FAPEPI realiza reunião com parceiros para nova edição do Programa Centelha Piauí

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  • Última modificação do post:7 de agosto de 2021
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Nesta sexta-feira (6), pela manhã, ocorreu uma reunião virtual entre a Diretoria Técnico-Científica (DDTC) da Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI) e diversas parcerias do programa Centelha Piauí para a realização da 2ª edição, que terá edital lançado em setembro.

O encontro foi promovido para avaliar a execução de uma nova edição do programa. Até o presente momento, 20 empresas do Piauí receberam recursos de subvenção e capacitações promovidas pela FAPEPI e com isso, estão executando diversos projetos de inovação empreendedora visando o aprimoramento da produção de produtos desenvolvidos com novas tecnologias. Fazem parte das instituições parceiras o SEBRAE, o Instituto Federal do Piauí (IFPI), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a Uninassau, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Estiveram também presentes representantes do Senac com vistas a participar da parceria na segunda edição do programa que terá seu edital lançado no mês de setembro de 2021.

O Programa Centelha visa estimular a criação de empreendimentos inovadores, a partir da geração de novas ideias, e disseminar a cultura do empreendedorismo inovador em todo território nacional, incentivando a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país.

Na primeira edição do programa, 28 ideias de projetos foram contempladas com até R$ 60 mil em subvenção do Governo do Estado, por meio da FAPEPI. Espera-se que na sua segunda edição, novas ideias possam ter a chance de serem executadas.

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CNPq tenta recuperar dados após pane em servidor

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A Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI) vem por meio deste comunicado esclarecer aos nossos pesquisadores, parceiros e à comunidade geral a situação de indisponibilidade dos sistemas do CNPq, incluindo as Plataformas Lattes (Currículo Lattes, Diretório de Grupos de Pesquisa, Diretório de Instituições e Extrator Lattes) e Carlos Chagas.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) emitiu uma nota explicando que o problema que causou a indisponibilidade dos sistemas já foi diagnosticado e os procedimentos para sua reparação foram iniciados em esforço conjunto com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI). A prioridade é restaurar o acesso aos currículos na Plataforma Lattes o mais rápido possível.

Diante dos rumores de possível perda de dados e da falta de um backup, o Conselho informou que a instituição dispõe de novos equipamentos de TI e que a migração dos dados foi iniciada antes dessa falha no servidor. Também afirmam existir backups cujos conteúdos estão apoiando o restabelecimento dos sistemas. Portanto, não há perda de dados da Plataforma Lattes.

O CNPq garante que o pagamento das bolsas implementadas não será afetado. Todos os prazos de ações relacionadas ao fomento do CNPq, incluindo a prestação de contas,  estão por hora suspensos e, de ofício, prorrogados.

O conselho ainda não estabeleceu um prazo para a volta dos sistema e suas demais funcionalidades, a FAPEPI segue com seus trabalhos e aguarda mais informações. Qualquer dúvida, entrar em contato através do endereço eletrônico fapepi@fapepi.pi.gov.br.

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Pesquisa em matemática tridimensional possibilita nova compreensão em imagens de Ressonância Magnética

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  • Última modificação do post:20 de julho de 2021
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O professor Pitágoras Pinheiro de Carvalho, do curso de Matemática da UESPI, na orientação de alunos do curso de Ciências da Computação, estão desenvolvendo uma pesquisa com o objetivo de transformar o entendimento em imagens de Ressonância Magnética, com o uso de fórmulas matemáticas tridimensionais. Os estudos do grupo sobre a temática iniciaram ainda no ano passado de forma independente, mas em maio deste ano, os alunos tiveram seus trabalhos contemplados no edital FAPEPI – PIBIC Nº 002/2021 da Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI), que trouxe recursos para bolsas de iniciação científica. Intitulado “Criação de malhas matemáticas para avaliação de escoamento de fluidos a partir de imagens de ressonância magnética”. Além disso, outros dois voluntários externos auxiliam nas pesquisas.

A imagem apresenta um exemplo de ressonância, esquerda, e do modelo 3D, direita. Foto: Reprodução

O professor Pitágoras pesquisa fenômenos naturais descritos por sistemas de equações diferenciais. Ele conta que há tempos buscava uma aplicabilidade para a área de atuação que agregasse com outras áreas. “Basicamente, meu trabalho como matemático se baseia em controlar fenômenos naturais, por meio de ferramentas matemáticas. Um certo dia me deparei com um artigo que simulavam fenômenos de escoamento de sangue, e nisso veio a ideia de tentar controlar alguns termos associados ao processo de escoamento, seja em termos de pressão, viscosidade, velocidade… enfim, termos característicos do processo natural de escoamento de um fluido”, revela o professor.

O processamento de imagens tridimensionais são geradas por softwares, que no geral, ainda são pouco variados e em sua maioria pagos. O professor conta que a partir do contato com alunos do curso de ciências da computação, que se animaram com a pesquisa, o trabalho ganhou novo fôlego. O grupo elaborou por meses a viabilidade de um caminho gratuito para a segmentação, e assim escreveram um projeto de pesquisa que foi submetido na FAPEPI esse ano.

Com a pesquisa, é possível estudar e simular fenômenos sanguíneos, a partir do ponto de vista matemático, médico e computacional, sem a necessidade de processos invasivos nos pacientes. “Programamos os dados, construímos as malhas tridimensionais, que foram extraídas de imagens reais de ressonância magnética, e reproduzimos de forma aproximada as imagens vasculares. Posteriormente, inserimos a equação de Navier-Stokes no domínio, para descrever o processo de escoamento do sangue”, detalha o professor Pitágoras.

A vantagem do estudo, é que permite fazer essas análises usando as imagens de ressonância, ou angiografia, e programando as possibilidades via modelagens matemáticas, que garantem precisão aos resultados. O aluno do curso de ciências da computação Vinicius Marques detalha que a partir de imagens médicas obtidas por meio de softwares de código aberto, eles construíram malhas matemáticas que permitem visualizar a simulação de fluidos. “Com isso também conseguimos simular diversas situações presentes no meio médico, além de possibilitar diversos cálculos para prever, por meio da malha gerada, alguns tipos de problemas de saúde”, relatou o estudante.

A aplicabilidade da pesquisa é vasta. Como conta o professor, desde o estudo de placas de gordura nas paredes dos vasos, que estreitam as mesmas, até a má formação de partes do sistema vascular. Considerando ainda, que no estreitamento das paredes vasculares, é possível verificar variação de pressão, velocidade, viscosidade, etc. E nisso entra o processo de tentar controlar essas possibilidades. Seja controlando via paredes vasculares, com mecanismos externos ou com aplicação de fármacos.

Marcos Vinicius de Oliveira, discente pesquisador do projeto, destaca que esse trabalho ajuda  a elucidar informações como por exemplo pressão e velocidade do fluxo sanguíneo. “Utilizando algumas ferramentas podemos criar modelos 3D de partes do sistema vascular e com esses modelos podemos simular situações parecidas com o fluxo de sangue real”, complementou.

Representação 3D simulando deformidades no corpo. Foto: Reprodução

Atualmente, o grupo de pesquisa está buscando gerar deformações em 3D que simulem deformidades no corpo. Com isso, será possível comparar os dados simulados em ambientes vasculares normais e ambientes vasculares com deformidades. Assim, avaliar parâmetros e comparar o quão significativo as mudanças de formato vascular interferem no processo de escoamento. Assim, possibilitando associar doenças causadas por tais deformidades. Futuramente, pretende-se modelar de forma mais clara o processo de controle, com modelos matemáticos mais precisos e que sejam factíveis em tais domínios vasculares. 

O primeiro artigo resultante encontra-se no processo de finalização para submissão em revistas internacionais. “Esperamos que com essa pesquisa, professores e alunos da matemática, física, computação, engenharias, entre outros, se motivem com o tema e queiram participar do projeto,  mesmo de forma voluntária. Afinal, o ambiente acadêmico se desenvolve com a conectividade entre as áreas. Além disso, contribuição de alguma clínica que queira trabalhar em parceria no fornecimento de imagens”, finaliza o professor Pitágoras.

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FAPEPI realiza cerimônia de posse da nova Diretora Técnico-Científica

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  • Última modificação do post:16 de julho de 2021
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Hoje pela manhã, ocorreu a cerimônia virtual de posse da nova diretora técnico-científica da FAPEPI, profa. dra. Antônia Valtéria Melo Alvarenga. Sua formação inclui: Pós-doutorado em Direito pela Università degli Studi de Messina – Itália; Pós-doutorado em História pelo PNPD-CAPES; Doutorado em História Social pela Universidade Federal Fluminense e doutoranda em Direito pela Universidad Lomas de Zamora-AR. Possui Mestrado em Educação, área de concentração Docência Superior e Graduação em História e Direito. Atualmente é professora adjunta da Universidade Estadual do Piauí e da Universidade Estadual do Maranhão. É líder dos grupos de pesquisa Estado, Poder e Política (UESPI) e História e Políticas Públicas (UEMA).

Como consta no regimento interno da FAPEPI, compete ao Diretor Técnico-Científico, dentre outras, as seguintes atribuições: 

Acompanhar e avaliar a execução das atividades técnico-científicas, identificando os acertos e erros e o alcance dos objetivos e metas programadas; Administrar a concessão de bolsas, auxílios e subvenções; Encaminhar aos consultores “ad hoc” as propostas de apoio às atividades de pesquisa, capacitação de recursos humanos e a realização de eventos; Orientar o Conselho Técnico-Administrativo na elaboração do plano de trabalho da FAPEPI; Manter intercâmbio com entidades governamentais e não-governamentais, nacionais ou estrangeiras, objetivando viabilizar o fomento da pesquisa em ciência e tecnologia do Estado; Propor estratégias de apoio às atividades de ciência e tecnologia; Participar como membro nato das reuniões do Conselho Técnico-Administrativo; Pronunciar-se, fundamentalmente, nos processos a serem submetidos à decisão do Presidente, quando for o caso; Propor normas e procedimentos operacionais que disciplinem e orientem a gestão e execução de natureza técnicas e científicas; Executar outras atividades inerentes a sua área de competência.

Cerimônia virtual de posse através da plataforma de Webconferência – RNP.

Estiveram presentes na solenidade:

O presidente da FAPEPI, Antônio Cardoso do Amaral; o reitor da UESPI, Evandro Alberto de Sousa; o reitor do IFPI, Paulo Henrique Gomes de Lima; a pró-reitora de Pós-Graduação da UFPI, Profa. Dra. Regilda Saraiva; o coordenador de pesquisa da UESPI, Professor Dr. Pedro Pio Fonteneles; Professor Dr. Baldomero Antonio Kato da Silva, representando o Pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da UFDPAR; Professora Ailma, pró-reitora de Pesquisa e pós-graduação da UESPI, que também representa o Conselho Superior da FAPEPI; o secretário de educação de Teresina, Nouga Cardoso; Professor Marcelo Neto, representante da EDUESPI; o presidente da Academia de Ciências, professor Arimatéria Dantas, ex-reitor da UFPI; e membros da atual diretoria; pesquisadores da UESPI, da UEMA e funcionários da FAPEPI.

A professora Antônia Valtéria conta que se sente muito contente e ao mesmo tempo desafiada, e que espera a oportunidade de contribuir para a construção de um mundo melhor, de um estado que enxergue no conhecimento científico a possibilidade de superação de muitos dos seus problemas. “Estou contente com o significado para minha vida profissional que o convite para a função de Diretora Técnico-Científica da FAPEPI representa, e desafiada, pois sei que hoje, mais do que em qualquer outro momento, a ciência e a tecnologia precisam mostrar sua importância para desenvolvimento social e inclusivo de todos os povos. Então temos que entender nosso papel nessa missão e trabalhar com finalidade”, conta a professora.

Confira o vídeo da Cerimônia completa.
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CNPq lança a chamada – Bolsas de Produtividade em Pesquisa

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  • Última modificação do post:23 de junho de 2021
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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq torna pública a chamada CNPq Nº 04/2021 – Bolsas de Produtividade em Pesquisa e convida os interessados a apresentarem propostas de pesquisa para serem concedidas de bolsas do CNPq da modalidade Produtividade em Pesquisa (PQ).

A chamada vem com o objetivo de valorizar pesquisadores que possuam produção científica, tecnológica e de inovação de destaque em suas respectivas áreas do conhecimento; incentivar o aumento da produção científica, tecnológica e de inovação de qualidade e selecionar projetos de pesquisa que sejam propostos considerando o rigor e o método científico, bem como outros conceitos fundamentais para a produção do conhecimento científico.

Os proponentes deverão obrigatoriamente ter currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado até a data limite para submissão das propostas, possuir o título de Doutor ou de livre-docente, ter CPF regular, não possuir bolsa da modalidade Produtividade em Pesquisa (PQ) ou na modalidade Bolsa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) em curso com vigência que ultrapasse o ano de 2022 e ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto. Serão duas categorias da bolsa: para estar apto a receber Bolsa de Produtividade em Pesquisa na Categoria 2, é necessário ter obtido título de doutor ou livre docente até o ano de 2018; para a Bolsa de Produtividade em Pesquisa na Categoria 1, ter obtido título de doutor ou livre docente até o ano de 2013.

Em caso de ausência de vínculo formal entre pesquisador e instituição, o vínculo deverá estar caracterizado por meio de documento oficial que comprove haver concordância entre o proponente e a instituição de execução do projeto para o desenvolvimento da atividade de pesquisa e/ou ensino, documento este que deverá ficar em poder do proponente, não sendo necessária a remessa ao CNPq. A instituição de execução do projeto deverá estar cadastrada no Diretório de Instituições do CNPq, devendo ser órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos.

As propostas deverão ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, utilizando-se o Formulário de Propostas online disponível na Plataforma Integrada Carlos Chagas

Esclarecimentos e informações adicionais acerca desta chamada poderão ser obtidos pelo endereço eletrônico atendimento@cnpq.br ou pelo telefone (61) 3211-4000, até as 18:30 de dias úteis.

As propostas poderão ser enviadas a partir do dia 30 de junho de 2021. O horário limite para submissão das propostas ao CNPq será até às 23h59, horário de Brasília, do dia 16 de agosto de 2021. A divulgação do resultado preliminar do julgamento no Diário Oficial da União e na página do CNPq na internet será no dia 8 de dezembro de 2021, a decisão final será divulgada nos mesmos veículos no dia 9 de fevereiro de 2022. A vigência das bolsas concedidas nesta Chamada inicia em 1 de março de 2022.

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Governo do Piauí reestrutura FUNDES aplicando novas diretrizes para CT&I

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  • Última modificação do post:11 de junho de 2021
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O governador do estado Wellington Dias aprovou no dia 4 de junho a Lei N° 7.511. Esta lei, que vem com intuito de trazer novas diretrizes de incentivo à pesquisa e desenvolvimento no Piauí, irá incentivar a busca para estabelecer medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento industrial do estado do Piauí, bem como promover e dar continuidade aos  processos de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, assegurados os recursos humanos, econômicos e financeiros para essa finalidade.

O objetivo é dar estímulo à atividade de inovação nas Instituições Científica, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) e nas empresas, inclusive para a atração, a constituição e a instalação  de centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação e de parques e polos tecnológicos no Estado, com promoção da cooperação e interação entre os setores público e privado e entre empresas, aumentando assim alguns benefícios como a competitividade empresarial no mercado estadual e o fortalecimento das capacidades operacional, científica, tecnológica e administrativa das ICTs.

Também consta entre os princípios da nova legislação o objetivo de reduzir as desigualdades territoriais do Estado, trazendo desenvolvimento de atividades de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) para outras regiões do Piauí, priorizando também as regiões em desenvolvimento, com a busca pela constituição e  instalação de centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação e de parques e polos tecnológicos no Estado, assim como o fortalecimento de suas capacidades operacionais. O Estado também se compromete a fomentar a  ciência, tecnologia e inovação com seu poder de compra e incentivar a integração  dos inventores independentes às atividades das ICTs e ao sistema produtivo. 

Os incentivos atuarão em conjunto com políticas de parceria para CT&I, como convênios para produção de pesquisa, desenvolvimento e inovação, com transferência de recursos financeiros públicos. O apoio previsto poderá contemplar as redes e os projetos nacionais e internacionais de pesquisa tecnológica, as ações de empreendedorismo tecnológico e de criação de ambientes de inovação, inclusive incubadoras, núcleos de pesquisa e parques tecnológicos, e a formação e a capacitação de recursos humanos qualificados. Ficam o Estado  do Piauí e suas entidades autorizados, nos termos do regulamento, a participar, minoritariamente, do capital social de empresas, com o propósito de desenvolver produtos ou processos inovadores que estejam de acordo com as diretrizes e prioridades definidas nas  suas políticas de ciência, tecnologia, inovação e de desenvolvimento industrial nos termos do art. 5º da Lei Federal nº 10.973/2004. 

Os acordos e contratos firmados entre as ICTs, as instituições de apoio, agências de fomento e as entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, cujo objeto seja compatível com a finalidade desta Lei, poderão prever recursos  para cobertura de despesas operacionais e administrativas incorridas na execução destes  acordos e contratos, observados os critérios de cada instituição. O pesquisador público do   Piauí sob regime de dedicação exclusiva, inclusive aquele enquadrado em planos de carreiras e cargos de magistério, poderá exercer atividade remunerada de pesquisa, desenvolvimento e inovação em ICT ou empresa e participar da execução de projetos aprovados ou custeados com recursos previstos nesta Lei, desde que observadas as regulamentações internas do órgão de origem e assegurada a continuidade  de  suas  atividades  de  ensino  ou  pesquisa nesse órgão, a depender de sua respectiva natureza. 

A Administração Pública estadual, as agências de fomento e as ICTs públicas também contam com uma política de apoio ao inventor independente que comprove o depósito de patente de sua criação, entre outras formas, por meio da análise da viabilidade técnica e econômica do objeto de sua invenção; assistência para transformação da invenção em produto ou processo com os mecanismos financeiros e creditícios dispostos na legislação; assistência para constituição de empresa que produza o bem objeto da invenção; orientação para transferência de tecnologia para empresas já constituídas. 

Junto a esses incentivos, a nova Lei reestrutura o Fundo de Pesquisa e Desenvolvimento Técnico-Científico e de Inovação do Estado do Piauí – FUNDES, destinado a fornecer recursos para financiar pesquisa, inovação, desenvolvimento científico e tecnológico e as ações estabelecidas na política estadual de ciência, tecnologia e inovação com vistas a fomentar o avanço de todas as áreas do conhecimento, o desenvolvimento econômico, social  e sustentável, o equilíbrio territorial e as potencialidades do Estado do Piauí. Para fins desta Lei, constitui objeto da destinação dos recursos do FUNDES o apoio a programas, pesquisas, projetos e atividades de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Inovação, compreendendo a pesquisa básica ou aplicada, a inovação, a difusão e transferência de tecnologia e o desenvolvimento de novos produtos e processos, de bens e de serviços, bem como, a capacitação de recursos humanos, intercâmbio científico e tecnológico e a implementação, manutenção e recuperação de ambientes promotores de inovação e infraestrutura de pesquisa.

Para fins de organização também será instituído o Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia  e Inovação como órgão superior de assessoramento do Governo do Estado, nas atividades de  formulação, acompanhamento e avaliação da política estadual de desenvolvimento científico, tecnológico e inovação, e de coordenação dos diferentes programas de pesquisa. 

Art. 30. No prazo de 6 (seis) meses, contado da publicação desta Lei, as autarquias 

e as fundações definidas como ICT pública deverão promover o ajuste de seus estatutos aos 

fins previstos na Lei nº 10.973/2004, e nesta Lei.

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Ciência amplia métodos de diagnóstico do Glaucoma

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  • Última modificação do post:2 de junho de 2021
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Pesquisas publicadas com o apoio da FAPEPI garantem novas possibilidades de diagnóstico da doença no futuro

O glaucoma é uma doença ocular cujo nome é um guarda-chuva para algumas variações desta doença que afeta aproximadamente 80 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A enfermidade é causada pelo aumento da pressão intraocular, que acaba lesionando o nervo óptico. Em 80% dos casos, se não for tratado, pode evoluir para perda total da visão. É mais comum sob a forma do glaucoma primário de ângulo aberto, correspondendo a 90% dos casos, mas também pode surgir o glaucoma do tipo de ângulo fechado, congênito ou secundário. Não possui cura, mas pode ter seus efeitos controlados, principalmente se o diagnóstico for feito com antecedência. Trata-se de uma doença perigosa, pois atua de forma progressiva, prejudicando lentamente a visão. Em muitos casos a pessoa que o possui não percebe os sintomas até que se tornem mais graves, caso a doença não for tratada, o campo visual se estreita cada vez mais, obscurecendo primeiro a visão periférica, depois a visão central e finalmente progredindo à cegueira permanente do olho afetado. É necessário manter sempre em dia exames de rotina, principalmente quando se enquadra em fatores de risco, como ter casos da doença na família, ter diabetes, problemas cardíacos ou pressão alta, por exemplo.

Por ser uma doença silenciosa e progressiva, necessita de atenção redobrada. Estima-se que um milhão de pessoas sofram de algum tipo de glaucoma no Brasil, porém, de acordo com a pesquisa “Um olhar para o glaucoma no Brasil”, produzido pelo Ibope Inteligência, avaliou o nível de conhecimento sobre a doença com internautas de 7 estados. Constatou-se que o índice de desconhecimento chega a 53% entre jovens com idade entre 18 a 24 anos e a 71% entre adultos com 55 anos ou mais. A proporção de entrevistados que informaram nunca ter ido a uma consulta com um médico oftalmologista é de 10%, e 25% disseram que vão somente quando sentem incômodo nos olhos. No grupo de pessoas mais jovens, os números continuam preocupantes: 21% relataram nunca ter ido a uma consulta e 10% foram uma única vez na vida. 

A situação se torna ainda mais preocupante ao se levar em conta que com a chegada da pandemia da covid-19, o medo das pessoas de contraírem a nova doença fez com que exames periódicos como a consulta ao oftalmologista reduzissem significativamente. Um levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia mostrou que, na pandemia, o total de exames de diagnóstico de glaucoma caiu 30%. O impacto também foi observado na realização de cirurgias para reverter e tratar a doença: pelo menos 6.700 deixaram de ser realizadas em 2020, aponta a pesquisa. O levantamento mostra que em oito estados, a redução foi superior a 50%, o Piauí foi o estado que mais teve redução, junto com o Amazonas, em torno de 67%.

O fato do glaucoma ser uma doença que evolui sutilmente, afetar muitas pessoas ao mesmo tempo em que a população ainda não atingiu nível satisfatório de conhecimento à respeito sobre de maneira geral, se torna urgente que esse conhecimento quanto à prevenção possa chegar a cada vez mais pessoas, não menos importante é o desenvolvimento de métodos mais acessíveis e eficientes de diagnose e tratamento. Nesse sentido, duas pesquisas científicas relacionadas a essa doença foram publicadas recentemente graças ao auxílio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI), através do Edital 003/2020 – Auxílio à Publicação.

A pesquisa “Avaliação de mapas de textura como entrada para extrair atributos profundos no diagnóstico de glaucoma” foi desenvolvida pelo professor do curso de Sistemas de Informação da UFPI-Picos Romuere Rodrigues em parceria com o aluno de ICV Daniel Veloso. Com o objetivo de  ajudar a identificar a doença nos seus estágios iniciais, foi desenvolvida uma proposta de método de identificação do glaucoma, utilizando descritores de textura combinados a Redes Neurais Convolucionais. As Redes Neurais Convolucionais são métodos computacionais utilizados por profissionais de várias áreas, que se baseiam no funcionamento em rede do cérebro humano para poder extrair informações e reconhecer padrões em imagens. De forma simples, esses métodos aprendem a classificar a partir de dados previamente diagnosticados por especialistas. Após a fase de aprendizado da rede artificial, essas redes são capazes de classificar novas imagens. Já os Mapas de Textura são métodos capazes de melhorar a representação das imagens, com isso características importantes das imagens podem ser melhoradas e utilizadas nas Redes Neurais Convolucionais.

O professor Romuere conta que um método comum utilizado para diagnosticar o glaucoma consiste em analisar uma imagem do fundo do olho obtida por uma retinografia, isso é feito a partir da delimitação da região do disco óptico (DO). Essa proposta visa auxiliar o estado da arte da medicina oftalmológica ao avaliar se outro tipo de entrada em redes neurais melhoram os resultados quando comparados com a imagem original. A textura de imagens de pacientes com glaucoma possui um padrão diferente quando comparadas com imagens de pacientes saudáveis. Com isso, foram aplicados métodos para computar diferentes mapas de textura com o objetivo de melhorar os resultados obtidos em imagens sem esse tipo de processamento. Os resultados obtidos com o método desenvolvido, vão ajudar os especialistas no diagnóstico, oferecendo uma segunda opinião.

“O método utilizado consiste na utilização de mapas de textura como nova entrada para as redes neurais convolucionais. Uma imagem colorida possui 3 canais, R-G-B. Sabendo disso, utilizamos diferentes descritores de textura nas imagens, e essas novas imagens criadas a partir do descritor, foram utilizadas substituindo os valores de cada canal. para cada canal aplicamos uma imagem com um descritor diferente. Resumindo, nosso método de pré-processamento antes do treinamento nas redes, consistiu na reconstrução de uma imagem, alterando os canais por imagens com descritores, permanecendo uma imagem em tons de cinza na reconstrução de cada imagem. Depois da reconstrução das imagens, utilizamos 3 tipos de redes neurais convolucionais, pré-treinadas, para o treinamento do conjunto de dados, gerando pesos, para por fim podermos classificar as imagens.” conta o aluno de ICV e participante do projeto, Daniel Veloso da Silva.

Os pesquisadores contam que apesar dos resultados promissores desta pesquisa, ainda não há uma previsão para a adoção da contribuição nos exames para a população. “Para uma aplicação real desse projeto, seria necessário o acompanhamento de perto por especialistas da área, o que infelizmente ainda não ocorreu”, finaliza o estudante.

Já a pesquisa “Identificação de Glaucoma em imagens da retina baseadas em Capsule Network (CapsNet)” vem neste mesmo sentido de trazer mais um auxílio no diagnóstico da doença com o auxílio das redes neurais, desenvolvido com a coordenação do professor Antônio Oseas de Carvalho Filho da UFPI-Picos em parceria com os professores Flávio Henrique de Araújo, do mesmo campus, Ricardo Rabêlo, da UFPI-Teresina, os alunos de iniciação científica Patrick Ryan dos Santos e Vitória Brito, além do colaborador externo Mano Joseph da École d’ingénieur généraliste en informatique et technologies du numérique de Paris, França.

A CapsNet é um sistema de aprendizado de máquinas que atua nas redes neurais para melhorar a eficiência do sistema, adicionando “cápsulas” que reutilizam as saídas de informação de várias dessas cápsulas primárias para formar representações mais estáveis para cápsulas superiores. Para atingir esse objetivo a metodologia é baseada em técnicas de processamento computacional de imagens, mais especificamente, em técnicas de deep learning. Em ciências da computação, deep learning é um campo de estudos em inteligência artificial que busca aprimorar o funcionamento de redes neurais artificiais com aprendizado representativo, que por sua vez, são técnicas desenvolvidas para permitir que um sistema detecte de forma automatizada certos padrões em dados brutos, facilitando o trabalho manual do pesquisador.

A aluna do ICV participante da pesquisa Vitória Brito conta que os especialistas normalmente optam por análise de imagem por serem mais precisos, como a tomografia de coerência óptica, tomografia de Heidelberg e retinografia, porém o processo de análise do especialista demanda tempo, pois é preciso analisar vários exames para maior precisão, o que também pode ocorrer é que diferentes especialistas podem ter diferentes interpretações. É nesse contexto que os métodos computacionais entram, contribuindo para um diagnóstico mais rápido e otimizado.

“Os resultados foram bem promissores, conseguimos taxas de acerto acima dos 90% para o diagnóstico do glaucoma, isso significa que para cada 10 imagens analisadas, o nosso método seria capaz de afirmar que em cada 9 imagens de 10 teriam ou não glaucoma com precisão. O nosso intuito é sempre auxiliar o médico, além dessa técnica oferecer mais segurança trazendo uma segunda opinião, serve como uma espécie de triagem. Por exemplo, podemos passar um conjunto de imagens para o sistema analisar e aquelas imagens que o sistema apontar como suspeito de glaucoma, o médico poderá olhar com mais calma.” afirma o professor Antônio Oseas de Carvalho.

Os métodos computacionais e a inteligência artificial são um trunfo do nosso tempo, o que permitem que os diagnósticos para essa doença, que é a segunda maior causadora de cegueira no mundo, atrás apenas da catarata, possa ter um diagnóstico mais rápido e preciso, contribuindo para a preservação da saúde dos olhos das pessoas e promovendo qualidade de vida. Pesquisas como essas, que dialogam com as necessidades imediatas da população são muito importantes para mostrar como o investimento público em pesquisa e desenvolvimento (P&D) são indispensáveis, atuando em última análise como um auto-investimento.

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Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico apresenta programas de intercâmbio

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  • Última modificação do post:17 de maio de 2021
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Em 2021 o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) retoma a série de sessões informativas online “Meet the German Higher Education Institutions” para permitir que representantes de universidades alemãs apresentem seus programas ao público brasileiro. Em cada evento a instituição de ensino convidada expõe detalhes sobre os cursos, requisitos de admissão, possibilidades de estágio, características da cidade onde está sediada, entre outras informações relevantes para quem está pensando em ir estudar ou pesquisar na Alemanha.

O próximo webinário da série “Meet the German Higher Education Institutions” apresentará o mestrado em Direito Europeu e Internacional da Europa-Institut of the Saarland University, apresentado pelo professor coordenador do programa de mestrado Salataj Regi. Podendo ser cursado em inglês ou alemão, o programa já recebeu estudantes de mais de 30 países. O evento online acontece no dia 12 de maio, às 11h.

O Europa-Institut da Universidade de Saarland, localizado no eixo Estrasburgo-Luxemburgo-Bruxelas, é uma escola de direito de renome internacional com foco em direito europeu e internacional.

O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) é uma organização de fomento ao intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores. Trata-se da maior instituição de financiamento de mobilidade acadêmica e científica. Somos uma associação sem fins lucrativos constituída por 241 instituições de ensino superior e 104 representações estudantis da Alemanha. O DAAD oferece cerca de 250 programas de bolsas de estudos e de fomento à pesquisa, atua em mais de 60 países e apoia anualmente mais de 100 mil intercambistas (alemães e estrangeiros). Desde sua fundação, em 1925, o DAAD já beneficiou aproximadamente 2,6 milhões de pessoas.

Para se inscrever, acesse o link.

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FAPEPI realiza última oficina de prioridades para PDPG – Semiárido

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  • Última modificação do post:8 de maio de 2021
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Aconteceu nesta terça-feira, 4 de maio, através da plataforma virtual da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), a terceira oficina de prioridades organizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) para definição das áreas estratégicas para o Programa de Desenvolvimento da Pós-graduação, específico ao apoio e Desenvolvimento da Região Semiárida Brasileira (PDPG – Semiárido, Edital CAPES 04/2021.

A oficina teve a participação de Ciro Gonçalves, Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da FAPEPI; Eliana Morais, Gerente Técnico-Científica da FAPEPI; Rizalva Cardoso, Gerente de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da FAPEPI; Lidianne Muniz e Raylane Cristian, colaboradores da FAPEPI; como também dos professores Ademir Sérgio de Araújo e Edson Cavalcante, da Universidade Federal do Piauí;  Jand Venes, da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar); Lis Marinho, da UFPI; Rafael de Souza Miranda, da UFPI do Polo de Bom Jesus; Marina Macedo, do Instituto Federal do Piauí.

Esta foi a última oficina realizada em prol do Edital CAPES 04/2021, no qual foi discutido novamente o mapa do semiárido apresentado na segunda oficina que serviu para orientar os estudos, reforçar a finalidade dos projetos de resultar em produtos/serviços com o retorno para o Piauí, através de impactos estratégicos.uma breve exposição e esclarecimento de dúvidas acerca dos formulários a serem preenchidos pelos grupos de Agroindústria e Biotecnologia

Foram agendadas mais duas reuniões, uma dia 10 de maio, às 11h, com o grupo da Biotecnologia e outra dia 11 de maio no mesmo horário, com o grupo da Agroindústria. A FAPEPI informou que a intenção é que a proposta seja submetida no sistema CAPES até as 18h do dia 18 de maio e que, sendo necessário, será marcada outra reunião antes dessa data para as últimas finalizações. Ficou acordado que no dia 15 de maio as propostas serão compartilhadas em grupo, ficando abertas para sugestões e ajustes e que a Fundação está disponível desde já para eventuais dúvidas e esclarecimentos.

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FAPEPI e UESPI definem acordo de cooperação em ensino e pesquisa

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A Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI) participou hoje de reunião com representantes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) para a celebração de acordo de cooperação para implementar melhorias e fortalecer o ensino e a pesquisa na universidade, bem como aumentar a qualificação profissional de seus integrantes, com foco em seus programas de pós-graduação, com apoio da FAPEPI.

Foi deliberado na reunião o acordo de cooperação, em caráter técnico e científico, com parceria de concessão de recursos para apoio emergencial de estudos com o tema covid-19, além de apoio anual para bolsas de produtividade científica. Foram pontuadas também, as principais questões no que diz respeito ao incentivo científico na universidade e por onde a cooperação pode iniciar. A reunião ocorreu através de plataforma on-line e contou com a participação do presidente da FAPEPI, o prof. Antônio do Amaral, da diretora Técnico-científica, profa. Eliana Abreu, do diretor de Inovação Tecnológica, prof. Ciro Sá, da assessora jurídica Dra Mariana Matos, do reitor da UESPI, prof. Evandro Alberto, da vice-reitora, Profa. Rosineide Candeia, da Profa. Ailma do Nascimento, Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, e a Assessora Jurídica, Profa. Fábia Viana.

“Para nós, é interessante que se crie uma política de metas que faça avançar os programas de pós-graduação da UESPI, que ainda são poucos, que melhore também a qualidade e o número de pesquisadores, tornando a universidade mais produtiva e competitiva”, conta o presidente da FAPEPI.

Atualmente, a UESPI é contemplada através de programas as pesquisas e projetos de seus alunos e professores através de instituições como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível (CAPES), como por exemplo o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), e o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). 

Este acordo de cooperação é fruto de uma reunião anterior entre as duas instituições, realizada em 26 de fevereiro. Provocada pelo reitor e pelo presidente, a reunião teve o intuito de estreitar laços e retomar algumas parcerias de anos anteriores voltadas para apoio aos programas de qualificação a nível de mestrado, doutorado e pós-doutorado e para a melhoria do conceito dos programas de Pós que já existem, como para ensejar o surgimento de novos programas.

“Objetivamos apoiar a pesquisa no Piauí e, em particular, apoiar nossos pesquisadores, apoiar projetos de pesquisas que podem trazer grandes transformações para a sociedade e para o Estado e por isso é fundamental esse contato com a FAPEPI. Temos a certeza de que essa parceria irá promover um incentivo a mais para nossos pesquisadores e, consequentemente, nossa UESPI irá apresentar um número cada vez maior de pesquisas, porque além do ensino e extensão, nossa comunidade faz pesquisa de qualidade e de reconhecimento”, finaliza o reitor.

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