O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), Antonio Cardoso do Amaral, recebeu, na manhã desta terça-feira (18-6), a visita de cortesia de representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Piauí. A gerente do escritório técnico da Fiocruz Piauí, Jacenir Mallet, veio acompanhada dos técnicos Elaine Nascimento e Régis Gomes, da Fiocruz Ceará. Na ocasião, Jacenir Mallet manifestou a intenção de oficializar parcerias com a Fapepi, bem como o Estado do Piauí, através de seus vários órgãos.

Participaram ainda, pela Fapepi, Eliana Abreu, gerente técnica-científica, e Lívio César Nunes, representante da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). A nova gestão do órgão, portanto, recebeu as felicitações da equipe da Fiocruz Piauí, que se disponibilizou para trabalhar em conjunto, em favor da ciência piauiense, no sentido de pensar políticas públicas de saúde no Piauí. “A Fiocruz nacional tem interesse em participar das ações do estado cada vez mais”, declarou a gerente da Fiocruz Piauí. “A gente está aqui para contribuir”, completou Jacenir Mallet.

“É importante que a Fapepi alinhe os trabalhos com a Fiocruz para que haja uma garantia de mais pesquisas voltadas para a geração de políticas públicas para a saúde do Piauí’, declarou Antonio Cardoso do Amaral. A ocasião foi marcada pela apresentação de um relatório informal sobre o trabalho já realizado pela Fiocruz no estado, o que inclui cinco programas de pós-graduação e um doutorado institucional com 28 alunos piauienses, além de outras parcerias com instituições como a Ufpi, etc.

Academia pela academia

Os representantes da Fiocruz Piauí falaram sobre seus projetos de popularização da ciência no Piauí, e suas metas de fazer pesquisas com aplicabilidade concreta na sociedade. “A nossa academia não é a academia pela academia”, disse a gerente da Fiocruz Piauí, ressaltando as parcerias firmadas com universidades, instituições de pesquisa, rede assistencial e gestores do sistema de saúde. Todas ações estimuladas pela presença de um panorama epidemiológico singular, onde se superpõem doenças, como a leishmaniose visceral e as parasitoses intestinais.

Outro foco de atuação da Fiocruz Piauí é combater enfermidades como a doença de Chagas, a Aids e a dengue. De acordo com Jacenir Mallet, o estado tem enfrentado problemas ainda como as arboviroses emergentes representadas pela zika, pela microcefalia e pela chikungunya. Elas coexistem num cenário desafiador para a pesquisa e as intervenções de saúde pública, numa região que de transição entre diferentes biomas brasileiros, que é o Piauí.

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  • Última modificação do post:3 de julho de 2019