Pesquisa do IFPI apresenta candidatos a fármacos para Covid-19

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Uma equipe de pesquisadores do Instituto Federal do Piauí publicou o artigo Interaction of drugs candidates with various SARS-CoV-2 receptors: an in silico study to combat COVID-19 no periódico internacional ChemRxiv. 

O artigo é resultado de pesquisa desenvolvida no Laboratório de Pesquisa de Sistema de Informação (LaPeSI) do campus Teresina Central, utilizando ferramentas de Bioinformática Estrutural, para confirmação de eficácia de medicamentos no tratamento da COVID-19.

Os resultados da pesquisa mostraram que a Metaquina, substância antimalárica, e o Saquinavir, antiretroviral anti-HIV, apresentaram interação com todos os receptores estudados do SARS-CoV-2, indicando-os como potenciais candidatos a fármacos multi-alvo para COVID-19. 

Participaram do artigo, o professor do campus Teresina Central, Ricardo Ramos, os alunos do Curso de Análise e Desenvolvimento (ADS) Fábio Júnior e Wildrimak Pereira, o técnico-administrativo do referido campus, Rômulo Barros e a estudante de Mestrado em Química da Universidade Estadual do Piauí, Neiva Oliveira. 

Confira a pesquisa na íntegra clicando aqui

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Fapepi lança edital específico para apoio a projetos sobre Coronavírus

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O Governo do Estado do Piauí, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí – FAPEPI, publicou nesta quinta-feira (16) a chamada pública do Projeto Emergencial Contra a Pandemia da Covid-19.

O edital visa contribuir para a rápida implementação de soluções de monitoramento, análise e recomendações (preferencialmente, que estejam em andamento) frente à pandemia do Covid-19, que têm acometido a sociedade piauiense.

A proposta é apoiar projetos realizados em concomitância ao alastramento da pandemia, adotando metodologias a fim de monitorar, avaliar, mapear e elaborar análise crítica, considerando as desigualdades quanto à prevenção, propagação, adoecimento e consequências econômicas e sociais do Estado do Piauí.

A chamada lista ainda linhas de interesse. Identificadas a conveniência e a oportunidade, e havendo disponibilidade de recursos adicionais, em qualquer fase, a FAPEPI poderá decidir por suplementar os projetos contratados e/ou aprovar novos projetos, seguindo ordem de classificação.

Dada a emergência, o cronograma acontece inteiramente no mês de abril, com a divulgação do resultado final proposto para o dia 29 deste mês.

Confira o edital completo clicando aqui. 

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CAPES investe R$200 milhões em pesquisas sobre epidemias

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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) lançou nesta quinta-feira, 2, o Programa de Combate às Epidemias. A ação vai destinar R$ 200 milhões pelos próximos quatro anos para projetos que lidam direta ou indiretamente com trabalhos envolvendo o estudo da COVID-19. Serão concedidas 2.600 bolsas de estudo, além do quantitativo já previsto pelo modelo de concessão de bolsas, e recursos de custeio e de capital de até R$ 345 mil, por projeto, para até 30 pesquisas selecionadas.

O Combate às Epidemias oferece apoio a projetos de pesquisas e formação de recursos humanos qualificados, direcionados ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus e temas relacionados às endemias e epidemias típicas no país. Para Benedito Aguiar, presidente da CAPES, o potencial das universidades brasileiras precisa ser aproveitado e valorizado: Neste momento de grande apreensão na sociedade brasileira, a CAPES intensifica o seu apoio aos programas de pós-graduação”.

Principais responsáveis pela pesquisa científica e tecnológica no país, os programas de pós-graduação agora contam “com um programa estratégico emergencial que poderá contribuir de forma imediata à mitigação dos problemas ocasionados pela atual pandemia e contribuir para prevenção e combate de endemias e epidemias que assolam o país há anos, afirmou Aguiar.

Com isso a CAPES pretende incentivar pesquisas focadas no desenvolvimento de estudos inovadores de prevenção, diagnóstico e estratégias terapêuticas, além de um melhor entendimento de doenças infecciosas, agentes e vetores. Os demais objetivos do programa são voltados ao desenvolvimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para profissionais de saúde e de tecnologias e mecanismos para monitoramento, mapeamento e controle de surtos, endemias, epidemias e pandemias.

O Programa de Combate às Epidemias, cujo investimento previsto para este ano é de R$30,8 milhões, está estruturado em três ações emergenciais. Na primeira delas, já iniciada, serão concedidas 900 bolsas de mestrado e doutorado para os programas com nota 5, 6 e 7 da área de saúde, dentro da grande área do conhecimento dos Colégios da Vida. As bolsas serão concedidas por 36 meses que podem ser prorrogados por mais 12. Em 2020, o investimento será de R$ 14,5 milhões.

Na segunda ação, a CAPES lançará um edital para selecionar até 30 projetos nas áreas abrangidas pelo Programa, que são: epidemiologia, infectologia, microbiologia, imunologia, bioengenharia e bioinformática. Aqui serão concedidas 900 bolsas de doutorado e pós-doutorado destinadas à execução dos projetos de pesquisa selecionados. Cada projeto receberá 30 bolsas – 18 de pós-doutorado, com duração de 12 meses, e 12 de doutorado, com 36 meses de duração – renováveis por um ano. As iniciativas receberão R$ 345 mil de verba de custeio, sendo R$ 95 mil para a aquisição de bens. Em 2020, o investimento será de R$ 16,3 milhões.

A terceira ação, última etapa do Programa de Combate às Epidemias, terá início nos próximos meses e vai conceder mais 800 bolsas de pesquisa para cursos das áreas de Exatas e Saúde, ambas fundamentais no desenvolvimento conjunto de insumos para enfrentar crises como a atual.

Recursos

Os recursos alocados este ano no Programa de Combate às Epidemias seriam destinados a outros editais da CAPES, suspensos devido à pandemia. Do Programa Brafitec, cooperação internacional com a França para alunos de graduação, serão aplicados R$ 18,5 milhões. Outros R$ 6,6 milhões vieram do Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE) e pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado no País (PNPD) foram aportados R$ 3 milhões.

A propósito do PNPD, o Programa está sendo reformulado para atuar em programas estratégicos de ações induzidas, como o CAPES Entre Mares e o Combate às Epidemias.

O Programa Combate às Epidemias se soma aos esforços do governo federal na contenção da disseminação do vírus pelo país. Com o investimento atual será possível preparar a comunidade científica para trabalhar em soluções para situações-limite.

Confira o edital nº 09/2020.

 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) lançou nesta quinta-feira, 2, o Programa de Combate às Epidemias. A ação vai destinar R$ 200 milhões pelos próximos quatro anos para projetos que lidam direta ou indiretamente com trabalhos envolvendo o estudo da COVID-19. Serão concedidas 2.600 bolsas de estudo, além do quantitativo já previsto pelo modelo de concessão de bolsas, e recursos de custeio e de capital de até R$ 345 mil, por projeto, para até 30 pesquisas selecionadas. O Combate às Epidemias oferece apoio a projetos de pesquisas e formação de recursos humanos qualificados, direcionados ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus e temas relacionados às endemias e epidemias típicas no país. Para Benedito Aguiar, presidente da CAPES, o potencial das universidades brasileiras precisa ser aproveitado e valorizado: Neste momento de grande apreensão na sociedade brasileira, a CAPES intensifica o seu apoio aos programas de pós-graduação”. Principais responsáveis pela pesquisa científica e tecnológica no país, os programas de pós-graduação agora contam “com um programa estratégico emergencial que poderá contribuir de forma imediata à mitigação dos problemas ocasionados pela atual pandemia e contribuir para prevenção e combate de endemias e epidemias que assolam o país há anos, afirmou Aguiar. IMG 20200312 145025 2 Com isso a CAPES pretende incentivar pesquisas focadas no desenvolvimento de estudos inovadores de prevenção, diagnóstico e estratégias terapêuticas, além de um melhor entendimento de doenças infecciosas, agentes e vetores. Os demais objetivos do programa são voltados ao desenvolvimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para profissionais de saúde e de tecnologias e mecanismos para monitoramento, mapeamento e controle de surtos, endemias, epidemias e pandemias. O Programa de Combate às Epidemias, cujo investimento previsto para este ano é de R$30,8 milhões, está estruturado em três ações emergenciais. Na primeira delas, já iniciada, serão concedidas 900 bolsas de mestrado e doutorado para os programas com nota 5, 6 e 7 da área de saúde, dentro da grande área do conhecimento dos Colégios da Vida. As bolsas serão concedidas por 36 meses que podem ser prorrogados por mais 12. Em 2020, o investimento será de R$ 14,5 milhões. Na segunda ação, a CAPES lançará um edital para selecionar até 30 projetos nas áreas abrangidas pelo Programa, que são: epidemiologia, infectologia, microbiologia, imunologia, bioengenharia e bioinformática. Aqui serão concedidas 900 bolsas de doutorado e pós-doutorado destinadas à execução dos projetos de pesquisa selecionados. Cada projeto receberá 30 bolsas – 18 de pós-doutorado, com duração de 12 meses, e 12 de doutorado, com 36 meses de duração – renováveis por um ano. As iniciativas receberão R$ 345 mil de verba de custeio, sendo R$ 95 mil para a aquisição de bens. Em 2020, o investimento será de R$ 16,3 milhões. A terceira ação, última etapa do Programa de Combate às Epidemias, terá início nos próximos meses e vai conceder mais 800 bolsas de pesquisa para cursos das áreas de Exatas e Saúde, ambas fundamentais no desenvolvimento conjunto de insumos para enfrentar crises como a atual. Recursos Os recursos alocados este ano no Programa de Combate às Epidemias seriam destinados a outros editais da CAPES, suspensos devido à pandemia. Do Programa Brafitec, cooperação internacional com a França para alunos de graduação, serão aplicados R$ 18,5 milhões. Outros R$ 6,6 milhões vieram do Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE) e pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado no País (PNPD) foram aportados R$ 3 milhões. A propósito do PNPD, o Programa está sendo reformulado para atuar em programas estratégicos de ações induzidas, como o CAPES Entre Mares e o Combate às Epidemias. O Programa Combate às Epidemias se soma aos esforços do governo federal na contenção da disseminação do vírus pelo país. Com o investimento atual será possível preparar a comunidade científica para trabalhar em soluções para situações-limite. Confira o edital nº 09/2020.

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MCTIC, CNPq e MS lançam Chamada Pública de enfrentamento da COVID-19

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  • Última modificação do post:6 de abril de 2020
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Está aberta a Chamada de apoio a pesquisas que visam ao enfrentamento da COVID-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves.  A iniciativa é uma parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Saúde (MS), por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (Decit/SCTIE). Ao todo, serão destinados R$ 50 milhões.

As propostas apresentadas devem seguir um dos temas definidos pela chamada. Os projetos apoiados pelo MCTIC poderão ser integrados à Rede Vírus MCTIC. Os temas são: Tratamento, Vacinas, Diagnóstico, Patogênese e História Natural da Doença, Carga de Doença, Atenção à Saúde e Prevenção e Controle. 

Nas linhas 1, 2, 3 e 4, serão apoiados projetos com valor máximo de R$ 2 milhões. Quando envolver ensaios clínicos, o valor máximo será de R$ 8 milhões, incluindo recursos de Custeio, Capital e Bolsas. Para as demais linhas de pesquisa, o valor máximo das propostas será de R$ 2,5 milhões, incluindo recursos de Custeio, Capital e Bolsas.

Serão priorizados projetos desenvolvidos em rede ou multicêntricos, que poderão ter valores superiores aos já mencionados, a partir de avaliação de mérito científico e relevância sócio sanitária. Além disso, poderão ser destinados até R$ 500 mil para a contratação de estudos secundários, como revisões sistemáticas e avaliações econômicas.

A submissão de propostas pode ser feita até o dia 27 de abril por meio da Plataforma Carlos Chagas.  O resultado final será divulgado em 15 de junho de 2020.

Confira mais informações clicando aqui. 

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Lançada edição 44 da Revista Sapiência

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Já está disponível a edição 44 da Revista Sapiência, publicação de divulgação científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). A publicação, publicada virtual e fisicamente, aborda nessa edição o lugar da mulher na ciência. 

Diversas matérias, artigos e tese compõem a publicação, que já está disponível no site da revista. Acesse www.revistasapiencia.com e confira a revista completa.

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Inscrições para o Centelha são prorrogadas até maio

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  • Última modificação do post:31 de março de 2020
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Estão prorrogadas as inscrições para o Programa Centelha até o dia 11 de maio, às 13:00h. Ficam prorrogados ainda demais itens do cronograma. A contratação dos projetos, embora com data alterada, ainda acontecerá em outubro de 2020. Confira o novo cronograma clicando aqui

Em caso de empate, será considerada a maior pontuação obtida nos critérios de Potencial Inovador, Equipe Empreendedora, Problema ou Oportunidade de Mercado e data mais antiga de submissão, nesta ordem, como critérios de desempate.

O Programa Centelha visa estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no Piauí. O programa irá oferecer capacitações, recursos financeiros e suporte para transformar ideias em negócios de sucesso.

A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), operada pela Fundação CERTI e, no Piauí, é executada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI).

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Fapepi participa do Newton Fund Impact Scheme

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  • Última modificação do post:24 de março de 2020
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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) participa, através do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), do programa Newton Fund Impact Scheme. Ele tem como objetivo apoiar projetos já realizados ou em andamento pelo Fundo Newton.

A chamada adicionará um valor tangível ao investimento já feito pelos financiadores parceiros e pelo Reino Unido. Os valores poderão ser solicitados por qualquer beneficiário do fundo (projetos entregues pelo Brisitish Council e também pelos outros parceiros que operam o fundo no Brasil). Os projetos devem demonstrar impactos adicionais em políticas públicas, pesquisa ou em inovação comercial. Dessa forma a chamada financiará projetos que tenham o objetivo de:

• Iniciar ou aumentar os impactos de política pública,  isso pode envolver a tradução de resultados de pesquisa / e em impactos de políticas, aumentar o envolvimento com os usuários, medidas para superar barreiras ao impacto ou estender o engajamento a novas comunidades de usuários

• Iniciar ou aumentar o engajamento com multiplicadores de impacto (por exemplo, empresas, start-ups, ONGs ou instituições do terceiro setor). Isso pode envolver a movimentação de pesquisas ao longo do canal de tradução ou estender os resultados para o setor comercial (incluindo prototipagem e testes clínicos, por exemplo).

As candidaturas podem basear-se na parceria original ou formar novas parcerias para permitir que os candidatos busquem rotas criativas ou mutuamente amplificadoras de impacto.

Acesse as informações adicionais aqui

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Fapepi limita atividades por conta do Corona Vírus

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  • Última modificação do post:19 de março de 2020
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Como precaução contra a disseminação do Covid-19, a Fapepi determinou em portaria a limitação de suas atividades. Os atendimentos externos passarão a ser realizados através do email fapepi@fapepi.pi.gov.br, nos próximos 15 dias.

Confira a portaria na íntegra através do link: http://abre.ai/fapepi-covid

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Relatório da Apex-Brasil detalha cenário de exportações no Piauí

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  • Última modificação do post:12 de março de 2020
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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) acaba de publicar uma pesquisa de mercado intitulada “Piauí: Perfil e Oportunidades de Exportações e Investimentos 2020”. O estudo apresenta um panorama geral da economia do Piauí e identifica o seu potencial exportador a partir de uma análise das suas exportações de bens e serviços e do perfil dos investimentos estrangeiros diretos no estado.

A Apex também foi responsável por lançar, no dia 30 de janeiro deste ano, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI), o Programa de Qualificação para a Exportação (Peiex), que tem por objetivo fomentar a exportação internacional de produtos locais, além da instalação do núcleo operacional da instituição em Teresina.

No período entre 2002-2017 o Piauí aumentou em 1,1 pontos percentuais de participação na economia do Nordeste, apenas atrás do Maranhão, com 1,2. Em 2002 o Piauí representava 3,7% e 2017 4,8% de participação. Os resultados, tanto em relação ao Piauí, quanto em relação ao Maranhão, podem ser atribuídos aos efeitos da expansão da produção e das exportações de soja nas áreas de cerrado desses estados, que fazem parte da fronteira de expansão da soja conhecida como MATOPIBA.

 

Exportações

Com a análise de dados econômicos desde 2002 até 2018, a pesquisa destaca que o Piauí se tornou o quinto principal estado exportador em âmbito regional e o décimo oitavo em nível nacional. As exportações piauienses totalizaram US$ 706,1 milhões em 2018, tendo um crescimento de 77,9% em relação a 2017. Esse desempenho fez com que o estado passasse a representar 3,8% das exportações da Região Nordeste, bem como que o crescimento médio anual, no período 2015-2018, ficasse em 20,6%.

No período 2008-2018, as exportações do Piauí apresentaram constantes oscilações entre variações positivas e negativas. A maior variação negativa ocorreu em 2016, quando a queda foi de 56,5% em relação ao ano anterior. O maior crescimento, por outro lado, aconteceu em 2008, quando o valor exportado foi de US$ 136,9 milhões e a taxa de crescimento em relação ao ano anterior de 141,7%.

Os países que mais contribuíram para o aumento das exportações piauienses foram China e Alemanha. Os dois países foram o destino de 85,2% das exportações estaduais em 2018.

A cidade de Uruçuí destaca-se como a maior exportadora do estado, sendo responsável por 34,3% das exportações em 2018. Os principais produtos exportados pelo município são: “Soja, mesmo triturada, Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja e Algodão, não cardado nem penteado.”

Baixa Grande do Ribeiro é o segundo principal município exportador com 18,7% de participação no mercado nas exportações estaduais de 2018. O município concentra suas exportações em “Soja, mesmo triturada.” Os municípios subsequentes são 3º Bom Jesus, 4º Corrente, 5º Parnaíba (predominantemente com soja, mesmo triturada).

A mesorregião mais relevante em termos de valor exportado é a Sudoeste Piauiense, que totalizou US$ 240,6 milhões em 2018, representando 83,1% do total das exportações do estado. A alta concentração da mesorregião do Sudoeste Piauiense se explica pelo fato de ser composta quase que inteiramente por área de cerrado, parte da região conhecida como MATOPIBA, na qual se encontra uma importante fronteira de expansão do cultivo de soja no Brasil.

Nas cinco primeiras colocações, estão: “soja mesmo triturada”, “farelo de soja”, “gorduras e óleos vegetais”, “mel natural” e “demais produtos têxteis”. No que concerne ao principal subsetor, ou seja, “soja mesmo triturada”, as exportações totalizaram US$ 598,0 milhões, o que representou 84,7% das exportações totais do estado em 2018. Esse subsetor apresentou crescimento médio anual de 27,7% no período 2015-2018 e variação de 92,5% entre os anos de 2017 e 2018, o que indica aceleração na tendência de crescimento dos valores comercializados do produto.

Como já mencionado, observou-se que em 2018 o país mais relevante para as exportações piauienses foi a China, que importou cerca de US$ 561,4 milhões do estado, resultado que representou 79,5% do total exportado pelo Piauí. Destaca-se ainda o crescimento das exportações para a Alemanha, no período 2015-2018, de 72,3% ao ano, o maior entre os dez principais destinos das exportações do Piauí. Essa taxa acelerou para mais de 200,0% no último ano. Também foi registrada elevação superior a 200,0% em relação às exportações estaduais para a França. As porcentagens de países importadores são: China (79,5%), Alemanha (5,7%), Estados Unidos (3,9%), Tailândia (2,7%) e Japão (2,7%), conforme dados de 2018.

O produto mais relevante é “soja, mesmo triturada, exceto para semeadura”, do qual o estado exportou para o país asiático cerca de US$ 553,0 milhões no ano de 2018. Esse produto representa 98,5% da pauta exportadora piauiense para a China, tendo obtido um crescimento médio anual de 39,7% no período 2015-2018, e uma variação anual de 153,0% no período 2017-2018. Nota-se, portanto, que a pauta de exportações do Piauí para a China apresenta alta concentração em apenas um produto. Além disso, as elevadas taxas de crescimento, com aceleração nos anos mais recentes, permitem inferir que essa conjuntura pode indicar uma tendência de acentuação desse processo. Pode-se observar ainda que “Ceras vegetais, mesmo refinadas ou coradas (exceto triglicerídeos)” foi o segundo principal produto exportado do Piauí para a China. Contudo, as exportações do produto registraram retração média anual de 7,1% no período 2015-2018 e, entre os anos de 2017 e 2018, houve variação negativa de 1,8%. O estado exportou cerca de US$ 7,1 milhões do produto para a China, o que representou 1,3% das exportações totais piauienses para o país asiático.

O principal produto exportado pelo Piauí para a Alemanha é “tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja”, tendo o estado exportado cerca de US$ 34,9 milhões para o país europeu em 2018, o que representa 87,1% dessa relação comercial. As exportações piauienses do produto iniciaram em 2017, com expressivo aumento em 2018, caracterizando uma variação superior a 200,0%.

Com base na metodologia empregada no estudo, destacam-se os cinco setores mais atrativos com potencial de exportação para o Piauí, considerando o conjunto dos critérios selecionados. Em primeiro lugar, está “fabricação de conservas de frutas, legumes e outros vegetais”, com parcela de 0,14% das exportações do Piauí, em 2018, seguido por “extração de pedra, areia e argila”, “fabricação de produtos químicos inorgânicos”, “aparelhamento de pedras e fabricação de outros produtos de minerais não metálicos” e “fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada”.

Em termos de crescimento na quantidade de empresas, “fabricação de produtos químicos inorgânicos” é o setor que desperta a atenção com 12,2% de crescimento anual, no intervalo 2012-2018, embora sua representatividade no Piauí ainda seja pouco relevante, com menos de 0,01% de participação. Esse setor também se destaca no que concerne à ampliação do número de empregos formais, pois registrou a maior taxa de crescimento anual (15,3%). Por fim, o setor que concentra a maior parcela na massa salarial estadual (0,15%) é “fabricação de bebidas não alcoólicas”.

 

Serviços

Ao considerar o comércio exterior de serviços – que engloba, entre outros, os serviços relacionados aos bens, transportes, viagens e outros – o Brasil assumiu, em 2018, o posto de 36º maior exportador de serviços do mundo, conforme dados da UNCTAD. Em termos regionais, o Brasil é o maior exportador de serviços da América Latina desde 2006.

A economia do Piauí é composta predominantemente pelo setor de serviços (78,5%), seguido por indústria (12,1%) e agropecuária (9,4%). O Produto Interno Bruto (PIB) do Piauí de R$ 45,4 bilhões, com base em dados de 2017, os últimos disponibilizados pelo IBGE. Já o PIB em termos per capita foi estimado em R$ 14,1 mil, conforme dados do mesmo ano. No ranking dos principais estados exportadores de serviços, o Piauí está em sétimo lugar, em nível regional, e em vigésimo primeiro lugar, nacionalmente.

No que concerne aos principais destinos dos serviços exportados pelo Brasil, os Estados Unidos são o principal comprador dos serviços brasileiros. Em 2018, o país importou aproximadamente US$ 8,7 bilhões em serviços provenientes do Brasil, o que envolveu 6.252 vendedores brasileiros e representou 29,8% das exportações de serviços do Brasil.

No ranking dos principais estados exportadores de serviços do Brasil, o Piauí está em vigésimo primeiro lugar, com valor exportado de US$ 1,3 milhões e parcela inferior a 0,01% do total exportado de serviços nacionais em 2018. O estado possui cinco empresas prestadoras de serviços ao exterior.

Observa-se que a participação do Piauí no valor exportado em serviços pela região Nordeste é de 0,35%, o que posiciona o estado na sétima colocação em âmbito regional. O principal estado exportador da região é Pernambuco, com 30,46% de participação no mercado e nas exportações de serviços da região em 2018. Os estados do Maranhão e da Bahia destacam se por também apresentarem participação regional superior a 20%.

Conforme instruções metodológicas do Ministério da Economia, quando há menos de três operadores por tipo de serviço, as informações são agrupadas a fim de assegurar o sigilo fiscal e comercial dos declarantes. Em 2018, cinco operadores do estado do Piauí registraram

exportações de serviços, porém, em nível setorial, eles não foram categorizados, em virtude da já mencionada restrição para evitar a quebra de sigilo. Nesse sentido, as exportações de serviços registradas pelos estados de Piauí, Paraíba, Acre, Roraima, Tocantins e Rondônia foram agrupadas e classificadas como “Outros serviços”, somando 294 vendedores e um total exportado de aproximadamente US$ 95,0 milhões.

Entre os principais destinos dos serviços exportados pelo Piauí, estão os Estados Unidos, com 98,0% de participação no total das exportações de serviços do estado. Vale destacar que dezoito prestadores de serviços do estado exportaram US$ 25,3 mil para outros países em 2018, mas, novamente, por motivo de sigilo, as informações não foram detalhadas.

 

Investidores

Os Estados Unidos são o maior investidor no país, com um valor investido de US$ 122,9 bilhões. O desempenho norte-americano representa 17,5% do total investido no país por não residentes, conforme dados de 2016, os últimos disponibilizados pelo Banco Central do Brasil. Desse valor, US$ 103,6 bilhões referem-se à participação no capital e os US$ 19,3 bilhões restantes são destinados às operações entre a matriz e a filial. Os países subsequentes são Países Baixos US$ 102 bilhões, 14,5% do total investido e Espanha, com 65,4 bilhões e 9,3% do valor investido.

Em termos de número de empresas investidoras no país, os Estados Unidos figuram na primeira colocação, com 3.432 empresas com investimento direto no Brasil, conforme dados de 2015, os últimos disponibilizados pelo Banco Central do Brasil. O país também registrou o maior incremento na quantidade de empresas investidoras entre 2010 e 2015, com o aumento de 541 novas empresas a realizarem investimentos no Brasil.

Quanto à distribuição do investimento estrangeiro no país por setores, a Indústria de Transformação é o principal setor para a atração dos investidores estrangeiros, como destino de 37,2% dos investimentos no país, seguido por Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (27,5%).

Observa-se que o Piauí foi o oitavo estado mais representativo em termos de investimentos estrangeiros, com 3,5% de participação na Região Nordeste e 0,3% no Brasil. O estado da Bahia é o que possui maior participação na receita bruta regional, com 37,3% de representatividade na região e de 3,4% no Brasil.

No que se refere a capacidade de geração de empregos, o Piauí foi o nono estado da região que mais gerou empregos diretos relacionados ao investimento direto estrangeiro, com 2,3% de participação dos empregos gerados na região e de 0,3% no Brasil. Observa-se que houve uma redução de US$ 498,7 milhões na posição de investimentos no fim do período 2010-2015. Em 2015, os investimentos diretos na indústria estadual totalizaram US$ 510,7 milhões. O setor que mais recebeu investimentos foi o de Produtos Alimentícios, no valor de US$ 97,2 milhões em 2015.

O estudo destacou os investimentos greenfield anunciados por empresas no Piauí, de janeiro de 2013 a julho de 2019. Esse tipo de investimento caracteriza-se pela construção de novas plantas ou pela expansão de plantas já existentes para ampliação de sua capacidade produtiva. Nesse sentido, destaca-se que a principal empresa é a Enel Green Power SPA cujo investimento anunciado no período foi de US$ 377,2 milhões, o que representou 36,6% dessa categoria de investimentos no estado. A geração de empregos decorrentes é estimada em 292 novas vagas ou 23,9% da geração de empregos no estado piauiense provenientes de investimentos greenfield.

O principal país de origem dos investimentos greenfield anunciados para o Piauí, entre janeiro de 2013 e julho de 2019 é a Itália, que investiu US$ 927,2 milhões e gerou 876 empregos no período. O país representou 89,9% do total de investimentos anunciados para o Piauí no período e 71,7% do total de novos postos de trabalho gerados. Seguido pelos Estados Unidos com US$ 72,4 milhões, 7% do total de investimentos e 23,4% dos postos de trabalho gerados.

O principal município de destino dos investimentos do tipo greenfield anunciados para o Piauí, entre janeiro de 2013 e julho de 2019 é São Gonçalo do Gurguéia, para onde foram anunciados US$ 377,2 milhões e prevista a geração de 292 empregos no período. O município representou 36,6% do total de investimentos esperados para o Piauí no período e 21,7% do total de novos postos de trabalho gerados. Seguido por Ribeira do Piauí, com US$ 300,0 milhões, 29,1% do total de investimentos e previstos 292 empregos. Lagoa do Barro do Piauí vem em seguida com US$ 250 milhões, 24,2% de participação e previsão de 292 empregos.

Entre os investimentos brownfield anunciados por empresas no Piauí, entre janeiro de 2013 e julho de 2019, destaca-se que somente a empresa Devry INC. realizou investimentos, porém o valor não foi divulgado. Os investimentos dessa categoria são aqueles que envolvem a aquisição, por parte de uma empresa, de plantas industriais pertencentes a outras corporações (fusões e aquisições), sem resultar em aumento imediato de produção e de emprego no país receptor. 

Continue lendoRelatório da Apex-Brasil detalha cenário de exportações no Piauí

FAPEPI sedia oficina de qualificação de exportações da Apex-Brasil

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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) realizou nesta quarta-feira (04), em Teresina,  na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI) a Oficina de Competitividade sobre Introdução à Exportação.

O principal objetivo do curso, de 8 horas, foi desenvolver a visão estratégica de empresários para expandir seus negócios em outros países. Além do conhecimento adquirido, o curso ainda promove a estruturação de networking entre as lideranças das empresas participantes. Após a conclusão, os participantes recebem o Certificado da Apex-Brasil e da Fundação Vanzolini.

A oficina é voltada para empresas que estão iniciando ou planejam iniciar sua preparação para exportação, ou seja, aquelas que buscam se capacitar para o comércio internacional e precisam compreender melhor os diferentes aspectos e necessidades de seus negócios. As capacitações oferecem orientações sobre ferramentas fundamentais à tomada de decisões e condução do início ou expansão de atividades de exportação.

“Temos a proposta de trazer aos empresários um mix de prática e teoria , para que o empresário compreenda o processo de uma forma simples e também utilize essas ferramentas no seu dia-a-dia; ela também engloba o processo desde a pesquisa de mercado, onde tudo começa, até a entrega do produto de exportação no destino final. É uma oficina bem completa que engloba todo o conteúdo relacionado ao processo global de exportação”, conta a ministrante da oficina, Luciana Azalin.

O curso é parte da série de Oficinas de Competitividade que a Apex-Brasil está realizando nos estados de Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Tocantins no mês de março.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua na promoção de produtos e serviços brasileiros no exterior, além de atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A instituição tem como missão o desenvolvimento de competitividade das empresas brasileiras no exterior, e consequentemente internacionalizar os negócios e  atrair Investimentos Estrangeiros Diretos.

Em parceria com a FAPEPI, a Apex lançou no dia 30 de janeiro deste ano o Programa de Qualificação para a Exportação (Peiex), que tem por objetivo fomentar a exportação internacional de produtos locais, além da instalação do núcleo operacional da instituição em Teresina.

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