Sefaz e Fapepi divulgam calendário de pagamentos de 2020

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A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) divulgaram nesta quinta-feira (30) o calendário de execução financeira de bolsas e auxílios amparados pela Fundação.

O calendário prevê ainda o pagamento de bolsas do Programa Universidade Aberta do Piauí (UAPI), apontando as previsões de execução para os meses de janeiro a dezembro de 2020.

 Confira o calendário completo clicando aqui.

RETIFICAÇÃO

Em razão do final do ano fiscal de 2019, não houve tempo hábil para efetivação das programações de desembolso (PD) referentes ao pagamento de bolsas do mês de dezembro. Por conta disso, uma retificação foi elaborada no calendário, adiantando o pagamento de setembro, previsto para o próximo dia 10 de fevereiro. O pagamento de dezembro será efetivado na data prevista para o de setembro. No mais, o calendário permanece inalterado.

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Conselho Superior da Fapepi realiza primeira reunião de 2020

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Nesta terça-feira (28) foi realizada a primeira reunião extraordinária do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí. O momento serviu de apresentação do novo quadro da FAPEPI, incluindo seus novos diretores, além da posse dos novos representantes do Conselho.

Participaram da reunião os conselheiros Albemerc Moura de Moraes, representante da EMATER, Ricjandeson Rocha Dias, representante da SEFAZ, LaurianeCoelho, representante da FIEPI, Edvaldo Sagrilo, representando a EMBRAPA, Regina Lúcia Ferreira Gomes, representante da UFPI, João Batista Raposo Mazullo Filho, representando as IES privadas e Willame Carvalho, representando a SBPC.

O Conselho Superior é órgão deliberativo composto por membros nomeados pelo Governador na forma e regras definidas pela legislação da FAPEPI, cabendo a ele definir, modificar e orientar as matérias relativas às políticas de prioridades e normas gerais para a Fundação.

As reuniões ordinárias do Conselho estão previstas em regimento para serem realizadas três vezes por ano, nos meses de março,  agosto e dezembro.

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Programa PDCTR beneficia instituições de pesquisa no Piauí

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Até o final deste mês de janeiro, o Piauí receberá 13 pesquisadores doutores que desenvolverão pesquisas científicas, tecnologia e inovação em diferentes núcleos de pesquisas vinculados as instituições de ensino e pesquisa (IES) do Estado, como Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e Instituto Federal do Piauí (IFPI).

A vinda dos pesquisadores acontece através do Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PDCTR), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). O programa tem por objetivo estimular a fixação de recursos humanos com experiência em ciência, tecnologia e inovação e/ou reconhecida competência profissional em instituições ou empresas, públicas ou privadas, de ensino superior e/ou de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação. O resultado é fruto de Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre Fapepi e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Em 2018, este programa propiciou a publicação da chamada pública n°010/2018, que se selecionou propostas de pesquisadores oriundos de diferentes estados da federação, para desenvolver projetos de pesquisas em instituições piauienses. O resultado da seleção culminou na aprovação de 13 projetos de pesquisa que serão desenvolvidos por pesquisadores doutores em diferentes IES do estado.

Do total de pesquisadores, 09 atuarão UFPI, sendo 07 em Teresina, um em Parnaíba e outro em Bom Jesus; 02 no IFPI, sendo um na capital e outro em Parnaíba; e 02 na UESPI, sendo um em Parnaíba e outro em Corrente. Para a execução das pesquisas, serão disponibilizados pelo CNPq, o valor global de R$ 1.378.000,00 para o pagamento das treze bolsas aos pesquisadores aprovados, e, o valor global de R$ 195.000,00, oriundos do Tesouro Estadual, para o fomento de treze projetos de pesquisas com duração de até 24 meses.

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Pesquisas amparadas pela Fapepi garantem prêmio à UFPI

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A Universidade Federal do Piauí (UFPI) foi premiada pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento através de dois projetos que são frutos de apoios realizados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi).  A “Aplicação da desidratação de alimentos na agricultura familiar de Teresina e região como ferramenta sustentável para agregar renda” – proposto pela Ecodrytec; e “Energia Solar para bombeamento de água no semiárido piauiense” – proposto pela Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX) foram as iniciativas premiadas. 

A Ecodrytec é uma tecnologia startada pela Fapepi, através do Programa Inova Piauí, e desenvolveu uma maneira para desidratar alimentos utilizando energia solar, beneficiando ervas, frutas, legumes, carne, frutos do mar e temperos. Em 2017, o edital 015 da Fapepi apoiou nove propostas de energias renováveis, incluindo projeto de bombeamento de água com energia solar. 

O Programa de nível nacional premiou um total de 12 projetos desde a Região Norte ao Nordeste do Brasil. O edital do referido programa foi disponibilizado em novembro de 2019, e recebeu um total de 80 projetos para serem analisados. Cada projeto ganhador recebe uma quantia de 100 mil reais para que tenha maior aprofundamento no desenvolvimento dos respectivos trabalhos. 

“A premiação de 100 mil reais para cada um dos projetos representa, acima de tudo, a esperança de atender mais comunidades de baixa renda e a possibilidade de cada vez mais fortalecer a execução das ações da Ecodrytec e do Grupo Interdisciplinar de pesquisa em Energia Solar  que, se utilizando das energias renováveis, tanto tem contribuído para melhorar a vida dos agricultores e para o desenvolvimento sustentável do nosso estado”, garantiu a pró-reitora de Extensão e Cultura da UFPI, profª. drª. Cleânia de Sales Silva ao site da UFPI.

Os dois projetos selecionados da Universidade estão inseridos no Programa Sol Para Todos, que foi lançado pela PREXC em dezembro de 2019, encerrando assim o ano com grandes feitos para a Universidade, e buscando expandir os projetos para as comunidades principalmente de baixa renda a fim de gerar grandes benefícios para as mesmas.

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Fapepi participa de chamada entre CONFAP e UK Academies

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O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), no conjunto de suas Fundações, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram no dia 13 de dezembro a chamada The UK Academies 2019, realizada em conjunto com The Royal Society, The Academy of Medical Sciences e British Academy, no escopo do Fundo Newton. O objetivo é fomentar a vinda de pesquisadores britânicos para trabalhar em conjunto com pesquisadores brasileiros, no Brasil.

Além da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), fazem parte desta chamada os estados de Alagoas (Fapeal), Amazonas (Fapeam), Bahia (Fapesb), Ceará (Funcap), Espírito Santo (Fapes), Goiás (Fapeg), Maranhão (Fapema), Mato Grosso do Sul (Fundect), Minas Gerais (Fapemig), Pará (Fapespa), Paraná (Fundação Araucária), Pernambuco (Facepe), Rio de Janeiro (Faperj), Rio Grande do Sul (Fapergs), Santa Catarina (Fapesc), São Paulo (Fapesp) e do Distrito Federal (FAPDF). Propostas para outros estados poderão receber fomento diretamente do CNPq.

O fomento aos pesquisadores se dará por três maneiras: Fellowships (para período de 6 a 36 meses); Research Mobility Grants (missões de 15 dias a até 3 meses); e Young Investigator Grants (até 4 anos, apenas para o estado de São Paulo). As propostas deverão ser enviadas entre os dias 20 de janeiro e 6 de abril de 2020 por meio do endereço https://sigconfap.ledes.net/.

São elegíveis pesquisadores britânicos das áreas de ciências naturais, engenharia, ciências médicas, ciências sociais e humanidades. Os proponentes devem ser pesquisadores doutores a pelo menos dois anos e máximo de sete anos (young researchers) ou acima de sete anos (senior researchers). Para participar é preciso haver um pesquisador doutor colaborador no Brasil, vinculado a uma Instituição de Ensino Superior (IES) no Estado, como co-proponente (host researcher).

Os proponentes devem ficar atentos aos critérios de elegibilidade que podem ser exigidos pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado em que pretende desenvolver seu trabalho. O CNPq poderá financiar propostas para proponentes de estados cujas FAPs não aderiram a esta chamada e os proponentes devem observar os critérios específicos de elegibilidade desta instituição.

Mais informações podem ser obtidas diretamente na Fapepi ou pelo e-mail fundonewton.confap@gmail.com. Para interessados apenas no fomento do CNPq, pelo e-mail UKACA@cnpq.br. Acesse aqui a Chamada: http://confap.org.br/pt/editais/36/confap-cnpq-the-uk-academies-2019

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Inscrições prorrogadas até março para o Programa Centelha Piauí

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Estão prorrogadas, até o dia 31 de março, as inscrições de propostas inovadoras para o Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores – Centelha/PI, edital Nº 007/2019. A submissão online é gratuita através do site www.programacentelha.com.br/pi/.

No Piauí, o Programa é executado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), em parceria com a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), e visa apoiar ideias inovadoras para transformá-las em negócios de sucesso.

Oportunidade 

O Programa traz a oportunidade de tirar do papel uma ideia, receber orientação para ajustá-la ao mercado e ainda poder contar com recurso financeiro de até R$60 mil para permitir aos novos empreendedores iniciar um novo negócio. O investimento é oferecido por meio de subvenção econômica, ou seja, recurso não reembolsável, para apoiar até 28 projetos de inovação apenas no Piauí.

Os interessados deverão apresentar suas ideias de produtos (bens e/ou serviço) ou processos inovadores com potencial para transformar-se em empreendimentos que incorporem novas tecnologias aos setores econômicos, conforme especificado no edital.

A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pela Finep, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e operada pela Fundação Certi.

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Apex-Brasil lança em Teresina programa de capacitação para exportação

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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) lançará um importante apoio à exportação no Estado do Piauí: a inauguração de um Núcleo do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) no dia 30 de janeiro. O evento de lançamento será realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), em Teresina. O programa será executado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) nos próximos 24 meses. 

O objetivo é qualificar 50 empresas da região para que passem a comercializar seus produtos em outros países. A prioridade é atender empresas dos setores de alimentos e bebidas, confecção e artesanato. Mas, no decorrer da execução do Programa, outros setores estratégicos poderão ser incorporados. Para participar do evento, basta confirmar sua presença inscrevendo-se aqui

Além da própria capital do estado, o Núcleo de Teresina vai capacitar empresas da região metropolitana de Teresina, com possibilidade de expansão para as cidades do Polo de Bom Jesus, Campo Maior, Floriano, Parnaíba e Picos. 

Em 2018, as exportações do Estado do PI totalizaram US$ 706 milhões, o que representou um crescimento de 78% em relação aos dados de 2017. A pauta de exportações do Estado está concentrada em produtos básicos (94%) e, dentre estes, produtos do complexo da soja representam quase a totalidade exportada. “Com base nos estudos realizados pela Apex-Brasil, observa-se que existe adensamento de empresas com potencial exportador na região; e onde há empresas com potencial exportador, há oportunidade de transformar empresas brasileiras em exportadores permanentes, um dos objetivos do Programa de Qualificação para Exportação – PEIEX”, afirma o Sr. Edervaldo Teixeira de Abreu Filho, Diretor de Gestão Corporativa da  Apex-Brasil.

A Apex-Brasil realiza o PEIEX em 19 Estados mais Distrito Federal, com Núcleos Operacionais instalados em parceria com Instituições de Ensino, Federações de Indústria e Fundações de Amparo à Pesquisa cobrindo 1.187 municípios. Até o mês de setembro de 2019, foram atendidas 3.046 empresas. Desse total de empresas, 74% estão na categoria de micro e pequenas empresas, e trabalham com produtos e/ou serviços de 61 diferentes setores. O segmento com maior número de empresas é o de alimentos e bebidas, seguido de têxtil e confecção, máquinas e equipamentos, móveis e cosméticos (dados de novembro/2019).

Participam do evento de lançamento do PEIEX de Teresina o Presidente da FIEPI, Sr. Antônio José de Moraes Souza e Filho; o Diretor de Gestão Corporativa da Apex-Brasil, Sr. Edervaldo Teixeira de Abreu Filho; e o Presidente da FAPEPI, Sr. Antônio Cardoso do Amaral. Durante o evento será lançado o estudo da Apex-Brasil: PIAUÍ – Perfil e Oportunidades de Exportações e Investimentos 2020.

SOBRE O PEIEX

O PEIEX (Programa de Qualificação para Exportação) é oferecido pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), com o intuito de preparar as empresas brasileiras para iniciar o processo de exportação de forma planejada e segura. O Programa é implementado em todas as regiões do país, por meio de parcerias da Apex-Brasil com instituições locais de ensino e pesquisa, como Universidades, Parques Tecnológicos ou Fundações de Amparo à Pesquisa, além de Federações de Indústria. 

SOBRE A APEX-BRASIL 

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência apoia atualmente cerca de 15.000 empresas em 80 setores da economia brasileira.  

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Fapepi participa de último fórum da Confap em 2019

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  • Última modificação do post:9 de dezembro de 2019
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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) participou da última edição de 2019 do Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). A reunião aconteceu entre os dias 05 e 06 de dezembro, em Porto Alegre (RS).

A Fapepi foi representada no Fórum pelos seus diretores, Lívio César, Ciro Sá e Ernaldo Vale; bem como pelo seu presidente, o professor Antônio Cardoso do Amaral. Organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), o encontro reuniu presidentes e representantes das 26 Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) dos Estados, além de entidades acadêmicas e científicas, ministérios e agências de fomento federais e internacionais. 

A solenidade de abertura aconteceu na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Na programação foram realizadas discussões com representantes do MCTIC e das agências federais (CNPq, Capes e Finep), Sebrae, e parceiros internacionais. 

A reunião também teve como objetivo discutir oportunidades de parcerias nas áreas de inovação e pesquisa nacionais e internacionais entre as Fundações e outras instituições científicas. Além disso, o evento teve como pauta debater estratégias para superar dificuldades financeiras que vem enfrentado a pesquisa científica no Brasil, em especial no âmbito da pós-graduação.

O presidente do Confap, Evaldo Vilela, destacou que a transposição de tais dificuldades passa pelo empenho da comunidade científica em se aproximar da sociedade e das lideranças políticas de todo o país. Apesar da crise financeira enfrentada pela ciência no Brasil, Vilela destacou que este processo levou a uma aproximação inédita entre as instituições acadêmicas e de pesquisa e o parlamento brasileiro.

“Nós saímos da comodidade de acusar a classe política e nos juntamos a eles para explicar porque nosso trabalho é importante. Eles são representantes legítimos do povo. Se eles não nos conhecem, é um quadro que nós é precisamos reverter”, avaliou o presidente do Confap.

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Estudo evidencia relações culturais no manejo de plantas medicinais no Piauí

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Antes mesmo que a medicina como a conhecemos pudesse se consolidar na sociedade ocidental, o uso de plantas medicinais era o meio utilizado para tratar ou evitar doenças. O Brasil é um país que possui uma flora natural riquíssima, onde podem ser encontradas inúmeras espécies com propriedades benéficas, graças a nossa grande biodiversidade. Além disso, a relação cultural que envolve o manejo destas espécies tem uma importância significativa para explicar os modos de vida do povo brasileiro. 

Cada região do país possui suas tradições relacionadas a essas plantas, existem exemplos muito utilizados pela população para vários fins, como a Babosa, Camomila, Quebra-pedra, Boldo, etc. No entanto muitas dessas plantas permanecem desconhecidas para as massas. Por isso os estudos etnobotânicos nos mais diversos domínios são muito importantes para entender o uso destes recursos vegetais, seja em áreas de vegetação nativa ou em espaços alterados pelo homem.

No estado do Piauí existem muitas áreas com vegetação de transição, sob influência da mata úmida, do cerrado e da caatinga, que detém ampla diversidade vegetal e animal. Foi no intuito de ter um contato com essa realidade e engrandecer o conhecimento acerca de áreas ainda pouco estudadas no estado, que a pesquisadora Maria Carolina de Abreu, docente da Universidade Federal do Piauí e especialista em botânica, realizou um estudo cultural e botânico na comunidade rural Paquetá II, no município de Sussuapara, no sudoeste piauiense, financiado pelo Edital N° 004/2011, da Fapepi.

O objetivo foi realizar um levantamento etnobotânico das plantas medicinais da Caatinga em zonas que recebem influência de atividades humanas, mapeando locais de uso dos recursos vegetais do sertão piauiense. Essas zonas vem sofrendo grandes transformações pela ação humana na sua vegetação nativa, reduzindo sua diversidade de espécies úteis, como aquelas de potencial medicinal. A pesquisa buscou levantar o acervo de plantas medicinais localmente manejadas, além de verificar a importância cultural do processo.

Ao todo, foram executadas 21 expedições a campo e realizadas entrevistas semi-estruturadas aos informantes adultos, escolhidos aleatoriamente por residência. Nas 35 entrevistas feitas houve citações de 76 plantas de uso medicinal, sendo 44 espécies diferentes. As ervas mais comuns foram a Lippia alba (Mill.), popularmente conhecida como erva-cidreira, com 10,53% e a Mentha x villosa Huds (hortelã-verdadeiro) com 7,89%. Já entre as famílias de plantas, foram citadas as Lamiaceae (07) e Fabaceae (05), respectivamente conhecidas como “família da hortelã” e “família das leguminosas”. 

Quanto a origem, 55,26% das plantas citadas são nativas e 44,74% exóticas. De acordo com o levantamento feito pela pesquisadora, o conhecimento de uso desses vegetais têm sido transmitido de geração para geração em 77,63% dos casos entrevistados, e 22,37% por vizinhos ou amigos, evidência de que o manejo desses vegetais está intrinsecamente alojado na cultura histórica da região. Os resultados foram analisados e utilizados na produção de uma cartilha que aponta a diversidade de plantas medicinais assim como o uso delas baseado no conhecimento da população da área pesquisada. 

“Com base no que foi levantado, o entendimento da pesquisa é que se torna urgente entender o uso destes recursos para adotar práticas de manejo apropriadas a área, registrar o conhecimento cultural local e subsidiar descobertas de novos compostos etnofamacológicos”, alerta a professora, uma vez que a perda das plantas nativas contribuem para o uso de plantas medicinais obtidas em outros locais, como lojas e farmácias, assim como o uso de medicamentos alopáticos contribuindo a longo prazo para o desuso desse conhecimento.

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Pesquisa aponta problemas na água de comunidades rurais de Teresina

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O tratamento adequado da água para consumo é um cuidado essencial que deve ser tomado para manter a nossa saúde. Ingerir água contaminada pode causar diversas doenças como leptospirose, cólera, hepatite A, e muitas outras. Porém, infelizmente ainda existem muitos locais em que o processo de purificação da água não existe ou é insuficiente.

A pesquisa da professora Maria Christina Muratori, financiada pelo Edital Nº 002/2016 da Fapepi, buscou avaliar o grau de pureza da água que estava sendo utilizada para consumo humano em alguns assentamentos rurais de Teresina, e os resultados foram alarmantes.

Nove comunidades fizeram parte do estudo: Fazenda Nova, Santana Nossa Esperança, 17 de abril, Olga Benário, Vale da Esperança, Passagem de Santo Antônio, Nossa Vitória, Santa Helena I e Limoeiro.

 Para realizar a pesquisa, foram feitas análises microbiológicas que utilizaram o método Colilert , que dá resultados em 24 horas para coliformes totais e Escherichia coli, presente naturalmente nos organismos de sangue quente, mas que também pode ser responsável por infecções. Numa outra etapa, foram realizados exames parasitológicos, quando, explica a pesquisadora, foi utilizado o método de sedimentação.

Como resultado, foi identificado que a água que estava sendo utilizada não apresentava potabilidade, uma vez que foram encontrados até mesmo protozoários na água, que deveria estar limpa para ser consumida. No período chuvoso e intermediário, todas as amostras estavam contaminadas por coliformes totais e Escherichia coli, e 97,8% durante o período seco.

Em quatro desses assentamentos, 45% do total analisado, também foram encontradas os micro-organismos: Giardia, Entamoeba coli, Endolimax e Iodamoeba butchlti, causadoras de algumas parasitoses. Também foi constatado que resíduos e lixo muitas vezes são lançados no meio ambiente ou queimados, devido ao período grande entre uma coleta e outra, o que agrava o quadro de micro-organismos na água.

A professora conta que após esse período de análises, foram realizadas palestras com os moradores, enfatizando a necessidade da higiene geral, de filtrar ou ferver a água e do descarte adequado de lixo. Neste contato, foi levado um microscópio para que eles pudessem ver os micro-organismos com os próprios olhos, popularizando a pesquisa na própria comunidade. 

“Mostrei claramente a realidade da nossa observação das condições durante um ano de análises. Esperamos que as pessoas tenham entendido que a saúde deles está em perigo. Com isso se tornem conscientes da importância de tratar a água”, conta a pesquisadora.

A pesquisa, enquadrada no Programa Pesquisa para o SUS, gerou sugestões de encaminhamentos para o Sistema Único de Saúde, como a implantação de soluções integradas para saneamento rural, envolvendo a estruturação de equipes de agentes comunitários em saneamento, além da coleta adequada de lixo e construção de sistema de esgotos. 

Também foi sugerido o aumento do número de equipes de agentes comunitários de saúde para o processo de acompanhamento e conscientização sobre o tratamento da água para consumo humano e possíveis relatos de problemas relacionados à sua baixa qualidade entre os moradores. A realização de análises semestrais de água nestas regiões rurais e realização de campanhas e palestras sobre a importância da limpeza das caixas d’água, além da distribuição de hipoclorito de sódio, também foram sugeridas. 

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