A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) marcou presença no lançamento do Programa Mais Ciência na Escola – Piauí, uma iniciativa resultante da parceria entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), com execução do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O evento realizado nesta quarta-feira (19), na Escola de Gestão e Controle do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), reuniu autoridades acadêmicas e representantes governamentais para debater o impacto do projeto na educação básica e na popularização da ciência.
Para Juana Nunes, do MCTI, a iniciativa posiciona o Piauí à frente na implementação do programa. “É o primeiro lançamento estadual do Mais Ciência na Escola, o Piauí saiu na frente. Este programa em diálogo com o POP-CIÊNCIA, é uma estratégia do Governo Federal de construir uma relação profunda para aumentar a pesquisa na educação básica bem como reconhecer que a educação básica faz pesquisa e faz ciência com seus professores em um ambiente escolar preparado e que estimule as crianças desde cedo para o mundo cientifico”, enfatizou.
Além de Juana Nunes, diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), estiveram entre os participantes: Cláudia Maya, coordenadora geral de Educação Científica do MCTI; Jaclason Veras, professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e coordenador-geral do projeto no estado do Piauí; Franklhes Carvalho, coordenador do projeto nas escolas; Edmilson Moura, vice-reitor da UFPI, Ricardo Castro, superintendente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da UFPI; Professor João Batista Lopes, representando a FAPEPI; Rizalva Rabêlo, coordenadora do Ponto de Presença (PoP) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Ismael Silva, secretário municipal de Educação e Luís Carlos Batista Rodrigues, representante dos diretores das escolas contempladas.
A implementação do programa no Piauí, acontece após a aprovação do projeto do professor Jaclason Machado Veras, do Colégio Técnico de Teresina (CTT/UFPI), em edital do CNPq no ano passado, garantindo um investimento de R$ 1,5 milhão para implantação de laboratórios makers em 14 escolas municipais de Teresina e no CTT/UFPI. O recurso também cobre a aquisição de equipamentos e o pagamento de bolsas para estudantes e profissionais envolvidos na iniciativa.
“O que queremos com esse projeto é proporcionar aos nossos alunos nas escolas municipais de Teresina e no Colégio Técnico da UFPI, o desenvolvimento de projetos por meio desses laboratórios makes que vão ajuda-los no aprendizado e solução de problemas através de um clube de ciências, destacou Jaclason Veras, professor da UFPI e coordenador do projeto no Piauí.
O programa visa fortalecer a Educação em Tempo Integral, promovendo a integração entre escolas e instituições científicas, tecnológicas e de inovação. A abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) é um dos pilares do programa, buscando estimular a aprendizagem baseada na investigação e experimentação científica.
Durante o evento, o professor João Batista, representante da FAPEPI, destacou a importância da popularização da ciência. “A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí trabalha com ciência, tecnologia e inovação e tem a grande preocupação para que a ciência chegue à sociedade, porque muitas vezes nós produzimos conhecimento, mas fica limitado a determinado público e não chega “na ponta”, a grande maioria dos trabalhos que são produzidos pelas universidades”, afirmou.
O programa conta com a parceria de diversas instituições, incluindo UFPI, FAPEPI, SEMEC, Rede Pop-PI, Ministério da Educação (MEC) e MCTI. Além de incentivar a formação científica desde cedo, o projeto busca aproximar estudantes de carreiras na área de ciência e tecnologia, criando oportunidades para a inclusão produtiva e o uso pedagógico de tecnologias digitais.
