Edital lançado pela Iniciativa Amazônia+10, em parceria com o CNPq, agora tem fundo total de aproximadamente R$ 94 milhões

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Reino Unido, Suíça e Alemanha se somam à Chamada Expedições Científicas

Quatro agências estrangeiras passaram a integrar a chamada Expedições Científicas, lançada em novembro pela Iniciativa Amazônia+10 em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e que está aberta para inscrições até 29 de abril de 2024. São elas o British Council e o UK Research and Innovation (UKRI), ambas do Reino Unido, a Swiss National Science Foundation (SNSF), da Suíça, e o Centro Universitário da Baviera para América Latina (BAYLAT), da Alemanha.

As instituições vão apoiar pesquisadores dos seus respectivos países a desenvolverem estudos relacionados à Amazônia Brasileira – as informações e os detalhes dos itens financiáveis de cada agência estão descritos no Anexo IX do edital e, no caso dos proponentes ao UKRI, também no Anexo X.

O CNPq e as 19 Fundações de Amparo à Pesquisa estaduais envolvidas no edital disponibilizaram R$59,2 milhões para o financiamento de pesquisas voltadas à expansão do conhecimento científico da sociobiodiversidade sobre áreas pouco conhecidas da maior floresta tropical do mundo. Com os aportes financeiros das quatro agências internacionais – 30 mil euros, 5 milhões de libras esterlinas (sendo £ 4 milhões aportados pelo UKRI e £ 1 milhão pelo British Council) e 1 milhão de francos suíços –, a chamada Expedições Científicas agora tem um fundo total de aproximadamente R$ 94 milhões.

Além disso, o British Council também vai investir em outras ações em conjunto com a Iniciativa Amazônia+10, entre elas um programa de bolsas de início de carreira para pesquisadores da Amazônia Legal no Reino Unido. São £360 mil para financiar 6 bolsas, em torno de R$2,1 milhões.

E foi lançada, ainda em 2023, a chamada Amazonia BR/UK Workshops Grants, que tinha como objetivo financiar workshops científicos para apoiar a realização de novas pesquisas, projetos e colaborações entre pesquisadores brasileiros e britânicos em temas relacionados à Amazônia. O British Council disponibilizou em torno de £370 mil, aproximadamente R$2,3 milhões, para esta chamada. As propostas enviadas até 7 de janeiro de 2024 estão em fase de avaliação.

O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) também assinou Memorandos de Entendimento com a SNSF, o BAYLAT e o UKRI para cooperação no âmbito da Iniciativa Amazônia+10 entre as três entidades internacionais e as FAPs.

Embora a Amazônia seja uma das maiores e mais intactas florestas do mundo, ela é também uma das menos conhecidas em termos biológicos. Seu tamanho imenso, sua diversidade e seus acessos limitados fazem com que a tarefa de documentar sua biodiversidade seja extremamente desafiadora.

O edital tenta justamente preencher duas lacunas, uma geográfica e outra taxonômica, além de também apoiar expedições voltadas a ampliar o conhecimento da diversidade sociocultural dos povos tradicionais da Amazônia. Serão financiadas pesquisas, por exemplo, sobre o patrimônio material e imaterial de povos ancestrais, indígenas e tradicionais, documentação de línguas indígenas e sistemas de conhecimento associados, além da relação entre dinâmicas territoriais de povos tradicionais com o uso sustentável dos recursos naturais da floresta.

Importante ressaltar que a participação de integrantes estrangeiros em pesquisa de expedições científicas requer autorização que deverá ser solicitada aos órgãos competentes pelo colaborador no Brasil (orientações no site do CNPq) e as devidas licenças (de coleta, acesso ao material genético, envio de material para o exterior, etc) devem ser providenciadas pelos pesquisadores brasileiros da equipe. Uma das diretrizes do edital é justamente que o material coletado nas expedições científicas seja catalogado e tombado em instituições amazônicas, como forma de preservação desse patrimônio.

A divulgação do resultado final das propostas contempladas acontecerá em agosto de 2024.

A Iniciativa Amazônia+10 é liderada pelo CONFAP e pelo Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti), e conta também com a parceria do CNPq. O programa já destinou quase R$100 milhões em recursos para projetos científicos na região, articulando grupos de pesquisa que combinam pesquisadores da Amazônia Legal e de outros Estados brasileiros.

Clique aqui para acessar o Edital.

Clique aqui para acessar o anexo IX

Clique aqui para acessar o anexo X

FONTE: INICIATIVA AMAZÔNIA +10 COM ADAPTAÇÕES

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Feira de Negócios do Programa Centelha 2 PI promete impulsionar Inovação e Empreendedorismo no Piauí

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  • Última modificação do post:24 de janeiro de 2024
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Dia 30 de janeiro acontece em Teresina a Feira de Negócios do Programa Centelha 2 PI. O evento gratuito tem o objetivo de fomentar o ecossistema de inovação local e proporcionar um ambiente para a conexão entre startups, pesquisadores, investidores e a comunidade empreendedora.

A iniciativa é resultado da parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), Governo do Estado, SEBRAE, SUDENE, FNDCT, FINEP, MCTI, CONFAP, CNPQ e Fundação CERTI.

O Programa Centelha 2 PI desempenha um papel importante no estímulo à criação e ao desenvolvimento de novos negócios inovadores em território piauiense, contribuindo para o impulsionamento da economia regional.

Detalhes do Evento:

  • Data: 30 de janeiro
  • Hora: 14h
  • Local: SEBRAE – Avenida Campos Sales, 1046, Centro (Norte), Teresina-PI

Programação:

13h30 – Credenciamento

14h30 – Abertura

15h – Mesa redonda: Oportunidades de Fomento e Captação de Recursos Financeiros para Negócios Inovadores

16h – Feira de Negócios (com exposição das soluções desenvolvidas pelas startups do Programa Centelha 2 PI)

17h30 – Happy Hour

18h30 – Encerramento

Aberta ao público, a Feira de Negócios do Programa Centelha 2 PI é uma oportunidade para aqueles que buscam explorar o potencial inovador do Piauí e contribuir para o crescimento econômico do estado por meio do empreendedorismo.

Para mais informações e inscrições, acesse: bit.ly/feiradenegocios-pi

Sobre o Programa Centelha 2 PI:

O Programa Centelha 2 PI é uma iniciativa que visa estimular a criação de empreendimentos inovadores no estado do Piauí, apoiando projetos que contribuam para o desenvolvimento econômico e social da região. O programa é fruto da parceria entre diversas instituições comprometidas com o fomento à inovação e ao empreendedorismo, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(FNDCT), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação  (MCTI), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e Fundação CERTI.

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FAPEPI marca presença no 62º Fórum Nacional CONFAP em Brasília

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  • Última modificação do post:13 de dezembro de 2023
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Acontece entre os dias 12 e 14 de dezembro na cidade de Brasília, o 62º Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), evento de grande relevância para a ciência e tecnologia no país e que reúne presidentes e representantes das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) de todo o Brasil.

Realizado quatro vezes ao ano, o evento representa uma oportunidade ímpar para discutir temas prioritários e alinhar estratégias que impulsionem a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento científico no país. Promovendo também o diálogo estratégico entre as FAPs, entidades e agências de fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) tanto a nível federal quanto internacional.

Com a presença de dirigentes e equipes técnicas das FAPs, o fórum visa promover a articulação de interesses comuns e a troca de experiências no campo da política científica e tecnológica nacional. Entre os participantes, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), marca presença representada pelo presidente, João Xavier.

A presença da FAPEPI representa o compromisso em contribuir ativamente para esse diálogo construtivo, visando não apenas o fortalecimento das atividades científicas locais, mas também identificar oportunidades de colaboração e alinhamento de estratégias que impulsionem a pesquisa no Piauí e em todo o território brasileiro.

O 62º Fórum Nacional CONFAP conta com o apoio de importantes entidades como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a União Europeia e a EURAXESS América Latina e Caribe. Essa rede de colaboração reforça a importância do evento e a relevância das discussões realizadas ao longo desses dias.

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Em parceria com a Amazônia+10, British Council lança chamada de apoio a workshops científicos

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Amazonia BR/UK Workshops Grants vai disponibilizar aproximadamente R$2 milhões para financiar propostas
que ampliem o conhecimento sobre sociobiodiversidade e biodiversidade na região.

O British Council, por meio do Fundo de Parcerias Internacionais em Ciências (ISPF) do governo do Reino Unido, se uniu à Iniciativa Amazônia+10 para lançar o programa Amazonia BR/UK Workshops Grants, voltado para pesquisadores do Reino Unido e do Brasil. O objetivo da chamada é financiar workshops científicos para apoiar a realização de novas pesquisas, projetos e colaborações entre pesquisadores brasileiros e britânicos em temas relacionados à Amazônia.

A Iniciativa Amazônia+10 é liderada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisas (Confap) e pelo Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti), e conta também com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O programa já destinou quase R$100 milhões em recursos para projetos científicos na região, articulando grupos de pesquisa que combinam pesquisadores da Amazônia Legal e de outros Estados brasileiros.

No caso do Amazonia BR/UK Workshops Grants, também existe a mesma premissa de estabelecer novos vínculos, ao incentivar a reunião de pesquisadores em início de carreira de ambos os países.

As propostas devem incluir um Proponente Principal no Reino Unido e um Proponente Principal no Brasil – este, obrigatoriamente, vinculado a uma instituição de pesquisa localizada na Amazônia Legal. Cada projeto pode atingir até £53,2 mil, com um fundo total de £320 mil disponível para esta chamada – em torno de R$330 mil e R$2 milhões, respectivamente. O prazo de envio é 12h, horário do Reino Unido, em 7 de janeiro de 2024.

Sobre os workshops

A duração mínima de um workshop é de três dias e eles devem ser realizados em qualquer um dos nove estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), entre 15 de março e 31 de julho de 2024.

Cada workshop científico será coordenado pelos dois Proponentes Principais e deverá expandir o conhecimento sobre sociobiodiversidade e biodiversidade amazônica em qualquer disciplina ou área multidisciplinar (incluindo as ciências naturais, ciências sociais, artes e humanidades).

Os Proponentes Principais podem identificar até quatro Pesquisadores Líderes adicionais, dois de cada país – no caso brasileiro, os pesquisadores podem ser de qualquer estado que integre a Iniciativa Amazônia+10 –, para se envolverem no workshop e atuarem como mentores. É importante lembrar que o British Council incentiva a participação de pesquisadoras líderes mulheres e/ou daqueles pertencentes a grupos minoritários.

Os demais participantes do workshop devem ser pesquisadores em estágio inicial de carreira (ECR, na sigla em inglês). O número máximo de pessoas no evento é 40, incluindo Proponentes Principais, mentores e pesquisadores em início de carreira.

Para esta chamada, foi definido como “ECR” alguém que concluiu ou está prestes a concluir o doutorado, potencialmente aguardando defesa oral final, que deve ser aprovada antes de receber o financiamento. Se um pesquisador não possui um doutorado, mas tem experiência de pesquisa equivalente a um doutorado e trabalha em uma área onde um doutorado não é um pré-requisito para atividade de pesquisa estabelecida, ele ainda pode ser considerado elegível. Participantes de organizações com fins lucrativos não podem receber financiamento.

Saiba mais detalhes e outras informações no site do British Council: https://www.britishcouncil.org.br/atividades/educacao/ispf/amazonia

Sobre o British Council

O British Council é a organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais. Apoiamos a paz e a prosperidade construindo conexões, entendimento e confiança entre as pessoas no Reino Unido e em países do mundo todo. Fazemos isso por meio de nosso trabalho em Artes e Cultura, Educação e Língua Inglesa. Trabalhamos com pessoas em mais de 200 países e territórios e estamos presentes em mais de 100 países. No ano fiscal de 2022-23 atingimos 600 milhões de pessoas.

FONTE: INICIATIVA AMAZÔNIA+10

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Iniciativa Amazônia+10 e CNPq anunciam nova chamada para apoiar expedições científicas na região

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  • Última modificação do post:2 de outubro de 2023
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As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) de 19 Estados brasileiros e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) disponibilizarão R$ 59,2 milhões para financiar expedições científicas multidisciplinares na região da Amazônia por um período de até 36 meses. A chamada de propostas, anunciada no último dia (28/09), será a segunda da Iniciativa Amazônia+10, liderada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisas (Confap) e pelo Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti), e que conta também com a parceria do CNPq.

Neste edital, as expedições científicas devem ter foco na ampliação do conhecimento acerca da sociobiodiversidade e biodiversidade amazônica, prevendo a coleta de dados, de espécimes biológicos e minerais, de peças integrantes da cultura nativa e popular (presente e passada), sempre se atendo a um ou mais dos eixos prioritários descritos na chamada a ser lançada nos próximos dias.

O presidente do CNPq, Ricardo Galvão, ressalta que a preservação da Floresta Amazônica e o desenvolvimento de sua economia de uma forma sustentável, não predatória, depende fortemente do conhecimento científico da região. “O Programa Iniciativa Amazônia+10 visa viabilizar recursos para projetos científicos na região, articulando grupos de pesquisa que combinam pesquisadores locais e de outros Estados. O CNPq orgulha-se em participar dessa iniciativa, que certamente trará grandes benefícios científicos e tecnológicos para a região”, finalizou o presidente.

“A FAPESP participou ativamente da articulação da Iniciativa Amazônia+10 que, atualmente, conta com a adesão de FAPs de 25 Estados brasileiros. Na primeira chamada, pesquisadores paulistas se associaram aos de outras FAPs para o desenvolvimento de boa parte dos projetos que, atualmente, já estão em curso na região. A segunda chamada contribuirá para ampliar ainda mais a pesquisa em cooperação na busca de solução para uma região que é patrimônio do Brasil e de todo o planeta”, afirmou Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP.

Encontro em Santarém

O anúncio da segunda chamada da Iniciativa Amazônia+10 ocorreu no primeiro dia do Fórum Nacional Consecti & Confap, em Santarém . “É uma ação inédita de conjunção de 25 FAPs para um único programa. Isso é algo que demonstra a importância do que está se tentando resolver, das soluções que estão se tentando criar. O Consecti tem a intenção de participar de maneira mais ativa e mais presente de todas as tomadas de decisão, especialmente aquelas que apontem para a busca de soluções inovadoras, para busca de construção de saídas que realmente transformem a região, que gerem resultados que causem impactos positivos socioeconômicos”, disse Silvio Bulhões, presidente do Consecti.

Dalila Andrade Oliveira, da Diretoria de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação (DCOI), do CNPq, complementou: “Desta vez estamos buscando uma participação maior na Iniciativa Amazônia+10. Temos construído essa chamada junto com as FAPs, Confap e Consecti. E com ela queremos manifestar a sensibilidade do CNPq para essa agenda tão importante que hoje inclui a questão amazônica.”

Embora a Amazônia seja uma das maiores e mais intactas florestas do mundo, ela é também uma das menos conhecidas em termos biológicos. Seu tamanho imenso, sua diversidade e seus acessos limitados fazem com que a tarefa de documentar sua biodiversidade seja extremamente desafiadora.

Segundo artigo publicado em julho na revista Current Biology, pelo projeto Synergize, 40% das áreas da Amazônia estão sendo negligenciadas por pesquisas em ecologia. E um dos motivos dessa distribuição desigual é justamente o alto custo para realizar estudos na região. Por isso, foi estabelecido que o valor mínimo de cada proposta contemplada nesta chamada será de R$ 400 mil (leia mais em: agencia.fapesp.br/41942).

Além da questão espacial, também existem vieses taxonômicos nas pesquisas realizadas até o momento. A maioria dos dados disponíveis é para plantas ou aves. Grupos como borboletas, por exemplo, têm muito menos informações à disposição e grupos enormemente diversos, como fungos e bactérias, são praticamente desconhecidos. A intenção é que a chamada ajude a superar esses gaps. Além disso, o material coletado será catalogado e tombado em instituições amazônicas, como forma de preservação desse patrimônio.

Os projetos submetidos à avaliação devem contar com pesquisadores responsáveis de pelo menos dois dos 19 Estados cujas FAPs aderiram à chamada, sendo que um deles deve obrigatoriamente estar vinculado a instituições com sede nos Estados da Amazônia Legal. O edital também prevê ainda a inclusão na equipe de pesquisa de pelo menos um integrante PIQCT (Povos indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais), detentor do conhecimento tradicional relacionado ao território que será estudado.

“Nós demos um passo importante com essa iniciativa. Muitas vezes, a Amazônia Legal recebia pesquisadores de outros Estados, de outros países e, muitas vezes, os próprios pesquisadores da região não participavam dos projetos – ou atuavam apenas como coadjuvantes. E houve um avanço nesse sentido com o primeiro edital e agora neste. Isso significa um trabalho de parceria, de pesquisa colaborativa, que leva em consideração o que os amazônidas pensam e o que têm”, disse Márcia Perales, diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).

Segundo Allan Kardec, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Mato Grosso, a construção conjunta das ações da iniciativa faz toda a diferença no resultado final. “Nós tivemos a oportunidade de acompanhar a preparação dessa chamada, de fazer o debate, de colocar a nossa opinião e trazer nossa equipe técnica para entender o edital. Pudemos dar o nosso olhar e colocar a semente do regionalismo. Estamos muito felizes com a proposta.”

“Este projeto nasceu como fruto de uma discussão ampla, de uma iniciativa de muitas mãos e responde um pouco sobre a importância do protagonismo da região, de atender às necessidades da região e enxergar as particularidades locais”, disse Marcel do Nascimento Botelho, diretor-presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA).

Dos R$ 59.250.000 previstos nesta chamada, R$ 30 milhões serão alocados pelo CNPq exclusivamente para pesquisadores com vínculo formal com alguma instituição localizada em um dos Estados da Amazônia Legal (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso).

“A participação igualitária do CNPq vai cumprir algo que desejamos desde o começo do desenho desta iniciativa: que todo recurso de terceiros que fosse mobilizado fosse aplicado na região Norte do país. O papel que o CNPq está cumprindo nesta chamada, com um aporte de um para um em relação ao que as FAPs da Amazônia Legal estão aportando, é excepcional, porque vai permitir financiar na região um volume expressivo de bolsistas e pesquisadores”, disse Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP.

Instituições nacionais e internacionais podem se somar à Chamada de Expedições Científicas até o dia 30/10. Em breve, a chamada será disponibilizada com todos os detalhes e prazos para submissão de propostas.

Sobre a Iniciativa Amazônia+10

A Iniciativa Amazônia+10 apoia projetos de pesquisa em colaboração voltados à conservação da biodiversidade e adaptação às mudanças climáticas, à proteção de populações e comunidades tradicionais, aos desafios urbanos e à bioeconomia como política de desenvolvimento econômico na região. Na primeira chamada de propostas, lançada em junho de 2022, foram selecionados 39 projetos de pesquisa na região.

Os estudos apoiados no âmbito da iniciativa devem avançar o conhecimento científico sobre a Amazônia e, conjuntamente com atores relevantes para as formulações de políticas públicas, atrair investimentos públicos e privados de forma a promover o bem-estar das populações da região de forma consistente e a longo prazo.

Saiba mais sobre a Inciativa Amazônia+10 em:  https://www.amazoniamaisdez.org.br/

Fonte: Assessoria de Comunicação da Inciativa Amazônia+10

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FAPEPI marca presença no Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP em Santarém no Pará

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  • Última modificação do post:29 de setembro de 2023
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A cidade de Santarém no Pará está sendo o palco dos debates sobre ciência, tecnologia e inovação durante o Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP, que acontece entre os dias 27 e 30 de setembro. Com o tema “Desafios da Amazônia”, o evento reúne presidentes e representantes das 27 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), Secretários Estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação, além de representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e de entidades e agências federais e internacionais de fomento à CT&I, promovendo um espaço crucial para o debate das questões científicas e tecnológicas do Brasil e, especialmente, da região Amazônica.

O Fórum, que já se consolidou como um dos principais encontros do setor no país, está sendo organizado pelo Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (CONSECTI) e pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica do Pará (SECTET) e a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

Nesse cenário, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) se destaca como uma das instituições representantes das FAPs no evento. Com um compromisso sólido de fomentar a pesquisa científica e a inovação no território piauiense, a FAPEPI levou para o Fórum sua experiência na promoção de projetos e iniciativas que podem contribuir para o desenvolvimento da região Nordeste, em especial, para a Amazônia Legal.

A presença da FAPEPI no Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP evidencia a importância do trabalho conjunto das FAPs na busca por soluções para os desafios únicos enfrentados pela Amazônia. Com uma vasta gama de biomas, uma rica biodiversidade e questões socioambientais complexas, a região Amazônica demanda uma abordagem interdisciplinar e cooperação entre estados e instituições de pesquisa.

O presidente da FAPEPI, professor João Xavier, destacou a importância da Fundação marcar presença no evento: “estamos honrados em fazer parte do Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP e contribuir para os debates sobre os desafios da Amazônia. A Amazônia é um patrimônio natural e cultural de incalculável valor para o Brasil e o mundo, e é nosso dever investir em pesquisas que contribuam para sua preservação e desenvolvimento sustentável. A FAPEPI tem se dedicado a apoiar projetos inovadores e a promover a cooperação entre estados, e esta é uma oportunidade ímpar de compartilhar nossas experiências e aprender com outras regiões do país.”

O Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP é uma oportunidade única para que as FAPs, como a FAPEPI, colaborem ativamente na formulação de políticas e na construção de um futuro mais promissor para a região Amazônica. Com a presença marcante de representantes de todo o Brasil, o evento se consolida como um espaço privilegiado para a troca de conhecimento e a criação de parcerias estratégicas que impulsionarão a pesquisa e a inovação na Amazônia e em todo o país.

Clique aqui para acessar a programação do evento.

FONTE: CONFAP com adaptações.

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Presidente e diretor financeiro da FAPEPI participam de Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP em São Luís (MA)

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  • Última modificação do post:19 de junho de 2023
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Acontece entre os dias 14 e 16 de junho o Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP na cidade de São Luís (MA), o intuito é promover a cooperação internacional e o debate de temas prioritários da política científica e tecnológica no Brasil.

 O evento reúne presidentes das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) de todo o país, secretários estaduais de Ciência & Tecnologia, representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), de agências federais e internacionais de fomento à CT&I e de embaixadas.

Da esquerda para direita, Ernaldo Vale diretor administrativo financeiro e professor, João Xavier presidente da FAPEPI.

Na oportunidade, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), marca presença representada pelo presidente, professor João Xavier e pelo diretor administrativo financeiro, Ernaldo Vale.

O Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP 2023 em São Luís (MA), simboliza um marco para a comunidade científica e representa uma importante oportunidade para impulsionar o desenvolvimento nacional por meio do avanço da Ciência e Tecnologia com a troca de conhecimentos e a criação de parcerias estratégicas.

A expectativa é que o Brasil esteja cada vez mais preparado para enfrentar os desafios do século XXI e promover um futuro próspero e sustentável.

FONTE: CONFAP com adaptações.

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FAPEPI e CAPES investem mais de 8 milhões em projetos do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) no Piauí

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  • Última modificação do post:19 de maio de 2023
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Com o objetivo de impulsionar e fortalecer a pós-graduação no Brasil, como também ampliar a formação de pessoal qualificado em temas prioritários para os estados. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), mais 18 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) e quatro instituições de ensino superior (IES), assinaram importantes acordos na última terça-feira (16), para dar início aos projetos do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados III.

Atuação conjunta entre CAPES, FAPs e IES representam um marco para o progresso da pós-graduação no Brasil. (Foto: Naiara Demarco – CGCOM/CAPES)

O evento ocorrido na sede da CAPES reforça a importância do apoio e investimento no ensino superior e na pesquisa científica como pilares fundamentais para o desenvolvimento do país.

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (FAPEPI), esteve em Brasília marcando presença, representada pelo presidente, João Xavier. Para o professor, o programa é de extrema relevância para a pós-graduação no país e a presença da FAPEPI neste momento importante, reflete o compromisso com o fortalecimento da educação e pesquisa no estado do Piauí.

Presidente da FAPEPI, professor João Xavier ao lado da presidente da CAPES, Mercedes Bustamante.

Os acordos assinados esta semana permitem a execução de 77  projetos selecionados pelo Edital nº 38/2022, do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados III. O investimento federal será de R$184,4 milhões, com a concessão de 1.994 bolsas. São 955 auxílios para mestrado, 827 para doutorado e 212 de pós-doutorado para cobrir os 60 meses de vigência dos trabalhos de formação de pessoal qualificado para áreas consideradas estratégicas pelos estados. O início deve ocorrer ainda este mês e o final está previsto para abril de 2028.

No Piauí, devem ser ofertadas ao todo 63 bolsas das quais 18 contemplam o Mestrado, 36 o Doutorado e 9 o Pós-doutorado. Neste convênio o investimento da CAPES será de 6.825.600,00 enquanto a FAPEPI vai custear R$ 2.047.680,00, totalizando um investimento de 8.873.280,00 reais.

A atuação conjunta entre CAPES, FAPs e Instituições de Ensino Superior do país representam um marco importante para o progresso da pós-graduação no Brasil, ao permitir o estabelecimento de parcerias estratégicas que visam aprimorar a formação de recursos humanos e estimular a pesquisa de alto nível em diversas áreas do conhecimento.

Fonte: CONFAP com adaptações.

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Presidente da FAPEPI marca presença em anúncio histórico de investimentos em CT&I em Alagoas

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Presidente João Xavier junto com presidentes das FAPs do nordeste

Nesta quinta-feira (13), a cidade de Maceió foi palco de um evento histórico para a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Brasil. O Governador de Alagoas, Pedro Dantas, anunciou mais de 30 milhões de reais em editais de CT&I para 2023 e 200 milhões para os próximos quatro anos, atraindo a atenção do CONFAP e dos presidentes de várias FAPs para conhecerem e prestigiarem essa ação que honra a Ciência.

Entre os presentes, destacou-se a presença do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), Professor João Xavier. Acompanhado da equipe técnica da FAPERN, o evento contou com a participação do Diretor-Presidente da FAPEAL, Fábio Guedes Gomes, que enfatizou a importância dos investimentos para o desenvolvimento da CT&I no estado.

Os editais de CT&I são cruciais para aprimorar a pesquisa e o desenvolvimento em diversas áreas, como saúde, meio ambiente, energia, tecnologia da informação e agronegócio, e o investimento em Alagoas é uma iniciativa que merece ser reconhecida e valorizada pela comunidade científica e pela sociedade em geral.

A presença do presidente da FAPEPI, Professor João Xavier, no evento reforça a união entre os estados para promover a pesquisa e a inovação em todo o país. Investir em CT&I é fundamental para o progresso do país, e o anúncio dos editais em Alagoas mostra o compromisso do estado com o desenvolvimento científico e tecnológico.

O evento foi uma inspiração para continuar lutando pela CT&I, em um momento em que o negacionismo ameaça a importância dessas áreas. A presença do presidente da FAPEPI no evento demonstra a importância da união entre as FAPs para o progresso da Ciência e da Tecnologia no Brasil.

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Prorrogado o prazo da chamada ERC-CONFAP-CNPq-2022 até janeiro de 2023

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  • Última modificação do post:13 de janeiro de 2023
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O Conselho Nacional de Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), prorroga o prazo para submissão de propostas da chamada ERC-CONFAP-CNPq 2022. O prazo inicial para as submissões de propostas era até esta quinta-feira (15) foi alterado para o dia 12 de janeiro de 2022.

A chamada é lançada no âmbito do Acordo de Implementação (Implementing Arrangement) assinado entre a Comissão Europeia e o CONFAP, em outubro de 2016, e inclui o CNPq por meio do Arranjo Administrativo (Administrative Arrangement) assinado entre as instituições, em novembro de 2021.

Pesquisadores do Brasil com título de doutorado e ativos poderão participar de projetos multidisciplinares na fronteira do conhecimento, fomentados pelo Conselho Europeu de Pesquisa, em países que fazem parte da União Europeia ou associados.

Modalidades de apoio

As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) participantes da chamada, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), ou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) irão cobrir as despesas de viagem dos pesquisadores;

Os projetos fomentados pelo ERC poderão cobrir outros custos, como diárias e/ou outros custos diretamente ligados à implementação do projeto coordenado pelo ERC Grantee (Coordenador do projeto financiado pelo ERC).

As propostas aprovadas poderão ser realizadas em um período contínuo ou dividido em visitas curtas. Os pesquisadores continuarão a receber seus salários e/ou bolsas de acordo com os termos e condições de suas instituições no Brasil.

Para saber mais acesse o edital da chamada.

Para mais informações acesse a página do CONFAP.

Continue lendoProrrogado o prazo da chamada ERC-CONFAP-CNPq-2022 até janeiro de 2023