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O solo piauiense abriga uma variedade de recursos minerais que podem impulsionar a economia local e transformar o estado em um importante centro de exploração e produção.

Por entender que a significativa riqueza mineral piauiense ainda é pouco explorada e valorizada, gestores da Secretaria de Fazenda do Estado do Piauí (SEFAZ-PI), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Piauí (FAPEPI) e Instituto Federal do Piauí (IFPI) estiveram reunidos na última segunda-feira (03).

Na oportunidade, o secretário de Fazenda, Emílio Júnior, o presidente da FAPEPI, João Xavier, o reitor do IFPI, Paulo Borges e equipe, trataram sobre projetos e investimentos voltados para a diversidade e riqueza mineral piauiense.

Em uma parceria inovadora, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (FAPEPI), a empresa AFERT Pesquisas e Biofertilizantes e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (SEMARH-PI) uniram forças para combater a desertificação no estado. O reconhecimento das áreas degradadas no município de Gilbués marcou o início das ações concretas para reverter esse cenário alarmante, fruto da ultima reunião acontecida na FAPEPI no ultimo dia 10 de maio.

O encontro teve por objetivo enfrentar esse desafio de forma conjunta, com isso a FAPEPI, a AFERT e a SEMARH-PI realizaram estratégias para discutir medidas eficazes e soluções sustentáveis; assim foi estabelecido um plano de ação conjunto, envolvendo a identificação e o tratamento das áreas afetadas.

Com base nas diretrizes definidas, a AFERT deu início a um projeto-piloto em Gilbués, onde equipes especializadas realizam um minucioso mapeamento das áreas degradadas. Esse levantamento detalhado permitirá um diagnóstico preciso dos locais mais afetados pela desertificação, fornecendo dados essenciais para o desenvolvimento de estratégias de recuperação.

O reconhecimento das áreas degradadas em Gilbués é apenas o primeiro passo de uma jornada que busca trazer a regeneração ambiental ao estado do Piauí. A parceria entre a FAPEPI, a AFERT e a SEMARH-PI fortalece esse compromisso, uma vez que permite o acesso a recursos financeiros e científicos especializados para impulsionar as ações de recuperação.

O presidente da FAPEPI, João Xavier, ressalta a importância dessa parceria no enfrentamento da desertificação: “unir esforços com a AFERT e a SEMARH-PI é fundamental para garantir soluções efetivas. Estamos comprometidos em promover a sustentabilidade ambiental e assegurar um futuro melhor para as comunidades afetadas”.

Para Adriano Akira Assanuma, empresário e pesquisador da empresa, existe uma grande expectativa em torno da execução do projeto: “a AFERT está muito motivada e empolgada com a recuperação de áreas degradadas do Nuperade, do Piauí e do nordeste. Com certeza é um projeto que já deu certo! O Nuperade é só início deste projeto, onde iremos recuperar toda a área desertificada do Piauí e também do nordeste, em conjunto com o Governo Federal e do Estado”, destacou.