novas tecnologias e aproveitar a cadeia produtiva da mineração aqui do nosso Estado, já que temos grande potencial mineral”, concluiu Érico. 

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CNPq abre inscrições para 43ª Edição do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica

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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) abre inscrições para o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica. Em sua 43ª edição, o Prêmio contempla profissionais e instituições que contribuem de forma significativa para a formação de uma cultura científica no país e para aproximar a ciência, a tecnologia e a inovação da sociedade. Nesta edição, a categoria é Jornalista em Ciência e Tecnologia.

Os interessados têm até o dia 5 de maio de 2023 para enviar sua inscrição, que deve ser feita por e-mail, com envio da documentação, portfólio e ficha de inscrição, disponível no site do Prêmio.

A premiação consiste em valor em dinheiro, no total de R$ 20 mil e diploma, além de hospedagem e passagem aérea para o agraciado participar da 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontecerá de 23 a 29 de julho de 2023, em Curitiba, na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Durante a programação da SBPC, o premiado com o Prêmio José Reis ministrará conferência sobre o conjunto dos seus trabalhos.

Informações adicionais sobre o Prêmio e os documentos necessários à inscrição podem ser encontradas no Regulamento, no site do Prêmio.

O Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica é destinado às iniciativas que contribuam significativamente para tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas do grande público. O prêmio tem três categorias, que se alternam a cada edição. Além de Pesquisador e Escritor, o Prêmio contempla também as categorias Jornalista em Ciência e Tecnologia e Instituição ou Veículo de Comunicação.

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FAPEPI realiza reunião com representantes da INVESTE PIAUÍ sobre editais de aceleração e internacionalização de startups

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Nesta terça-feira (07), o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier da Cruz Neto, reuniu-se com representantes da Investe Piauí para falar sobre os editais de incubação, aceleração e internacionalização de startups, a chamada em conjunto com o MIT e a chamada Tecnova III.

A representante da Investe Piauí, Luciana Tsukada, destaca que a reunião teve como objetivo discutir sinergias entre os dois editais, o Tecnova III e o edital de aceleração e internacionalização lançado no Palácio do Karnak neste último sábado (04).

“Nós estamos representando a Investe Piauí. A reunião hoje [07] foi para a gente discutir sinergias entre o edital que foi lançado no sábado [04] junto com o a chamada do Tecnova, porque essa chamada específica foca em aceleração e internacionalização de startups e a ideia dessa chamada de aceleração desse edital é justamente o desenvolvimento de startups com uma visão global”, destaca Luciana.

Luciana também destaca a importância de investimentos para a consolidação de editais como esse, o edital Tecnova III e a chamada de aceleração e internacionalização de startups para a comunidade piauiense.

“A própria professora do MIT [Shari Loesseberg], ressaltou várias vezes a importância de ter recursos financeiros pra dar suporte para esses novos empreendimentos que estão surgindo em qualquer território. Então, não adianta nada a gente ter uma metodologia, ter aceleradora, ter o por trás de tudo isso se a gente não conseguir trazer recursos para que essas startups se desenvolvam”, relata.

“Ele [o edital Tecnova] vai alcançar qualquer público que tenha uma solução desenvolvida, que já esteja no mercado atuando ou que tenha um modelo de negócios com um potencial muito grande de mercado, independente se vem de uma comunidade, ou de startups ou do meio acadêmico. Ter uma solução com um modelo de negócios com potencial de escalabilidade alto para que essa empresa se desenvolva tanto aqui no estado como fora do estado”, finaliza.

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Governo do Piauí lança o Edital de Incubadora e Programa de Aceleração dos Distritos de Inovação

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Foto: Reprodução Internet

Neste sábado (04), a Agência de Atração de investimentos Estratégicos do Piauí – INVESTE PIAUÍ, em conjunto com, Rafael Fonteles, Governador do Estado do Piauí, e demais autoridades, como o presidente da ALEPI, Franzé Silva, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier da Cruz Neto, reitores das universidades e professores da Universidade do MIT, lançaram o Edital de Incubadora e Programa de Aceleração dos Distritos de Inovação, no Palácio de Karnak – Salão Nobre. A Metodologia do MIT, STARTUP PIAUÍ, será aplicada no programa. 

Solenidade de lançamento do Edital de Incubadora e Programa de Aceleração dos Distritos de Inovação. Foto: Reprodução

O Edital objetiva o processo de seleção de novas empresas, e tem como solução proposta (produtos, processos e /ou serviços) seja de base tecnológica, para participarem do Programa de Aceleração da INVESTE PIAUÍ em parceria com a UESPI, UFPI E IFPI. A chamada selecionará propostas apresentadas por Equipes Empreendedoras e Startups de forma contínua, até 03 de agosto de 2023.

A ideia é desenvolver o cluster (processo de integração) de serviços do Piauí e fortalecer o ecossistema de inovação do Estado, assim, oferecendo o suporte para as startups e projetos em estágio inicial e em desenvolvimento consigam ter êxito e validem suas soluções, conquistem clientes e cresçam de forma sustentável, o que deve gerar novos empregos e renda. 

A Submissão de Propostas por Startups ou Equipes Empreendedoras deve começar partir do segundo mês após o lançamento da chamada. A Avaliação das startups será em até 45 dias da submissão da proposta. E a divulgação do resultado será em até 60 dias da submissão da proposta.

Para mais informações e edital da chamada, acesse o link.

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FAPEPI divulga Resultado Final da fase 3 do Programa Centelha II PI

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Nesta sexta-feira (03), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí divulga o Resultado final da 3ª Fase do Edital nº002/2022 – Centelha II Piauí.

O Programa é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), operada pela Fundação CERTI e executada no Piauí pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (FAPEPI).

Como funciona

O Programa Centelha visa estimular a criação de empreendimentos inovadores, a partir da geração de novas ideias, e disseminar a cultura do empreendedorismo inovador em todo território nacional, incentivando a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país.

No endereço eletrônico, é possível obter mais informações sobre o programa e seu edital detalhado em todos os estados. 

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FAPEPI realiza reunião com professores da UFPI para falar sobre aprovação de INCT em Polissacarídeos

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Nesta sexta-feira (03), professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), representados pelo Prof. Dr. Edvani Curti Muniz, docente do Departamento de Química – UFPI, realizaram uma reunião com o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), Prof. Dr. João Xavier da Cruz Neto, para falar sobre a aprovação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Polissacarídeos que será executada na universidade federal.

Em entrevista, o professor Edvani Muniz destacou a importância do novo instituto para a região.

“O motivo da reunião feita com o professor Xavier foi trazer a notícia da aprovação do nosso INCT em polissacarídeos, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Polissacarídeos, A UFPI como instituição executora eu eu sou o coordenador desse importante projeto para o Piauí, para a região e para todo o Brasil. Porque nesse projeto, estão envolvidas quinze universidades, a maioria delas federais, de todas as cinco regiões do país e com 53 pesquisadores brasileiros envolvidos com seus grupos de pesquisa e mais 19 instituições do exterior, com 21 pesquisadores estrangeiros. Então, é um projeto bastante amplo, muito importante, e que a FAPEPI já demonstrou apoio, em termo de contrapartida, que este instituto seja instalado e tenha pleno êxito”, destaca Edvani Muniz.

O professor Edvani também destacou a importância das atividades que serão propostas pelo instituto em polissacarídeos e que deverá seguir modelos de atividades similares que são executadas em outras regiões do país.

“O professor Xavier demonstrou total apoio a esse instituto e pediu que a gente fizesse em um próximo momento um relatório das principais atividades que vamos desenvolver neste INCT, e que a gente possa também propor outras atividades de inovação similares ao que é executado no CIMATEC, em Salvador, Bahia. E a gente vai fazer atender essa proposição dele, de tal forma que o instituto possa fazer além das atividades já propostas no projeto, também fazer essa maior amplitude das atividades de ciência, tecnologia e inovação, seja no âmbito dos polissacarídeos, também seja em outros âmbitos que a gente possa atender”, relata.

O professor Edvani conta que as atividades do instituto serão realizadas na Universidade Federal do Piauí. 

“Então, em um primeiro momento, esse instituto vai ser montado dentro das instalações da UFPI. Mas a gente, inclusive, conversou com o professor Xavier a possibilidade da gente fazer em um segundo momento, com apoio do estado do Piauí, esse instituto talvez de maneira independente, prestando serviço às indústrias da região, aos grupos interessados, de tal forma que a gente possa induzir um ambiente de inovação, tecnologia na região”, destaca.

O professor Edvani também relata que essas atividades contribuirão para a comunidade piauiense no manejo e produção dos materiais como a goma do cajueiro, que é extraída através de trabalhadores da agricultura familiar.

“Os polissacarídeos são materiais advindos da nossa biodiversidade. Por exemplo, a goma do cajueiro é um polissacarídeo. Portanto, é abundante aqui na região, e que ao nosso ver ainda tem sido pouco explorada. Então, tem dois lados da ponta. Você desenvolver tecnologias que melhore, agregue valor a esse polissacarídeo, e também que você possa melhorar a condição do agricultor que vai lá coletar essa goma, em termos de agricultura familiar, melhorias de condições [de trabalho], melhorar a escolaridade das pessoas, das famílias. Então, tem todo esse aspecto. Também melhorar a sua renda, de tal forma que ele [agricultor] possa produzir mais e com qualidade essa goma do cajueiro. Além da goma do cajueiro tem outros polissacarídeos, o xixá, o mesocarpo, e outros que nós estamos colocando em nosso projeto que vai, com certeza, trazer uma melhoria em todos os aspectos. Seja na colheita do material, seja na produção, caracterização e até desenvolver produtos baseados nesses tipos de polissacarídeos”, relata.

As ações coordenadas pelo instituto já estão organizadas no projeto aprovado, e beneficiará em diversos aspectos às famílias piauienses.

“Existem ações planejadas, o projeto está todo bem descrito, como que a gente vai fazer isso, inclusive, como que a gente vai divulgar, dentro do âmbito dos polissacarídeos, para as escolas, por exemplo, do segundo grau, ensino fundamental, desse tipo de material, além da sua importância, quais são os benefícios para a sociedade que podem ser obtidos a partir dos polissacarídeos”, acrescenta.

O professor esclarece que o instituto, inicialmente, não contará com uma sede própria e utilizará as instalações da própria universidade para as pesquisas na área.

“Em um primeiro momento não haverá obras para construção [instituto], a gente vai utilizar os laboratórios já existentes na UFPI para a gente fazer as pesquisas. Em um segundo momento, se houver apoio do estado do Piauí para fazer isso, podemos construir um local, seja dentro da UFPI ou fora dele, de tal forma que a gente possa centralizar as atividades do instituto nesse local. Mas o instituto não é só aqui no Piauí, esse instituto envolve, como eu falei, grupos de diferentes universidades do Brasil. Nós, na verdade, vamos sediar esse instituto e coordená-lo, mas esse instituto tem participantes de todas as cinco regiões geográficas do país”, finaliza.

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MCTI divulga oportunidades para Pesquisa em Mudanças Globais no Uruguai

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  • Última modificação do post:3 de fevereiro de 2023
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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulga duas vagas do Programa de Bolsas de Ciência, Tecnologia e Política (STeP, na sigla em inglês) do Instituto Inter-Americano para Pesquisa de Mudanças Globais (IAI). Os interessados têm até o dia 15 de fevereiro de 2023 para submeter as candidaturas diretamente no sítio eletrônico do Instituto.

O MCTI, por meio da Coordenação-Geral de Mudança do Clima e Sustentabilidade (CGLC), é ponto focal do IAI no Brasil, em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).  

As vagas disponíveis são para as posições de ‘Coordenador de financiamento transdisciplinar para pesquisa em mudanças ambientais globais na Américas na diretoria do IAI’, e ‘Suporte ao desenvolvimento comunitário e à pesquisa transdisciplinar em mudanças ambientais globais do Fórum Belmont’. O trabalho é de 40 horas semanais na sede do IAI, em Montevidéu, no Uruguai. O contrato é para 12 meses com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses. O valor máximo anual da bolsa será de U$$ 24 mil.

As candidaturas devem ser submetidas por email em espanhol ou inglês e deverão contemplar uma carta de apresentação, com até duas páginas, e curriculum vitae com três referências profissionais.  Entre os requisitos para se candidatar está a proficiência no idioma inglês, ser jovem pesquisador com até sete anos de finalização do doutorado e ter conhecimento e interesse na interface entre ciência e política. Jovens profissionais com títulos equivalentes a mestrado e cerca de cinco anos de experiência profissional também serão considerados, entre outros aspectos.  

O Programa STeP, lançado em 2019 pelo IAI, é considerado inovador e estratégico no plano internacional. É um programa de diplomacia científica que coloca cientistas em instituições públicas ou privadas anfitriãs para informar e assessorar no processo de decisão sobre assuntos que envolvem mudanças ambientais globais e desenvolvimento sustentável de prioridade nacional. Por meio desse programa, o Instituto oferece desenvolvimento de treinamento profissional e oportunidades de conexão internacional para que cientistas e decisores políticos latino-americanos incorporem a ciência como parte do processo decisório e tornem-se líderes e agentes ativos para mudanças sistêmicas nos seus países. Os participantes integram um programa de treinamento em diplomacia científica, comunicação e liderança transdisciplinar.

De acordo com Ricardo Araújo, responsável no âmbito do MCTI pelo IAI, atualmente o Programa STeP conta com a participação de sete brasileiros, sendo dois servidores do MCTI.  “Por meio da participação dos debates técnico-políticos promovidos no programa, objetiva-se que os conhecimentos, as habilidades e as redes adquiridos sejam aplicados na superação de desafios de natureza multilateral”, explica Araújo.

Araújo cita como exemplos desse apoio a implementação da Estrutura de Transparência Aprimorada do Acordo de Paris no Brasil e o suporte à formulação de políticas nacionais para o fortalecimento do sistema de transparência climática do país. Segundo Araújo, a participação no Programa também permitiu avanços na execução das atuais atribuições em relação ao cumprimento de compromissos assumidos pelo País perante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), como a implementação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo; a elaboração da Comunicação Nacional do Brasil, incluindo a confecção do Inventário Nacional de Emissões de Gases de Efeito Estufa; a elaboração de Relatórios Bienais de Atualização, de Relatórios Bienais de Transparência e a implementação do Mecanismo Tecnológico da Convenção.

Sobre o IAI – O IAI é uma organização intergovernamental fundada em 1992 e formada por 19 estados-membros Americanos que promove a pesquisa transdisciplinar e a melhoria das capacidades para fomentar a sensibilização pública e prover informações para os governos com o objetivo de desenvolver políticas públicas relevantes para mudanças ambientais globais, baseadas em excelência científica, cooperação internacional e intersetorial, e abertura mudanças abertura de conhecimento.

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