Na última terça-feira (07), o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier da Cruz Neto, reuniu-se com o geólogo Professor Érico Rodrigues Gomes. Com o intuito de estreitar laços e firmar uma proximidade com essa área rica em conhecimento, a reunião objetivou promover uma parceria da FAPEPI com o Instituto Federal do Piauí (IFPI), mais precisamente no campo da Geologia, pois segundo o professor Érico, o campo profissional geológico é muito importante, rico e diverso. Contudo, mesmo com certa evolução no mercado local, ainda enfrenta dificuldades de se atuar no Piauí pela carência de uma maior capacitação e aproveitamento dos recursos dentro do Estado. 

Érico iniciou seu curso na Universidade de Fortaleza (UNIFOR), logo após conclui na Universidade Federal do Pará (UFPA), também atuou no Rio como Gemológo profissional, área na qual estuda as gemas mais conhecidas como “pedras preciosas”. 

No Piauí, Gomes trabalhou em Pedro II com a exploração de opalas, em Teresina prestou serviço por anos para um setor de mineração. Atualmente é professor Instituto Federal do Piauí onde leciona nos cursos de Gestão ambiental, biologia, paleontologia, nos programas de mestrado em engenharia de materiais e no Programa de Mestrado Profissional em Análise e Planejamento Espacial – MAPEPROF nas áreas de meio ambiente e geoprocessamento. 

“Toda a indústria e a tecnologia precisam dos insumos minerais, então não conseguimos viver sem eles, a não ser que queira viver de uma forma mais restrita, mais simples no interior, tudo bem, não desmerecendo, é uma opção”, disse.  

O conhecimento geológico é básico, possibilita a descoberta e fornecimento de insumos para a sustentabilidade de cadeias produtivas que possibilitam a compreensão do meio em que vivemos. Érico afirma que o Piauí possui um grande potencial, porém não há mão de obra com a devida qualificação em vários campos da mineração. 

“O mundo da década de 1970 aos anos 2000 se tornou urbano, e dos anos 2000 aos dias atuais se tornou tecnológico, e não vamos regredir, embora que seja a opção de algumas pessoas. É preciso fazer a coisa direito, pois se existe tecnologia, existe conhecimento, e onde não existe tecnologia nem conhecimento, mas tendo a boa vontade, têm as pesquisas, e por esse motivo estamos firmando nossa parceria do Instituto de Federal do Piauí com a FAPEPI, para desenvolver novos, produtos, novas tecnologias e aproveitar a cadeia produtiva da mineração aqui do nosso Estado, já que temos grande potencial mineral”, concluiu Érico. 

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  • Última modificação do post:17 de fevereiro de 2023